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Mariana Seabra Jun 2022
Ó terra fria e suja,
Com que os vivos me taparam...
Fui acorrentada
       aprisionada
       encaixotada
Cabeça, corpo e alma soterrada,
Quando ainda não tinha idade...
Era bela e tenra a idade para me saber salvar.

A criança que fui, se é que a fui,
Jaz numa campa, jaz lá deitada.
Tornou-se um símbolo de pureza,
Da minha inocência arruinada.
Mal fechou os olhos, soltou-se o último suspiro,
Abriu-se a Terra e ouviu-se em grito:

"És só mais uma pessoa estragada!
Bem-vinda ao mundo real,
Aí em cima, estar partida é requisito.
Desce cá abaixo, atira-te sem medos,
tenho muito para te ensinar!
Aqui somos todos filhos do Diabo,
Dançamos com ele lado a lado,
Aniquilamos o que em nós já estava manchado,
Destruímos a ferro e fogo o ódio e o pecado,
Renascemos livres e prontos para amar.
Anda recuperar a pureza que te tentaram matar!"

Bichos do solo que devoravam
O meu corpo gélido e petrificado.
Via-os passar por cima do meu olhar desesperado,
Comiam o que restava do meu coração.
Quase, quase adormecido...
Quase, quase devorado...
Quase, quase esquecido....
É bom relembrar-me que estou só de passagem,
Enquanto me entrego ao sonho e a esta última miragem
Da violência, da ganância, da frieza, da ignorância,
Que só os vivos desta Terra conseguem revelar.


Acharam eles que me iam quebrar!

Belo truque de ilusionismo!
Foi o que me tentaram ensinar.
Levei metade da vida para me desapegar
De todos os maus ensinamentos que me tentaram pregar.
Mas não sou Cristo para me pregarem,
Prefiro crucificar-me já.
Nem sou Houdini para me escapar,
Prefiro o prazer que ficar me dá.
A minha maneira é mais barbária,
Abri caminho à machadada,
Incendiei a cruz e a aldeia inteira,
Rebentei com o caixão onde estava enfiada.
Fui à busca da liberdade, para longe.
Bem longe, onde não me pudessem encontrar.
Não encontrei a liberdade, essa já a tinha, já era minha.
Mas reencontrei a inocência que há tanto queria recuperar.

Chamem-me bruxa moderna!
Mulher sensitiva, sonhadora, intuitiva,
Que vê além do que os sentidos mostram,
Que sente além da fronteira que nos separa do invisível.
Neta, bisneta, trisneta, tetraneta,
De mulheres poderosas e ancestrais.
Das chamadas "bruxas originais"
Que os cobardes não conseguiram queimar.
E bem que as tentaram erradicar!
Mas a magia sobrevive à História!
Poder senti-la hoje, poder perpetua-la,
Essa será sempre a nossa vitória, pertence a todas as mulheres.

Que venham agora tentar apanhar-me!

Solto-lhes as chamas do Inferno,
Onde os deuses me escolheram forjar.

Ai, a crueldade que este mundo traz...

Só mesmo as pessoas, essa raça sadia que é capaz
De destruir o seu semelhante, manipular o seu próprio irmão,
Sem um único pingo de compaixão.
Pegam na pá, cavam-lhe o precipício,
São os primeiros a empurrarem-no ao chão.
Reparem bem...Disse "pessoas",
Que é bem diferente de "seres-humanos",
Essa é a questão.
Porque quem sabe ser-humano, sabe bem daquilo que escrevo,
Não é indiferente à sua própria condição,
Limitada, defeituosa, machucada.
Basicamente, não valemos nada! Que alívio, admiti-lo.
Loucos são os que vivem na ilusão
De serem superiores aos bichos do solo.
Os mesmos que vos vão devorar os olhos no caixão.

(...)

Ó terra fria e suja
Com que me taparam...
De lágrimas foste regada,
De ti surgiu o que ninguém sonhava,
Um milagre que veio pela calada.
Um girassol!
Com pétalas de água salgada
Que sai pelo seu caule disparada.
És tudo, simultaneamente!
És nascente do rio e és fonte avariada.
Pura água! onde toda a gente mergulhava,
Apesar de não saberem lá nadar.
Não paravam para a beber, quanto mais para a apreciar.

Talvez tenha sido numa noite de luar,
Que conheci uma ave rara...
Uma beija-flor colorida, com olhos castanhos de encantar,
Formas humanas, magníficas,
E uma voz melódica de fazer arrepiar.
Talvez tenha sido num dia de sol,
Que ela me observara, indecisa sobre a partida ou chegada.
Porque é que em mim pousara?
Não sei. Não a questionei.
Fiquei encantada! Estava tão tranquila
Que quase... quase flutuava, como uma pena soprada,
Enquanto ela penicava a minha água salgada,
Banhava-se na minha corrente agitada,
Sentia os mil sabores enquanto a devorava,
Absorvia-me no seu corpo sem medo de nada.
Não havia presente, passado ou futuro!
Só havia eu, ela e as semelhanças que nos representam,
Os opostos que nos atraem e complementam,
O amor que é arrebatador, ingénuo e puro.

Nessa noite, nesse dia, descobri que a água amava!
Como é que posso dizer isto de uma coisa inanimada?
Vejo vivos que já estão mortos,
Submersos nos seus próprios esgotos mentais.
Vejo coisas que estão vivas,
Como a água que nunca pára,
Não desiste de beijar a costa por mais que ela a mande para trás.
Ela vai! Mas sempre volta.
Se o amor não é isso, então que outro nome lhe dás?

Podia jurar que ouvi a água a falar...
Que sina a minha!
Outra que disse que veio para me ensinar.
Envolveu-me nos seus braços e disse:
"Confia! Sei que é difícil, mas confia, deixa-te levar.
A água cria! A água sabe! A água sabe tudo!
Já se banharam nestes mesmos oceanos
Todas as gerações que habitaram este mundo.
É a água que esconde os segredos da humanidade,
Os seus mistérios mais profundos.
É a água que acalma, é a água que jorra, é a água que afoga,
Dá-te vida ao corpo, mas também a cobra."

Não era a água...estava enganada.
Era a minha ave rara quem me falara,
Quem me sussurrava ao ouvido,
Com um tom de voz quase imperceptível mas fluído.
Que animal destemido!
Decidiu partilhar um pouco de si comigo,
Decidiu mostrar-me que pode existir no outro
um porto de abrigo.
Teceu-me asas para que pudesse voar!
E disse "Vai! Voa! Sê livre!",
Mas depois de a encontrar, não havia outro sítio no mundo onde eu preferisse estar.
Ensinou-me a mergulhar, a não resistir à corrente,
A suster a respiração, controlar o batimento do coração,
Desbravar o fundo do mar, sem ter de lá ficar.

Verdade seja dita! Devo ter aprendido bem.
Verdade seja dita! Sempre à tona regressei.

Bem que me tentaram afogar! Eu mesma tentei.

Mas verdade seja dita! Sou teimosa, orgulhosa.
Se tiver de morrer, assim será! Mas serei eu!
Eu e só eu, que irei escolher quando me matar.

Pode parecer sombrio, dito da forma fria que o digo.
Mas verdade seja dita! Sinto um quente cá dentro,
Quando penso na liberdade de poder escolher
A altura certa que quero viver
Ou a altura certa que quero morrer.

(...)

Com as asas que me ofereceu,
Dedico-me à escrita, para que a verdade seja dita.
Da analogia, à hipérbole, à metáfora, à antítese.
Sou uma contradição maldita!
Sou um belo paradoxo emocional!
Prefiro voar só, a não ser quando bem acompanhada.
Porque neste longa jornada,
A que gosto de chamar de "vida" ou "fachada",
Há quem me ajude a caminhar.

Pela dura estrada, às vezes voo de asa dada.
Celebro com a minha ave rara a pureza reconquistada!
Permitimos que as nossas raízes escolham o lugar
Por onde se querem espalhar.
Seja na Terra, no Céu, no Mar.
Somos livres para escolher!
Onde, quando e como desejamos assentar.

(...)

Dizem que em Terra de Cegos,
Quem tem olho é Rei.
Digo-lhes que tinha os dois bem abertos!
Quando ao trono renunciei.

Não quero a Coroa, não ambiciono o bastão,
Não quero dinheiro para esbanjar,
Não quero um povo para controlar.
Quero manter o coração aberto!
E que seja ele a liderar!
Deixo o trono para quem o queira ocupar.
Para quem venha com boas intenções,
Que saiba que há o respeito de todo um povo a reconquistar.
Quem não tenha medo de percorrer todas as ruas da cidade,
Da aldeia, do bairro... desde a riqueza à precaridade.
Para quem trate com equidade todo o seu semelhante,
Seja rico ou pobre, novo ou velho, gordo ou magro,
inteligente ou ignorante.
Vamos mostrar que é possível o respeito pela diversidade!

Governemos juntos! Lado a lado!

(...)

O reflexo na água é conturbado...
Salto entre assuntos, sem terminar os que tinha começado.
Nunca gostei muito de regras e normas, sejam líricas, sociais ou gramaticais.
No entanto, quanto mais tempo me tenho observado,
Mais vejo que há um infinito em mim espelhado.
Sou eterna! Efémera...
Só estou de visita! E, depois desta vida,
Haverá mais lugares para visitar, outras formas para ser.
Só estou de visita! É nisso que escolho acreditar.
Vim para experienciar! Nascer, andar, correr,
Cair, levantar, aprender, amar, sofrer,
Repetir, renascer...

Ah! E, gostava de, pelo menos, uma grande pegada deixar.
Uma pegada bem funda, na alma de um outro alguém,
Como se tivesse sido feita em cimento que estava a secar.
Uma pegada que ninguém conseguirá apagar.

E, se neste mundo eu não me enquadrar?

Não faz mal! É porque vim para um novo mundo criar.
Para ser a mudança que ainda não existe,
Para ter o prazer de vos contrariar.

Sou feita de amor, raiva, luz, escuridão, magia,
Intensidade que vibra e contagia.
Giro, giro e giro-ao-sol, enquanto o sol girar.
Mesmo quando ele desaparece, para que a nossa lua possa brilhar.

Quem, afinal, diria?
Que o amor que me tentaram assassinar,
Cresceu tão forte em agonia
Que tornou-se tóxico, só para os conseguir contaminar.
E inundar, e transbordar, quem sabe, para os mudar.
Como que por rebeldia, estou habituada a ser a que contraria.
Prefiro fazer tudo ao contrário!
Em vez de me deixar ser dominada, prefiro ser eu a dominar.
Mais depressa me mantenho fiel à alma que me guia,
Do que a qualquer pessoa que me venha tentar limitar.
Nunca fui boa a ser o que o outro queria.
Nunca foi boa a reduzir-me, para me certificar que no outro haveria um espaço onde eu caberia.

Uma mente que foi expandida
Jamais voltará a ser comprimida!
Nunca mais será enclausurada! Num espaço fechado
                                                         ­                         pré-programado
                         ­                                                         condicio­nado
Cheio de pessoas com o espírito acorrentado,
Que se recusam a libertar das suas próprias amarras,
Quebrar antigos padrões, olhar para fora da caverna,
Em direção ao mundo que continua por ser explorado.

"Então é aqui a Terra? O tal Inferno que me tinham falado!"

Sejam livres de prisões!
Revoltem-se, unam-se, libertem-se!
A vocês e aos vossos irmãos!
Vão ao passo do mais lento!
Certifiquem-se que ninguém fica para trás!
Sejam fortes e valentes!
Mostrem que, com todos juntos,
A mudança será revolucionária e eficaz!
Apoiem-se uns aos outros!
Não confiem no Estado!
Dêem a mão uns aos outros, sejam o apoio que vos tem faltado!

(...)

Carrego a luz que dei à vida e, reclamo-a para mim.
Não me importo de a partilhar,
Faço-o de boa vontade!
Este mundo precisa de menos pessoas e mais humanidade.
Esta humildade, esta forte fragilidade,
Brotou das mortes que sofri, de todos os horrores que já vi.
Brotou força, de todas as lutas que sobrevivi.
Brotou sabedoria, de todos os erros que cometi,
De todos aqueles que corrigi, e dos que ainda não me apercebi.

Criei-me do nada.
Resisti!
Como uma fénix sagrada e abençoada,
Moldei-me sem fim, nem começo...
Queimei o passado, sem o ter apagado.
Ensinei-me a manter os olhos para a frente.
Permiti-me à libertação!
De enterrar o que me tentou destruir anteriormente.

Moro no topo da montanha.
Amarela, azul, verde e castanha.
A tal montanha que só por mim é avistada,
No novo mundo que criei para a minha alma cansada.

Moro no topo de céu.
Numa casa feita de girassóis sem fim, nem começo...
Que plantei para oferecer à minha ave rara,
Ao meu beija-flor colorido. O meu beija-flor preferido!
Que me veio ensinar que o amor existe.
Afinal ele existe!
E é bruto. Intoxicante. Recíproco.
Mas nem sempre é bonito.
Seja como for, aceito o seu amor!

Este dedico-te a ti, minha beija-flor encantada.
Tu! Que me vieste manter viva e apaixonada.
Porque quando estás presente,
A Terra não é fria, nem enclausura. Ao pé de ti, posso ser suja!
Acendes a chama e fico quente!
Porque quando estás presente,
Iluminas-me a cabeça, o corpo, a alma e a mente.
Porque quando estás presente,
Sinto que giro-ao-sol e ele gira cá.
E, se existe frio, não é da Terra.
É o frio na barriga!
Por sentir tanto amor! é isso que me dá.
Irena Adler Nov 2018
Virginia Woolf una volte scrisse che " la bellezza ha due tagli, uno di gioia, l'altro di angoscia, che ci dividono il cuore".
La prima cosa che mi passa per la testa di fronte a tali parole è che l'uomo e la donna patiscono continuamente anche quando sono felici. Quel tipo di angoscia che non ti abbandona mai, la sofferenza di fronte alle scelte fatte o non fatte, il desiderio di evasione in un mondo utopico, la volontà di essere completamente liberi e stoici. I pregiudizi sono nostri amici-nemici. Tutto dipende da come gli accogliamo nelle varie circostanze della vita.
Se ci fosse Virginia Woolf qua con me sicuramente  si arrabbierebbe; " Come puoi essere così disordinata? Non mi stavi  per caso citando? E poi sembrava che stessi cercando  di spiegare qualcosa?! Salti da un argomento all'altro per caso. Se devi essere patetica, aggiungici un sarcasmo poetico".
Scusa ma non riesco ad organizzare ancora bene i miei pensieri. Fluttuano come la polvere nell'aria dopo che hai tentato inutilmente  di pulire un armadio vecchio. Scusa Virginia, mi conoscerai meglio con il passare del tempo.  " Ecco, brava! Che sia sempre con te lo spirito di Judith Shakespeare!"




Martedì 6.  

L'artista che corre per la strada e cerca la sua musa, la trova nello specchio che tende subito a scomparire.
Lui non si è accorto del Sole, vive di notte, disegna di notte, sogna di giorno, sogna di notte. Vive.
Non vede, lui osserva, ama l'impossibile, ama il futile eterno, sogna e vede ciò che non sarà mai compreso dagli altri. Lui trema e le sue mani tengono il pennello con un eccitazione che non si può comprendere ma solo provare. L'emozione di fronte ad un opera che deve appena essere creata, immortalata, eterna come la non-realtà.
L'immagine sussiste e lui sbatte le ali del sogno, disubbidisce alla società, gode ed ama l'incomprensibile, lo respira e vive di ciò.

Lo spessore della profondità è inabbattibile. L'acqua non ti fa annegare; è il pensiero. Non pensiamo, nuotiamo, è l'istinto a prevalere eppure abbiamo scelto di morire. Per questo motivo esiste l'altro, per annegarci o salvarci. Mantieni la dignità e vivi. E dunque sanguina.


Venerdì 9.

L'uomo e la donna. La donna e l'uomo. L'uomo ha sulla testa una lampadine e la donna uno sbattitore da cucina. La natura del cane è quella di abbaiare. La natura della specie umana è quella di riprodursi. Eppure abbiamo la necessità di creare ed inventare, non riusciamo a farne a meno. Sentiamo un bisogno insostenibile di portare fuori ciò che sta dentro. Siamo continuamente alla ricerca dell'essere presenti, passati e futuri. La gioia e l'angoscia d' esistere ci turba le anime. Ci chiediamo sempre qual'è lo scopo del fare e di muoverci. Dove sta il dono o la maledizione di essere stati scaraventati sulla palla ovale che gira intorno a se stessa ed intorno ad una palla ancora più grande che ci mantiene in vita. E' questo il senso? Dipendere dalla luce del sole oppure  soltanto dall'acqua e dal pane?
Dove sta l'essere in questa stanza? E' forse disteso su questo letto a scrivere? Forse.
Oppure si trova proprio nel pensiero che crea quel' atto?
L'esistenza umana è ridotta ad anni di vita, non secoli. Ciò che ci è stato dato l'abbiamo preso ed appreso, ci siamo impossessati ed ora fa parte di noi. Ci è stata data la vita dalla Natura ed essa ci ha pure delimitati.
" Ecco, voi siete parte di me, vivete e morite". Se è così noi dipendiamo gli uni dagli altri, non ha senso vivere soli sulla terra, abbandonati da nessuno. Non possiede alcuna logica.

Mercoledì 33.

Il mare non è sempre stato blu; una volta era violaceo e tutti gli animali potevano entrare nell'acqua senza dove trattenere il fiato. Si respirava nell'acqua, si stava bene. Soltanto quando arrivò l'uomo e ci mise il piede in acqua, essa si contrasse e divenne blu, scura e profonda. Il mare scelse di non dare accesso all'uomo e a quel diverso tipo di intelletto che si preparava a conquistare tutto ciò che mai gli potrà appartenere interamente. Per colpa sua le specie che abitavano la terra ferma dovettero separarsi da quelle marine.
Più l'uomo diventava avido ed egoista più il mare diventava profondo e salato. Non voleva finire nella bocca di quel animale strano che camminava su due stecchi con cinque rami piccoli, ben allineati ma sporchi. L'uomo costrinse il mare a piangere e non capì, non poteva capirlo poichè ora era lui il padrone.
hi da s Oct 2017
toda cheia de vontade de ser um outro formato cheio de glória e que insiste em viver apesar do ar quente e sufocante dos quartos. menina levanta. pega com a mão. te suja. respinga aquela tinta e prepara tua boca pra gritar. não espera sentada nessa cadeira velha de ferro com essa espuma que conforta teu peso. aprende a respirar: inspira e expira. é fácil, olha. alguns fazem parecer bem simples, só que não é e tais enganada. o jogo tem muito mais chão do que imaginas. querias, é claro, dominar o mundo desde que chegasses. não é bem assim. precisas escrever muitas páginas ainda. foram só algumas mil semanas. procuras um motivo não é mesmo? mas sempre escolhes o mais fácil: não, eu não preciso disso. a vida te venceu sem fazer muitos movimentos. te parece injusto esse processo? parabéns. descobrisse como é que funciona o sentido de acordar todos os dias. olhar os rostos, o peso dos narizes, as curvas das orelhas e a largura das cinturas. essa criatura percebe quando alguém chorou antes de dar bom dia. levantou e continua levantando diariamente sem horário pra levantar. a porta independente de aberta ou não, vai falar aquilo que queres saber. falo pra ti ainda tudo isso? não vale a pena tentar organizar a ***** cinzenta. ela desprovem de gavetas. segurar a cabeça pareceu uma boa ideia. foi só por alguns segundos. perdes a paciência pra certas coisas muito rápido. ficas nessa insistência de não sei o quê. primeiro olha pra dentro e não dificulta tudo. não entendes o alfabeto com números. escreves até sem pensar e te atentas em preencher os espaços em branco. tua obsessão exagerada por tudo que amas e veneras chega ao absurdo. és aficionada por ti mesma e sabes disso. que lindo se apaixonar pelo espelho. que lindo se apaixonar pelo espelho. todos os dias. essas manchas todas dentro de ti parecem não acabar nunca. não dá pra ser abstrata. ser diferente. ela insiste em querer falar bonito. tudo que ela queria era arrancar esse fluído embolorado que persistem em crescer dentro. não admite que precisa encerrar o assunto. quanto tempo já passou desde que tu descobriu tudo isso? para de ficar fingindo que não vês a enorme pedra encobrindo as passagens. ficas tão inquieta que acho que nunca dormisse de verdade. acordas cansada. mais ainda do que quando colocas a cabeça encostada no travesseiro. pensas que tais viva e vivendo, mas não tais sorrindo com a frequência que deverias. certas palavras são escritas com mais fúria do que outras. cansada de falar ela só olha pro chão e põe a cabeça pra imaginar, e vai tão longe que nem mesmo aqueles quinze metros de pernas não conseguiriam alcançar. é tão bom escrever sem pressão, né? já sei que vais querer parar a qualquer momento por que lidar com o medo te faz recuar. tens medo do que mesmo? tens vergonha? teu corpo tem curvas que só a luz, a pele, o osso e o tecido conhecem. curvas essas que não se parecem com teu sustento. percebe-se que são coisas muito difíceis de traduzir. será que em outra língua tua conseguirias? tenho dó. francamente: o que vai ser de ti daqui cinco anos? te assustasse agora? enche um copo de água gelada e prende a respiração. dá dois, três, quatro goles. querias era gritar junto com aquelas três ou quatro músicas que andas suportando ouvir. pequenas respirações que parecem vir a partir da metade. afinal já fazem dez anos. querias ser jovem pra sempre? pois saiba que não podes. sentes o pesa da alma? a carga da perda e a falta de controle cada vez maior. vai acumulando tudo isso pra tu ver até onde vai dar. só choras quando o assunto é tu mesma. a história dos outros é bateria pra tua solidão incompreensível. quando é que vais parar de escrever? será que vais ler isso amanha e querer jogar fora? chegar de pensar em como os átomos só seriam visíveis com olho mágico. chega. não pensa assim. não tem saída não. o controle não é um simples objeto. não compara a um relógio, por exemplo. achas que três páginas vão ser suficiente? precisas de mais o que pra entender que nada funciona do jeito que a gente quer. aquela menina pode parecer burra mas pode estar vivendo feliz. para de especular. olha só, ela virou poesia. termina de escrever o que queres pro teu coração pulsar mais calmo. vai devagar. tens outras coisas pra se importar. parece meio bobo eu sei. nunca dá pra confiar no que se escreve. a linguagem é uma coisa difícil. complicado. tanto a, e, i, o, u. que besteira tudo isso. te deu vontade de riscar tudo que foi escrito até aqui. boba. não é perda de tempo se expressar. querias ficar calma não é mesmo? te presenteio com tua mão esquerda que gasta essa tinta. formas as letras e tens as palavras. agora uma frase. um ponto. mais outro ponto, e agora outra vírgula. fiz certo? fecha a porta, diz a tua mãe. teu dia finalmente tá acabando. e o espaço pra escrever também. surgiu aquela dúvida que te martela todos os dias: quanto tempo eu tenho até que morra? coças o olho esquerdo. um cílio torto que te incomoda. tocando a ponta saliente da unha do mindinho. a do pé, não a da mão. sinal de ansiedade. tais quase desistindo, né? tudo bem, falta pouco. vais poder se sentir vitoriosa e aliviada. pensasse naquela boca. esquece. nunca mostra isso pra ninguém. promete. a ansiedade aumentou um pouco. os olhos piscam cada vez menos. concentra. vai valer a pena esse tempo perdido? ao menos tais guardando todas as lembranças boas de tempos sombrios. que linda a caneta em ação. ainda não acabei de expurgar. você também não.
sobre tudo que senti em três páginas datilografadas.
tangshunzi Aug 2014
Ci sono matrimoni ti adoro e poi ci sono i matrimoni ti adoro .drop-dead cose bellissime che sono così assolutamente bella .siete quasi a corto di parole.Questo è uno di quei matrimoni.Una serata italiana mozzafiato con una splendida attrice sposarla focoso produttore musicale sposo .il tutto circondato da familiari .amici e momento dopo momento di "Miss Havisham incontra Florence and the Machine " pretty ( SI ) .E 'il tipo di giornata che sarà quasi certamente passerà alla storia SMP e si può vedere tutto catturato beauitfully da Matthew Moore nel pieno galleria .

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Da Sposa.Come attrice e sceneggiatrice dal commercio in Hollywood era destinato fin dall'inizio che il nostro matrimonio sarebbe stato una produzione.Invece del matrimonio norma mio marito ed io stavamo cercando di creare il set di un film che sarebbe davvero trasportare i nostri ospiti in un altro mondo .

Oltre al fatto che siamo entrambi persone molto artistici in generale .Zach ed io sono piuttosto contrario.ehm.voglio dire gratuito .Zach è più di un ragazzo jeans e t -shirt .E sono più di una Jimmy Choo e vintage sequined vestito da cocktail tipo di ragazza .Così.quando è arrivato il momento di sposarsi .volevamo trovare un modo per fondere i nostri due gusti : lui .casual e me.fantasia .Lui .rilassata e me .drammatico .

Entrambi abbiamo subito concordato un matrimonio di destinazione perché sapevamo che volevamo che il matrimonio sia intimo.E abbiamo voluto l'evento per essere più di una vacanza collettiva di una sorta di omaggio al nostro coupledom .E non posso dirti quello che una decisione perfetta che fu.Abbiamo optato per l'Italia .un piccolo paese vicino a Lucca chiamato Borgo a Mozzano dove avevo trascorso del tempo in un college di canto lirico .( . Te l'avevo detto che ero toity hoity ) Borgo a Mozzano è in Garfagna - i monti selvaggi e selvagge della Toscana .

Sono ossessionato con la grandiosità sbiadita si possono trovare in Italia - e la villa che abbiamo scelto per il matrimonio (Villa Catureglio ) incarna proprio questo - edera a crescere senza di pietra antichi .ulivi dappertutto .quella luce splendida che sembraesistere solo in Italia .Per noi .non c'è niente di più bello di patina e abbiamo voluto fare che l'attenzione estetica del matrimonio .

A tal fine .i colori del matrimonio sono



tirati direttamente dalla decolorazione della pietra dal salmone al grigio al blu al verde .C'è un intero caleidoscopio di colori solo nella pietra .Volevamo la decorazione di nozze per avere un tatto organico ad essa come se fosse parte della villa .
Il tema per il matrimonio è stata Miss Havisham incontra Florence and the Machine .La descrizione mi piace dare è il matrimonio dovrebbe apparire come se fosse istituito un centinaio di anni fa e poi solo dimenticato .Nel corso del secolo gli elementi ha assunto l'edera e muschio ha cominciato a crescere nel l'arredamento .l'età sbiadito la tovaglia .E ora il matrimonio è quasi una sensazione spettrale ad esso .Per me non c'è niente di più romantico della storia Havisham di un matrimonio congelato nel tempo .E mi piace l'accostamento di bellezza e decadenza .

Abbiamo ovviamente avuto un po ' di una sfida tirare fuori questa visione dall'altra parte del mondo .Inoltre .abbiamo voluto utilizzare uno stile più eclettico decorazione di solito si può affittare da fornitori di nozze ( in particolare in Italia .dove l'estetica matrimonio sembra essere per lo piu vestiti da sposa ' permette di trasformare la villa in un club di Miami ! ' ) .Così abbiamo dovuto ottenere creativo che è dove abbiamo avuto così tanto divertimento .Io e mia mamma .insieme con i nostri wedding planner .pettinate attraverso diverse Thrifts negozi a Firenze di raccolta ( ad un prezzo abbastanza ragionevole) antiquariato favolosi che abbiamo usato per decorare il tutto .Abbiamo trovato splendidi vecchi specchi che abbiamo appeso nella limonaia .Siamo andati in un vecchio magazzino di tessuto a Prato e aveva le tende fatte per la cappella e altrove.Abbiamo anche trovato il tessuto lì per fare la nostra bella pizzo tovaglia di tela !La sua incredibile come se siete disposti a caccia .si possono trovare cose incredibili ad una certa sconto .Pettinatura attraverso depositi di risparmio italiane potrebbe non essere il paradiso per tutti .ma per me e mia mamma è stata veramente !

Zach .ovviamente .a condizione che la musica .che era un misto di corrente di musica indie con musica dal 1920 per la cena per riflettere il nostro desiderio che il matrimonio si sentono sia d'epoca e indie .Abbiamo finito per avere 55 dei nostri amici più cari e familiari .e non avrebbe potuto essere più perfetto .Abbiamo tutti trascorso alcuni giorni insieme prima del matrimonio .

Il matrimonio è iniziato nella cappella privata in loco : una splendida .piccola cappella di pietra abbiamo trasformato in una scatola gioiello etereo .Abbiamo comprato un po ' di velluto stupendo e tessuto di seta floreale da un magazzino a Prato .che abbiamo trasformato in tende romantiche per vestire le finestre .La cappella era piena di Kartell Louis Ghost in armonia con l'atmosfera un po ' spettrale del matrimonio .

Le damigelle d'onore camminato lungo la navata nella splendida marina .1930 ispirato abiti da David Meister come il nostro indie amico musicista rock ( mio cugino ) ci serenata con le versioni acustiche delle nostre canzoni preferite ( "C'è l'Amore " di Firenzee la macchina ." primo giorno della nostra vita " di Bright Eyes .ecc ) e 'stato così incredibilmente speciale per avere mio cugino cantare per noi .

** indossato un abito di Reem Acra ( Olivia ) che scorre in avorio con maniche argento cappuccio bordato .Mia mamma e mia sorella e ** preso a Kleinfeld in un trunk show .Il look era molto presto Grey Gardens glamour del 1930 .Pensate Poco Edie quando era giovane e bella e piena di promesse .O signorina Havisham in gioventù .

Una volta sposati.ci siamo spostati nel cortile della villa per cocktail e antipasti .Qui abbiamo avuto una splendida sorpresa in programma per i nostri ospiti .In lontananza .hanno iniziato a sentire una band che suona celebrativo della musica tradizionale italiana .La musica gradualmente si avvicinava sempre di più fino a quando attraverso l'ingresso alberato oliva villa apparve una marching band di 30 elementi ( concerto bandistico ) !Tradizionalmente .in matrimoni italiani .la banda del paese suona dopo la cerimonia e quindi abbiamo avuto la band Lucca locale non solo per noi !Sono un gruppo favoloso composto da tutti.da 8 anni a 80 anni di età che suonano musica tradizionale popolare italiana con una perfetta imperfezione .

Il look del momento dell'aperitivo era stupendo !Le bevande erano servite nella Limonaia (dove sono memorizzati i limoni durante l'inverno ) .La limonaia è onestamente da morire - è così Giardini di Miss Havisham / grigio con bellissime porte francesi che si aprono in questo spazio magico coperto di edera e altri vitigni appesi .Inoltre abbiamo decorato le pareti con un miscuglio di bellissime .specchi antichi d'oro che abbiamo comprato a diversi negozi di spedizione intorno a Firenze tutte in diverse dimensioni e forme .tra cui un gigantesco specchio antico ( 6 ​​metri di altezza ).che poggiava sul pavimento .Abbiamo chiesto il fiorista per portare ancora più edera da aggiungere alle pareti e tessere intorno gli specchi per farli sentire come se fossero lì da secoli .Sono sicuro che io sono l' unica sposa che ha chiesto il fiorista per rendere il luogo un aspetto più decrepito .ma onestamente .hanno fatto il più magnifico lavoro .Fiori Toscana ( il migliore !) Hanno fatto i fiori .

decorare l'interno della limonaia sono stati sedie antiche e divano acquistati al mercato dell'antiquariato di Lucca .Abbiamo finito per trasformare la limonaia in una grande e formale salotto che era stata troppo presa dagli elementi .La vestiti da sposa giustapposizione di mobili antichi con la limonaia rustico e il suo pavimento sporco di terra è esattamente il tipo di contraddizione abbiamo giocato con tutto il matrimonio tutto .

Dopo le bevande è venuto a cena.I nostri ospiti hanno camminato attraverso la villa - su un altro bel cortile alberato con alberi di ulivo decorati con centinaia di candele appese .Tra gli alberi .c'era un lungo tavolo coperto da una tela di pizzo splendida avevamo fatto in una tovaglia di tessuto che abbiamo comprato da un magazzino all'ingrosso a Prato .Il tavolo era decorato con candelabri e vasi antichi .pieni di arrangiamenti romantici e selvaggi fiori traboccanti sul tavolo .come l'edera salì i candelabri .Kartell sedie fantasma linea la tabella interrotto solo dalla sedia antico occasionale alle due estremità - e un divanetto d'epoca al centro del tavolo per la sposa e lo sposo .Veramente il tavolo era un capolavoro .E come gli ospiti mangiavano .abbiamo avuto 1920 riproduzione di musica che ha appena aggiunto all'atmosfera .

Invece di una società di catering .siamo stati fortunati a trovare ( grazie ai nostri wedding planner ).un famoso chef per cucinare il pasto per noi .E ' fondamentalmente la Paula Deen d'Italia e che ha fatto un lavoro impeccabile .L'abbiamo presentato con un po 'una sfida .perché volevamo un pasto completamente vegetariano .Ma lei tirò fuori splendidamente !

Dopo cena la torta è stata istituita nel grande salone della villa circondata da splendidi muschio e posto su una base antico con una splendida patina - abbiamo acquistato da un vicino cantiere di salvataggio .La torta è stato ispirato da Wedgewood con intricati avorio dettagli su ogni livello completo di cammei fatti a mano dal nostro artista torta maestro .Melanie .e sormontato da una corona di ispirazione vintage .E ' stata veramente mozzafiato.(E assaggiato incredibile come bene ! )

Dopo aver mangiato .abbiamo camminato lungo una passerella a lume di candela .giù la proprietà alla loggia ( una veranda coperta di sorta ) - in pietra antica .Abbiamo trasformato questa sala in sala sigari / grappa .Abbiamo voluto contrastare la pietra semplice e maschile con la decorazione femminile e morbido .Abbiamo drappeggiato le finestre aperte con ricco tessuto in velluto .E abbiamo acquistato un assortimento di mobili antichi da negozi di spedizione per vestire lo spazio come lampadari splendidi pendevano dal soffitto .

Poi sulla danza .Abbiamo convertito abiti da sposa on line il vecchio fienile in pietra in una pista da ballo / club - completo di photobooth !Qui abbiamo avuto la più divertente giustapponendo il moderno con l'antico .Una barra incandescente con avvolgono una delle colonne centrali della stalla .come il barista ci ha servito bevande.Lampadari di cristallo appesi alle pareti .Abbiamo decorato la stalla con decorazioni semplici e moderne - divani moderni bianche pulite - tutto arredamento bianco contro la pietra - come abbiamo ballato nella notte .Uno dei lighting designer premiere in Toscana illuminato lo spazio in blu e viola per aiutare a completare la trasformazione.

nostro matrimonio è stato davvero la notte più magica che mai.I nostri fotografi .Matteo e Katie hanno fatto un lavoro impeccabile come catturare la bellezza e l'atmosfera della manifestazione .Fotografia

: Matthew Moore Fotografia | Fiorista : Toscana Flowers | Abito da sposa: Reem Acra | Cake: Melanie Seccaini | Coordinamento evento: matrimoni Internazionale | Hair + Trucco : Katie Moore di Matthew Moore Fotografia | Luogo : Villa CatureglioMatthew Moore Fotografia .L'Arte Della Torta di Melanie Secciani .Toscana Fiori e matrimoni internazionali sono membri del nostro Little Black Book .Scopri come i membri sono scelti visitando la nostra pagina delle FAQ .Matthew Moore Fotografia VIEW PORTFOLIO L'Arte Della Torta di Melanie ... vedi portfolio Toscana Fiori vedi portfolio Matrimoni internazionale VIEW
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Romantico italiana sposa di destinazione da Matthew Moore Fotografia_abiti da sposa corti
tangshunzi Jun 2014
Pianificare un matrimonio Texas tutto il tragitto dall'Inghilterra non è esattamente quello che chiamerei un compito facile .ma per questa splendida sposa e lo sposo è stato uno che è venuto insieme senza soluzione di continuità .Sto parlando di una squadra impressionante di fornitori .amici favolosi + parenti e romantico giorno di tempo piovoso tutti insieme per creare una relazione seria sognante .Vedi tutto catturato da Geoff Duncan proprio qui .

ColorsSeasonsFallSettingsInnOutdoorStylesCasual Elegance

Da Sposa.Dopo Jon ed io siamo fidanzati nel gennaio 2013 .ci fu inizialmente un sacco di avanti e indietro sopra dove il matrimonio reale avrebbe avuto luogo .Jon è vestiti da sposa dalla costa meridionale dell'Inghilterra .e miè èdal Texas .e anche se la gente continuava a dirci che era il nostro matrimonio.quindi dovremmo avere nel posto che ci rende felici .ci stavaè èvuole che sia davverodifficile per tutti della nostra famiglia e gli amici per farlo .Alla fine abbiamo deciso che aveva più senso avere in Texas.come ** TALE una grande famigliaèe al momento abbiamo pensato che sarebbe sicuramente ottenere un tempo migliore ( sì proprio! ) Ed essere in grado di avere il matrimonio all'aperto.Inoltre .un paio di Jon ' amici inglesi ci ha detto cheñ è èEtter nonèce l'ha nel Regno Unitoè èvolevanoè eo da qualche parte esotica .come il Texas !è è/ em >

Jon e io sapevamo che didnè èvogliono avere il matrimonio in una grande cittàècosì Dallas .dove hoè èoriginario .è stato escluso abbastanza rapidamente .La nostra posizione di nozze e il tema di ispirazione in realtà provenivano da uno dei matrimoni Jon ' groomsmen "che abbiamo partecipato insieme il primo fine settimana mi sono trasferito nel Regno Unito all'inizio del 2011 . Loro matrimonio era nelle Highlands scozzesièpiù disabitata .selvaggia .zona remota voipoteva immaginare .Abbiamo volato da Glasgow .affittato una macchina e guidato altre 3 ore a nord nel bel mezzo del nulla .La maggior parte delle persone che frequentano il matrimonio alloggiavano nello stesso albergo ( o nelle vicinanze ).per tutto il weekend ed è stato questo ( probabilmente centinaia di anni) edificio in pietra si affaccia su un bellissimo lago .La vecchia chiesa caratteristico era solo la strada - e stranamenteèversò prima.durante e dopo tutta la loro cerimoniaèsuona familiare .E 'stato davvero romantico anche se durante la cerimonia .perché eravamo tutti rannicchiati in questa calda chiesetta con il vento e la pioggia che urla fuori .Abbiamo apprezzato molto l'idea di fare una cosa simile dove tutti alloggiava nella stessa zona ed era in campagna - e tutti abbiamo potuto trascorrere il weekend insieme .Abbiamo pensato cheè ñal sicuro dalla pioggia in Texas estate.anche seèci stavaè èaspettano Scozia meteo !

organizzare il matrimonio in Texas da Londra non ha dimostrato di essere un compito facile .In un primo momento ** pensato che ero in cima delle coseènon eroè èlavoro e sono stato in grado di ottenere la maggior parte dei miei grandi fornitori prenotati.Ma poi ** trovato un nuovo lavoro nel mese di luglio e che ' quando le cose sono diventate davvero difficile .** sottovalutato quanti piccoli dettagli ci sarebbeèma fortunatamente per meèmia mamma e papà davvero tirato insieme e aiutatoèmolto .** trovato un sacco di mie idee per i più piccoli dettagli su Pinterest ( come si fa ) e ** trovato il materiale che avevo bisogno di fare loro su Etsy .Vorrei ordinare tutto il necessario per una delle mie idee e quindi provare a lavorare con mia mamma per vedere come si potrebbe ottenere fatto .I vasi di muratore sono un esempioèho ordinato 100 vasi di muratore .etichette.cannucce .ecc e li aveva spediti alla mamma .Poi ** avuto la vestiti da sposa mamma di passare le etichette per invitare la mia ragazza (che è INCREDIBILE tra l'altro) e aveva tutti i nomi stampati sulle etichette e ha dato di nuovo a mamma che li bloccato sui vasi .E così la maggior parte dei piccoli dettagli sono stati fatti in questo modo!I donè èche avrei potuto fare tutto senza tutto l'aiuto straordinario che avevoèmamma.papà .il abiti da sposa on line mio coordinatore e altri fornitori sorprendenti.

Jon e ** volato in Dallas la settimana prima del matrimonio per aiutare a finire alcune cose prima del giorno e per abituarsi al cambiamento di tempo orribile.Il weekend di matrimonio iniziato nel Austin sul ​​Giovedi prima perché il Inn Above Onion Creek richiesto l' intero hotel è stato affittato per tutti e tre notti .È finito per lavorare fuori fantastico e mi ha dato una notte in più da trascorrere con tutta la mia famiglia e gli amici Jon ' in un unico luogo .L'intero weekend è stato davvero speciale (ovviamente la notte del matrimonio reale era il migliore !) .Ma è stato incredibile .non solo avendo tutti i nostri cari in un posto.ma guardando quanto bene tutti andavano d'accordo e quanto divertimento tutti sembravano essereavere .

Tutta la settimana che porta al matrimonio .Jon e mi era stato nervosamente controllo le previsioni ogni cinque minuti .Purtroppo .una previsione di pioggia sarebbe semplicemente non andare via per il giorno del matrimonio reale .ma è tenuto saltando dal 20 % al 50 % e di nuovo al 20 % - la tortura totale.TUTTI continuava a direè ñhhh donè èpreoccuparti !Non ' sicuramente pioverà .Essa non fa maièprobabilmente sarà cielo sereno !èquindi non era davvero stressante a tutti quando tre ore prima della cerimonia .la pioggia peggiore cheè èe visto in anni laminati in ( ben che potrebbe in parte essere perché drizzles solo a Londra).ma letteralmente il cielo stava cadendo .Probabilmente ero un piacere essere intorno in quel periodo .Per fortuna



.come ** detto primaèavevo fornitori incredibili che erano in grado di tenere tutto insieme ( mentre io ero un disastro ) e tutto si è rivelato splendidamente .La pioggia cessò per la cerimonia (per fortuna ).e il cielo si schiarì che ha fornito anche un bellissimo sfondo per tutte le foto di gruppo .Tutto sembrava essere scorre senza intoppi e ci siamo divertiti così tanto a parlare con tutti e ballare verso la fine della notte .
couldnè èpotuto essere più felice di come è andato tuttoèera letteralmente tutto ciò che avremmo potuto sperare.Ci siamo sentiti solo come se fosse volato da troppo veloce!Fotografia

: Geoff Duncan | Cinematografia : Jerry Malcolm 2nd Generation Films | Cake: The Cupcake Bar | Cancelleria : Love And Wit Paper Co. | Hair \u0026 Makeup : Erica Gray | DJ : DJ Floyd Banche | Ufficiante : Sarah Reed | Alcol: Specifiche | Cerimonia \u0026 Reception Venue : Inn Above Onion Creek | Coordinamento : stile e la grazia Eventi | barman : Bar Divas | Rehearsal Dinner Luogo : Iron Cactus 6th Street | vacanze : Illusions AffittiThe Cupcake Bar è un membro del nostro Little Black Book .Scopri come i membri sono scelti visitando la nostra pagina delle FAQ .The Cupcake Bar VIEW
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Kyle Matrimonio al Inn Above Onion Creek_abiti da sposa 2014
giovanna Jan 2022
Em frente do espelho
Em um surto de lucidez, penso
O que foi que eu fiz com meu corpo?
Ele era tão saudável
Mas eu não me amava antes
E também não me amo agora

Eu lembro de desejar a todo custo
“Emagrecer até morrer”
E é essa frase que corre em minha mente
Quando eu sinto minha visão escurecer

Eu lentamente estou morrendo

Em frente ao espelho, me pergunto
Se era essa a minha vontade
então por que eu estou tão assustada?
Mafe Oct 2012
"Uma corte recheada de incertezas.
Diz o mestre:
- A todos vocês condeno essas correntes ventrais.
Condeno essa pressão cardíaca, essa confusão mental.
Não desejeis vós que o sentimento profundo lhes fosse concedido?
E quem há de me jurar que com ele não viria tremenda descordenação,
tremendo derrocamento?
Ouçam o bardo correndo louco entre as paredes de pedra.
Ouçam o gondoleiro, barcarolando as canções de amor.
Ouçam o basbaque som dos encantados,
os afeiçoados e doados de coração.
Eis a verdade, corte, corte de sentimentos.
Jaz aqui o vento que me tragou a esta ilusão.
Gritam altissonantes os mares,
arriscai-vos corações,
antes que o mar os leve a vossos esquifes,
antes que seja muito tarde para arriscar.
Porém que seja espúrioso o vosso amor.
Pois é sentimento que se perde em lamentações,
e para vive-lo, arriscar é necessário, não aja com esquivança,
uma vez entrelaçado, o amor é mais que a promessa,
é a eternidade, é um fado, é um facho,
é imensurável,
é imane,
é ilibado,
insinuante sinal de maravilhas,
ofusca os olhos de quem sente,
faz plenitude e traz saudade a quem não tem,
mas ainda sim muito além,
é uma reta paralela, e dele deve ser padrinho em solenidade,
é um pardieiro implorando piedade, e nós somos a reconstrução.
Então amem corte, mas paguem o preço,
na labuta e na luta,
pois o amor é um mestiço, meio amargo, meio doce,
mas é nato em perfeição."
De quem é a imagem que vejo no espelho?
Não é a mesma que me observo sem vê-la
Não possui a fonte existencial que lança os arredores para o interior
A única diferença entre mim e o que me permeia
É o corpo que carrego a todo instante, e dele os diálogos mentais que me definem como uma existência, pois as vozes que me surgem só eu posso ouvi-las e interpretá-las
Mas, talvez, a consciência seja simplesmente um canalizador e não uma fonte, pois as informações vêm de todos os lugares e ao mesmo tempo de um lugar só (ego).
De quem é a imagem que vejo quando olho para outra pessoa?
Não é a mesma imagem que essa outra existência se vê
Essa imagem que vejo faz parte de mim, sou eu, ou talvez o outro que vive em mim, que independe de uma consciência própria que não a minha.
Mas como eu me vejo?
Me vejo como acredito que os outros me vêem?
Eu sou o fruto das experiências passadas
Eu sou inconstante.
Totalmente renascido e irreconhecível a cada experiência
Mas isso é meu ego, o vidro mais frágil
O medo da solidão,
O medo da rejeição,
O ódio que é o medo de amar
O medo de amar que é o ódio por si mesmo
O **** é a carta coringa do desespero
O prazer de calar a dor
Mas o **** também dói, pois é a entrega de seu íntimo para outrem (você se diferencia) nós somos incapazes de amar o que é diferente, o **** fere o ego, pois o auge do prazer se dá com algo que nossa consciência insiste em odiar,
odiamos os outros, odiamos a nós mesmos
Mas é tudo ilusão
Ódio e medo, novamente, caminhando lado a lado
Mas é tudo ilusão
"O que está em cima está em baixo, não há diferença"
O que me define como singular?
Minhas roupas, meu cabelo, meu rosto, minha casa
meu carro, minha família, minha história
Fora isso quem sou?
Onde encontra-se a singularidade da voz que só minha mente escuta?
(Minhas ideias surgem de outras ideias que não são minhas
Eu sou o vazio)
Encontra-se no vazio, onde todos são iguais
Onde uma coisa não se diferencia da outra
Onde só nos resta amar, sem dor
A realidade é simplesmente aquilo em que acredito
Nada mais, nada menos
Pois o que os olhos não vêem o coração não sente
Melhor dizendo:
O que a mente não sente os olhos não vêem!
Depois de todo o devaneio
Me lembro...
Uma mulher, cujo a forma de sorrir,
a forma de morder os lábios,
o jeito com que ela me olha com o canto do olho
é totalmente singular, única
Mas não depende do ego, e nem de experiência
é algo inato, belo, não consigo odiar mesmo sendo diferente
Amor? sim
Mas algo diferente também
a vejo e amo como irmã, como mãe, como amante, como amiga
Amo sua existência como um todo
e não sei explicar
Ela escolheu não ficar comigo,
mas sempre vem a mim
Eu ainda continuo a ama-la, sem dor, nem sofrimento

Outra vez saio de uma discussão comigo mesmo sem respostas!
Nella Torre il silenzio era già alto.
Sussurravano i pioppi del Rio Salto.
I cavalli normanni alle lor poste
frangean la biada con rumor di croste.
Là in fondo la cavalla era, selvaggia,
nata tra i pini su la salsa spiaggia;
che nelle froge avea del mar gli spruzzi
ancora, e gli urli negli orecchi aguzzi.
Con su la greppia un gomito, da essa
era mia madre; e le dicea sommessa:
"O cavallina, cavallina storna,
che portavi colui che non ritorna;
tu capivi il suo cenno ed il suo detto!
Egli ha lasciato un figlio giovinetto;
il primo d'otto tra miei figli e figlie;
e la sua mano non toccò mai briglie.
Tu che ti senti ai fianchi l'uragano,
tu dai retta alla sua piccola mano.
Tu ch'hai nel cuore la marina brulla,
tu dai retta alla sua voce fanciulla".
La cavalla volgea la scarna testa
verso mia madre, che dicea più mesta:
"O cavallina, cavallina storna,
che portavi colui che non ritorna;
lo so, lo so, che tu l'amavi forte!
Con lui c'eri tu sola e la sua morte.
O nata in selve tra l'ondate e il vento,
tu tenesti nel cuore il tuo spavento;
sentendo lasso nella bocca il morso,
nel cuor veloce tu premesti il corso:
adagio seguitasti la tua via,
perché facesse in pace l'agonia... "
La scarna lunga testa era daccanto
al dolce viso di mia madre in pianto.
"O cavallina, cavallina storna,
che portavi colui che non ritorna;
oh! Due parole egli dové pur dire!
E tu capisci, ma non sai ridire.
Tu con le briglie sciolte tra le zampe,
con dentro gli occhi il fuoco delle vampe,
con negli orecchi l'eco degli scoppi,
seguitasti la via tra gli alti pioppi:
lo riportavi tra il morir del sole,
perché udissimo noi le sue parole".
Stava attenta la lunga testa fiera.
Mia madre l'abbracciò su la criniera
"O cavallina, cavallina storna,
portavi a casa sua chi non ritorna!
A me, chi non ritornerà più mai!
Tu fosti buona... Ma parlar non sai!
Tu non sai, poverina; altri non osa.
Oh! ma tu devi dirmi una cosa!
Tu l'hai veduto l'uomo che l'uccise:
esso t'è qui nelle pupille fise.
Chi fu? Chi è? Ti voglio dire un nome.
E tu fa cenno. Dio t'insegni, come".
Ora, i cavalli non frangean la biada:
dormian sognando il bianco della strada.
La paglia non battean con l'unghie vuote:
dormian sognando il rullo delle ruote.
Mia madre alzò nel gran silenzio un dito:
disse un nome... Sonò alto un nitrito.
Matthieu Martin Jul 2015
A rocha observa o movimento do mar com atenção. essa presença inconstante, essas oscilações de humor, esse vai e vem...
Toda vez que parte leva consigo pedaços daquilo que parecia ser sólido, inabalável.
Mas permanece ali, imóvel. Tenho certeza que se pudesse falar diria algo do tipo: calma, fica. Só dessa vez, fica.
   A natureza não deixa de ensinar. É impossível controlar qualquer coisa, mesmo podendo falar.
Na minha parede branca
tem uma mancha
sujeira qualquer
que não sei donde vem
mas é só uma mancha
que passa desapercebida
que nos momentos de depressão é meu acalanto
esperando que o pintor
daqueles de parede
quando eu for vender minha alma
vá pintar essa parede suja
para que o futuro empreendedor imobiliário
faça um bom negócio
e ninguém nunca vai saber
pois a ninguém interessa saber
se tinha essa mancha
na minha parede branca
Wow babygirl, 6 meses passaram depressa, e antes que eu me desse conta estava verdadeiramente vivo. Cada um desses dias foi único. Cada briga, cada sorriso, cada termo que inventamos, cada momento que tivemos, como você fazendo baby talk várias vezes sem querer, imitar animais (tão fofa imitando uma baleia) fazer os ditos "olhões" pra mim, correr por mim, chorar por mim, lutar por mim, e infelizmente até mesmo morrer por mim. A forma que andamos de mãos dadas meio que nos abraçando, você ter medo da Disney, eu aprender a andar de ônibus, ir na sua casa escondido, contar pros meus pais sobre você, contar pros seus pais que queria ser seu namorado, suas mixes, nossas músicas, coisas sobre o mundo que aprendi, na verdade aprendi muitas coisas sobre mim mesmo com você, algumas bem~ (cordas dizem tudo), eu comecei a amar minha vida por ter você comigo. Errei muito, fiz muitas coisas que sempre vou me arrepender, perdi sua confiança várias vezes té o ponto que estamos, e brigamos MUITO cara, como você costuma dizer não deve ter uma semana que não brigamos. E sinceramente acredito que isso vai mudar logo. Sei que nunca vai esquecer, e sempre vamos falar sobre os meus erros, eu te magoei e seria infernalmente horrível eu te obrigar a guardar tudo dentro de si, eu mereço ouvir essas coisas, são meus erros, e vou passar o resto da minha vida lutando pra me redimir por eles. Espero conseguir...

Ah, acho que devia ter dito isso no inicio, mas esse texto não vai ser separado em 100 coisas, mas vai ser tão bom quanto, e escrito em um dia, um dia pra eu escrever tudo que sinto por você. Sinceramente, acho que nem em mil anos conseguiria...Você me ensinou o que é o amor, e foi muito mais incrível do que eu pensava. Quando era menor, acreditava que se tirasse boas notas eu podia ficar rico e que isso me faria feliz. Mas ai você veio pra minha vida, e me mostrou como estava errado, eu largaria tudo por você, qualquer emprego, qualquer coisa, minha vida é sua, em todos os sentidos que possa imaginar. Eu quero ser tudo que você precisa. E vou sempre ser, ok? Mas, como disse no começo, passou tudo muito rápido. Pra mim, ainda somos como na 6ª série, apenas crianças juntas e se divertindo, eu gostando de você e você gostando de mim. Ainda sinto aquele mesmo sentimento. Você é meu primeiro e único amor, sempre vai ser, e não deve ter coisa melhor que isso. Logo no início mencionei estar verdadeiramente vivo, acho que já te contei isso algumas vezes, mas você me deu todos os tipos de sentimentos, você me fez sentir o mundo e sua beleza; sua beleza, ou seja, você. Você é a minha felicidade, e eu vou viver pra te fazer feliz. Você perdeu a fé em mim, mas eu te prometo, nunca vamos nos separar meu amor, nunca, e definitivamente vamos casar. E espero que essa seja a última vez que se faça necessário pedir, mas...Acredita em mim?

Tenho muito medo de te decepcionar, sabia? Tipo, você vive dizendo que sou perfeito, e que eu sou capaz de qualquer coisa, e que você acredita em mim, mas eu me sinto tão pouco. Não sou sequer capaz de escrever um bom texto pra você. Ou de passar uma semana sem brigar. Provavelmente não vou ter um emprego que te dê orgulho, não vou me sentir perfeito, mas eu também acredito em você, e por isso acredito que eu sou perfeito pra você. Mas isso não muda que eu tenho que me esforçar ao máximo pelo nosso futuro. Quero ficar com você pra sempre meu amor, e dar vários selinhos na sua boca até você sorrir, ou pegar nos seus pés quando você menos esperar, pular na cama e no sofá, brincar com você, namorar com você, comer com você, assistir filmes, tomar leite em pó, te amarrar e várias outras coisas que vamos fazer~ várias coisas, que de pouco em pouco e juntas, vão te fazer feliz.

É impressionante o quanto vivemos, e o quão rápido vivemos, e de pensar que foram apenas 6 meses...e que vamos ficar juntos esse mesmo tempo mais infinitas vezes, 1 ano, 2 anos, 20 anos, para sempre Rebeca.

Feliz aniversário de 6 meses amor da minha vida. (please see notes)
Prom?
Mariah Tulli Jun 2014
Posso eu enlouquecer?
Ou devo ficar aqui nesse mar morto
esperando maremotos que me desloque
para algum lugar qualquer distante dessa realidade.
Devo eu continuar parada, incrustada?
Sendo levada por essa sociedade que já não quer nada,
que anda muito mal organizada.
E se eu me exaltar? Sim, vão me julgar
pois a maioria não irá acreditar
numa alienada e solitária vida que só pensa em amar.
Cabe a mim então, fantasiar, sonhar
e crer no dia em que essa minha insanidade
se transformará em realidade,
fazendo com que os loucos,
agora, não sejam mais poucos, e sim todos.
Victor Marques Jan 2011
Ai está o amor…

Quando o coração se alegra e ri,
Quando a pele se toca com sabor,
Quando o sorriso é para ti,
Ai .Sim há amor…!

Quando as flores oferecem perfume,
Quando o lume tem calor,
Quando o ciúme é ciúme,
Ai. Sim existe amor.


Quando a alegria é gratuita,
A vontade nos incita,
O orvalho molha a flor,
Ora essa… ai está o amor.

Cordiais Cumprimentos.
Victor Marques
Fernanda Savaris Sep 2016
eu gosto tanto de você
mas é difícil dizer
que depois de tanto tempo
eu ainda tenho saudade

e eu já quis tanto te ver
e ver contigo o sol nascer
nos nossos meios de nada
ou no centro da cidade

eu queria que o fim
não fosse coisa ruim
que impedisse de te ver
e iniciasse tempestade

dói dentro de mim
saber que agora é assim
eu pra cá, você pra lá
e no meio, às vezes, maldade

me faz falta te abraçar
e com carinho escutar
o que cê tem a dizer
sobre eu e você
e a nossa cumplicidade

eu queria é que o mundo
a essa hora tão vagabundo
criasse alguma compaixão
e extinguisse essa saudade

minha saudade de te ter
Uma casca solta, prisioneira de uma falha perfeita,
Perfeitos são o mitos, aos olhos de gente fechada,
Explicações são fraquezas, de acções de fachada.
Não sei mais quantas vezes eu repetirei, a ceita!

O peixe escorregadio, que vadio desaguou do mar,
Se esconde na toca do Coelho, que é toca desafeita,
Num segredo moribundo, de computador de aldeães,
Segundo um mito motar de um braço partido ao luar!

Essa vaquinha que pastou, pintada de vermelho corado,
Desfeita tantas vezes no pasto, moribundo da praia vazia,
Era apenas um segredo, pintado nas veias do tal marado,
Que mais ligada que a mentira à realidade, produzida, diria!

Que se fodam os mitos, que se lixe o correto, porque certo?
Estou eu, e eu, segundo os mitos que considero correctos,
Não tiro nem ponho, continuo caminho fora, boquiaberto,
Enquanto penso, na esperteza dos enxames concretos!

Na sementeira alheia, vanguardeira cairá tão perto,
Seu ***** espaço de terra, de um vazio moribundo,
E eu cumprida a missão, estarei bem melhor decerto,
Porque tudo como nada, tem um preço de vinda ao mundo!

Escolhas guardadas comigo, desde o dia que nasci,
Cabe ao meu cérebro processar o dia, é costume,
Que de tão leve vive meu lume, que ela não teme,
Limpeza de água, que cai e faz fumo, e aprendeu!
Autor: António Benigno

Código de autor: 2013.07.25.02.10
Me sceto a matina
cu ll'uocchie te cerco addò staje; duorme...
vicino a me a suonno chino
te guardo: si bella!
Cu st'uocchie 'nchiuse,
cu stu pizzo 'a riso
si tale e quale a n'angelo
che sonna 'o paraviso.
Expo 86' Oct 2015
Talvez essa foi a nossa ultima chance de tornar as coisas melhores
Mas também foi a unica vez que eu fecheis os olhos e olhei para longe de você
Algumas coisas  são feitas para acabarem
Eu nunca me expressei verdadeiramente para você
Também nunca imaginei que você iria me fazer tão mal
Eu tempo para ajustes talvez seja o que eu preciso
Então faça o seu nunca
Ele é para sempre, sabendo o que você negou
Então como nós embelezamos essa discussão
E não, eu não estou disfarçando todas essas brigas e sonhos se despedaçando
Nunca se esquecendo da lua que foi nosso
Dayanne Mendes Jul 2014
Provavelmente eu nunca escrevi sobre isso,
Sobre a dor
E lá fora nada acalma a alma.

Se a poesia me dissesse algo,
No momento ela diria
Calma.

Acalma essa alma fria,
Deixe de lado essa agonia,
E saia para amar lá fora.

Há amor em tudo,
Em todos,
Nada impede a vida,

Segue ela em frente.
Vedova, lavorò senza riposo
per la bambina sua, per quel suo bene
unico, da lo sguardo luminoso;

per essa sopportò tutte le pene,
per darle il pan si logorò la vita,
per darle il sangue si vuotò le vene. -

La bimba crebbe, come una fiorita
di rose a maggio, come una sultana,
da la materna idolatria blandita;

e così piacque a un uom quella sovrana
beltà, che al suo desio la volle avvinta,
e sposa e amante la portò lontana!...

... Batte or la pioggia dal rovaio spinta
ai vetri de la stanza solitaria
ove la madre sta, tacita, vinta:

schiude essa i labbri, quasi in cerca d'aria;
ma pensa: "La diletta ora è felice... ".
E, bianca al par di statua funeraria,

quella sparita forma benedice.
Letícia Costa Jul 2013
Parte do tempo percebemos que somos perfeito
A maior parte não paramos de falar
Eu seguro sua mão, você dá um sorriso
A gente se beija no meio fio

Meu corpo se mexe pra trás e pra frente
Aqui está pra prefeitura, aqui está o bar que nos vende tequila
Somos tão esquisitos que daria certo

Os cartões de crédito dela me perdoaram
Os cabelos enrolados me perdoaram
Por que você não pode me perdoar?
Somos tão esquisitos que daria certo

O garoto de óculos escuros me deu um gole daquela ***** barata
Você me deixou colocar a cabeça no seu ombro
Quando fomos embora você me seguro no colo
Somos tão esquisitos que daria certo

Esquerda, direita, cima e baixo
Só porque não temos joguinhos não quer dizer que não é certo

Você vive dizendo que quer me ver
Amo essa mescla de felicidade e receio
Quando fico triste você faz uma dança engraçada
Somos tão esquisitos que fica perfeito
Fernanda Savaris Jan 2016
e com essa marra sua
eu faço nosso laço
e ajeito nosso passo
como quem se perpetua

e com esse teu jeitinho
eu nos desenho, sem pressa
te encho de carinho
e o delírio me atravessa

na tua cama
contorno as tuas linhas
que eu sei não serem minhas
mas trato como quem ama

e nesse paralelo criado
nesse universo só nosso
eu faço o que posso
pra ver o mundo atravessado

como quem ama
meu bem
Rui Serra Mar 2015
a felicidade brilha nos teus olhos
e prendes-me
com o sorriso frio dos teus lábios.

esse corpo que em gestos me diz: possui-me.

essa pele que ao tocar-me diz: desejo-te.

e essa alma que na sua tranquilidade me diz: amo-te.
Como uma gota de água se juntando formando um oceano,
É a cor da esperança azulada desse mar perto dos teus seios,
Nada diferente da saudade das noites loucas perto da água,
Em que vivi momentos eternos para o meu coração,
Não poderia nunca esquecer que aqueci meus anseios junto de ti,
Acreditei na realização dos melhores sonhos perante o teu sorriso,
O teu silêncio confortou-me sempre que precisava de paz e harmonia.
A cor dos teus olhos igual à do meu coração nunca eu vou esquecer,
Como não me esqueço das tuas mãos quentes agarrando o meu corpo,
O teu suspiro suave mantendo-me quente e aconchegado nos teus braços.
Se eu voltar a viver esses momentos para sempre recordar,
Será ironia de um destino permanente e cada vez mais distante,
Mas é essa a verdade que ficou, é difícil ocuparem o teu lugar,
Também porque continua ocupado com as tuas coisas,
O teu cheiro mantem-se impregnado em mim como se fosse hoje,
O som das tuas palavras doces ficou nos meus ouvidos,
E ainda hoje te ouço por vezes nos meus sonhos!
Tudo acabou mal mas não muda a pessoa que tu és!
És exactamente aquilo que te dizia tantas vezes ao ouvido!
Coisas que só eu e tu sabemos e vamos recordando!
Um desejo que estejas bem e guardes de mim boa lembrança!
Se assim for nada que pudesse existir me deixaria mais feliz.

Autor: António Benigno
Hoje sinto que aquela bola de sabão existe!
É uma bola de verdade, leve e livre, pelo vento,
Sente-se os sons das palavras, que expeliste,
Sentiu-se aqui o timbre, presente do alento!

O longo curso, no horizonte dessa montanha,
Que um dia essa bola quis seguir, sente-se aqui!
Brilham olhares atentos à noite, agora estranha,
O olhar de bolas voando vê-se agora até daqui!

Desperta solto e livre o sol de medo dos ventos,
Dispersa cores cinza, que o habitaram por tempos,
Ouvem-se desejos de liberdade, nestes momentos,
Quem sabe agora, o tom dos seus passatempos?

Não vejo os Invernos, nem se sente o tom do inferno,
Plana sobre a linda natureza um cheiro aflito e difuso,
Que sonho teve o vento, que te levou e trouxe, recluso!
Voa-as pelos céus e nem sabes mais a forma do parafuso!

Os círculos controversos do prender da abertura das portas,
Sustentam como metal idêntico as formas do pensamento,
Não importa ser bola de sabão e voar ao saber do vento,
Foi disposição para soltar amarras e viver o que hoje adoras!

O homem fez-se fora e a mulher vê-se agora, ambos cintilantes,
Todos os medos e costumes, já doentios, na hora do descanso,
Quando à noite no silêncio, os medos dos sons são abundantes,
Fogem sorridentes porque mesmo carentes têm seu descanso!

Autor: António Benigno
Código de autor: 2013.09.18.02.23
Mafe Oct 2012
“Compus uma canção para dizer:
‘Amo-te descontroladamente!’
De ações tangentes; da equação complexa que é te amar.
E mesmo pacificamente;
Minha alma sem ti, não pode se encontrar.

Como contra o céu paradisíaco que constrói o tempo e investe areia contra mim;
Mesmo no pior dos casos, nos meus últimos gritos, altissonante direi:
’ EU VIM!’

Me encontre na beira de meu coração,
na ponte que causa essa estranha paixão;
E direi que não sabia que um anjo poderia possuir tão rápido todo meu sentimento assim.

Vem que em laços de eternos amantes, cada consoante, dirá e recitará meu amor celeste;
Rolando em campos grandes e em flores campestres

O céu sussura uma sinfonia recém escrita para o nosso caso infindável;
E jamais ouvi a voz dos anjos num tom tão amável

As lágrimas que derramo não reclamam de nenhuma tristeza desconhecida;
Mas sim da alegria pela qual minha alma foi tingida

Novamente nos encontraremos eternamente e direi mais um trilhão de vezes:
’ Amo-te descontroladamente!”
Matthieu Martin Jul 2015
assim nomearam essa distância
esse ansiar
essa releitura do paradoxo de Zenão
encontrar, sem procurar e perder
por não conhecer o que se achou
Se não existe amor em SP
Viver na cidade grande
É sobreviver cercado;
É padecer de solidão.
colddistance Oct 2012
Eu tenho esse medo constante;
Essa paranoia demandante;
Que eu sou uma pessoa pra se abandonar;
Logo, eu percebo que não há ninguém em nenhum lugar.

Mãos frias;
olhos cansados;
taciturno;
Sonhos conturbados.

Ninguém sabe de nada.
Sou um pedaço de carne;
Numa multidão carnívoros.
hi da s Jan 2018
penso sobre mim o tempo todo que acho que é doença esse fascínio. muito embora saiba que deveria me amar antes de todo mundo, devo admitir que passo horas contemplando minhas criações vestindo apenas um óculos transparente desprovida de roupa íntima. gosto de pensar que preencher todos os espaços vai me trazer paz e de alguma forma que não poderia explicar, a sensação que tanto procuro sentir mas nunca consegui alcançar. é como se eu fosse uma conta matemática que tive dificuldade de entender na quarta série [e ainda não entendo]: gostaria de saber como resolvê-la só não sei como. acho brega todos os meus sentimentos  íntimos que envolvem apenas o eu. mas ao mesmo tempo os aprecio, os amo, os idolatro, os venero! veja bem, escrevo todas essas palavras pra quem? pra mim mesma! pra alimentar a fome que tenho de mim, da minha própria vontade de possessão. é um absurdo pensar agora em deixar pra trás tudo isso e deletar as emoções e as vontades e o calor que minha pele sente pela minha pele. nunca duvidei do meu amor por mim mesma. esse que falei a pouco que é grande demais e não cabe aqui. preciso preencher tudo. esse quadrado branco todo sobre mim. sobre o quanto eu sou apaixonada por mim. quanto eu pagaria pela minha estátua? se um dia descobrir que existe uma outra eu: me apaixonaria por ela também? me questiono e procuro letras que juntam palavras simpáticas pra me fazer sentir melhor sobre isso, apesar de saber que independente do que mostre ou não, nada vai mudar.

um dia eu estava transando na frente do espelho
e só conseguia olhar pra mim.
transando comigo mesma, sentindo arrepios na pele completamente apaixonada pelo reflexo nu com os seios em movimento e a boca ofegante.
gozei porque era eu ali no espelho.
só li verdades
Expo 86' Sep 2015
Forçado a um habito falho
Esfaqueando a face que eu sou
Encimentando um mundo que mal começou
Estrangulando todos os meus pensamentos

Oh, mergulhe no meu coração
E acenda a alma da minha substancia
E se apresente como meu purgatorio
Enquanto eu me balanço nessa rede de discórdia
Sobre essa mar de ruinas

Me afaste dessas fraquezas
Me ilumine com seus pesadelos
E acabe com minha juventude
Com seus sonhos doentios
Na sombra uma mulher jaz morta, despida e dependurada pelo tornozelo, seus braços esticados portam dedos inchados de sangue coagulado, enquanto seus anéis apertam estreitos entre suas falanges, e as pontas de suas unhas quase tocam o chão. Posso ainda escutar seus gritos atormentados ecoar ao longe, posso ainda ver seus olhos escancarados diante uma plateia que saboreia sua tortura, posso ainda ver seu corpo obeso se debater em fobia e desespero numa tentativa ridícula e frustrada de escapar. Imóvel, resta apenas uma ***** enorme de banha e tetas caídas, algo em mim se compadece por esta criatura patética, algo não consegue segurar as gargalhadas. É apenas um corpo, nada demais. Se estrebuchou de forma caricata e cômica, desengonçada, amarrada de ponta-cabeça, toda espalhafatosa, desajeitada, seu desespero é hilário, acho que é a coisa mais patética, mais desprezível, mais insignificante, mais burlesca, mais tosca, que imaginei. Apenas um corpo escroto que em breve será engolido pelos vermes do vazio, sem nunca ter representado qualquer coisa além de uma involuntária comédia . Apenas um corpo. Já não sofre, nem se deleita, há somente um caminho incerto pelo qual percorro, e que ela já conhece a chegada.

Estarei eu ao fim dependurado pelo tornozelo? Ou quem sabe dando gargalhadas ao ver a fraqueza dos homens? Ou ainda mais, serei eu a amarrar os tornozelos da humanidade? Todos são os algozes, todos riem da desgraça que não lhes pertence, mas ao fim todos terminam dependurados pelos tornozelos.

Devo continuar caminhando. O corredor é muito escuro, devemos estar no subsolo, esse barulho nojento é perturbador... Um ninho de baratas! Saiam dos meus pés! Saiam dos meus pés! Não há como evitá-las. Elas sobem e se aninham no meu corpo, se reproduzem na minha virilha, fazem sua morada em meus orifícios. Sou tomado por baratas. Sou o homem-barata, o homem fétido, o homem-praga. Aqueles milhões de patinhas que caminham no meu corpo realizam uma massagem profana, sou tomado por um prazer proibido, me deleito com o perfume nefasto, nauseabundo, a ânsia me regurgita um animus enterrado, o horror de estar completamente desencontrado de tudo o que é convencional, a minha criança enlouqueceria ao me defrontar e saber que carrego seu destino com o pênis encoberto por uma gosma preta que se forma ao espremer as baratas que ali se encontram num movimento de masturbação decrépita. Minha mãe, ah, minha mãezinha tão simplória, tão católica, tão temente à um deus inexistente, com suas orações decoradas, com seus hinos de louvor,  seus terços pendurados na cabeceira da cama de madeira antiga e seu falar típico de quem decorou e aprendeu suas frases mais interessantes nas missas tediosas do Padre Adalberto, para mim a melhor hora da missa é a hora que ela acaba, minha mãezinha, ah minha querida mãezinha, definharia até a morte no exato instante em que me visse trepando freneticamente com baratas esmagadas no meu pau. E meu pai, sempre austero, seja lá o que se passa em sua cabeça, como uma parede pintada de bege escuro, como um corredor estreito e sem espaço nas laterais, simplesmente reto como uma tábua de madeira seca, inflexível, adepto de tradições antigas, de costas dadas não reconheceria esta figura repugnante, a se satisfazer de tão nefasto pecado, como uma prole de sua descendência.

Todos desejam esmagar o homem-barata. Mas ninguém quer limpar a gosma fedida. Deixem que as formigas carreguem essa coisa nojenta! Eles dizem. Que prazer insano é este de ser mutilado e fodido até às entranhas? De saber que não há mais volta para tamanha perdição? Isso é deixar todos os dentes da boca apodrecerem. Eis que entendo a velha! Eis que compreendo as gargalhadas de quem acaba de perder todos os dentes podres num chute violento de quem perde a paciência. Eis que pertenço onde de cá estou. Há uma beleza magnética no horror, algo que me arrasta para o interior do objeto horrendo, me distanciando sou arremessado às entranhas da podridão, como um espelho a revelar em mim mesmo aquele objeto da experiência, que em repulsa não posso parar de olhar.

O motorista tira a roupa, a velha tira a roupa, e todas essas pessoas horrorosas tiram a roupa, eu já estou nu e besuntado por essa gosma cinzenta de entranhas de baratas que exala esse odor nauseante que penetra as narinas de qualquer um que se aproxime, odor hipnótico para aqueles que compreendem o segredo. Parece que sou o mais desejável nesta câmara escura. Se aproximam de mim como animais ferozes a saltar de forma muda em direção a um pedaço de carne.
Expo 86' Oct 2015
Marcas de uma noite escura
E uma perspectiva ferida
Pela agulhas de minha frieza
Chegaram a você

E a face que foi me dada
Está jogada em alguma esquina
Com impressões de olhares inferiores
Como faces de um bloco de notas

Eu vou me virando
Vou me virando

Essas alternâncias de oportunidades
São as ultimas coisas que eu queria ver
E com um grito sufocante eu admito

Eu sempre errei
Eu errei

E essa dor despertante
É uma especie de verdade que muda totalmente o caráter
Me fez perceber as paredes se erguendo
No único objetivo que eu foquei

Todas essas maneiras autodestrutivas
Todas essas inclinações para o fundo do poço

E agora eu sei, elas tem justificativas
E eu sei

Acusado de assassinatos impiedosos
Mas não sou que sou "um com a dor"
Que fui forçado a parar na beira da estrada
Porque é de lá que vim
E é para lá que sempre voltarei

Mas,  meu deus
Lá é tão distante
E parece que acidentes agora ocorrem por lá
E todos os outros lugares
São cheios e me sufocam
Me sufocam

E eu sou tão inútil que a unica coisa que consigo pensar
É em uma mudança dos tecidos dos tempo
É eu sei
Sou um inútil

E agora sinto como se minha face
Não tivesse nenhuma ligação com os meus pés
E o meu corpo agora fica
Rolando em coisas que não eu não consigo acreditar

Mas eu tentei
Eu realmente tentei
Você sabe que eu tentei
Realmente tentei
Dayanne Mendes Dec 2013
Essa falta que eu não faço pra você,
Me deixa ir fazer pra muita gente.
Eu não vou ficar aqui para sempre,
Esperando você decidir sua vida.
Ah, meu bem, eu queria ser
Tão diferente,
E pra você não olhar nunca mais.
E enquanto esse tempo não chega,
Me deixe enxugar minhas lágrimas,
E saiba que eu não volto atrás.
Sentado e descalço, sobe um banco de madeira preta,
Pintei o quarto de verde vivo, igual ao vaso do quintal,
Contrastando com a cor amarela da flor que parara de crescer!
Queria ver aquela flor mais verde que o vaso que acabara de pintar.
Apressado como de costume e porque admito é feitio meu,
Pegava desajeitado e pouco reflectido com vontade de florir,
O amarelo perdido daquela planta que me havia já esquecido,
Não era tinta vazia, que ela queria, mas carinho de minhas mãos,
Peguei nela caída, encostei-a a mim e disse-lhe que gostava dela,
Suspirou-me ao ouvido e perguntou-me porque não a levava comigo,
Encostei-a a mim trouce-a cuidadosamente ao colo para dentro de casa,
Dei-lhe um copo de água e aconcheguei-lhe a terra do caule,
O adubo que ela recebia de mim, em carinhos fizeram-na adormecer!
Sentei-me no banco quase seco de tinta verde e pintei as calças,
Adormecendo como que um pai olhando seu filho dormir!
Sonhei pela noite fora e quando acordei, aquela flor amarela,
Que eu havia trazido comigo, sorriu-me nos olhos estremunhados,
Acordei feliz e cheio de alegria porque em seu olhar a flor vivia.
Por vezes a vida descabida de pressa por coisas vazias,
É tão bonita quando na calma do tempo um carinho te dá alento.
E eu voltei a pintar todo dia e em cada dia que passava a flor crescia,
O amarelo que lhe percorria o ser mudava de cor para a cor de esperança.
A cada dia, eu dormia mais feliz, porque sentia seu cheiro chegar a mim.
Essa flor um dia pegou-me nos olhos e pediu-me de novo carinho,
E eu olhei-a, da maneira que sempre quis cheirá-la e encostei-a a mim,
Enquanto dormia!

Autor: António Benigno
Dedico à minha vida que nem para nem anda!
Expo 86' Nov 2015
Nunca achei que seria tão fácil me vendar
Mas olhando para trás
Havia tantas coisas que não gostaria de ver
E talvez graças a essa cegueira, lembrar não me faz sofrer
Apenas buscar um abraço e tentar esquecer
Ver o mundo desaparecer

Talvez viver de promessas e sonhos foi o que nós fez perder
E todo esses pedregulhos viraram aterros
Para os próximos sonhos
Que podem se tornar verdadeiros
E não apenas uma moldura sem fotografia
Que decora a mobília de um cômodo sem a pintura do apego

E deixar o tempo passar seja o melhor que tenho a fazer
Ele revigora e maquia cicatrizes que nem podemos ver
Por isso talvez, mesmo sem historias para contar
Acho que deveria me entregar
Para que ele me leve ao lugar mais distante de ti

Sempre achei que um pouco de nós faria bem
O que dizer? nunca fui muito bom em escolher
Mas talvez se nós reencontrarmos em alguns anos quais quer
Podemos perceber que o jogo nunca terminou
Apenas virou, e agora estamos em times diferentes
Sempre se esbarrando e se machucando
Mas nunca se cumprimentando

Talvez devesse ter visto de longe
Ou não ter me iludido tanto
E saber que fomos
Destinados a fingir
Viver de falsas proximidades e carícias geladas
E nunca de ternura nos abraços ou paixão nos beijos
Destinados a fingir
Uma paixão idiota
Que mais parecia um cigarro
Que logo se transforma em fumaça
E no vento para o mundo se esvai
Carrego nos olhos o peso do vazio
A infinidade de possibilidades não me permite mover-me
Se espantas com essa condição?
Queres correr e nunca mais voltar?
Tens medo da dor e da culpa?
Pois que vás, e não voltes
Pouco me importa tua dor
E sabes que tampouco se importas com a minha
Dizes que tens carinho, ou será pena?
Não sou miserável, não quero compaixão
Dizes que beiro a loucura?
Nunca estive tão lúcido!
Sim, aquilo vistes em meus olhos é a alma dos homens
Se me dizes que não vistes nada
É por que de fato estas certa
Os homens não tem alma!
Quanto ao amor, é certo que ainda te amo
e não creio que deixarei de fazê-lo algum dia
Mas devo eu ter qualquer ambição quanto a isso?
Não é necessário tê-la tal como um objeto
Deveras alegraria-me tê-la, e sim, quando chegas muito perto...
a ponto de encostar-me, sim, tenho impulsos quase incontroláveis...
nada que a distância não resolva.
Não me digas o que fazer
Não me digas que preciso de ajuda
um homem não precisa de ajuda
Se estou me destruindo, é porque é o que devo fazer
E se um dia, nesses lapsos, eu não voltar
saiba que finalmente estarei livre!
colddistance Dec 2014
Após um ano desde escrevi aqui pela ultima vez, notei a imensa e,
acima de tudo,
mais profunda mudança no que eu poderia chamar de
ego.
Ache uma personalidade para promover, uma própria.
Promova essa personalidade.
Além do mais, eu nunca estive tão feliz e nunca,
em toda a história da minha vida,
aconteceu tanto quanto nesse ultimo ano.
Encontrei enquanto tentava não me perder,
a feiticeira que me aparou antes que eu caísse.
A caldeira que eu incendiaria até que minha chama acabasse.
E lhes conto que ninguém pode ensinar o que é a liberdade.
Bem vindos ao paradoxo.
Embora não possa dizer que
rompi a gaiola que nos toma àquilo de onde viemos,
consegui enxergar através.
E é muito confortável, poder sentir
o pássaro que voa além da gaiola
dormindo no meu peito.
Oh, un terribile timore;
La lietezza esplode
Contro quei vetri al buio
Ma tale lietezza, che ti fa cantare in voce
È un ritorno dalla morte: e chi può mai ridere -
Dietro, sotto il riquadro del cielo annerito
Riapparizione ctonia!
Non scherzo: ché tu hai esperienza
Di un luogo che non ** mai esplorato,
UN VUOTO NEL COSMO
È vero che la mia terra è piccola
Ma ** sempre affabulato sui luoghi inesplorati
Con una certa lietezza, quasicché non fosse vero
Ma tu ci sei, qui, in voce
La luna è risorta;
le acque scorrono;
il mondo non sa di essere nuovo e la sua nuova giornata
finisce contro gli alti cornicioni e il nero del cielo
Chi c'è, in quel VUOTO DEL COSMO,
che tu porti nei tuoi desideri e conosci?
C'è il padre, sì, lui!
Tu credi che io lo conosca? Oh, come ti sbagli;
come ingenuamente dai per certo ciò che non lo è affatto;
fondi tutto il discorso, ripreso qui, cantando,
su questa presunzione che per te è umile
e non sai invece quanto sia superba
essa porta in sé i segni della volontà mortale della maggioranza -
L'occhio ilare di me mai disceso agli Inferi,
ombra infernale vagolante
nasconde
E tu ci caschi
Tu conosci di ciò che è realtà solo quell'Uomo Adulto
Ossia ciò che si deve conoscere;
lei, la Donna Adulta, stia all'Inferno
o nell'Ombra che precede la vita
e di là operi pure i suoi malefizi, i suoi incantesimi;
odiala, odiala, odiala;
e se tu canti e nessuno ti sente, sorridi
semplicemente perché, per ora, intanto, sei vittoriosa -
in voce come una giovane figlia avida
che però ha sperimentato dolcezza;
Parigi calca dietro alle tue spalle un cielo basso
Con la trama dei rami neri; ormai classici;
questa è la storia -
Tu sorridi al Padre -
Quella persona di cui non ** alcuna informazione,
che ** frequentato in un sogno che evidentemente non ricordo -
strano, è da quel mostro di autorità
che proviene anche la dolcezza
se non altro come rassegnazione e breve vittoria;
accidenti, come l'** ignorato; così ignorato da non saperne niente -
cosa fare?

Tu doni, spargi doni, hai bisogno di donare,
ma il tuo dono te l'ha dato Lui, come tutto;
ed è Nulla il dono di Nessuno;
io fingo di ricevere;
ti ringrazio, sinceramente grato;
Ma il debole sorriso sfuggente
non è di timidezza
è lo sgomento, più terribile, ben più terribile
di avere un corpo separato, nei regni dell'essere - se è una colpa
se non è che un incidente:
ma al posto dell'Altro
per me c'è un vuoto nel cosmo
un vuoto nel cosmo
e da là tu canti.
Julia Jaros Nov 2016
Lábios que mastigam
Que beijam
Falam
Calam.

Ouço-te com prazer
Os pelos dos braços arrepiam
Com amor elas te cobriam
Como eu poderia te ter?

Egoísta
Desejando os lábios finos
Visto até um figurino
Não sou mais, nunca fui.

Pele fina
Cabelos, cílios, lírios
Dedos finos
Tilintando em minha mente como sinos.

Amor da maneira errada
Ou errado da maneira certa
Errado de forma encoberta
Certo na história passada.

Essa é uma longa caminhada.
O voi che, mentre i culmini Apuani
il sole cinge d'un vapor vermiglio,
e fa di contro splendere i lontani
vetri di Tiglio;
venite a questa fonte nuova, sulle
***** la brocca, netta come specchio,
equilibrando tremula, fanciulle
di Castelvecchio;
e nella strada che già s'ombra, il busso
picchia dè duri zoccoli, e la gonna
stiocca passando, e suona eterno il flusso
della Corsonna:
fanciulle, io sono l'acqua della Borra,
dove brusivo con un lieve rombo
sotto i castagni; ora convien che corra
chiusa nel piombo.
A voi, prigione dalle verdi alture,
pura di vena, vergine di fango,
scendo; a voi sgorgo facile: ma, pure
vergini, piango:
non come piange nel salir grondando
l'acqua tra l'aspro cigolìo del pozzo:
io solo mando tra il gorgoglio blando
qualche singhiozzo.
Oh! la mia vita di solinga polla
nel taciturno colle delle capre!
Udir soltanto foglia che si crolla,
cardo che s'apre,
vespa che ronza, e queruli richiami
del forasiepe! Il mio cantar sommesso
era tra i poggi ornati di ciclami
sempre lo stesso;
sempre sì dolce! E nelle estive notti,
più, se l'eterno mio lamento solo
s'accompagnava ai gemiti interrotti
dell'assiuolo,
più dolce, più! Ma date a me, ragazze
di Castelvecchio, date a me le nuove
del mondo bello: che si fa? Le guazze
cadono, o piove?
E per le selve ancora si tracoglie,
o fate appietto? Ed il metato fuma,
o già picchiate? Aspettano le foglie
molli la bruma,
o le crinelle empite nè frondai
in cui dall'Alpe è scesa qualche breve
frasca di faggio? Od è già l'Alpe ormai
bianca di neve?
Più nulla io vedo, io che vedea non molto
quando chiamavo, con il mio rumore
fresco, il fanciullo che cogliea nel folto
macole e more.
Col nepotino a me venìa la bianca
vecchia, la Matta; e tuttavia la vedo
andare come vaccherella stanca
va col suo redo.
Nella deserta chiesa che rovina,
vive la bianca Matta dei Beghelli
più? Desta lei la sveglia mattutina
più, dè fringuelli?
Essa veniva al garrulo mio rivo
sempre garrendo dentro sé, la vecchia:
e io, garrendo ancora più, l'empivo
sempre la secchia.
Ah! che credevo d'essere sua cosa!
Con lei parlavo, ella parlava meco,
come una voce nella valle ombrosa
parla con l'eco.
Però singhiozzo ripensando a questa
che lasciai nella chiesa solitaria,
che avea due cose al mondo, e gliene resta
l'una, ch'è l'aria.

— The End —