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Lost Indeed Sep 2019
Be careful little one do not go far away.
There is a name in this town that no one dares to say.
The evil spirit that never stops, don't die, doesn't decay.
A black boy with one leg that it will ruin your day.

You can see his smoke coming from the trees.
You can hear his laugh when you turn to flee.
It is over now he already runs the show.
Saci will come to catch you, eat you and grab your soul.
Estou sentindo falta aqui;

Falta de carinho;

Falta de atenção...


Acendo um cigarro;

E vejo teu vulto passando;

Pelas esquinas.


Se me vejo feliz;

Existe um talvez.


Não era você;

Você nunca viria pra me ver;

É como imaginar um amor por uma atriz.
Brian Densham Mar 2017
From dead branches fall
Dead leaves, prey to windy thieves
We cannot forestall
Brazilian Haiku                 Copyright 2003 B. Densham
5      _ _ _ _ a
7      _ b _ _ _ _ b
5      _ _ _ _ ***
Se da água limpa dos rios
o poeta alcança - incólume
as fontes d'água viva...
Oh, claro lume: dela bebe.
Sedento à sanga clara colhe
a água c'o as mãos.

Na vertente rara, sequioso
estro não se abaixa,
à flor d'água, feito cão,
lambendo a lótus n'água.

É de Gideão soldado
entre os trezentos.
O que não lambe a água
O que usa as mãos.
Bebe e proclama:
- Eis a água!

Água da chuva sempre exata.
Água da fonte sempre basta.
Água que a todo fogo apaga,
Limpa água que a sede mata.
Geografia I
Quando a Vila Jaiara era do mundo
O centro vital; se mais longe houvesse,
Lá chegara, aos saltos, de susto tomado
Em mim mesmo; silente rezava o missal.
Corria pelos campos – a savana, cerrado.

O medo do sistema heliocêntrico
Ainda não perdera: o medo de ser
Só. Eu vivia com meus irmãos e irmãs –
Éramos uma centena de bichinhos
Em torno de nossa mãe adotada,
A quem chamávamos de Senhora.
E em torno dela, tudo girava, girava...

Os grandes mandavam-nos, sorrateiros,
Andar pelo cerrado em busca de tudo:
Gabirobas, cajuzinhos, goiabas ...

Na Vila Jaiara havia tanta coisa mais.
A casa de Helena; de deuses onde doces.
Que à caminhada tornava clara para nós.
Centro luminoso em que a ceia do Senhor.

Não havia São Paulo ou Rio de Janeiro –
No máximo: Belo Horizonte, Araxá
Povoavam nossos sonhos.
E talvez Ouro Preto e Divinópolis –
Onde Dora reinava...
- Goiânia, São Petersburgo e Tegucigalpa – só no Atlas.

Anápolis era outra estória: a cidade, o comércio longe demais...
Ali na Jaiara estava o centro de tudo
e no centro de tudo o amor:
Laíde Epifânia me nomeara “Maninho”.

Naquele tempo, na nossa vila, não passava um rio.
Mas havia a fábrica de tecidos, onde Jorge –
Noivo de minha irmã – tecia a união e afeto
E me ensinava a andar de bicicleta.

Do Vietnã,  só soube no ginásio.
./.
Portuguese (Brazil)
I want to be strong enough
To don't need
Belong to the same place
My entire life.


I want to be a faded star
With a twinkle in his chest
Singing and dancing
When the rain hits.


I want to be from the world,
I want to be metamorphosis,
Rhythms and cultures,
Romances and tragedies


I want the surprise
And the madness
Which stands in a European
Knowing Latin America


I want to lie down and listen
What say the constellations
On a cold day,
Which  no one beside.


I want the luck of a love not found,
To live in the eternal search
For the other half of the orange.


Exploring cultures
Exploring hearts
Exploring the world
And their variables.


And if I ever find,
I wish that i had lived long enough
To know that there are
Anything else
To search.

— The End —