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JA Doetsch Jan 2012
What would I do for you?  There's lots of things, actually


I would spontaneously start speaking Hungarian for you...but it probably would sound like nonsense

and some Hungarian dude

   Would be all like "Haver, nem beszél magyarul"

        I would shrug, because
        
              I don't know Hungarian...

But I'd still do it for you, if you wanted me to.



I would fly us to ancient Mayan burial grounds, where we could

   Learn all about a lost culture

           We would run into a cursed
                
                   Mayan Chief, but he'd actually be pretty cool
          
              He would teach us how to do a rain dance,

         Every once in awhile he'd look at you and say "kíichpan"
  
   and I'd be like..."Dude, back off..."

                       He's like 2000 years old...
                                
                         ­    He's way too old for you.



I would carve you an Ice Sculpture in your likeness

        Taking care to make sure that every detail was perfect and reflected
          
            Your beauty
              
               In every possible way.

     I'm not too good at Ice Sculpting, though, so it might just end up looking
              
            Like an oddly-shaped block of ice.


      Sorry...

            I hope you would like it anyway



For you, I would count to infinity

     Which might not sound like a feat, at first

   But then I would count back to zero

  I'm pretty sure no one's done that before....

     I won't be able to do it all in one day

So it might take awhile...

                  Hope you don't mind waiting for me




    I would write poetry every day for you


            Because I know that I would never run out of things
  
       To write about







....Well, maybe every 'other' day.
"Haver, nem beszél magyarul" means "Dude, you can't speak Hungarian" in Hungarian.  For some reason, though, when you put it through a translator, it will tell you that it means "You cannot speak English".  This is somewhat offputting.  "kíichpan" means "pretty" or "beautiful" in Mayan.
Victor Marques Sep 2013
Filha, filho, Filhos…

Quando me levanto com vontade de ver alguém com seu sorriso, não escolheria mais ninguém senão tu…
No mundo que Deus nos deu não existe puro e imaculado amor igual ao teu.
Depois de tanto tempo de vivências, compromissos, viagens pelo mundo fora sempre tive presente a dádiva de te ver nascer e crescer em sabedoria.
Tu sim tens a magia da lua comprometida com um mundo feito de bem que parece ao mesmo tempo teu e de mais ninguém….
    No coração tu tens a doce melodia das harpas de Jacob, nas mãos a gentileza de quem faz tudo com mestria e exatidão. Tantas filhas, filhos nascem pelo simples facto de o homem querer se multiplicar, procriar…
Tu nasceste por um terno amor, por uma vontade que dois seres tiveram em elevar na terra através da matéria o poder da alma.
   Neste mundo de injustiças, guerras económicas, sociais, políticas nascem todos os dias filhos, filhas com leveza e amor de dois seres. Tu, hoje fizeste me pensar na abundância que Deus nos dá, nas oportunidades que muitos não têm, nos que sofrem por não terem filhas, filhos…
O ciclo da vida me ajuda a amar, a compreender e a tolerar quem não consegue sentir força
Para caminhar e fazer uma descoberta diária da beleza da vida e da companhia de nossas filhas, filhos….

   O meu legado não teria sentido sem ti, o meu ser nunca seria completo em harmonia com o Deus criador. O nosso futuro quer filhas, filhos melhor do que nós pais que tentamos apreender o constante evoluir da sociedade humana.

    Não poderia deixar de estar grato a Deus, meus pais e meus antepassados pelo que me deram e continuam a dar. A vida de todos nós seria muito melhor se a nossa preocupação fosse dar sem lembrar e receber nunca esquecendo.  
     A ti nem sei que dizer… sei que nunca vai haver nada que por ti me faça desfalecer. Por ti se cair vou pedir a Deus que me ajude a erguer…

Victor Marques
Victor Marques Oct 2013
Vindima que sempre vem

Que regalo é ver estas lindas uvas que serão destinadas a ser pisadas por tantos pés generosos deste povo duriense que nas encostas trabuca com suor no rosto. Depois de tantas canseiras chega a hora da colheita para todos começarem em festa um processo que acabará nos melhores vinhos de Portugal e do mundo.

     Para haver vindima temos de ter videiras bafejadas pelo sol, acolhidas pelo xisto e amadas pelo homem duriense que não se cansa de as amar e bajular. Este meu Douro é sem sombra de dúvida local privilegiado para a produção deste néctar abençoado por Deus.
A videira que Jesus tantas vezes enumerou me faz perceber o universo, a sua diversidade e porque não mesmo a vida depois da morte. Como simples podador o homem corta as vides na esperança de uma boa colheita. Que encanto ver durante seu ciclo o despertar constante de tantos sonhos adormecidos.

      A videira delicia, rejuvenesce, cresce embalada pelo vento em socalcos e patamares e os rios são seus fiéis companheiros e a seu lado tantas árvores dão as azeitonas da paz e serviram de aconchego no Horto das Oliveiras para Jesus Cristo amar os homens e segredar a Deus seu Pai. Temos orgulho em nossos muros de pedreiros que esculpiram seu próprio fado, eles mudaram os olhares de um Douro mal-amado…

Victor Marques
vindima, douro
Michael John Aug 2017
i


i haver never ate a fast food burger
i have never met a famous movie star
i have never driven a fast car
i have never marched off to war..

i have never set out to mar
i have never been to mars
i have never eaten a mars..
that´s not true i have eaten a mars..

was the first couple of verses,lily,
it went on and on far and far..
and i have lost all three versions
pity,i like one or two lines..

though it could appear pointless
ramblings..i enjoyed writing..
and thought the sad and absurd
gave the love and pain a touching

touch..

ii

lily says..
she has given up on
the rats..
she arched it
across the way
in disgust..
how would we
expect them to
behave if they
gained the world..
again,which surely
they will..she,
is away at the wine..
but the assault on the
commuter train has
proved too much..i will
not allow these images
in my mind..if we consider
our treatment of rats..
they are similar to us somehow
so we experiment on them..
i can´t see them very forgiving..
in herberts book they are not..
but if one great mad moment
by proximity alone
and the ensuing terror..
but anyway what´s the hurry
says lily..we´ll **** ourselves
long before..


iii


tommy our very striking
cat
made a bid for my seat
i forgive him much..

he has a bad case of piles
bless!
what a carry on..
he hated the box..

but lay dormant
when the vet probed
his ****..
he was glad to be home..

and now we have some
ointment..
i just can´t remind her..
tommy will have to suffer..

we are both pretending
to forget..he´s in foul temper
but he can not have my chair..
a man´s chair is..a man´s chair..
Estava encostado, ao muro da escada,
Que me levava junto à velha casa,
Meditava ao som de uma doce balada,
Passarinhos cantavam música em brasa!

Despertou em mim, que estava ali especado,
Tamanhos sonhos, que dei um grande grito,
No pensamento, sentia o coração alargado,
Abram-se as portas, sem haver qualquer conflito!

É essa a viagem, a mais esperada e que procurei,
Senti ali a direcção, a um mundo muito nobre,
A frontalidade e a esperança, é agora, e eu achei,
É o mundo onde a minha presença não é pobre!

Ali vale a coragem e a dificuldade dos que tentam,
Vale a alma e a presença da aparência, não é sorte,
Todos se sentem belos, porque se vive sem morte,
Aquela morte passaporte, que na vida é mais forte!

Vi o que desejava ali naquela escada, mas nem sonhava,
Naquela velha casa, meu pai e minha mãe nos preparava,
Enquanto vagueava, pensei que o que eu sonhei, não realizava,
Mas mesmo naquela casa, estava tudo com que ambicionava!

O caminho pra o enxergar foi longo e demorado,
Mas vivi tão perto e durante anos não a alcançava!
Não foi em vão a viagem ganhei vida avantajada,
Tirei do pensamento maravilhas maiores doutro mundo!


Autor: António Benigno
Código de autor: 2014.02.02.21.41.04.02
lyset lyder som disse sarte vibrationer
og det hele ender i en babyblå

sproget skubber til loftet og det
krøllede papir vinder alt
mens det ligger der

mine arme kan
i dette øjeblik
vande tusinde haver
Se eu fosse pintor o amor queria pintar
O pintaria com as cores de verde e azul
Azul seria representaria liberdade que dá o mar,
E no verde estaria o amor que ninguém calcule!

Se fosse matemático o amor seriam somas,
Seriam somas de sentimentos sempre bons,
E se a arte fosse a musica imitaria seus sons,
Entregar os sentimentos sem quaisquer retomas!

Como seria bom encarar todas as profissões,
Dedica-las ao amor e viver todas as emoções,
Construindo em cada dia coisas das boas vibrações,
Sentir cá dentro o carinho nos nossos corações!

Mas o que é isto que é o amor?
Qual a cor e qual o som que tem esse calor?
O amor é a dissolução de qualquer dor,
São cores e sons que se apresentem com glamour!

E assim, que em todos os corações haja um ninho,
Como o deva haver também dentro de qualquer lar,
Porque o ninho é pequenino e há grande bem-estar
Que o amor nos siga sempre por qualquer caminho!

Autor: António Benigno
Código de Autor: 2014.09.07.13.21.08.05@
Was it a divine sign amongst the creation –
A revelation so lightsome and pregnant –
That a blanching feather’s unforeseen descent  
Made my poetic soul blench for evocation?

Surely, t’was from some celestial spheres, –
Angelic wings of cherubs and seraphim –
So long been soaking in firmamental affairs
That human mental senses but morphine.

A feather if eatable, a matter of addiction –
Plucking and plucking without satiety –
If been drinkable, a matter of intoxication
Leading humans into ever inebriety.

                               ---

O’ glorious feathers who hover with mystery –  
Over skyey dreams and unearthly visions –
Which land on the earth with vice and misery,
Lending the haver only vain aspirations.

O’ one-time ornaments of the seven heavens –
Brightness and whiteness of all times –
Have you no shame on the dirt of your pens
Writing worldly prose and heretic rhymes?
By-the-way, your heaven is no heaven but a sky –

As well as not every brightening is holy –
Just as Icarus has fallen from and by your high
As others are mystified by your fake glory.

                               ---

Whether art thou the sinister poker of Iblis –
Leading by a dancing feather in the hand –
Human arts like the one that let fall Ibn Idris
Calling with fair words to the Fallen’s land?

Whether divine inspirations in form of an aura –
Blown on the poor’s brow as enlightenment –
Art thou as the freshening science of soul and soma
Kindling the minds’ muscles as a tea of mint?

Oh, Only God knows of Ma’at’s Hall of gloom –  
If one’s deeds worth a feather morrow –
So, I seek only Deus’ forgiving, life-giving plume
To pardon my feather on the mortal pillow.
Published in Magnum Opus - Universal Oneness 2019, New Delhi

08.04.2018, Algeria
Spenser Bennett Oct 2018
Don't you listen well
I could only kiss but never tell
Just what we're waiting for, I'll never know
So heavy hangs the balance
Still I am crushed more by absence

Oh, honey hardly, how my heart did harden
Oh, sunny starling, show me something sparklin'

Caught tight in this Dreaming disease
Toss and turn but never learn how the tides of time wash over me
I am the open ocean, an oriole aloft on a cool cutting breeze
Exhausted wings fold softly, fall into the sea
I pray this love might rest whole and safe with thee

Oh, sleeping saker, southward lies the seam
Oh, heaving haver, hiding holy hands of heme

Sit me kind and languid amongst the stars
My head on your shoulder, a simple understanding of heart
That sadness is not weakness, nor happiness a strength
Time is not a construct but a killer all the same
And as light begins so light must fade
But in it's absence we might find that light lives on inside
And with all of that in mind
I would watch the world turn through darkness with your hand in mine
The Unknown Mar 2017
A whole entire human
A feeler of pain
A fighter of battles of the mind
A warrior
An owner of a heart, heartbeat, the kind you notice
A closeted non-binary
A mover, A dancer
A thinker of thoughts
A haver of things
A learner
An occupant of my home
A difference in someone's life
A feeler of emotions
A knower of truth
A heartbeat, a heart strain
that catches your attention
A chooser of paths
Incomplete
Victor Marques May 2022
Borboleta do céu, da terra, do mar,
Nasceste para haver luar.
Determinada com asas para voar,
Borboleta linda e doce no olhar.

Pareces presdestinada no teu viver,
Me engrandeces e a vida fazes compreender,
Meu espírito se alegra e tudo quer amar,
Borboleta colorida nas profundas mudanças,
És portadora do bem e de poisar nas flores nunca te cansas.

Oh borboletinha amada e querida,
Sem perceber entraste na minha vida.
Possa eu ser sempre ser vivo ressuscitado,
E pelo teu amor ficar imortalizado,
Num horizonte alaranjado eu irei um dia sepultar,
Com borboletas coloridas sempre a voar.

Victor Marques
Borboleta,amor, vida
James May 2019
i was that girl from alabama. denied the basics so you could have her. i was the spanish, the belgian, killing my brothers. i was in israel, seeing those brothers. i was american, forgetting those sisters. i was that man in alabama. denying the girl the basics so i could have her. treating her worse so i could have her. keeping her worse so men could have her. telling her worse so tv could haver her. hitting her worse so courts could have her. i was the portuguese, selling brunoise. i was the english, selling those brothers.

i was that girl from alabama
Mariana Seabra Mar 2022
Anular-me por outro?

                                Sacrilégio!

                                  
                            ­       Perder a beleza de me multiplicar com o outro?

                                      Tirar ao outro a beleza de nos pertencer?

                                                            Nem­ pensar.



Prefiro dar-te o privilégio

De me ter por inteiro!

Ser para ti todo o meu eu

                                incompleto    

               ­              mas verdadeiro.


                                                  É o ato mais régio!  

                              Conceder-te esse poder

                                               De ficares ao meu lado  

                                                     para me veres

                                                          cresc­er.

Não há nada de comum  

                                      em nós

em tudo isto,

Nem nunca vai haver.


                                          Somos a humanidade que Deus previu.

                                           Sejamos tudo o que conseguimos ser…

                                                E talvez a meio descobriremos  

                                      Que somos muito mais do que imaginávamos

                                              Faremos muito mais do pensamos  

                                                     ­       que seria possível  

                                                     ­                  fazer.

Há coisas que sentimos,  

Momentaneamente,

Provocadas pela dor

                      pelo medo

                      pela frustração

E na altura ficamos cegos  

                                                 da razão

Porque é demasiado grande

                                                 a emoção

“O essencial é invisível aos olhos,

só se vê bem

                                                com o coração”.

Meu amor,

Peço-te perdão!



Às vezes preciso de te dizer  

              o que não está certo

Só para que me possas dizer  

                    que estou errada.


                                                              ­              Faz sentido?

                                                           Aqui vem de novo a tal emoção…

Às vezes preciso muito de estar errada

Sobre o que me mortifica os pensamentos

                                           ou os sentimentos…

                                                   E estou.  

                                                Sou ilógica  

                                                 Em ruínas

                                                 Arruinada.

Que alívio!

Ainda bem que me provas que estou errada.

Se não for pedir demais,

Podes provar-me uma outra vez?

Nunca precisei tanto de estar enganada…



Ah!  

A minha flor…

Nasceu tão complexa.

Tão complicada  

                            quanto eu.



Ainda lhe estava a aparecer o caule

E o meu ser já estava rendido

Desde a sua raiz.



Foi assim que Deus quis!



Criou em sete dias

o desafio perfeito,  

Para quem gosta  

de se desafiar.

                                                               ­  Vou levar a vida toda

                                                               ­  E talvez mais algumas

                                                               ­      Para a desvendar.

                                                               ­     (Se ela me deixar...)

A maneira como diz o meu nome,

A maneira como brinca com ele

Faz-me sentir que está seguro  

Dentro da sua boca.

Só ela o sabe pronunciar!



Foi feito para os seus lábios.

E os seus lábios

   Perfeitos

Parece que foram feitos

especialmente

Para o guardar.

                                                             Fecham-no a sete chaves

                                                         Mais ninguém lhe pode tocar.



“E agora,  

               Já viste?

             Este nome  

  Parece sempre mais triste  

Se não estiver a ser dito por ti.”

                                                           “Bendito seja o fruto que colhi!

                                                         Que me seja permitido saborear…”



Diz-me, como se desliga esta urgência?

                                                               ­                     Meu Deus,

                                                               ­                       Diz-me

                                                               ­                     Por favor!

                                                               ­       É esta a minha penitência?

Basta um vislumbre da sua imagem

Uma brisa que traga o seu cheiro no ar

E já sinto o meu corpo  

a querer-se desintegrar



                                                           Em infinitas partículas  

                                                   ­        Que ameaçam explodir

                                                               Para onde calhar.

Até que

finalmente  

                                        a ela  

vão chegar…



Ergo as mãos ao céu,  

Sinto a pairar uma violenta vibração…

                                                  “Meu Deus,

                                                    Como é que te rezo tanto

                                                    E parece ser em vão?”



                                                    Caiem-me as lágrimas no chão.

                                                    Aqui vem de novo a tal emoção…

                                                    Chego perto de perder a fé,

                                                               ­                              a mim  

                                                          ­                             a ti  

                                                           ­                                   e até

                                                               ­                        a nós.



                                     “Que penitência tão cruel!”

                                                   Vê-se logo que é um amor verdadeiro

                                          é autêntico

                                          é genuíno

                                            é derradeiro.

                                                              S­ó um assim te mantém tão fiel

                                                              S­em teres de o questionar.


                                “Dai-me forças para a aguentar!”.


Não sei se me ouviu

Quando lhe estava a implorar;           Ou se não se quis pronunciar.

Porém, num sonho distante

Escutei-o a profetizar:

         “A força vem de ti,

          Minha criança iluminada,

          Não te vale de muito rezar.


                                                            És­ tu que tens de te amparar.

          És fonte inesgotável

          Que não pára de derramar.

                                                            ***­im te fiz, porque assim o quis!

           Mal (re)nasceste dei-te logo tudo

           o que poderias vir a precisar.

           Faz bom uso

           de todo o amor  

           que tens para dar.”



Seu cobarde!

Sinto-me honrada!

Fizeste-me humana  

                    iluminada

de mente aberta

e consciência pesada.

Num mundo fraturado

                        partido

                        obscuro

                        sombrio

onde me vieste abandonar.

              
                                E nem um manual deixaste

                                        Para eu me guiar!



                        Não te inquietes, continuo a acreditar.



         MAS CONFESSA TU AGORA! arrependeste-te de mim;  

                                  ou do mundo que foste gerar?

      

Desce cá baixo!

Atreve-te!

Anda cá explicar

Como acalmo esta vontade

de a querer abraçar

e apertar

Junto de mim?



                        Porque é que nos juntaste?  

                        Só para logo a seguir nos pôr um fim?

                        Responde-me, cobarde,

                        Porque é que tem que ser assim?


Nunca conheci Deus tão impiedoso.

Renuncia o seu rebento,

Vê-o em tanto sofrimento

e mantém-se silencioso.





Quero saltar  

Para dentro da redoma

Com ela.

Meu Deus,

Quero-te provar

que consigo desempenhar

a missão para a qual nasci.

Quero amar!

Conhecer todos os seus traços,

Saber pintar as suas cores  

Até de olhos vendados,

Sentir todos os odores

espalhados

Como se valesse por mil flores,

Descobrir por onde se estendem

Os seus braços,

Conseguir desenhar a sua forma

Que vem pela noite e me toma

E guardá-la

Para sempre.

Pedir-lhe que me abrace de volta

E que mantenha os meus pedaços

Juntos

             a si.  

Certificar-me

Que deixo as suas lindas pétalas

                                                   e a teia que teci

Intactas

No processo.





“És muito mais do que mereço!”

                                                             E assim começa a Bíblia:

                                                             “No princípio  

                                                    ­         Deus criou os céus e a terra (…)”



Pois logo no começo

Também nos deve ter criado.



Criou um amor

Que não tem preço

Do qual nem se aplica ainda

um significado.



E por isso e muito mais,  

Meu Deus,

Eu te agradeço!

Por toda a força que me tem dado.

Nas noites frias e escuras

É a ele que me agarro.


                                             Vieste-me presentear?



Não procurei a minha flor

Ela simplesmente  

                                  floriu

No meu jardim

E decidiu

Lá ficar.



                                  É teimosa, esta flor.

                                Quis-se auto plantar.

                                                               ­                 Ou talvez ali

                                                               ­            Se sentisse segura

                                                               ­             Estava escondida  

                                                    ­                              protegida

                                                               ­              E tinha alguém

                                                               ­               Para a cuidar.



                                                               ­         Luz nunca lhe ia faltar!





Não sei se era eu que precisava mais dela

Ou se era ela que precisava mais de mim.

Mas para ir procurar outra flor

Teria de me afastar deste jardim…

E abandonar a minha flor

Seria como me abandonar a mim.



Não há mais flores para procurar!

Porque aquela que eu nem sabia

Que existia

Mas com que sempre sonhei

Ah! Essa mesma flor!

Já eu encontrei.



                                                               ­        “Meu Deus,

                                                            Jun­tas-te a todos os outros

                                                             E juntos fizeram feitiçaria.

                                                               Ouviram-me, de certeza.

                                                               ­    O que eu vos rezei!

                                                          A minha prece foi respondida!

                                                           Fizeram-na mesmo à medida!



                                                               ­        Fui absolvida!



                                                          Assim­ foi desde o princípio

                                                    tal como tinhas dito

                                                               ­                               nos céus  

                                                         ­                                      na terra  

                                                        ­                                      nos mares

                                                               ­                                procurei.

                                                     soube logo que era ela

                                                     quando nela me esbarrei



                                                            por­que mal a encontrei



                              me multipliquei.”
Muito me custa compreender este país onde vivo. Portugal precisa urgentemente de ordem, ideologia e patriotismo. Anos se passaram e tantos organismos criados, penso que com a finalidade de haver profissionalismo. Enfim, assistimos hoje a uma estúpida maneira de encarar a vida. As igrejas não espalham a fé, os hospitais não fazem o que poderiam fazer, a justiça é realmente cega, os políticos não sei para que servem e o que parece bonito não é a necessidade do povo, não é o benéfico do país. É urgente e necessário que quem comanda o país defina regras e é urgente que o patriotismo  de cada cidadão seja um sentimento profundo de comunidade em cumprimento dessas regras definidas. As televisões não são tribunais, os senhores jornalistas não são juízes e a praça pública não é local de justiça. Envergonha-me viver num país com poucos homens e poucas mulheres dignas desse nome e que raramente ocupam os cargos que deviam. Não se vive de fachada com caras bonitas ou filhos de papás a ocupar cargos de relevo e liderança. O estado não deve ser um abrigo de preguiçosos em poleiros indevidos. Portugal é dos Portugueses e só os que merecem devem chegar ao topo, não pelas alavancas mas sim pelo talento. Aquilo que hoje se perdeu em Torre de Moncorvo na Serra do Reboredo, como em outras regiões do país não volta mais, mas esses granfinos iluminados com ideologias antagônicas à razão da existência humana preocupam-se em acabar com o bom do homem e criar ilusões desastrosas na forma como hoje se vive.🤡🤡🤡🤡
Alex Mar 2016
Now
Time seems to stop
As I sharpen my knife.
Maybe its better this way.
Now you don't haver to pretend that you love me.
Now you can be free of me.
Now you can smile and be happy,
Especially now that I am out of the picture.
Victor Marques Dec 2023
Deus criou o céu e a terra,
Para haver paz, não guerra!
O mar era escuro e profundo  
O Espírito liberta o mundo.


Que a luz de Deus sempre exista no firmamento,
E ou o ame com meu pensamento!
Que a terra produza ervas e plantas,
E homens de boas aventurancas.


Que a noite e a beleza de seus astros se repita com alegria,
Esperando que o sol todos nos desperte
Com sua magia.
Que todos os seres sejam no mundo abençoados,
E nós homens pelo espírito de Deus libertados...


Sem complexidade e como pesada herança,
O Espírito de Deus nos criou à sua semelhança.
Nos deu absoluto poder para poder reinar,
Na terra, no céu  e no mar.


Deus nos abençoou  duma peculiar maneira,
Amai  vos e povoai a terra inteira!
Vivei sem sombra do pecado,
Pois, o Espírito de Deus é  Sagrado.
Deus,  criação,  amor
Matt Bernstein May 2020
Take me to another world.
Away from the streets that bind me,
to roam a land abreast with curiosity.
To wander under new stars
and drive atop new roads.
Through old earth I haver seen
with new faces I'd like to meet.
Mariana Seabra Mar 2022
A realidade é fácil de controlar.


Acordar, tomar banho, tomar o pequeno-almoço, sair para a escola ou para trabalhar, executar tarefas, conduzir, carregar neste botão, carregar naquele, tomar um café, fumar um cigarro, fazer isto ou aquilo, adormecer, acordar e repetir…o meu corpo já faz mais de metade em piloto automático, o que é ótimo, deixa-me mais tempo para viver a minha realidade, dentro da minha cabeça, onde a real ação acontece e se desenrola, onde não há tempo nem espaço, onde sou livre e ninguém me controla.



Por vezes, fico genuinamente chateada com as pessoas quando elas me interrompem e me tiram do meu mundo mais profundo. Não é culpa delas. Elas não sabem que estou a viver noutro mundo.



Encontro-te a toda a hora no meu mundo, que quase me esqueço que não te encontro na realidade.



Por vezes, estou de olhos abertos mas não é neste mundo que estou a viver. Falo contigo e consigo ver-te nitidamente, consigo viajar até ti sem ter de me mover. O meu corpo acompanha, não sei como, tem reações físicas espontâneas que o começam a atravessar.



Por vezes, arrepio-me exatamente onde imagino que me estás a tocar. Olho para o braço e sinto um toque que o explora. Olho para a minha mão e ela está a entrelaçar-se no vazio, com o polegar a percorrer o nada, esse nada que já foi algo outrora.



Por vezes, sinto cócegas na cara, onde o teu cabelo já esteve pousado. Depois, inconscientemente, vou a tentar afastá-lo para conseguir olhar para ti…e é mais um momento fracassado, porque abro os olhos e estou sozinha, não te tenho ali, onde deverias estar, ao meu lado.



Por vezes, estou no escuro, de olhos bem abertos e, apesar de não haver um único raio de luz, consigo ver tudo à minha volta, vejo a silhueta que me seduz. Sinto uma respiração junto à minha, o ar fica mais pesado, mais quente e, consequentemente, logo sinto o coração acelerado. Não me mexo. Não me posso mexer. Não quero que te assustes e saias a correr…então, assim fico.



Por vezes, estou de pé na varanda, encostada à parede, de olhos fechados, com a cara diretamente voltada para o sol e, de repente, apanho-me a sorrir. Já sei! Já sei que vens ter comigo...ou será que nunca chegaste a partir? Sinto um peso a encostar-se a mim, também de cara voltada para o sol e, claro!, não consigo evitar sorrir. Encosto a minha cara com cuidado, sinto duas peles em contacto e é quente! ardente, exatamente onde elas se tocam.



Quando me apanho de novo, estou com os braços em redor de algo. O meu corpo físico acompanha e tira as medidas certas do meu pensamento. Abraço o peso que se apoiou em mim e, não me mexo, fico paralisada com tanto sentimento. Não me posso mexer. Não posso perder este momento…

Mas não está lá nada.  



E quando a minha mente consciente se apercebe disso, rouba-te de mim.


Enfim...
Consegue ser cruel! É tão cruel. Que consciência é esta que não tem consideração por todo o amor que depositei naquele momento, para que ele existisse, mesmo que noutro mundo? E por todo o amor que foi necessário para o manter vivo, mesmo sendo realisticamente impossível eu o estar a viver? Bem dizem os outros que amar é sofrer...



Deixem-me ser inconsciente!



Sinto cheiros, ouço vozes, leio pensamentos que não são meus, toco no ar que me rodeia como se não fosse apenas isso, ar, e continuo aqui para me questionar, será que ainda estou dentro dos parâmetros da sanidade ou já me perdi em todos e não há volta a dar?



Mas seja como for,  

Deixem-me estar!

Por mais que pareça perdida, a quem não sabe sonhar, não preciso de ninguém que me venha tentar encontrar.
Histórias
Não sei ainda como pretendo escrever, nem sei se há alguma forma de dizer nada.
A cabeça, pelo menos a minha, não pensa, não age como pretendia. Porquê?
-Talvez porque esta minha escrita seja apenas para mim. Dito isto, explico.
Como posso pensar, sentir, refletir ou agir em descrever se o resultado são risos e graça que se acha na minha análise sobre as coisas. Os meus sentidos podem estar fracos e eu ser enganado permanentemente sobre as minhas análises.
Nem sempre ouço discórdia ou oposição.
Não pretendo que mundo pare nem as mentes do homem. Apenas me aborrece ver as minhas ideias bizarras e desinteressantes servirem de trampolim há intelectualidade alheia.
Não é um mundo este em que as ideias rápidas e prematuras possam servir para consolidar direções. As raízes são fortes e as mente também já foram mais brilhantes. Muito do que parece engraçado e fácil hoje pode ser destrutivo.
O ciclo pandémico do conhecido vírus de 2019, mostrou fragilidades e uma enganosa mudança que faleceu à nascença.
A mente teve e sofreu um clique real. A fragilidade. Tudo está muito mais confuso agora há medida que seguimos esta direção. Mas muitas mentes se agruparam em função de uma estirpe próxima. Parece que o interesse é salvar uma determinada espécie. Hoje é mais fácil combater qualquer inimigo. O capitalismo manda muito mais.
Esconde-se o dinheiro, até onde? Esconde-se a solução, até quando?
O que não interessa é haver uma sociedade sólida de princípios.
Quer mesmo o ser humano descobrir o que deveria estar perdido, desafiar a divindade como nunca.
Nesta derradeira e desafiante cruzada eu não serei um mero expectador, não irei temer nada, e viverei isto como um conflito de presença de sentir a vida como ela deve ser sentida.
Nenhuma outra desgraça espero passar por defender o certo e seguir os princípios da doutrina, que uns profanam e negam por mera conveniência.
Autor: António Benigno
Código de autor: 2020081022300801
Hakikur Rahman Mar 2021
O modo de vida não pisca
Não sabe onde é iniciado, onde é o fim
Só sei, cheio de corrida
A terra está cheia de pontos de tempo.

Pode haver fronteiras, talvez não
O limite pode ser visto, talvez não exista.

Há um desejo de receber
Mas não há tempo de disponibilidade
O caminho está cheio de fadiga
O que não tem fim.
IZ J Dec 2019
Dear Teacher,
I want to be a lawyer,
a doctor,
a detective,
a writer,
an engineer,
a straight-A student.

but

Dear Mother,
I want to be a stoner,
a drinker,
a rule breaker,
a shoe wearer,
an underager,
a party-goer.

but

Dear Friends,
I want to be a leader,
a martyr,
a gossiper,
a trend-setter,
an accepter,
a secret keeper.

but

Dear Boys,
I want to be a lover,
a lust,
a dream,
a flirt,
a conserver,
a relationship-haver.

but

What Do You Want Me To Be?
Michael John Nov 2022
(i have always liked you
because i never
knew you
or known you
or know you..)

i haver spent the summer
reading Maugham
he knows people!?
the narrow corner-

the painted veil-
tales of death and betrayal..
some dark hilarity
brilliant character portrayal..

also,the moon and sixpence,
-the story of Gauguin
the south sea islands
a frolicking faun

and the tragedy that is
human
in his tireless endurable
style..

i like Somerset-Maugham
he is dry fun
his short stories
another time.-.
nabilah Mar 2020
HIM
he has seen you naked,
but have you ever did the same to him?
have you ever known the deepest side of him?
because he tried his best to know you that much.

he has seen you naked,
but how many times you ask about his day?
how many times you listen to his complaint..,
or his fear?
yes, he has that fear.

he has seen you naked,
but haver you ever known..
your laugh is his strenght?
and your smile is the first thing that he thinks?
have you ever known that your sadness is his?
and everytime the tears stream down on your cheeks, he felt like a failure.
he fails to make you the happiest person on earth.

ya..
he has seen you naked,
but do you know..
how much he wants to know about your feeling?
how much he hopes that you will open the door just for once?
he hopes you let him in.

he tried to ask,
but afraid that you can't explain.
June's female rib bone was delicious because the bony-rib meat just
fell off June Haver's rib cage, before Fred MacMurray jogged home
with loads of potatoes to make home fries & upside-down tater pies
thickened by dry starch given to play players in a gay march in May
when June was meek & mental & ****** a Japó Ken doll that had
yellow, buck-tooth rental fangs made by Oriental Dental in Kendall
across the road from a sheepish brain surgeon with acute, traumatic
brain-root damage that meanly afforded menace to fleecy lamb rage
June's female rib bone was delicious because the bony-rib meat just
fell off June Haver's rib cage, before Fred MacMurray jogged home
with loads of potatoes to make home fries & upside-down tater pies
thickened by dry starch given to play players in a gay march in May
when June was meek & mental & ****** a Japó Ken doll that had
yellow, buck-tooth rental fangs made by Oriental Dental in Kendall
across the road from a sheepish brain surgeon with acute, traumatic
brain-root damage that meanly afforded menace to fleecy lamb rage

— The End —