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Victor Marques Apr 2022
Espero junto ao riacho,
A água corre com mestria,
Singelo sol do meio dia,
Espero teu abraço,
Ele é amor, é vida..
Borboleta colorida.

As rosas molhadas ,avermelhadas
Borboletas calmas, vaidosas.
Salgueiros que choram por chorar,
Borboleta voando sem parar,
O céu está cheio de nuvens passageiras,
Borboletas perdidas nas areias.

Borboleta colorida como a bela flor,
Feita com beleza e amor.
Pareces tudo conhecer e a natureza consagrar,
Me ajudas a  viver e perceber minha alma,
Na noite me confortas e dás calma,
Borboleta excelsa, pura, singular,
Rainha com coroa de encantar,
Borboleta colorida pelas ondas do mar.


Victor Marques
borboleta,amor , vida
Victor Marques May 2022
Borboleta do céu, da terra, do mar,
Nasceste para haver luar.
Determinada com asas para voar,
Borboleta linda e doce no olhar.

Pareces presdestinada no teu viver,
Me engrandeces e a vida fazes compreender,
Meu espírito se alegra e tudo quer amar,
Borboleta colorida nas profundas mudanças,
És portadora do bem e de poisar nas flores nunca te cansas.

Oh borboletinha amada e querida,
Sem perceber entraste na minha vida.
Possa eu ser sempre ser vivo ressuscitado,
E pelo teu amor ficar imortalizado,
Num horizonte alaranjado eu irei um dia sepultar,
Com borboletas coloridas sempre a voar.

Victor Marques
Borboleta,amor, vida
Victor Marques Apr 2023
Sentimento que expande teu ser,
Sofro por te ver sofrer,
Morro cada segundo por amor,
Queria morrer com tua dor.


Oh Deus  que curas  a morte,
Dá lhe vida e sorte.
Nesta espera com esperança  redobrada,
Quero ver teu sorriso de madrugada.


Acorda para viveres no palco da vida,
Borboleta azul da minha vida,
Do meu amor , da minha liberdade  
Morra eu para ser eternidade.


Com tua cura eu ressuscitaria,
Na esperança  de um dia ,
Querer morrer sim senhor ,
Com as asas do teu amor.
Cura, amor, dor
The Reef Unseen
He was fifty-five divorced living in a cottage but how
is it possible to explain how he came to fall in love with a woman
15 years younger and lose his dignity.
I must take a break here try understanding the human heart
or the circumstances of the wished for the repellent he was
a ship that had lost its gyro-compass when navigating
the sea of deceit this foolish dance of the human borboleta
When he first kissed her, his whole being was absorbed by
her like falling into a cave of endless pleasures and his anchor
got lost in the outer seas
Then  suddenly it was over like dream that ends at dawn, her
the door was locked there was someone else, rejected he pleaded,
had she relented it would never be the same the thread
of naiveties that bound him to her was broken  
you can't re-dream a dream.
So he took the dog with him and drove up north he had wanted
to see the autumn colours after week, they drove home
The dog loved the old routine when he had been depressed
The dog was sad, for him she was the morning mist that
Briefly, obscure the blue mountain range where the sun arises
Victor Marques Apr 2022
Borboletas brancas , azuladas feitas como Deusas para serem sempre amadas,
Nos campos elas saltam de flor batendo suas asas.
Ai borboletas que viveis para logo desaparecer,
ressuscitar e logo morrer.

Borboleta branca, sempre serena no casulo purificada,
Vives por amor, para seres sempre linda e contemplada.
Borboleta azul que pareces uma sereia perdida no mar,
Borboleta amarela com fogo mistificada sem luar,
Borboletas do mundo para tudo enfeitar.

Todas rompeis o casulo com força e muita determinação,
Sois das escolhidas por Deus, por amor e sua criação.
Vossas asas são feitas para muito voar,
Borboletas do amor, das rosas para cheirar.
Ai borboletas que com vossas cores dais felicidade,
E Com vosso exemplo pensar na eternidade.

Victor Marques
borboleta, vida, morte, ressureição
I said I love you in the rain
I said I love on the train
I said I love you over and over
          again and again
Till I turned blue from pain
Box of Bumble Bees
Bodacious !
Borboleta fluttering away . . .
Flip , Flip , Flip
Hound dog ahowling at the sly fox
ahowl . . . ahowl . . .
Bark Bark they say !
Red fox winks and runs away
ahool . . . pant , pant , pant ! ! !

Hold on you say . . . how ?
I got the cold ! Hold on . . . now you say
Save it for a sunny day . . . hold on
You got to hold on for one more day

Boxes now of Bumble Bees
and Borboletas . . .
Flip , Flip . Flip .
Borboleta - portuguese for butterfly
Victor Marques Aug 2010
Penso em ti

Noite mal dormida sem sono nem vontade,
Calor do teu beijo dá felicidade,
Açucena flor campestre florida,
Estrela do céu esquecida.


Tu tens magia sem censura,
Pinceladas nos teus olhos,
Boca sem sede com eterna brancura,
Candeia acesa na noite escura.


Pareces uma onda sem espuma,
Uma borboleta e até coisa alguma?
Um horizonte que não se abraça,
Uma nuvem que nunca passa.


Tu tens a melodia eterna,
Pureza de água cristalina,
A serenidade de uma donzela enfeitiçada,
Fazes parte de mim e da minha caminhada.

Victor Marques
Victor Marques Feb 2012
Somos nós


Angústias, alegrias, enganos e desenganos,
Passeamos de mãos dadas,
Subimos as mesmas escadas,
Somos nós que vivemos.

Sentimos aquilo que na alma temos,
Sorrimos com a borboleta inquieta,
Olhamos a porta semiaberta
Somos nós que amamos.

Sombra de verdes ramos,
Perfume da natureza,
Sua fresca beleza,
Somos nós que contemplamos.

Pedras das calçadas que vemos,
Lágrimas bem choradas,
Somos nós que sofremos,
Somos nós de mãos dadas.


Victor Marques
O coração não mais bate ansioso
Não se queixa se se parte
Mudo, calado,
Pede que me esqueça que existe
E que sucumba,
Muda, calada,
Ao vazio que me toma o peito
Para que nele faça casa novamente.

A cabeça divaga, inquieta,
Queixando-se só de não se queixar
Calada, indiferente,
À impulsividade que me toma
E que me torna,
Feroz, calada,
Num outro animal qualquer
Que me rasga a pele e alma sujas.

Sou presa e predadora nesta Primavera que chega
Não mais borboleta mas fera sedenta
Do sangue que em si mesma corre
Feroz, abafada,
Por drogas rotineiras
E uma cabeça que se não cala
Abafada, empurrada,
Por whiskey rasca e brancos quentes
Caio no ímpasse do quase esquecimento.
O corpo que me prende não é o meu
O Ser, levou-o a nortada
Sou só sentires inexistentes e pensares duvidosos
Matei-me e, impura, continuo a viver
Presa na vida e presa de mim.
Rui Serra Jan 2014
Sinto-me leve, livre
como um pássaro que voa
em busca da liberdade...
não sou de ninguém
não tenho lugar de origem,
de partida ou de chegada.
Sei que sou livre, livre...
como uma borboleta
que poisa de flor em flor
em busca do pólen
que lhe dá vida e força.
Sou eu, e ninguém mais para além de mim;
sou eu, com defeitos e virtudes;
vivo e deixo viver,
para amar e ser amado.
Sou livre como um pássaro
em busca do seu rumo
que o levará à felicidade.
Serafeim Blazej Jun 2017
Havia uma garota, eu a observava de longe
Nós éramos da turma dos invisíveis
Ela não me via, mas eu a enxergava
Havia uma garota e ela era linda
Havia uma garota e ela era tudo
Havia uma garota e então não havia mais nada

Havia uma garota e ela era da turma dos populares
O típico esteriótipo "high school" americano
Havia uma garota e quem ela tinha sido
Havia uma garota e quem ela era
Havia uma garota e ela era vazia
Nós éramos estranhos orbitando o mesmo sistema

Havia uma garota e eu a amava
Então ela mudou
Virou de larva a borboleta
Só que não foi bonito
E então só havia o vazio

Havia uma garota e então não havia mais nada
Em seu lugar só restou uma despedida
Um pedido desesperado de ajuda
Havia uma garota e ela era triste
Havia uma garota e ela era invisível, mesmo sob os holofotes
Havia uma garota e ela era solitária
Nós não éramos ninguém para os outros
Mas eu a enxergava

E então havia um garoto
Que ficou com as últimas palavras dela
Havia alguém que se importava no final
Então havia eu
04/03/2017, adaptação em 30/06/2017
Rui Serra Jul 2014
Sinto-me leve, livre
como um pássaro que voa
em busca da liberdade...
não sou de ninguém
não tenho lugar de origem,
de partida ou de chegada.
Sei que sou livre, livre...
como uma borboleta
que poisa de flor em flor
em busca do pólen
que lhe dá vida e força.
Sou eu, e ninguém mais para além de mim;
sou eu, com defeitos e virtudes;
vivo e deixo viver,
para amar e ser amado.
Sou livre como um pássaro
em busca do seu rumo
que o levará à felicidade.
Victor Marques Jun 2018
ACORDEI A PENSAR NAS BORBOLETAS



Acordei com o cantar de avezinhas afinadas,
Olhei para o tempo sem pedir nada,
O riacho leva agua abençoada,
Acordei, esqueci mágoas…


Junto a roseira vi uma borboleta,
Seu tamanho era tao pequeno,
Se saciava num cardo mariano.
Olhei para o meu limoeiro florido,
Lagarto esverdeado meio esquecido.
Caminho entre vinhas formosas,
Suas folhas esverdeadas,
Joaninhas atarefadas,
Pedras graníticas e xistosas…

Olho para o céu azulinho,
No meio da videira esta um ninho,
Bem no alto do mais nobre pinheiro,
Esvoaça um milhafre sorrateiro.
Me espanto e tudo me apaixona neste vale encantado,
Deus e o mundo seja Louvado…

Victor Marques
borboletas, aves, natureza, Deus
Mariana Seabra Mar 2022
Sou uma criança apaixonada!...

E tu bem sabes que sou uma criança apaixonada!...

Mas isolo-me, confortavelmente, na esfera do casulo.

Pronta a renascer,

Mas ainda enganada…



Sinto um amor!...

Que de tanto ser infantil,  

Chega a ser puro!



(E talvez o deixemos assim, meu amor.)



Talvez nos encontremos apenas no ar.

Como dois passarinhos feridos,

Ainda ingenuamente atrapalhados,

Pelas asas que os guiam.



Apenas cruzando estas simples energias,

Em cada nuvem batente daquele tal céu ardente.

E onde nelas escalarei…

Até ao cimo do teu próprio inferno.

Onde nele, ainda te manténs refém.



Amarte-ei pela literatura,

Como tu tão bem me sabes amar…



                                 (E quanto do nosso amor,  

                                 Será também feito poesia?)



Sou uma criança apaixonada!...

E tu bem sabes que sou uma criança apaixonada!...

E agora, pronta a renascer,

Bato, suavemente, as minhas asas…





Sinto um vento!...

Alegremente, espreito fora do casulo!...




E a brisa que corre e me leva,  

Carrega em cada batida,  

Só para mim,

A sustentável leveza do amor.



(E talvez o deixemos assim, meu amor.)



Talvez nos encontremos apenas no fogo.

Como duas belas fénixes,

Usando as suas próprias cinzas,

Para pintar a mais bela das telas.




Apenas cruzando os nossos caminhos,

Em cada folha queimada que paira

Sobre os nossos tristes olhares.

E onde nelas escalarei…

Até ao cimo do nosso paraíso distante,

Onde nele ainda me mantenho refém.



Amarte-ei pelo silêncio,

Como tu tão bem me sabes amar…



                                  (E quanto do nosso amor,

                                  Será também feito poesia?)



Sou uma criança apaixonada!...

E tu bem sabes que sou uma criança apaixonada!...

E aquelas frágeis asas que me bateram,

Criaram em mim uma bela metamorfose.

Onde na beleza do simples ser,

Encontramo-nos e fomos voando.  



                                 (E quanto do nosso amor,

                                 Será também feito poesia?)



                       (Cada bater de asas da borboleta o dirá…)
Mariana Seabra Mar 2022
Já fomos poeira do mesmo lugar

Pousada calmamente junto ao mar.

Sufoca-me o vento que nos quer levar,

E este pobre pó estrelar,

Sem força suficiente para ficar,

Chora sem braços onde se agarrar.



Implora-te que me guardes num olhar,

E assim voamos eternamente,

Sem qualquer noção de ver desaparecer

Lá ao longe, o nosso lar.





Já fomos breves e inconstantes,

Pequenas rochas cobertas de diamantes.

Não quisemos saber do nosso valor,

E quando o número não interessa,

Qualquer fruto neste peito vira flor.



Mas que som é este

Que me enche de terror?!

Ah! É a minha linda borboleta,

Bate as asas e só ouço dor.

Pousa em mim…

Mas sentirá ela este calor?



Levanta voo…

Sem se recordar da minha cor.



Perco-a em ti,

Mas não me perco de todo este esplendor.





Já fomos canto de pássaro na madrugada,

Criança que corre sem ligar à roupa manchada.

E de mãos dadas pela estrada,

Brincámos nas infinitas ruas desta cruzada.

Sorriste-me sem ligar a nada,

Como qualquer criança louca,

E atrapalhada

Tropeças em mim…

E deitas abaixo cada fachada,

Pois como nego ao coração

Que estou, agora, aprisionada?





Já fomos a folha verde no outono

Que caiu e não voltou.

Cada onda que rebentou no rochedo

Desvendou-te logo quem eu sou.



Quis ser concha para ti,

Presente que o mar traz.

Mas sou fogo que arde aqui

E destrói tudo o que é capaz.

Consumo-te e inalo-te em mim,

A droga mais pura e eficaz.

E sobram as cinzas derramadas no jardim,

Memórias da alma que lá jaz.
Unseen danger

He was fifty- five living alone in a cottage
but how is it possible to explain how he came to fall in love
with a woman of forty and lose his dignity.
We must take a break trying to understand the human heart
or the circumstances of wished for the repellent.
He was a ship navigating without a gyro-compass
in the sea of deceit, this foolish dance of a human borboleta.
When he kissed her, his whole soul was absorbed by her like falling into a cave of endless pleasure.
His anchor got lost in the outer seas.
Suddenly it was over like a dream that ends at frostbitten dawn
a locked door, there was some else in her embrace.
Rejected, he pleaded with the unseemly nativity, had she relented
enrolment would never be the same.
He took his dog and drove up north had wanted to see
the autumn colours.
After a week, he drove home and began his life like starting
all over again, walks in the woods of sanity.

— The End —