Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
This feeling is so over whelming
But very addicting
Watching it slide across my wrist
Blood pouring to the surface
While I'm in the zone
I don't feel any of it
But afterwards it stings like hell
This is my Safe Haven
I have controle over it all
I controle how many lines
How deep I cut into my flesh
Knowing this is not healthy
But cant seem to stop
Sometimes making pictures
Or simply just words
Why is this so addicting?
Why can't I make it stop?
Trying to figure my life out
Wondering if it's too late
Can I change my course of fate?
Wörziech May 2014
e com a falta dos ventos vindos do sul,
deixa conscientemente de sentir a liberdade de rodar estradas a fora.

Somente paira nele o interesse por presenciar ares históricos
e as tonalidades azuis entardecidas de trilhas já traçadas pelas correntes em Istambul.

Há de se dizer que peculiarmente nesse instante,
percebe, nele próprio, pontuações apanhadas
que sua adorável gaita não tardaria a memorar:

Não é como o desconhecimento prévio
de uma viagem antiquada;

Tampouco uma imitação da intermitente angústia
pela eclosão de sentimentos vendidos em cápsulas;
Menos ainda assemelha-se com as incertezas graduais
que ocasionalmente acercam uma mente amada;

Incomparável é àquela perda do título real
concedido pelos grifos dos selos já borrados,
jogados sobre a mesa e observados em companhia
de aspirações psíquicas,
sentida em uma insana tarde corroída pelo vício.

É, em verdade,
o ruído, abafado e sintetizado,
dos restos talhados em um porão sempre a oeste,
através dos trompetes, de fumaça e metal,
regidos em orquestra pelo grupo
Camaradas do Estado Mundial.

Uma sequência sonora que perdura a narrar uma bela ficção.
A trajetória dum velho chamado Cristóvão a desbravar,
com pensamentos amenos,
terras sem dono e de corpos sem coração.
A bela construção ideológica de utilizar a dor de seus pés
para tornar esquecida aquela no peito,
provocada pelos seus negros palpitantes pulmões.

Enredo a cantarolar sua bravura por abandonar o grande cavalo
não mais selvagem autônomo e colocar-se frente ao sol túrgido no
horizonte;
desdobrando uma desregrada peregrinação atormentada pela poeira em sua narina e uma ocasional perca de controle promovida
por uma tosse ora doce, ora amarga.

Sempre em sintonia com as batidas de uma nota perdida,
adentrando o território de brasões a cores e a gesticular com gentis ramos de um mato esquecido,
vira caminharem ao seu lado alguns dos seus mais queridos juízos.

Precisamente com seu conjunto de novos e velhos amigos, o calor do espaço ele agora prioriza sentir;

De pés descalços, somente se concentra em seu ininterrupto primeiro passo,
deixando de lado o frenético, deliberado e contínuo deslocar de aço
através das regulares e vagas pontes asfálticas pelas quais todos os dias ele fatalmente necessitava deixar suas despersonalizadas pegadas;
pontes que continuam a apontar o caminho plástico e pomposo
para o estável mundo das mais belas famílias a venderem, amontoadas,
suas próprias almas à beira da estrada rígida e sem graça.

*"Viajará fora das estradas!"
Esta crônica é resultado de uma conversa que eu teria com o velho companheiro de lutas Chico da Cátia. Era um companheiro de toda hora, sempre pronto a dar ajuda a quem quer que fosse. Sua viúva, a Cátia, é professora da rede pública estadual do Rio de Janeiro e ele adquiriu esse apelido devido a sua obediência a ela, pois sempre que estávamos numa reunião ou assembleia ou evento, qualquer coisa e ela dissesse "vamos embora!", o Chico obedecia, e, ao se despedir dizia: com mulher, não se discute. Apertava a mão dos amigos e partia.

Hoje, terceiro domingo do janeiro de 2015, estou cercado. Literalmente cercado. Cercado sim e cercado sem nenhum soldado armado até aos dentes tomando conta de mim. Não há sequer um helicoptero das forças armadas americanas sobrevoando o meu prédio equipado com mísseis terra-ar para exterminar-me ao menor movimento, como está acontecendo agorinha em algum lugar do oriente asiático. Estou dentro de um apartamento super ventilado, localizado próximo a uma área de reserva da mata atlântica, local extremamente confortável, mas cercado de calor por todos os lados, e devido ao precário abastecimento de água na região, sequer posso ficar tomando um banhozinho de hora em hora, pois a minha caixa d'água está pela metade. Hoje, estou tão cercado que sequer posso sair cidade a fora, batendo pernas, ou melhor, chinelos, pegar ônibus ou metrô ou BRTs e ir lá na casa daquele velho companheiro de lutas Chico da Cátia, no Morro do Falet, em Santa Tereza, para pormos as ideias em dia. É que a mulher saiu, foi para a casa da maezinha dela e como eu tinha dentista ontem, não fui também e estou em casa, cercado também pelo necessário repouso orientado pelo médico, que receitou-me cuidados com o calor devido ao dente estar aberto.

Mas, firulas à parte, lembro-me de uma conversa que tive com o Chico após a eleição do Tancredo pelo colégio eleitoral, que golpeou as DIRETAS JÁ, propostas pelo povo, na qual buscávamos entender os interesses por detrás disso, uma vez que as eleições diretas não representavam nenhuma ameaça ao Poder Burguês no Brasil, aos interesses do capital, e até pelo contrário, daria uma fachada "democrática ao país" Nessa conversa, eu e o Chico procuramos esmiuçar os segmentos da burguesia dominante no Brasil, ao contrário do conceito de "burguesia brasileira" proposto pela sociologia dos FHCs da vida. Chegamos à conclusão de que ela também se divide, tem contradições internas e nos seus embates, o setor hegemônico do capital é quem predominar. Nesse quesito nos detivemos um bom tempo debatendo, destrinçando os comportamento orgânicos do capital, e concluímos que o liberalismo, fantasiado de neo ou não, é liberal até o momento em que seus interesses são atingidos, muitas vezes por setores da própria burguesia; nesses momentos, o setor dominante, hegemônico, lança mão do que estiver ao seu alcance, seja o aparelho legislativo, o judiciário e, na falta do executivo, serve qualquer instrumento de força, como eliminação física dos seus opositores, golpe de mídia ou golpe de estado, muitas vezes por dentro dos próprios setores em disputa, como se comprovou com a morte de Tancredo Neves, de Ulisses Guimarães e de uma série de próceres da burguesia, mortos logo a seguir.

Porém, como disse, hoje estou cercado. Cercado por todos os lados, cercado até politicamente, pois os instrumentos democratizantes do meu país estão dominados pelos instrumentos fascistizantes da sociedade. É que a burguesia tem táticas bastante sutis de penetração, de corrosão do poder de seus adversários e atua de modo tão venal que é quase impossível comprovar as suas ações. Ninguém vai querer concordar comigo em que os setores corruptos da esquerda sejam "arapongas" da direita; que os "ratos" que enchem o país de ONGs, só pra sugar verbas públicas com pseudo-projetos sociais, sejam "arapongas" da direita; que os ratazanas que usam a CUT, o MST, o Movimento por Moradia, e controlam os organismos de políticas sociais do país sejam "arapongas" da direita; que os LULAS, lulista e cia, o PT, a Dilma etc, sejam a própria direita; pois do contrário, como se explica a repressão aos movimentos sociais, como se explica a criminalização das ações populares em manifestações pelo país a fora? Só vejo uma única resposta: Está fora do controle "DELLES!"

Portanto, como disse, estou cercado. Hoje, num domingo extremamente quente, com parco provimento de água, não posso mais, sequer, ir à casa do meu amigo Chico da Cátia. Ela, já está com a idade avançada, a paciência esgotada de tanto lutar por democracia, não aguenta mais sair e participar dos movimentos sociais, e eu sou obrigado a ficar no meu canto, idoso e só, pois o Chico já está "na melhor!"; não disponho mais dele para exercitar a acuidade ideológica e não me permitir ser um "maria vai com as outras" social, um alienado no meio da *****, um zé-niguém na multidão, o " boi do Raul Seixas": "Vocês que fazem parte dessa *****, que passa nos projetos do futuro..."  Por exemplo, queria conversar com ele sobre esse "CASO CHARLIE HEBDO", lá da França, em que morreu um monte de gente graças a uma charge. Mas ele objetaria; "Uma charge?!" É verdade. Não foi a charge que matou um monte de gente, não foi o jornal que matou um monte de gente, não foram os humoristas que mataram um monte de gente. Assim como na morte de Tancredo Neves e tantos membros da própria burguesia no Brasil, quem matou um monte de gente é o instrumento fascistizante da sociedade mundial, ou seja, a disputa orgânica do capital, a concorrência entre o capital ocidental e o capital oriental, que promove o racismo e vende armas, que promove a intolerância religiosa e vende armas, que promove as organizações terroristas em todo o mundo e vende armas; que vilipendia as liberdades humanas intrínsecas, pisoteia a dignidade mais elementar, como o direito à crença, como o respeito etnico, a liberdade de escolhas, as opções sexuais, e o que é pior, chama isso de LIBERDADE e comete crimes hediondos em nome da Liberdade de Imprensa, da Liberdade de Expressão,  a ponto de a ministra da justiça francesa, uma mulher, uma negra, alguém que merece respeito, ser comparada com uma macaca, e ninguém falar nada. Com toda certeza do mundo, eu e o Chico jamais seremos CHARLIE....  

hi da s Oct 2017
toda cheia de vontade de ser um outro formato cheio de glória e que insiste em viver apesar do ar quente e sufocante dos quartos. menina levanta. pega com a mão. te suja. respinga aquela tinta e prepara tua boca pra gritar. não espera sentada nessa cadeira velha de ferro com essa espuma que conforta teu peso. aprende a respirar: inspira e expira. é fácil, olha. alguns fazem parecer bem simples, só que não é e tais enganada. o jogo tem muito mais chão do que imaginas. querias, é claro, dominar o mundo desde que chegasses. não é bem assim. precisas escrever muitas páginas ainda. foram só algumas mil semanas. procuras um motivo não é mesmo? mas sempre escolhes o mais fácil: não, eu não preciso disso. a vida te venceu sem fazer muitos movimentos. te parece injusto esse processo? parabéns. descobrisse como é que funciona o sentido de acordar todos os dias. olhar os rostos, o peso dos narizes, as curvas das orelhas e a largura das cinturas. essa criatura percebe quando alguém chorou antes de dar bom dia. levantou e continua levantando diariamente sem horário pra levantar. a porta independente de aberta ou não, vai falar aquilo que queres saber. falo pra ti ainda tudo isso? não vale a pena tentar organizar a ***** cinzenta. ela desprovem de gavetas. segurar a cabeça pareceu uma boa ideia. foi só por alguns segundos. perdes a paciência pra certas coisas muito rápido. ficas nessa insistência de não sei o quê. primeiro olha pra dentro e não dificulta tudo. não entendes o alfabeto com números. escreves até sem pensar e te atentas em preencher os espaços em branco. tua obsessão exagerada por tudo que amas e veneras chega ao absurdo. és aficionada por ti mesma e sabes disso. que lindo se apaixonar pelo espelho. que lindo se apaixonar pelo espelho. todos os dias. essas manchas todas dentro de ti parecem não acabar nunca. não dá pra ser abstrata. ser diferente. ela insiste em querer falar bonito. tudo que ela queria era arrancar esse fluído embolorado que persistem em crescer dentro. não admite que precisa encerrar o assunto. quanto tempo já passou desde que tu descobriu tudo isso? para de ficar fingindo que não vês a enorme pedra encobrindo as passagens. ficas tão inquieta que acho que nunca dormisse de verdade. acordas cansada. mais ainda do que quando colocas a cabeça encostada no travesseiro. pensas que tais viva e vivendo, mas não tais sorrindo com a frequência que deverias. certas palavras são escritas com mais fúria do que outras. cansada de falar ela só olha pro chão e põe a cabeça pra imaginar, e vai tão longe que nem mesmo aqueles quinze metros de pernas não conseguiriam alcançar. é tão bom escrever sem pressão, né? já sei que vais querer parar a qualquer momento por que lidar com o medo te faz recuar. tens medo do que mesmo? tens vergonha? teu corpo tem curvas que só a luz, a pele, o osso e o tecido conhecem. curvas essas que não se parecem com teu sustento. percebe-se que são coisas muito difíceis de traduzir. será que em outra língua tua conseguirias? tenho dó. francamente: o que vai ser de ti daqui cinco anos? te assustasse agora? enche um copo de água gelada e prende a respiração. dá dois, três, quatro goles. querias era gritar junto com aquelas três ou quatro músicas que andas suportando ouvir. pequenas respirações que parecem vir a partir da metade. afinal já fazem dez anos. querias ser jovem pra sempre? pois saiba que não podes. sentes o pesa da alma? a carga da perda e a falta de controle cada vez maior. vai acumulando tudo isso pra tu ver até onde vai dar. só choras quando o assunto é tu mesma. a história dos outros é bateria pra tua solidão incompreensível. quando é que vais parar de escrever? será que vais ler isso amanha e querer jogar fora? chegar de pensar em como os átomos só seriam visíveis com olho mágico. chega. não pensa assim. não tem saída não. o controle não é um simples objeto. não compara a um relógio, por exemplo. achas que três páginas vão ser suficiente? precisas de mais o que pra entender que nada funciona do jeito que a gente quer. aquela menina pode parecer burra mas pode estar vivendo feliz. para de especular. olha só, ela virou poesia. termina de escrever o que queres pro teu coração pulsar mais calmo. vai devagar. tens outras coisas pra se importar. parece meio bobo eu sei. nunca dá pra confiar no que se escreve. a linguagem é uma coisa difícil. complicado. tanto a, e, i, o, u. que besteira tudo isso. te deu vontade de riscar tudo que foi escrito até aqui. boba. não é perda de tempo se expressar. querias ficar calma não é mesmo? te presenteio com tua mão esquerda que gasta essa tinta. formas as letras e tens as palavras. agora uma frase. um ponto. mais outro ponto, e agora outra vírgula. fiz certo? fecha a porta, diz a tua mãe. teu dia finalmente tá acabando. e o espaço pra escrever também. surgiu aquela dúvida que te martela todos os dias: quanto tempo eu tenho até que morra? coças o olho esquerdo. um cílio torto que te incomoda. tocando a ponta saliente da unha do mindinho. a do pé, não a da mão. sinal de ansiedade. tais quase desistindo, né? tudo bem, falta pouco. vais poder se sentir vitoriosa e aliviada. pensasse naquela boca. esquece. nunca mostra isso pra ninguém. promete. a ansiedade aumentou um pouco. os olhos piscam cada vez menos. concentra. vai valer a pena esse tempo perdido? ao menos tais guardando todas as lembranças boas de tempos sombrios. que linda a caneta em ação. ainda não acabei de expurgar. você também não.
sobre tudo que senti em três páginas datilografadas.
Danielle Furtado Nov 2014
Nasceu no dia dos namorados. Filho de mãe brasileira com descendência holandesa e pai português. Tinha três irmãos: seu gêmeo Fabrício, o mais velho, Renato, e o terceiro, falecido, que era sua grande dor, nunca dizia seu nome e ninguém se atrevia a perguntar.
A pessoa em questão chamaremos de Jimmy. Jimmy Jazz.
Jimmy morava em Portugal, na cidade de Faro, e passou a infância fazendo viagens ao Brasil a fim de visitar a família de sua mãe; sempre rebelde, colecionava olhares tortos, lições de moral, renegações.
Seu maior inimigo, também chamado por ele de pai, declarou guerra contra suas ideologias punk, seu cabelo que gritava anarquismo, e a vontade que tinha ele de viver.
Certo dia, não qualquer dia mas no natal do ano em que Jimmy fez 14 anos, seu pai o expulsou de casa. Mais um menino perdido na rua se tornou o pequeno aspirante à poeta, agora um verdadeiro marginal.
Não tinha para onde ir. Sentou-se na calçada, olhou para seus pés e agradeceu pela sorte de estar de sapatos e ter uma caneta no bolso no momento da expulsão, seu pai não o deixara com nada, nem um vintém, e tinha fome.
Rondou pelas mesmas quadras ao redor de sua casa por uns dias, até se cansar dos mesmos rostos e da rotina daquela região, então tomou coragem e resolveu explorar outras vidas, havia encontrado um caderno em branco dentro de uma biblioteca pública onde costumava passar o dia lendo e este seria seu amigo por um bom tempo.
Orgulhoso, auto-suficiente, o menino de apenas 14 anos acabou encontrando alguém como ele, por fim. Seu nome era Allan, um punk que, apesar de ainda ter uma casa, estava doido para ir embora viver sua rotina de não ter rotina alguma, e eles levaram isso muito à sério.
Logo se tornaram inseparáveis, arrumaram emprego juntos, que não era muito mas conseguiria mantê-los pelo menos até terminarem a escola, conseguiram alugar uma casa e compraram um cachorro que nunca ganhou nome pois não conseguiam entrar em acordo sobre isso, Jimmy tinha também um lagarto de estimação que chamava de Mr. White, sua paixão.
Os dois amigos começaram a frequentar o que antes só viam na teoria: as festas punk; finalmente haviam conseguido o que estavam procurando há tempos: liberdade total de expressão e ação. Rodeados por todos os tipos de drogas e práticas sexuais, mas principalmente, a razão de todo o movimento: a música.
Jimmy tinha inúmeras camisetas dos Smiths, sua banda favorita, e em seu quarto já não se sabia a cor das paredes que estavam cobertas por pôsteres de bandas dos anos 80 e 90, décadas sagradas para qualquer amante da música e Jimmy era um deles, sem dúvida.
Apesar da vida desregrada que levava com o amigo, Jimmy conseguiu ingressar na faculdade de Letras, contribuindo para sua vontade de fazer poesia, e Allan em enfermagem. Os dois, ao contrário do que seus familiares pensavam, eram extremamente inteligentes, cultos, criaram um clube de poesia com mais dois ou três amigos que conheceram em uma das festas e chamaram de "Sociedade dos Poetas Mortos... e Drogados!", fazendo referência ao filme de  Peter Weir.
O nome não era apenas uma piada entre eles, era a maior verdade de suas vidas, eles eram drogados, Jimmy  era viciado em heroína, Allan também mas em menos intensidade que seu parceiro.
Jimmy não era hétero, gay, bissexual ou qualquer outra coisa que se encaixe dentro de um quadrado exigido pela sociedade, Jimmy era do amor livre, Jimmy apenas amava. E com o passar o tempo, amava seu amigo de forma diferente, assustado pelo sentimento, escondeu o maior tempo que pôde até que o sentimento sumisse, afinal é só um hormônio e a vida voltaria ao normal, mas a amizade era e sempre seria algo além disso: uma conexão espiritual, se acreditassem em almas.
Ambos continuaram suas vidas sendo visitados pela família (no caso de Jimmy, apenas sua mãe) duas vezes ao ano, no máximo, e nesses dias não faziam questão de esconderem seus cigarros, piercings ou qualquer pista da vida que levavam sozinhos, afinal, não os devia mais nada já que seus vícios, tanto químicos quanto musicais, eram bancados por eles mesmos.
Era 14 de fevereiro e Jimmy completara 19 anos, a vida ainda era a mesma, o amigo também, mas sua saúde não, principalmente sua saúde mental.
O poeta de sofá, como alguns de nós, sofria de um existencialismo perturbador, o mundo inteiro doía no seu ser, e não podia fazer muito sobre aquilo, afinal o que poderia fazer à respeito senão escrever?
Até pensou em viver de música já que tocava dois instrumentos, mas a ideia de ter desconhecidos desfrutando ou zombando dos seus sentimentos mais puros não lhe era agradável. Continuou a escrever sobre suas dores e amores, e se perguntava por que se sentia daquela forma, por que não poderia ser como seu irmão que, apesar de possuírem aparência idêntica, eram extremos do mesmo corpo. Fabrício era apenas outro cidadão português que chegava em casa antes de sua mãe ficar preocupada, não que ele fosse um filho exemplar, ele só era... normal, e era tudo que Jimmy não era e jamais gostaria de ser; aliás, ter uma vida comum era visto com desprezo pelos olhos dele, olhos que, ainda tão cedo, haviam visto o melhor e o pior da vida, já não acreditava em nada, nem em si mesmo, nem em deus, nem no universo, nem no amor.
Como poderia alguém amar uma pessoa com tanta dor dentro de si? Como ele explicaria sua vontade de morrer à alguém que ele gostaria de passar a vida toda com? Era uma contradição ambulante. Uma contradição de olhos azuis, profundos, e com hematomas pelo corpo todo.
Aos 20 anos, o tédio e a depressão ainda controlavam seu estado emocional a maior parte do tempo, aos domingos era tudo pior, existe algo sobre domingo à tarde que é inexplicável e insuportável para os existencialistas, e para ele não seria diferente. Em um domingo qualquer, se sentindo sozinho, resolveu entrar em um chat online daqueles famosos, e na primeira tentativa de conversa conheceu uma moça do Brasil, que como ele, amava a banda Placebo e sendo existencialista, também sofria de solidão, o que facilitou na construção dos assuntos.
Ela não deu muita importância ao português que dizia "não ser punk porque punks não se chamam de punks", já estava cansada de amores e amizades à distância, decidiu se despedir. O rapaz, insistente e talvez curioso sobre a pessoa com quem se deparara por puro acaso, perguntou se poderiam conversar novamente, e não sabendo a dor que isso a causaria, cedeu.
Assim como havia feito com Allan, Jimmy conquistou Julien, a nova amiga, rapidamente. De um dia para o outro, se pegou esperando para que Jimmy voltasse logo para casa para que pudessem conversar sobre poesia, música, começo e fim da vida, todos os porquês do mundo em apenas uma noite, e então perceberam que já não estavam sozinhos, principalmente ela, que havia tempo não conhecia alguém tão interessante e único quanto ele.
Não demorou muito para que trocassem confidências e os segredos mais íntimos, mas nem tudo era tão sério, riam juntos como nunca antes, e todos sabem que o caminho para o coração de uma mulher é o bom humor, Julien se encontrava perdidamente apaixonada pelo ****** que conhecera num site de relacionamentos e isso se tornaria um problema.
Qualquer relacionamento à distância é complicado por natureza, agora adicione dois suicidas em potencial, um deles viciado em heroína e outra que de tão frustrada já não ligava tanto para sede de viver que sentia, queria apenas ler poesia longe de todas as pessoas comuns, essas que ambos abominavam.
Jimmy era todos os ídolos de Julien comprimidos dentro de si. Ele era Marilyn Manson, era Brian Molko, era Gerard Way, Billy Corgan, Kurt Cobain, mas acima de todos esses, Jimmy era Sid Vicious e Julien sonhava com seus dias de Nancy.
Ele era o primeiro e último pensamento dela, e se tornou o tema principal de toda as poesias que escrevia, assim como as que lia, parecia que todas eram sobre o luso-brasileiro que considerava sua cópia masculina. Jimmy, como ela, era feminista, cheio de ideologias e viciado em bandas, mas ao contrário dela, não teria tanto tempo para essas coisas.
Estava apaixonado por um rapaz brasileiro, Estêvão, que também dizia estar apaixonado por ele mas nunca passaram disso, e logo se formou um semi-triângulo amoroso, pois Julien sabia da existência da paixão de Jimmy, mas Estêvão não sabia que existia outra brasileira que amava a mesma pessoa perdidamente. Não sentiu raiva dele, pelo contrário, apoiava o romance dos dois já que tudo que importava à ela era a felicidade de Jimmy, que como ela, era infeliz, e as chances de pessoas como eles serem felizes algum dia é quase nula.
O brasileiro era amante da MPB e da poesia do país, assim como amava ouvir pós-punk e escrever, interesses que eram comum aos três perdidos, mas era profissional para ele já que conseguira que seus trabalhos fossem publicados diversas vezes. Se Jimmy era Sid Vicious, Julien desejava ser Nancy (ou Courtney Love dependendo do humor), Estêvão era Cazuza.
Morava sozinho e não conseguia se fixar em lugar algum, estava à procura de algo que só poderia achar dentro dele mesmo mas não sabia por onde começar; convivia com *** há alguns meses na época, mas estava relativamente bem com aquilo, tinha um controle emocional maior do que nosso Sid.
Assim como aconteceu com Allan e Julien, não demorou muito para que Estêvão caísse nos encantos de Jimmy, que não eram poucos, e não fazia mais tanta questão de esconder o que sentia por ele. Dono de olhos infinitamente azuis, cabelo bagunçado que mudava de cor frequentemente, corpo magro, pálido, e escrevia os versos mais lindos que poderia imaginar, Jimmy era o ser mais irresistível para qualquer um que quisesse um bom tema para escrever.
--
Julien era de uma cidade pequena do Brasil, onde, sem a internet, jamais poderia ter conhecido Jimmy, que frequentava apenas as grandes cidades do país. Filha de pais separados, tinha o mesmo ódio pelo pai que ele, mas diferente do amigo, seu ódio era usado contra ela mesma, auto-destrutiva é um termo que definiria sua personalidade. Era de se esperar que ela se apaixonasse por alguém viciado em drogas, existe algo de romântico sobre tudo isso, afinal.
Em uma quarta-feira comum, antecipada por um dia nublado, escreveu:

Minhas palavras, todas tiradas dos teus poemas
Teu sotaque, uma voz imaginada
Que obra de arte eram teus olhos
Feitos de um azul-convite

E eu aceitei.


Jimmy era agora seu mundo, e qualquer lugar do mundo a lembrava dele. Qualquer frase proferida aleatoriamente em uma roda de amigos e automaticamente conseguia ouvir sua opinião sobre o assunto, ela o conhecia como ninguém, e em tão pouco tempo já não precisavam falar muita coisa, os dois sabiam dos dois.
Desejava que Jimmy fosse inteiramente dela, corpo e mente, que cada célula de seu ser pudesse tocar todas as células do dela, e que todos os pensamentos dele fossem sobre amá-la, mas como a maioria das coisas que queria, nada iria acontecer, se achava a pessoa mais azarada do mundo (e provavelmente era).
Em uma noite qualquer, após esperar o dia todo ansiosa pela hora em que Jimmy voltaria da faculdade, ele não apareceu. Bom, ele era mesmo uma pessoa inconstante e já estava acostumada à esse tipo de surpresa, mas existia algo diferente sobre aquela noite, sabia que Jimmy estava escondendo alguma coisa dela pois há dias estava estranho e calado, dormia cedo, acordava tarde, não comia, e as músicas que costumavam trocar estavam se tornando cada vez mais tristes, mas era inútil questionar, apesar da intimidade, ele se tornara uma pessoa reservada, o que era totalmente compreensível.
Após três ou quatro dias de aflição, ele finalmente volta e não parece bem, mesmo sem ver seu rosto, conhecia as palavras usadas por ele em todos os momentos. Preocupada com o sumiço, foi logo questionando sua ausência com certa raiva e euforia, Jimmy não respondia uma letra sequer. Julien deixou uma lágrima escorrer e implorou por respostas, tinha a certeza de que algo estava muito errado.
"Acalme-se, ou não poderei lhe contar hoje. Algo aconteceu e seu pressentimento está mais que correto, mas preciso que entenda o meu silêncio", disse à ela.
Julien não respondeu nada além de "me dê seu número, sinto que isso não é algo que se conta por escrito".
Discando o número gigantesco, cheio de códigos, sabia que assim que terminasse aquela ligação teria um problema muito maior do que a alta taxa que é cobrada por ligações internacionais. Ele atendeu e começou a falar interrompendo qualquer formalidade que ela viria a proferir:

– Apenas escute e prometa-me que não irá chorar.
Ela não disse nada, aceitando a condição.
– Há tempos não sinto-me bem, faço as mesmas coisas, não mudei meus costumes, embora deveria mas agora é tarde demais. Sinto-me diferente, meu corpo... fraco. Preciso te contar mas não tenho as palavras certas, acho que nem existem palavras certas para o que estou prestes à dizer então serei direto: descobri que sou *** positivo. ´
Um silêncio quase mórbido no ar, dos dois lados da linha.
Parecia-se com um tiro que atravessou o estômago dos dois, e nenhum podia falar.
Julien quebrou o silêncio desligando o telefone. Não podia expressar a dor que sentia, o sentimento de injustiça que a deixava de mãos atadas, Ele era a última pessoa do mundo que merecia aquilo, para ela, Jimmy era sagrado.

Apenas uma pessoa soube da nova situação de Jimmy antes de Julien: Allan.
Dois dias antes de contar tudo à amiga, Jimmy havia ido ao hospital sozinho, chegou em casa mais cedo, sentou-se no sofá e quis morrer, comparou o exame médico à um atestado de óbito e deu-se por morto. Allan chegou em casa e encontrou o amigo no chão, de olhos inchados, mãos trêmulas. Tirou o envelope de baixo dos braço de Jimmy, que o segurava como se fosse voar a qualquer instante, como se tivesse que apertar ao máximo para ter certeza de que aquilo era real. Enquanto lia os papéis, Jimmy suplicava sua morte, em meio à lágrimas, Allan lhe beijou como o amante oculto que foi por anos, com lábios fracos que resumiam a dor e o medo mas usou um disfarce para o pânico que sentia e sussurrou "não sinto nojo de ti, meu amigo, não estás morto".
Palavras inúteis. Já não queria ouvir nada, saber de nada. Jimmy então tentou dormir mas todas as memórias das vezes que usou drogas, que transou sem saber com quem, onde ou como, estavam piscando como flashes de luz quase cegantes e sentia uma culpa incomparável, um medo, terror. Mas nenhuma memória foi tão perturbadora quanto a da vez em que sofreu abuso ****** em uma das festas. Uma pessoa aleatória e sem grande importância, aproveitou-se do menino pálido e mirrado que estava dormindo no chão, quase desmaiado por culpa de todo o álcool consumido, mas ainda consciente, Jimmy conseguia sentir sua cabeça sendo pressionada contra a poça d'água que estava em baixo de seu corpo, e ouvia risos, e esses mesmos risos estavam rindo dele agora enquanto tentava dormir e rezava pra um deus que não acredita para que tudo fosse um pesadelo.
----
Naquele dia, Jimmy, que já era pessimista por si só, prometeu que não se trataria, que iria apenas esperar a morte, uma morte precoce, e que este seria o desfecho perfeito para alguém que envelheceu tão rápido, mas ele não esperaria sentado, iria continuar sua vida de auto-destruição, saindo cedo e voltando tarde, dormindo e comendo mal, não pararia também com nenhum tipo de droga, principalmente cigarro, que era tão importante quanto a caneta ao escrever seus poemas, dizia que sentir a cinza ainda quente caindo no peito o inspirava.
Outra manhã chegou, e mesmo que desejasse com toda força, tudo ainda era real, seus pensamentos eram confusos, dúvidas e incertezas tão insuportáveis que poderiam causar dores físicas e curadas com analgésicos. Trocou o dia pela noite, já não via o sol, não via rostos crús como os que se vê quando estamos à caminho do trabalho, só via os personagens da noite, prostitutas, vendedores de drogas, pessoas que compravam essas drogas, e gente como ele, de coração quebrado, pessoas que perderam amigos (ou não têm), que perderam a si mesmos, que terminaram relacionamentos até então eternos, que já não suportavam a vida medíocre imposta por uma sociedade programada e hipócrita. Continuou indo aos mesmos lugares por semanas, e já não dormia em casa todos os dias, sempre arrumava um espaço na casa de algum amigo ou conhecido, como se doesse encara
D. Furtado
Butterfly Feb 2019
To much informatie that my brain is trying to controle
I can do it
But not without you
Not without your arms holding me
Not without you whispering in my ear
"All these things will go away as soon you relax and think about the things that you are overthinking of"
It makes no sense
Well this is some crap
I mean i don't know why i am going to share  this
Wörziech May 2013
Este insólito e inaudito conjunto de explosões atemporais,
inobservável a longas distâncias,
é, factualmente, o tecelão da portentosa dimensão da mente.

Abundantes vozes desnorteadas,
obscuras e perturbadoras, nela se fazem existir.

São vozes que são sentidas,
vozes sombrias que escrevem.
Vozes pelas quais fui, eu próprio, desenhado.

E criado para navegar,
parti para o mar em busca das partes que me faltavam em terra firme.

Fragmentado,
nas mais diversas ilhas - paradisíacas e apocalípticas -,
nas profundezas e no horizonte azul,
busco, ainda hoje, estilhaços e peças escassas perdidas;

Cotidianamente,
ao acercar da noite,
os sons de batalha tendenciosamente indicam direções para não seguir,
e ainda que mantenha sem medo o controle das velas,
os ventos insistem em dizer aonde ir...

Pois que seja! "Navegarei com todos eles!"

'Placebo ou morte?'
O que minha tripulação anseia não importa,
ela tampouco existe.

Nesta irremediável transposição constante de caminhos,
sem o reconhecimento de qualquer lógica postulável,
oscilante, transgrido e navego ainda por mares intergaláticos.

E nesta imensidão extraordinariamente escura do cosmos,
carregando a experiência daqueles oceanos pesados e profundos,
me encontro a observar, sempre ao longe, uma fagulha,
ínfimo ponto que se faz visível.

Em sua direção,
continuo a jornada do pouco infindável
dessa dimensão que permanentemente remanesce como o desconhecido.

O mais próximo e o maior ângulo possível
para apreciar esse pontual, eterno e único nascer da super nova,
eu encontrarei.
soukadreamer Sep 2014
I hate you
because I keep thinking about you all the day
and when I conecte I feel so sad if you’re not there
and I jumb and scream if you say Hi to me
I hate you
because I listen to all the music you like
and I read all the books you read
I hate you**
Because I lost myself so I can get you
cause I become you so you can love me better
I hate you
because for you I did the things I shouldn’t do !!
I lost people I used to know
I hate you
because I get mad so quikely and I laugh for no reason
because I don’t know my self anymore
I hate you
because I cry just because I miss you
and I become the happiest one in the earth when You call me
I hate you
because your love controle me !!
VS Jun 2015
A sala inerte é o meu reino:
Quente, estranho
Num cheiro de fel e sêmen que desidrata todo alvéolo ******>
E Eu sou o diabo:
Frio, habitual
Condenado à prisão da luxúria, da lombeira

Espasmado engasgo-me no meu retrato de LCD
Nos botões do controle remoto
Nos meus olhos que coçam, pois não vejo

E como se só, já não bastasse o inferno
Os anjos com metralhadoras eretas
Vêm consumar o meu desleixe

Pois como mago que sou
Desarmo-os com meu falo movido a pilha
E rio-me de tristeza, pois era a guerra que eu ansiava

Rendidos, entram pela porta dos fundos
Trêmulos, sentam-se ao meu lado no sofá
E carnudos, macios e úmidos e corruptos se convertem

Porque Eu quero.
Suas unhas penetram os corações corrompidos. Me deixa rasgar você. Me deixa matar você. Ela aparece como um delírio. Me deixa provar o seu sangue. Me deixa comer você. Seu corpo alto e esguio. Sua pele feita de látex preto. Me deixa mutilar você. Sua pélvis curvada para frente e suas costas arqueadas para trás. Me deixa estuprar você. Sua longa calda que se projeta por vezes parecendo um pênis gigante. Me deixa destruir tudo o que você já construiu. Carne, eu quero carne. Seus olhos são como tontura. Sua língua é uma navalha. Seus cabelos fumaça tóxica. Matar, matar. Eu quero matar.

A rua está escura. Alguém se aproxima. Mate-o!!! Está passando ao meu lado. Não olhou, não olhou. Bata na cabeça dele! A faca! A faca! O sangue jorrando pela nuca. O corpo em convulsão dita o ritmo do gozo. Assim! Delícia!!! Quase!!! Está vindo!!! Ahhhhhhhh! O corpo inerte caído na rua. Me deixa dilacerar a carne. Me deixa rasgar a carne. Sangue, eu quero sangue! Me deixa provar. Minha faca corta freneticamente. A Avulvva está comendo. Está gostoso? Prove a carne!!!! Venha, prove.

A faca está no fundo do rio. As roupas estão queimando. O sangue já tinha secado. O fogo é atraente. Não é? Coloque sua mão no fogo! Vá, coloque! Isso eu não quero! Quer, eu sei que quer. Vamos, queime! Não vou! Ela está rindo de mim. Está me chamando de fraco. Merda, estou atrasado. Lavo meu corpo, o sangue escorrendo pelo ralo. A Avulvva está me olhando. Seus olhos são como tontura. Acho que vou vomitar! Que merda! Que nojo! Ela está rindo. Que merda... Sangue, eu quero matar! Me deixa matar! Hahahahahahaha.

Há um verme se alimentando das minhas entranhas, tomando o controle deste hospedeiro,  me fala aos ouvidos como a serpente sussurrou a Eva, provei o fruto proibido da carne crua, viva, sangrenta, provei o metálico sabor do líquido que jorra das artérias e nele me banhei, infinitamente gozei e a voz gritava ao mundo a ópera de sua ruína. Fui aos confins da lógica e ultrapassei a linha, nada significa nada, impulso: isso me faz existir.

Hoje quero amar a vida, quero que cantem os rouxinóis ao alvorecer, vou atravessar os sonhos encantados das noites de verão, gincanas e cirandas, CRIANCINHAS. Adoro criancinhas. Vinde a mim as criancinhas. Tão inocentes. Corpinhos tão pequenos. Tão macios... e cheirosos. A Avulvva gosta de crianças, ela gosta de machucar as crianças. Criança levada, cuidado cuidado que a Avulvva te pega, cuidado cuidado que a Avulvva te leva. Olá quem é o senhor? Eu sou um amiguinho e tem um lugar cheio de jogos e doces que eu posso te mostrar. É mesmo? É mesmo! Cuidado cuidado que a Avulvva te pega, cuidado cuidado que a Avulvva te leva. Carne de vitela é a mais suculenta, é porque o mundo ainda não corrompeu o filhote. A princípio  geralmente eles não entendem o que está acontecendo, mas depois... Depois é possível contemplar o pavor genuíno, um pavor que não sabe conscientemente o que está acontecendo, mas o impulso grita que é algo muito ruim, então eles berram e choram. A Avulvva sempre bebe as lágrimas primeiro, ela escorrega sua língua de navalha pelas bochechas até os olhos. Se farta das lágrimas, escorre o sangue, se farta de sangue, dilacera a carne, a carne é macia, delícia delícia, Avulvva te COME, cuidado cuidado.. As garras te apertam, você fica preso. Os olhos te fitam, você vê o medo. Cuidado cuidado, criança levada.

Já trepou com a morte? A morte tem os lábios frios, um hálito quase podre que se prolifera pelo corpo. Imóvel. Inanimada. A morte tem a boceta seca. O pau amolecido. E o cú cheio de bosta. Ó morte, amante perversa. Amante passiva e voraz. Me deixa provar a carne podre. Me deixa sugar o sangue frio. A Avulvva está vindo. Ela caminha velozmente. Ela é o trovão e a tempestade. Me deixa enfiar a cauda neste cú. Me deixa comer as fezes mortas. A Avulvva nunca se sacia. O horror pulsa em seus olhos de tontura. Me deixa brincar um pouquinho. Ela está quase sempre rindo. Suas gargalhadas perversas. Não há nada além de prazer. Nada além da maldade. Me deixa estuprar a morte.
Sonhei com a Avulvva ontem. Anteontem. E antes mais. Meu sonho é Avulvva. Ela é a voz que guia minhas visões. Terríveis. Maliciosas. Deliciosas. O que há além da carne? Se algum dia houve algo, já não existe mais . Ó Carne, és minha única e verdadeira deusa, a qual posso provar, a ti devoro toda minha paixão, a ti devoto todo meu rancor.
Kirsten May 2014
Ci lamour, tell ci lointin-
courageux soi l'homme qui ladmet
Care soigneusement , il controle son amour
sachent qun jour, -
Son amour revienderas.
Abigail Madsen Nov 2012
Left uninspired
getting tired
So tired
Can't think
down I sink
Towards the depths
The depths of hate
Hate that is laced in to my fate
My fate I can't controle
Of that, you cannot console
We all have a role
mine just happens to be
Less than that of
the world
because it still twirls
without my words
tripping on the herds
of hate
wait
forget you
and I'll
**Dominate
Julika-Skai Jul 2016
I've been so quiet
The days I've been alone and dealing with my peace
Didn't thought the moment that we where present, it would be a day of remembrance
A day that would have changed and unlocked
Some secrecy that I only thought, maybe it could've been possible, or maybe not.

But when you've touched me,
You didn't only touched me,
You had reached my soul
And all the feelings that I had, I couldn't even controle
I couldn't even measure,
I felt out of place but at the same time I felt my own space
The space I felt that was close inside of me. That why I often say to you: "You feel so close to me."

Our space that we had created
By the way we felt, I saw more then I expected
You had gasped my soul
I never thought someone could hold me, in a way that I felt embraced
In peaceful surrounding that you helped create.

*To you my dear, for I am glad,
I can receive and give again.
Julia Jaros Nov 2016
Era uma partícula minuscula
Germinando numa rústica cúpula
Simpática, foi alimentada
Mas nada a agradava.

Cresceu, virou espada
Violenta, sem controle
Nada a parava
Da cúpula se libertara.

Derrotou amores
Explodiu sem cores
Não era bonita, sem sabores
Mas via-se como uma pepita de flores.
Derick Van Dusen Dec 2010
Start a new, dreams in dew, I run to you.
Whisp away, fields for hay, I run to stay.

   Stay away, there you find, bitter emotions fray.
Step away a piece, look long back, may wonders never ciece.

   Things can change, rarely do and still I run to you.
Still I stay, never stray, never did I lay another down.

   Forgive forget but I can not, my human side is cuaght.
Fight I still, battles raged, for controle inside myself.
  
   Everything to the surface, bubbles from the deep.
Memories, still not faded, where painfull things I keep.

   So this new thing, the wound it bleeds,
but I did it to myself. Now for the heeling, to start it all again.

   To start it fresh, to start it new, to write what has yet to be lived.
In the end I do what I do and I continue to Love you. As much now, even more than then, than I ever have, your my best friend. I cant get you from my head, cause of all the things youve said. I think about the me in you and remember that you love me too. I think about the you in me and remember that I love who I see. I remember how I said hello. Where we'd go, we didnt know. We didnt care. I think about you every day, your steeling a piece of my heart away.

Give it back or keep it from me, my stolen piece of heart. Bleeding out all the love follow it to me, for your own eyes to see. All the love it followed you, rite to wear you keep me too. Another one for you to savor, so you dont forget the love is from the pieces of my heart.
I gave it away and there youll stay till my dying breath.
Dont forget who gave it to you that last piece that you have. Im here for you if your ready. I promise, safe and steady...
Jonah Lavigne Dec 2013
My blood runs hot
Flows easily through my veins
The heat is love
But where there is heat
There is always cold
That cold is hate
My body is made of hate
My blood is made of love
They fight for control
When I talk to her
See her
Love is winning
When I talk to them
See them
Hate is winning
I have no control over them
My heart pumps the love
The world scars the hate
It cuts deep like blade
My hate has endored
so much pain
My love has seeped from my hate
To get to the love
You must cut through the hate
But she reached in the hate
And pulled out the source of the love
My heart
She tends to it
Nurtures it
From her my hate loses
The love is taking controle
But there will always be a fight
But I'm not worried anymore
I have her
That's the secret weapon
*her
dennis drain Mar 2017
From the moment of your first breath till your chest has no oxygen left.
I will stand with you in life an death...

I wasn't raised, I was only paid attention to when I misbehaved.
My mother left me to run around the state's. Drugs money and *** kept me from havin any bond with the teen mom.
A man was there,
a grandfather who didint welcome me to stay where I was left.
The man that gave me life wasn't there for any point, or any time.
I learned through my eyes, tried to follow in the footsteps of the in my life.
Learned about drugs first thing.
Respect, fear and how to fight wernt far behind.
As I grew up I was slowly caged, school and home was my only choice, everyday.....
4 acres in a farm was my place to play.
Met a man that was in deep with the gangs.
I was shown love by the ENE'Z!!
Then prison took some more from me.
Kept em away, and gave me letters from my homies talkin bout better dayz.
I went years without friends cuz my anger liked to hit em.
My pride liked to make me look like a dangerous villain, with weapons concealin as I threatened the other children.
I found out I was pour when the teachers asked why my clothes never changed, and when the kids ran away saying I stunk.
All the years I was  growin up, my feet were always rotted in my shoes.
Felt like they burnin, looked and smelled like it  to.
Age 12 I put a red bandana in my back pocket and went to school, all the scraps new!
Started towards me takin all my stuff and throw in it on the roof.
Haha I swear tho, that principal was a sewer rat too, they were ok cuz I was flamed up at school.
On day I made my uncle proud when I announced that I was a norteno too.
14 and I was facin time in prison, cuz we ran up to a punk *****.
He beat my aunt and tried it again when it was just her and a 3 year old kid.
So I cut that scrap and a homie pops that gat.
Can't even get in the house before the pigs pointed every gun in town straight at us
2 and a half wasn't half bad, sleep eat and work out
Forced to be released to family i hardly every see.
But it turns out that the new town was a gateway to ***** and drugs.
I was feard as a gangster ****, with a record to prove that I put in work.
I got bored of bonen random women every night, a man can only stay entertained for so Long in the same way.
Met a women, she was together with a ***** I knew.
Till he got that white in his controle room.
Then I swooped in and had a day wit her
That night she stayed and I gave it to her.
She came back late the next night, then never left again.
We left together , ran from  a crazy, thievin, white women only 30 days before i was 18 year of age
2 years we been goin strong, hard times hit like a planet. There wasn't nothin soft about it.
7 months in a box on weels me, my girl, and our puppy made 16 feet into our first home.
Till we found a space, back in my birth place. It was just after that my lover made it official, i was to be a father because she was bearing a child in which I had given my strength.

We're only waiting for his birth now, 21 weeks so far.

This was a little of my life. I promise tho, yours will be a great journey that myself and your mother will be there by your side.


  P.S. I will never promise the future....
I will never have power over the past...
But I will break myself into rubble to make every moment you live, better than anything I could ever physically give.

  I will live in poverty.
I will not allow you too.

I will go hungry, and feel pain.
I will feed you , and cure the hurt.

I will lose sleep, and work for cheep.
I will read you to sleep, and teach you how to be  what you dream.

I am your father
I am young, only 19
I was given no chance
I will stand so you may sit
I will give you every bit of my knowledge
I will never allow you to go without for my own happiness.


Your mother is the women  I love.
We will fight and disagree.
But love like ours rejoins quickly.
So your mother will have me standing at her side as you grow.
Together we will give you, life and the knowledge in which to live on any path that you choose
I cry silent tears as the blood runs down my arm
The pain is unsufferable but the blade is unstoppable
As it slides across my skin
In even little little lines
I have controle over how deep I cut
I'm not sure hot to stop the blood from flowing rapidly
I think Ive made a mistake
Wish I could take it all back
Before to long the time will come
But for now your way to late
To save me from my fate
Raj Bhandari Apr 2019
I've realized, I don't have, a role in life,
and also don't have any controle in life
Peachycooke Jan 2017
My funny little monstar boy..
Impressively causing such cute chaos each day.. oh he's a joy!

But sometimes.. just sometimes.. I feel like I'm at war! it's true!
You see you simply must become a worriaor if your bringing up this blue..!
Cos he will bring down the house with
a mischievous giggle,
Thumb on nose, fingers wiggle.
But then he's built a space ship and there's only room for 2,
He's of to the moon and who must come? you..

I find he's just out of controle confidently and contently,
Smashing and grabbing oh this boy don't do gently.
Oh and you must remember you are not the boss of this place,
Only when sleeping can you land a kiss on his face.
He's impossible to groom cos he's always on a mission,
He's gonna take over the world and he don't need your permission..
See now your little beast is already a soldier, They say he may calm down as he gets older..
But for now keep rank! And hold your position,
Dont back down to your 3 year old opposition!

Yes your aging, and struggling.. your patients constantly thin...
But alls you can do is keep on loving him.

And that part is easy x
I really struggle with punctuation and spelling please forgive me.

This one is for my Harry x
Hakikur Rahman Apr 2021
Intervalo entre vida e morte,
É a vida
Onde é o fim da vida
É a morte.

A vida é temporária,
A morte é eterna.

Ninguém tem controle sobre a vida
Não há absolutamente nenhum controle sobre a morte também.

No entanto, todo mundo está procurando o significado da vida
Tendo em mente o que acontecerá após a morte.
Daan Dec 2017
Ook ik verlies wel eens controle.
Mijn rust is dan aldaniet bewust ten dole,
mijn zelfbeeld ten dode
opgeschreven en mijn bedoeling zogezegd verheven.

Spelen wij dan allen soms,
misschien intentioneel, toneel?
Werken wij dan, elk van ons,
met tegenzin te over, veel te veel?

We doen het elke dag, bedenk ik,
we doen het unaniem,
met hier en daar een enkeling
die alles toch al heeft gezien.

Ik bedaar dan, geef mijn fouten toe,
besef dat ik nog veel moet leren over nagenoeg alles wat ik doe.
- 'k Wil me ook liefst nu al excuseren misschien ben ik morgen moe of geagiteerd. Onthoud dan dat ik vast pas weer wat heb geleerd. -

Statistiek opdracht 2
stas Jun 2018
Lets be honest now
aren't you afraid of love?

Because its one of my biggest fears
Afraid that I won't be enough

Somebody broke my heart
because it was too complicated
All around me I see all these people in love
and I swear I ******* hate it

I don't just mean relationships
I mean, aren't you afraid to lose your dad?
love makes you weak
            it makes you vulnerable
                      it makes you sad
so why do we want it that bad?

we would ****
just to get a little bit
a little bit of love
is it really worth dreaming of?

if it is
than I don't want it

because when im hurt
they hurt with me
and I don't want them to hurt
I just want to be free

so I got to let go
because when no one cares anymore
I can finally loose controle
Parker Sep 2018
Id fall a million times over just to look up and see your face
A carved spot in my heart forever holds you
and every time my sky's turn black, I look inward at your love
The world could be empty besides us, and loneliness would be a distant word
How do you do it Sarah?
How do you cause cities to sink and churches to burn, yet blossom every flower on the planet?
I stopped chasing you years ago and you found me drowning on my own tongue, holding together some distant lie, and all it took was one song to flip my existence upside-down
It's as if every moment with you is sculpted by something higher, something that words are to dull to describe,
something that no one understands, yet everyone is searching for
Maybe tomorrow you will stop loving me
Maybe tomorrow you will show up at my door
Either way, I long to hold you close tonight and tell you everything is going to be alright, even though it may not be true,
even though so much of this life is out of our controle
even though my love may never be enough to make you feel complete
You are my silver lining dear
You always have been
Always will be
Generally Speaking .. It's a concern ..
BEAUTIFUL PEOPLE ALMOST TOTALLY CONTROLLED

Filipino's are the most beautiful people but in life
Filipino's assume a lot as it is a lot of the time..
They don't seem to always deeply consider things
As sadly religion fills so very much of their mind..
With most of their growing years doing as told
Never it seems they question but have faith always..
Thus not ever seeming to be all in full control of all
But leaving so much of life to the one they praise..
Their IQ often becomes daunted generally speaking
Thinking God will save all in life upon any given day..
Not one on this earth has ever had any proof at all
Of the very one they spend so much of life to pray..
They very often assume what is the case in any case
Seeming not being mostly all that they could in fact be..
As they have ever so been taught since day one to obey
With this harness on they feel that still they are free..
Much like riding down hill on a bike without any pads
They are all told sorry no contraception allowed for you..
And yet so many lives are over before they've begun
Children carrying children and having babies sadly true..
Beautiful people under a weight they could live without
Remaining faithful to the cause of life's woe since day one..
Reality naturally cries out to them for love in the making
And it's the girls that end up with wrecked lives done..
Boys just making sure their bits and pieces all work fine
While the young girls so oftenly young singing a baby song..
Filipino's always blame anything but the religion followed
Being brainwashed that God would not could not be wrong..
And yet they all live in a country full of death and crime
How all the time they could be singing more of life's song..
While every single piece of their anatomy and mind and soul
Being the gift of their very birth and being born all along..
And still religion holds this and them with emotional blackmail
With them obeying all religion endlessly in life right through..
Without them being allowed contraception even schoolgirls up
With them if they don't know they simply assume that they do..
Religion it's been a sham since it seems forever and a crime
Professing to assume that God in the name of God by man..
And here not we have a country full of brilliance woefully bound
And all doing their best under this lie this weight best they can..
This being now generations of same closed minds is slavery
Easyie to controle and donate to the wealthies business tax free
I always followed the one they call Jesus who died at eighty five
In Kashmir studying buddism never had a religion that be
He knew where we go to but it's above human I Q to know
Instead of the simplicity of lovin one another religious say so
I'm not here to teach instruct advise nor save a single soul
But after this class it's the same for all the same way we all go

terrence michael sutton
copyright 2018

terrence michael sutton
copyright 2016
A night bird cries as it flies on by
As if it knows the secret we keep so
Must have heard a groan soft and low
Along with music playing in moon lit glow

Snowed in but no care we have a week
And nothing but loving so to speak
I guess later things might spring a leak
And loss of controle to reach it's peak

Been a year since I last ever flew home
Covered in warmest fragrented oils us alone
Doors locked off the hook is  the phonei
Big sign out font of door nobody is at home

Dogs on guard down stairs on duty always
Snoozing inside front door one ear up for praise
Your mum and dad  over seas Just us two alone
In attic high and dry  but for oils a long lost bone

Intence abandon and things as we'd prayed before
Intangled in love and pure ecstasy as we both adore
The fragrance of love seduduces our hearts our minds
Two souls now one with the purest of love of all kinds

terrence michael sutton
copyright 2018
hi da s Jun 2021
ando sentada sozinha agora e racionalizando as emoções
tentando organizar como faço com a parte sólida da vida ao redor
e teimosa do jeito que sou não assumo a verdade doentia do controle total de se estar dominante na operação

então pra fluir tem que ser como?
oras, livre, é óbvio

sentimentos e emoções não tem coleira
não são domesticáveis e só vem quando querem

pra sentir pura e vividamente ou pra falar a respeito, usar o termo na sua mais pura integridade artística, moral ou seja lá qual for
é preciso deixar correr livre
como pensar que o peito é um campo ou um matagal alto ou uma praia extensa e existe uma coisa que tem corpo pra pernar à toa

sem julgar e sem medir

e é assim que se usa essa coisa do sentir
que é se deixar levar quando tirar a peça que do raciocinio

não tem lógica

é tudo emvãova~voa~voa~voa~voavõavãoa~voa~vão
Como o mundo tem mudado a cada dia, tanto e tão depressa, fica cada vez mais difícil aprofundar qualquer assunto. Sobrepõem-se as promessas e os candidatos, mas a essência na procura de um lugar melhor está a afastar-se cada dia mais.
Cada vez vamos sabendo mais sobre mais coisas, e cada vez mais estamos frágeis.
Outrora falar publicamente de um assunto era uma arte de estudiosos e quem sabe, gente preparada para o fazer. Hoje todos têm o seu público e conseguimos até  escolher a plateia.
Existe uma falsa sensação de audiência, porque ela é oculta e rapidamente se divide em outras opiniões.
Vejamos o que acontece diariamente na própria comunicação social. Como sabem ela divulga artigos com base em jornalismo, política, desporto e sobretudo em dinheiro. E por isso mesmo, podem não ser verdades absolutas.
Perigosamente orientam também o seu rebanho e o conduzem à ordenha.
Não creio que tudo isto deixe de ter um propósito tirânico, como acredito que estão no pleno controle da nossa vida, humana, social, religiosa e financeira.
Uma cruzada polivalente do capitalismo que como em outros tempos, agora de outras formas comandam o leme, protegendo a sua estirpe desprovida de qualquer fé ou solidariedade.
Têm certamente um propósito garantir a prosperidade dos quem comem há mesa tal e qual como na seia do senhor.
Autor: António Benigno
Código de autor: 2020121522541201
POETRY  Is never just poetry
It takes life life have it live
not half doing anything at all
One gets what one does give

What goes around comes around
Effort plays its most sensual part
Two becoming one rhythim and rhyme
From the first ignighting spark

Abandon letting magic moments live
Poetry in action not just words to play
Poetry is love being alive giving ones all
Regardless be it night or be it day

Seductively ever romanticly being ever so
Creating moments only poetry could explain
No to morrows yesterdays only this moment
Making love poeticly nevana without the pain

Having poetry take you to places never been
As feelings of poetic ectasy takes controle
With love loving long forgotten in time
Since poetry was born with love in days of old

terrence michael sutton
copyright 2018
Salma Jan 2020
Everything's under controle
And then you loose it.
You can't cry,
But you're eyes are burning
You try to escape
Stay alone for a second
But have a flashback
Of what happened
And you're out of breath
You loose your self controle
But try to be stronger
Try to not feel alone
At the moment you most need a friend
But you have to be strong in front of them
"I'll never let them see the worst of me"

— The End —