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Azulverde Dec 2018
Domingo de noche
Aún se puede soñar
De una semana
Que nos va a rendir
Domingo de noche
Aún se puede amar
Sin pensar o esperar
Domingo de noche
Todavía es hora
Para los deseos y milagros
Rápido
Que domingo de noche
Ya está para despertar
Este domingo triste pienso en ti dulcemente
y mi vieja mentira de olvido, ya no miente.

La soledad, a veces, es peor castigo...
Pero, ¡qué alegre todo, si estuvieras conmigo!

Entonces no querría mirar las nubes grises,
formando extraños mapas de imposibles países;
y el monótono ruido del agua no sería
el motivo secreto de mi melancolía.

Este domingo triste nace de algo que es mío,
que quizás es tu ausencia y quizás es mi hastío,
mientras corren las aguas por la calle en declive
y el corazón se muere de un ensueño que vive.

La tarde pide un poco de sol, como un mendigo,
y acaso hubiera sol si estuvieras conmigo;
y tendría la tarde, fragantemente muda,
el ingenuo impudor de una niña desnuda.

Si estuvieras conmigo, amor que no volviste,
¡qué alegre me sería este domingo triste!
Domingo, flor de luz, casi increíble
día. Bajas sobre la tierra
como un ángel inútil y dorado.
Besas
a las muchachas
de turbia cabellera,
vistes de azul marino
a los hombres que te aman, y dejas
en las manos del niño
un aro de madera
o una simple esperanza. Repartes
golondrinas, globos de primavera,
te subes a las torres
y giras las veletas
oxidadas. Tu viento agita faldas
de colores, estremece banderas,
lleva lejos canciones
y sonrisas, llena
las estancias de polvo plateado.

Los árboles esperan
tu llegada
para cubrirse de gorriones. Sabe más fresca
el agua de las fuentes.
Las campanas dispersan
palomas imprevistas
que vuelan
de otro modo.
No hay nadie que no sepa
que es domingo,
domingo.
Tu presencia
de espuma lava,
eleva,
hace flotar las cosas y los seres
en un nítido cielo que no era
-el lunes- de verdad:
apenas desteñido papel, vidrio olvidado,
polvo tedioso sobre las aceras.
Ian Beckett Nov 2012
Chica cailiente, straightest hair,
Image rich, asset poor tonight,
**** sirens, seeking Mr. Right.
On this Friday in Santo Domingo.

Single fathers with kids, eager
To earn a weekly happy moment,
For all the mistakes of the past,
On this Friday in Santo Domingo.

The other men are here hunting,
Searching, looking everywhere,
But, into their partners’ eyes,
On this Friday in Santo Domingo.

The girls here are too young,
The men are twice their age,
Desperately looking for love,
On this Friday in Santo Domingo.
William Jun 2017
Es un domingo muy triste
Parece de esos
Que no tienen
Finales felices.

Es un domingo muy triste
Pintado de gris
Sin ti, sin nadie
Con quien morir
O con quien compartir.

Oh sí, es un domingo
Muy triste
Quién sabe
Quizás mañana
El ciclo
Se reinicie.
Ileana Payamps Aug 2017
I am from VapoRub,
From Goya
And morisoñando.
I am from the traffic
And loud horns,
From the Caribbean heat,
And the city lights,
From the buildings
And the towers.
I am from the palm trees
And the coconut trees,
Dancing bachata
And merengue
In the beach,
From yaniqueque
Y plátano,
From tostones
And fish.
I am from Sunday gatherings
And loud family members,
From Jose, Maria, and Primos,
And the hardworking
Payamps clan.
I am from the
Madera’s baseball team,
From Canó, Sosa, y Ortiz,
From the long summer rides
To ***** Cana
And Samana’s beach.
From “work hard
Cause life is not easy”
And “family before friends.”
From Christianity
And Saturday morning sermons,
From God is good
And He brings joy.
I am from Santo Domingo
And Monción,
From Santiago
And Spanish ancestors,
From mangú con salami,
From rice and beans.
From the grandpa
Who owns the village
Surrounded by
Chickens, cows, and bulls,
From the business owner
And the well known uncles
In my hometown.
I am from the only flag
With a bible.
From the red, blue
And white.
From the most beautiful
Island in the Caribbean,
From Quisqueya y
Libertad.
I am from the
Dominican Republic,
The country that holds
The people I love and
Miss the most.
I am from the
Little Paris box
I keep next to my bed,
Filled with precious
Gifts and letters
That make me feel
A little closer
To them.
a little background
Skyler M Mar 2018
Open eyes
Open ears
Open lungs
And open veins.

Domingo en fuego

Open skies
Open clouds
Open thunder
And open rain.

Domingo en fuego

Open fears
Open thoughts
Open hopes
And open minds.

Domingo en fuego

Open me up,
Please...
I’ve opened my arms,
I can’t see you,
But I hope that you’re there.
goldenhair Jun 2013
queria ter congelado a imagem do seu sorriso
queria ter gravado o som da sua voz
naquela tarde de domingo você esmagava meu peito
com suas canções no violão, seu olhar de garoto sabidão
cantava, me encantava.

o vento batia e bagunçava os cachos do seu cabelo
o sol penetrava por entre seus cílios e
seus olhos ficavam mais claros do que já são.  
cada vez que sentia seu cheiro era como
um desfrute do paraíso.
criava um romance com as pintas do seu rosto
e escrevia cartas de amor pra elas.

queria ter congelado aquela imagem, você descalço
queria poder sentir novamente a textura da sua pele,
branca e sardenta sendo queimada pelo sol
queria poder roubar as curvas do seu sorriso
imagina...as linhas da sua mão, as linhas da minha mão
se entrelaçando, nos casando.
Fue domingo en las claras orejas de mi burro,
de mi burro peruano en el Perú (Perdonen la tristeza)
Mas hoy ya son las once en mi experiencia personal,
experiencia de un solo ojo, clavado en pleno pecho,
de una sola burrada, clavada en pleno pecho,
de una sola hecatombe, clavada en pleno pecho.

Tal de mi tierra veo los cerros retrasados,
ricos en burros, hijos de burros, padres hoy de vista,
que tornan ya pintados de creencias,
cerros horizontales de mis penas.

En su estatua, de espada,
Voltaire cruza su capa y mira el zócalo,
pero el sol me penetra y espanta de mis dientes incisivos
un número crecido de cuerpos inorgánicos.

Y entonces sueño en una piedra
verduzca, diecisiete,
peñasco numeral que he olvidado,
sonido de años en el rumor de aguja de mi brazo,
lluvia y sol en Europa, y ¡cómo toso! ¡cómo vivo!
¡cómo me duele el pelo al columbrar los siglos semanales!
Y cómo, por recodo, mi ciclo microbiano,
quiero decir mi trémulo, patriótico peinado.
Naririnig ko na ang awit ng mga anghel
Naaaninag na ang liwanag,
sikat ng araw ay tila ginto at kahel.

Maniwala ka, babalikan kita,
katulad ng pagbalik ng alon sa baybay.
Maniwala ka, hahanapin kita,
katulad ng paru-paro sa bulaklak.

Naririnig mo na ba ang yapak ng aking paa?
Handa na bang maaninag ang aking mukha?
Masilayan ngiti kong 'singtamis ng ubas?

Maniwala ka, hindi kita nilisan,
katulad ng hangin, lagi mo akong kapiling.
Maniwala ka, hindi kita lilisanin kailanman,
katulad ng oras, laging tatakbo sa iyong tabi.

Binasbasan mo ako ng haplos mo,
binasbasan din kita ng puso ko.
Ito na ang langit, ito ang paraiso.
Nandito na tayo, hindi na lalayo.

Isusulat ko at ipapahayag sa lahat,
babaguhin ang bawat aklat.
Pag-ibig ko'y ipagmalaki at iulat,
kaluwalhatian ng pag-ibig ay ibunyag.

Sa pagbalik ko
at sa pagbalik mo
sa piling ko,
at sa kaligayahan mo...
Mananatili, walang pasubali
Magwawagi, walang makakapigil

Sa muli **** pagdating
at sa pagkikitang muli
sa kaharian mo,
at sa kaluwalhatian mo...
Aawit ng papuri, mabagal at mabilis
Aawit ng himnong walang mintis
En nuestro reino, no hay dolor, lágrimas ni sangre de la historia.

En nuestro jardín y mundo, sólo hay flores, el mar y la salvación eterna.

"Semana Santa Sadgirl Series": no. 14
Danielle Furtado Nov 2014
Nasceu no dia dos namorados. Filho de mãe brasileira com descendência holandesa e pai português. Tinha três irmãos: seu gêmeo Fabrício, o mais velho, Renato, e o terceiro, falecido, que era sua grande dor, nunca dizia seu nome e ninguém se atrevia a perguntar.
A pessoa em questão chamaremos de Jimmy. Jimmy Jazz.
Jimmy morava em Portugal, na cidade de Faro, e passou a infância fazendo viagens ao Brasil a fim de visitar a família de sua mãe; sempre rebelde, colecionava olhares tortos, lições de moral, renegações.
Seu maior inimigo, também chamado por ele de pai, declarou guerra contra suas ideologias punk, seu cabelo que gritava anarquismo, e a vontade que tinha ele de viver.
Certo dia, não qualquer dia mas no natal do ano em que Jimmy fez 14 anos, seu pai o expulsou de casa. Mais um menino perdido na rua se tornou o pequeno aspirante à poeta, agora um verdadeiro marginal.
Não tinha para onde ir. Sentou-se na calçada, olhou para seus pés e agradeceu pela sorte de estar de sapatos e ter uma caneta no bolso no momento da expulsão, seu pai não o deixara com nada, nem um vintém, e tinha fome.
Rondou pelas mesmas quadras ao redor de sua casa por uns dias, até se cansar dos mesmos rostos e da rotina daquela região, então tomou coragem e resolveu explorar outras vidas, havia encontrado um caderno em branco dentro de uma biblioteca pública onde costumava passar o dia lendo e este seria seu amigo por um bom tempo.
Orgulhoso, auto-suficiente, o menino de apenas 14 anos acabou encontrando alguém como ele, por fim. Seu nome era Allan, um punk que, apesar de ainda ter uma casa, estava doido para ir embora viver sua rotina de não ter rotina alguma, e eles levaram isso muito à sério.
Logo se tornaram inseparáveis, arrumaram emprego juntos, que não era muito mas conseguiria mantê-los pelo menos até terminarem a escola, conseguiram alugar uma casa e compraram um cachorro que nunca ganhou nome pois não conseguiam entrar em acordo sobre isso, Jimmy tinha também um lagarto de estimação que chamava de Mr. White, sua paixão.
Os dois amigos começaram a frequentar o que antes só viam na teoria: as festas punk; finalmente haviam conseguido o que estavam procurando há tempos: liberdade total de expressão e ação. Rodeados por todos os tipos de drogas e práticas sexuais, mas principalmente, a razão de todo o movimento: a música.
Jimmy tinha inúmeras camisetas dos Smiths, sua banda favorita, e em seu quarto já não se sabia a cor das paredes que estavam cobertas por pôsteres de bandas dos anos 80 e 90, décadas sagradas para qualquer amante da música e Jimmy era um deles, sem dúvida.
Apesar da vida desregrada que levava com o amigo, Jimmy conseguiu ingressar na faculdade de Letras, contribuindo para sua vontade de fazer poesia, e Allan em enfermagem. Os dois, ao contrário do que seus familiares pensavam, eram extremamente inteligentes, cultos, criaram um clube de poesia com mais dois ou três amigos que conheceram em uma das festas e chamaram de "Sociedade dos Poetas Mortos... e Drogados!", fazendo referência ao filme de  Peter Weir.
O nome não era apenas uma piada entre eles, era a maior verdade de suas vidas, eles eram drogados, Jimmy  era viciado em heroína, Allan também mas em menos intensidade que seu parceiro.
Jimmy não era hétero, gay, bissexual ou qualquer outra coisa que se encaixe dentro de um quadrado exigido pela sociedade, Jimmy era do amor livre, Jimmy apenas amava. E com o passar o tempo, amava seu amigo de forma diferente, assustado pelo sentimento, escondeu o maior tempo que pôde até que o sentimento sumisse, afinal é só um hormônio e a vida voltaria ao normal, mas a amizade era e sempre seria algo além disso: uma conexão espiritual, se acreditassem em almas.
Ambos continuaram suas vidas sendo visitados pela família (no caso de Jimmy, apenas sua mãe) duas vezes ao ano, no máximo, e nesses dias não faziam questão de esconderem seus cigarros, piercings ou qualquer pista da vida que levavam sozinhos, afinal, não os devia mais nada já que seus vícios, tanto químicos quanto musicais, eram bancados por eles mesmos.
Era 14 de fevereiro e Jimmy completara 19 anos, a vida ainda era a mesma, o amigo também, mas sua saúde não, principalmente sua saúde mental.
O poeta de sofá, como alguns de nós, sofria de um existencialismo perturbador, o mundo inteiro doía no seu ser, e não podia fazer muito sobre aquilo, afinal o que poderia fazer à respeito senão escrever?
Até pensou em viver de música já que tocava dois instrumentos, mas a ideia de ter desconhecidos desfrutando ou zombando dos seus sentimentos mais puros não lhe era agradável. Continuou a escrever sobre suas dores e amores, e se perguntava por que se sentia daquela forma, por que não poderia ser como seu irmão que, apesar de possuírem aparência idêntica, eram extremos do mesmo corpo. Fabrício era apenas outro cidadão português que chegava em casa antes de sua mãe ficar preocupada, não que ele fosse um filho exemplar, ele só era... normal, e era tudo que Jimmy não era e jamais gostaria de ser; aliás, ter uma vida comum era visto com desprezo pelos olhos dele, olhos que, ainda tão cedo, haviam visto o melhor e o pior da vida, já não acreditava em nada, nem em si mesmo, nem em deus, nem no universo, nem no amor.
Como poderia alguém amar uma pessoa com tanta dor dentro de si? Como ele explicaria sua vontade de morrer à alguém que ele gostaria de passar a vida toda com? Era uma contradição ambulante. Uma contradição de olhos azuis, profundos, e com hematomas pelo corpo todo.
Aos 20 anos, o tédio e a depressão ainda controlavam seu estado emocional a maior parte do tempo, aos domingos era tudo pior, existe algo sobre domingo à tarde que é inexplicável e insuportável para os existencialistas, e para ele não seria diferente. Em um domingo qualquer, se sentindo sozinho, resolveu entrar em um chat online daqueles famosos, e na primeira tentativa de conversa conheceu uma moça do Brasil, que como ele, amava a banda Placebo e sendo existencialista, também sofria de solidão, o que facilitou na construção dos assuntos.
Ela não deu muita importância ao português que dizia "não ser punk porque punks não se chamam de punks", já estava cansada de amores e amizades à distância, decidiu se despedir. O rapaz, insistente e talvez curioso sobre a pessoa com quem se deparara por puro acaso, perguntou se poderiam conversar novamente, e não sabendo a dor que isso a causaria, cedeu.
Assim como havia feito com Allan, Jimmy conquistou Julien, a nova amiga, rapidamente. De um dia para o outro, se pegou esperando para que Jimmy voltasse logo para casa para que pudessem conversar sobre poesia, música, começo e fim da vida, todos os porquês do mundo em apenas uma noite, e então perceberam que já não estavam sozinhos, principalmente ela, que havia tempo não conhecia alguém tão interessante e único quanto ele.
Não demorou muito para que trocassem confidências e os segredos mais íntimos, mas nem tudo era tão sério, riam juntos como nunca antes, e todos sabem que o caminho para o coração de uma mulher é o bom humor, Julien se encontrava perdidamente apaixonada pelo ****** que conhecera num site de relacionamentos e isso se tornaria um problema.
Qualquer relacionamento à distância é complicado por natureza, agora adicione dois suicidas em potencial, um deles viciado em heroína e outra que de tão frustrada já não ligava tanto para sede de viver que sentia, queria apenas ler poesia longe de todas as pessoas comuns, essas que ambos abominavam.
Jimmy era todos os ídolos de Julien comprimidos dentro de si. Ele era Marilyn Manson, era Brian Molko, era Gerard Way, Billy Corgan, Kurt Cobain, mas acima de todos esses, Jimmy era Sid Vicious e Julien sonhava com seus dias de Nancy.
Ele era o primeiro e último pensamento dela, e se tornou o tema principal de toda as poesias que escrevia, assim como as que lia, parecia que todas eram sobre o luso-brasileiro que considerava sua cópia masculina. Jimmy, como ela, era feminista, cheio de ideologias e viciado em bandas, mas ao contrário dela, não teria tanto tempo para essas coisas.
Estava apaixonado por um rapaz brasileiro, Estêvão, que também dizia estar apaixonado por ele mas nunca passaram disso, e logo se formou um semi-triângulo amoroso, pois Julien sabia da existência da paixão de Jimmy, mas Estêvão não sabia que existia outra brasileira que amava a mesma pessoa perdidamente. Não sentiu raiva dele, pelo contrário, apoiava o romance dos dois já que tudo que importava à ela era a felicidade de Jimmy, que como ela, era infeliz, e as chances de pessoas como eles serem felizes algum dia é quase nula.
O brasileiro era amante da MPB e da poesia do país, assim como amava ouvir pós-punk e escrever, interesses que eram comum aos três perdidos, mas era profissional para ele já que conseguira que seus trabalhos fossem publicados diversas vezes. Se Jimmy era Sid Vicious, Julien desejava ser Nancy (ou Courtney Love dependendo do humor), Estêvão era Cazuza.
Morava sozinho e não conseguia se fixar em lugar algum, estava à procura de algo que só poderia achar dentro dele mesmo mas não sabia por onde começar; convivia com *** há alguns meses na época, mas estava relativamente bem com aquilo, tinha um controle emocional maior do que nosso Sid.
Assim como aconteceu com Allan e Julien, não demorou muito para que Estêvão caísse nos encantos de Jimmy, que não eram poucos, e não fazia mais tanta questão de esconder o que sentia por ele. Dono de olhos infinitamente azuis, cabelo bagunçado que mudava de cor frequentemente, corpo magro, pálido, e escrevia os versos mais lindos que poderia imaginar, Jimmy era o ser mais irresistível para qualquer um que quisesse um bom tema para escrever.
--
Julien era de uma cidade pequena do Brasil, onde, sem a internet, jamais poderia ter conhecido Jimmy, que frequentava apenas as grandes cidades do país. Filha de pais separados, tinha o mesmo ódio pelo pai que ele, mas diferente do amigo, seu ódio era usado contra ela mesma, auto-destrutiva é um termo que definiria sua personalidade. Era de se esperar que ela se apaixonasse por alguém viciado em drogas, existe algo de romântico sobre tudo isso, afinal.
Em uma quarta-feira comum, antecipada por um dia nublado, escreveu:

Minhas palavras, todas tiradas dos teus poemas
Teu sotaque, uma voz imaginada
Que obra de arte eram teus olhos
Feitos de um azul-convite

E eu aceitei.


Jimmy era agora seu mundo, e qualquer lugar do mundo a lembrava dele. Qualquer frase proferida aleatoriamente em uma roda de amigos e automaticamente conseguia ouvir sua opinião sobre o assunto, ela o conhecia como ninguém, e em tão pouco tempo já não precisavam falar muita coisa, os dois sabiam dos dois.
Desejava que Jimmy fosse inteiramente dela, corpo e mente, que cada célula de seu ser pudesse tocar todas as células do dela, e que todos os pensamentos dele fossem sobre amá-la, mas como a maioria das coisas que queria, nada iria acontecer, se achava a pessoa mais azarada do mundo (e provavelmente era).
Em uma noite qualquer, após esperar o dia todo ansiosa pela hora em que Jimmy voltaria da faculdade, ele não apareceu. Bom, ele era mesmo uma pessoa inconstante e já estava acostumada à esse tipo de surpresa, mas existia algo diferente sobre aquela noite, sabia que Jimmy estava escondendo alguma coisa dela pois há dias estava estranho e calado, dormia cedo, acordava tarde, não comia, e as músicas que costumavam trocar estavam se tornando cada vez mais tristes, mas era inútil questionar, apesar da intimidade, ele se tornara uma pessoa reservada, o que era totalmente compreensível.
Após três ou quatro dias de aflição, ele finalmente volta e não parece bem, mesmo sem ver seu rosto, conhecia as palavras usadas por ele em todos os momentos. Preocupada com o sumiço, foi logo questionando sua ausência com certa raiva e euforia, Jimmy não respondia uma letra sequer. Julien deixou uma lágrima escorrer e implorou por respostas, tinha a certeza de que algo estava muito errado.
"Acalme-se, ou não poderei lhe contar hoje. Algo aconteceu e seu pressentimento está mais que correto, mas preciso que entenda o meu silêncio", disse à ela.
Julien não respondeu nada além de "me dê seu número, sinto que isso não é algo que se conta por escrito".
Discando o número gigantesco, cheio de códigos, sabia que assim que terminasse aquela ligação teria um problema muito maior do que a alta taxa que é cobrada por ligações internacionais. Ele atendeu e começou a falar interrompendo qualquer formalidade que ela viria a proferir:

– Apenas escute e prometa-me que não irá chorar.
Ela não disse nada, aceitando a condição.
– Há tempos não sinto-me bem, faço as mesmas coisas, não mudei meus costumes, embora deveria mas agora é tarde demais. Sinto-me diferente, meu corpo... fraco. Preciso te contar mas não tenho as palavras certas, acho que nem existem palavras certas para o que estou prestes à dizer então serei direto: descobri que sou *** positivo. ´
Um silêncio quase mórbido no ar, dos dois lados da linha.
Parecia-se com um tiro que atravessou o estômago dos dois, e nenhum podia falar.
Julien quebrou o silêncio desligando o telefone. Não podia expressar a dor que sentia, o sentimento de injustiça que a deixava de mãos atadas, Ele era a última pessoa do mundo que merecia aquilo, para ela, Jimmy era sagrado.

Apenas uma pessoa soube da nova situação de Jimmy antes de Julien: Allan.
Dois dias antes de contar tudo à amiga, Jimmy havia ido ao hospital sozinho, chegou em casa mais cedo, sentou-se no sofá e quis morrer, comparou o exame médico à um atestado de óbito e deu-se por morto. Allan chegou em casa e encontrou o amigo no chão, de olhos inchados, mãos trêmulas. Tirou o envelope de baixo dos braço de Jimmy, que o segurava como se fosse voar a qualquer instante, como se tivesse que apertar ao máximo para ter certeza de que aquilo era real. Enquanto lia os papéis, Jimmy suplicava sua morte, em meio à lágrimas, Allan lhe beijou como o amante oculto que foi por anos, com lábios fracos que resumiam a dor e o medo mas usou um disfarce para o pânico que sentia e sussurrou "não sinto nojo de ti, meu amigo, não estás morto".
Palavras inúteis. Já não queria ouvir nada, saber de nada. Jimmy então tentou dormir mas todas as memórias das vezes que usou drogas, que transou sem saber com quem, onde ou como, estavam piscando como flashes de luz quase cegantes e sentia uma culpa incomparável, um medo, terror. Mas nenhuma memória foi tão perturbadora quanto a da vez em que sofreu abuso ****** em uma das festas. Uma pessoa aleatória e sem grande importância, aproveitou-se do menino pálido e mirrado que estava dormindo no chão, quase desmaiado por culpa de todo o álcool consumido, mas ainda consciente, Jimmy conseguia sentir sua cabeça sendo pressionada contra a poça d'água que estava em baixo de seu corpo, e ouvia risos, e esses mesmos risos estavam rindo dele agora enquanto tentava dormir e rezava pra um deus que não acredita para que tudo fosse um pesadelo.
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Naquele dia, Jimmy, que já era pessimista por si só, prometeu que não se trataria, que iria apenas esperar a morte, uma morte precoce, e que este seria o desfecho perfeito para alguém que envelheceu tão rápido, mas ele não esperaria sentado, iria continuar sua vida de auto-destruição, saindo cedo e voltando tarde, dormindo e comendo mal, não pararia também com nenhum tipo de droga, principalmente cigarro, que era tão importante quanto a caneta ao escrever seus poemas, dizia que sentir a cinza ainda quente caindo no peito o inspirava.
Outra manhã chegou, e mesmo que desejasse com toda força, tudo ainda era real, seus pensamentos eram confusos, dúvidas e incertezas tão insuportáveis que poderiam causar dores físicas e curadas com analgésicos. Trocou o dia pela noite, já não via o sol, não via rostos crús como os que se vê quando estamos à caminho do trabalho, só via os personagens da noite, prostitutas, vendedores de drogas, pessoas que compravam essas drogas, e gente como ele, de coração quebrado, pessoas que perderam amigos (ou não têm), que perderam a si mesmos, que terminaram relacionamentos até então eternos, que já não suportavam a vida medíocre imposta por uma sociedade programada e hipócrita. Continuou indo aos mesmos lugares por semanas, e já não dormia em casa todos os dias, sempre arrumava um espaço na casa de algum amigo ou conhecido, como se doesse encara
D. Furtado
Esta crônica é resultado de uma conversa que eu teria com o velho companheiro de lutas Chico da Cátia. Era um companheiro de toda hora, sempre pronto a dar ajuda a quem quer que fosse. Sua viúva, a Cátia, é professora da rede pública estadual do Rio de Janeiro e ele adquiriu esse apelido devido a sua obediência a ela, pois sempre que estávamos numa reunião ou assembleia ou evento, qualquer coisa e ela dissesse "vamos embora!", o Chico obedecia, e, ao se despedir dizia: com mulher, não se discute. Apertava a mão dos amigos e partia.

Hoje, terceiro domingo do janeiro de 2015, estou cercado. Literalmente cercado. Cercado sim e cercado sem nenhum soldado armado até aos dentes tomando conta de mim. Não há sequer um helicoptero das forças armadas americanas sobrevoando o meu prédio equipado com mísseis terra-ar para exterminar-me ao menor movimento, como está acontecendo agorinha em algum lugar do oriente asiático. Estou dentro de um apartamento super ventilado, localizado próximo a uma área de reserva da mata atlântica, local extremamente confortável, mas cercado de calor por todos os lados, e devido ao precário abastecimento de água na região, sequer posso ficar tomando um banhozinho de hora em hora, pois a minha caixa d'água está pela metade. Hoje, estou tão cercado que sequer posso sair cidade a fora, batendo pernas, ou melhor, chinelos, pegar ônibus ou metrô ou BRTs e ir lá na casa daquele velho companheiro de lutas Chico da Cátia, no Morro do Falet, em Santa Tereza, para pormos as ideias em dia. É que a mulher saiu, foi para a casa da maezinha dela e como eu tinha dentista ontem, não fui também e estou em casa, cercado também pelo necessário repouso orientado pelo médico, que receitou-me cuidados com o calor devido ao dente estar aberto.

Mas, firulas à parte, lembro-me de uma conversa que tive com o Chico após a eleição do Tancredo pelo colégio eleitoral, que golpeou as DIRETAS JÁ, propostas pelo povo, na qual buscávamos entender os interesses por detrás disso, uma vez que as eleições diretas não representavam nenhuma ameaça ao Poder Burguês no Brasil, aos interesses do capital, e até pelo contrário, daria uma fachada "democrática ao país" Nessa conversa, eu e o Chico procuramos esmiuçar os segmentos da burguesia dominante no Brasil, ao contrário do conceito de "burguesia brasileira" proposto pela sociologia dos FHCs da vida. Chegamos à conclusão de que ela também se divide, tem contradições internas e nos seus embates, o setor hegemônico do capital é quem predominar. Nesse quesito nos detivemos um bom tempo debatendo, destrinçando os comportamento orgânicos do capital, e concluímos que o liberalismo, fantasiado de neo ou não, é liberal até o momento em que seus interesses são atingidos, muitas vezes por setores da própria burguesia; nesses momentos, o setor dominante, hegemônico, lança mão do que estiver ao seu alcance, seja o aparelho legislativo, o judiciário e, na falta do executivo, serve qualquer instrumento de força, como eliminação física dos seus opositores, golpe de mídia ou golpe de estado, muitas vezes por dentro dos próprios setores em disputa, como se comprovou com a morte de Tancredo Neves, de Ulisses Guimarães e de uma série de próceres da burguesia, mortos logo a seguir.

Porém, como disse, hoje estou cercado. Cercado por todos os lados, cercado até politicamente, pois os instrumentos democratizantes do meu país estão dominados pelos instrumentos fascistizantes da sociedade. É que a burguesia tem táticas bastante sutis de penetração, de corrosão do poder de seus adversários e atua de modo tão venal que é quase impossível comprovar as suas ações. Ninguém vai querer concordar comigo em que os setores corruptos da esquerda sejam "arapongas" da direita; que os "ratos" que enchem o país de ONGs, só pra sugar verbas públicas com pseudo-projetos sociais, sejam "arapongas" da direita; que os ratazanas que usam a CUT, o MST, o Movimento por Moradia, e controlam os organismos de políticas sociais do país sejam "arapongas" da direita; que os LULAS, lulista e cia, o PT, a Dilma etc, sejam a própria direita; pois do contrário, como se explica a repressão aos movimentos sociais, como se explica a criminalização das ações populares em manifestações pelo país a fora? Só vejo uma única resposta: Está fora do controle "DELLES!"

Portanto, como disse, estou cercado. Hoje, num domingo extremamente quente, com parco provimento de água, não posso mais, sequer, ir à casa do meu amigo Chico da Cátia. Ela, já está com a idade avançada, a paciência esgotada de tanto lutar por democracia, não aguenta mais sair e participar dos movimentos sociais, e eu sou obrigado a ficar no meu canto, idoso e só, pois o Chico já está "na melhor!"; não disponho mais dele para exercitar a acuidade ideológica e não me permitir ser um "maria vai com as outras" social, um alienado no meio da *****, um zé-niguém na multidão, o " boi do Raul Seixas": "Vocês que fazem parte dessa *****, que passa nos projetos do futuro..."  Por exemplo, queria conversar com ele sobre esse "CASO CHARLIE HEBDO", lá da França, em que morreu um monte de gente graças a uma charge. Mas ele objetaria; "Uma charge?!" É verdade. Não foi a charge que matou um monte de gente, não foi o jornal que matou um monte de gente, não foram os humoristas que mataram um monte de gente. Assim como na morte de Tancredo Neves e tantos membros da própria burguesia no Brasil, quem matou um monte de gente é o instrumento fascistizante da sociedade mundial, ou seja, a disputa orgânica do capital, a concorrência entre o capital ocidental e o capital oriental, que promove o racismo e vende armas, que promove a intolerância religiosa e vende armas, que promove as organizações terroristas em todo o mundo e vende armas; que vilipendia as liberdades humanas intrínsecas, pisoteia a dignidade mais elementar, como o direito à crença, como o respeito etnico, a liberdade de escolhas, as opções sexuais, e o que é pior, chama isso de LIBERDADE e comete crimes hediondos em nome da Liberdade de Imprensa, da Liberdade de Expressão,  a ponto de a ministra da justiça francesa, uma mulher, uma negra, alguém que merece respeito, ser comparada com uma macaca, e ninguém falar nada. Com toda certeza do mundo, eu e o Chico jamais seremos CHARLIE....  

blush Jun 2012
the day ends
again...

evening blurs
the edges of my sight;

dark violet drifts
of ecstasy
confiscate my mind

I am here still
without reason
amongst the ruins
of "what if's"and
'what might have been's"

of a soon
griefless history

it is quiet here

so quiet
where truth speaks
in wordless, depthless
shadows
of recognition
haunting my soul

deeper than
I can remember or forget
I know now
you were never
here at all

and oh the madness,

the bitter sadness
I taste still
between these sheets

and oh,

the forever violence
of this silence

in my heart
El césped. Desde la tribuna es un tapete verde. Liso, regular,
aterciopelado, estimulante. Desde la tribuna quizá crean que,
con semejante alfombra, es imposible errar un gol y mucho menos errar
un pase. Los jugadores corren como sobre patines o como figuras de
ballet. Quien es derrumbado cae seguramente sobre un colchón de
plumas, y si se toma, doliéndose, un tobillo, es porque el gesto
forma parte de una pantomima mayor. Además, cobran mucho dinero
simplemente por divertirse, por abrazarse y treparse unos sobre otros
cuando el que queda bajo ese sudoroso conglomerado hizo el gol
decisivo. O no decisivo, es lo mismo. Lo bueno es treparse unos sobre
otros mientras los rivales regresan a sus puestos, taciturnos, amargos,
cabizbajos, cada uno con su barata soledad a cuestas. Desde la tribuna
es tan disfrutable el racimo humano de los vencedores como el drama
particular de cada vencido. Por supuesto, ciertos avispados
espectadores siempre saben cómo hacer la jugada maestra y no
acaban de explicarse, y sobre todo de explicarlo a sus vecinos, por
qué este o aquel jugador no logra hacerla. Y cuando el
árbitro sanciona el penal, el espectador avispado también
intuye hacia qué lado irá el tiro, y un segundo
después, cuando el balón brinca ya en las redes, no
alcanza a comprender cómo el golero no lo supo. O acaso
sí lo supo y con toda deliberación se arrojó al
otro palo, en un alarde de masoquismo o venalidad o estupidez
congénita. Desde la tribuna es tan fácil. Se conoce la
historia y la prehistoria. O sea que se poseen elementos suficientes
como para comparar la inexpugnable eficacia de aquel zaguero
olímpico con la torpeza del patadura actual, que no acierta
nunca y es esquivado una y mil veces. Recuerdo borroso de una
época en que había un centre-half y un centre-forward,
cada uno bien plantado en su comarca propia y capaz de distribuir el
juego en serio y no jugando a jugar, como ahora, ¿no? El
espectador veterano sabe que cuando el fútbol se
convirtió en balompié y la ball en pelota y el dribbling
en finta y el centre-half en volante y el centre-forward en alma en
pena, todo se vino abajo y ésa es la explicación de que
muchos lleven al estadio sus radios a transistores, ya que al menos
quienes relatan el partido ponen un poco de emoción en las
estupendas jugadas que imaginan. Bueno, para eso les pagan,
¿verdad? Para imaginar estupendas jugadas y está bien.
Por eso, cuando alguien ha hecho un gol y después de los abrazos
y pirámides humanas el juego se reanuda, el locutor
idóneo sigue colgado de la "o" de su gooooooool, que en realidad
es una jugada suya, subjetiva, personal, y no exactamente del delantero
que se limitó a empujar con la frente un centro que, entre todas
las otras, eligió su cabeza. Y cuando el locutor idóneo
llega por fin al desenlace de la "ele" final de su gooooooool privado,
ya el árbitro ha señalado un orsai que favorece,
¿por qué no?, al locatario.

Es bueno contemplar alguna vez la cancha desde aquí, desde lo
alto. Así al menos piensa Benjamín Ferrés,
veintitrés años, digamos delantero de un Club Chico,
alguien últimamente en alza según los cronistas
deportivos más estrictos, y que hoy, después de empatarle
al Club Grande y ducharse y cambiarse, no se fue del estadio con el
resto del equipo y prefirió quedarse a mirar, desde la tribuna
ya vacía (sólo quedan los cafeteros y heladeros y
vendedores de banderitas, que recogen sus bártulos o tal vez
hacen cuentas) aquel campo en el que estuvo corriendo durante noventa
minutos e incluso convirtió uno, el segundo, de los dos goles
que le otorgan al Club Chico eso que suele llamarse un punto de oro.
Sí, desde aquí arriba el césped es una alfombra,
casi un paño verde como el del casino, con la importante
diferencia de que allá los números son fijos,
permanentes, y aquí (él, por ejemplo, es el ocho) cambian
constantemente de lugar y además se repiten. A lo mejor con el
flaco Suárez (que lleva el once prendido en la espalda)
podrían ser una de las parejas negras. O no. Porque de ambos,
sólo el Flaco es oscurito.

Ahora se levanta un viento arisco y las gradas de cemento son
recorridas por vasos de plástico, hojas de diario, talones de
entradas, almohadillas, pelotas de papel. Remolinos casi fantasmales
dan la falsa impresión de que las gradas se mueven, giran,
bailotean, se sacuden por fin el sol de la tarde. Hay papeles que suben
las escaleras y otros que se precipitan al vacío. A
Benjamín (Benja, para la hinchada) le sube una bocanada de
desconsuelo, de extraña ansiedad al enfrentarse, ¿por
primera vez?, con la quimera de cemento en estado de pureza (o de
basura, que es casi lo mismo) y se le ocurre que el estadio
vacío, desolado, es como un esqueleto de multitud, un eco
fantasmal de esa misma muchedumbre cuando ruge o aplaude o insulta o
agita banderas. Se pregunta cómo se habrá visto su gol
desde aquí, desde esta tribuna generalmente ocupada por las
huestes del adversario. Para los de abajo en la tabla, el estadio
siempre es enemigo: miles y miles de voces que los acosan, los
persiguen, los hunden, porque generalmente el que juega aquí, el
permanente locatario, es uno de los Grandes, y los de abajo sólo
van al estadio cuando les toca enfrentarlos, y en esas ocasiones apenas
si acarrean, en el mejor de los casos, algunos cientos de
fanáticos del barrio, que, aunque se desgañitan y agitan
como locos su única y gastada bandera, en realidad no cuentan,
es imposible que tapen, desde su islote de alaridos, el gran rugido de
la hinchada mayor. Desde abajo se sabe que existen, claro, y eso es
bueno, y de vez en cuando, cuando se suspende el juego por
lesión o por cambio de jugadores, los del Club Chico van con la
mirada al encuentro de aquel rinconcito de tribuna donde su bandera
hace guiños en clave, señales secretas como las del
truco. Y ésta es la mejor anfetamina, porque los llena de
saludable euforia y además no aparece en los controles
antidopping.

Hoy empataron, no está mal, se dice Benja, el número
ocho. Y está mejor porque todos sus huesos están enteros,
a pesar de la alevosa zancadilla (esquivada sólo por
intuición) que le dedicaran en el toletole previo al primer gol,
dos segundos antes de que el Colorado empujara nuevamente la globa con
el empeine y la colocara, inalcanzable, junto al poste izquierdo.
Después de todo, la playa es mía. Desde hace quince
años la vengo adquiriendo en pequeñas cuotas. Cuotas de
sol y dunas. Todos esos prójimos, prójimas y projimitos
que se ven tendidos sobre las rocas o bajo las sombrillas o corriendo
tras una pelota de engañapichanga o jugando a la paleta en una
cancha marcada en la arena con líneas que al rato se borran,
todos esos otros, están en la playa gracias a que yo les permito
estar. Porque la playa es mía. Mío el horizonte con
toninas remotas y tres barquitos a vela. Míos los peces que
extraen mis pescadores con mis redes antiguas, remendadas. El aire
salitroso y los castillos de arena y las aguas vivas y las algas que ha
traído la penúltima ola. Todo es mío.
¿Qué sería de mí, el número ocho,
sin estas mañanas en que la playa me convence de que soy libre,
de que puedo abrazar esta roca, que es mi roca mujer o tal vez mi roca
madre, y estirarme sin otros límites que mi propio límite
o hasta que siento las tenazas del cangrejo barcino sobre mi dedo
gordo? Aquí soy número ocho sin llevarlo en la espalda.
Soy número ocho sencillamente porque es mi identidad. Un cura o
un teniente o un payaso no necesitan vestir sotana o uniforme o traje
de colores para ser cura o teniente o payaso. Soy número ocho
aunque no lo lleve dibujado en el lomo y aunque ningún botija se
arrime a pedirme autógrafos, porque sólo se piden
autógrafos a los de los Clubes Grandes. Y creo que siempre
seré de Club Chico, porque me gusta amargarles la fiesta, no a
los jugadores que después de todo son como nosotros, sólo
que con más suerte y más guita, ni siquiera a la hinchada
grande por más que nos insulte cuando hacemos un fau y festeje
ruidosamente cuando el otro nos propina un hachazo en la canilla. Me
gusta arruinarles la fiesta, sobre todo a los dirigentes, esos
industriales bien instalados en su cochazo, en su piso de la Rambla y
en su mondongo, señores cuya gimnasia sabatina o dominical
consiste en sentarse muy orondos, arriba en el palco oficial, y desde
ahí ver cómo allá abajo nos reventamos, nos
odiamos, nos derretimos en sudores, y cuando sus jugadores ganan,
condescienden a llegar al vestuario y a darles una palmadita en el
hombro, disimulando apenas el asco que les provoca aquella piel
todavía sudada, y en cambio, cuando sus jugadores pierden, se
van entonces directamente a su casa, esta vez por supuesto sin ocultar
el asco. En verdad, en verdad os digo que yo ignoro si hacen eso, pero
me lo imagino. Es decir, tengo que imaginarlo así, porque una
cosa son las instrucciones del entrenador, que por supuesto trato de
cumplir si no son demasiado absurdas, y otra cosa son las instrucciones
que yo me doy, verbigracia vamo vamo número ocho hay que aguarle
la fiesta a ese presidente cogotudo, jactancioso y mezquino, que viene
al estadio con sus tres o cuatro nenes que desde ya tienen caritas de
futuros presidentes cogotudos. Bueno, no sé ni siquiera si tiene
hijos, pero tengo que imaginarlo así porque soy el número
ocho, insustituible titular de un Club Chico y, ya que cobro poco,
tengo que inventarme recompensas compensatorias y de esas recompensas
inventadas la mejor es la posibilidad de aguarle la fiesta al cogotudo
presidente del Grande, a fin de que el lunes, cuando concurra a su
Banco o a su banca, pase también su vergüenza rica, su
vergüenza suntuosa, así como nosotros, los que andamos en
la segunda mitad de la tabla, sufrimos, cuando perdemos, nuestra
vergüenza pobre. Pero, claro, no es lo mismo, porque los Grandes
siempre tienen la obligación de ganar, y los Chicos, en cambio,
sólo tenemos la obligación de perder lo menos posible. Y
cuando no ganamos y volvemos al barrio, la gente no nos mira con
menosprecio sino con tristeza solidaria, en tanto que al presidente
cogotudo, cuando vuelve el lunes a su Banco o a su banca, la gente, si
bien a veces se atreve a decirle qué barbaridad doctor porque
ustedes merecieron ganar y además por varios goles, en realidad
está pensando te jodieron doctor qué salsa les dieron
esos petizos. Por eso a mí no me importa ser número ocho
titular y que no me pidan autógrafos aquí en la playa ni
en el cine ni en Dieciocho. Los partidos no se ganan con
autógrafos. Se ganan con goles y ésos los sé
hacer. Por ahora al menos. También es un consuelo que la playa
sea mía, y como mía pueda recorrerla descalzo, casi
desnudo, sintiendo el sol en la espalda y la brisa en los ojos, o
tendiéndome en las rocas pero de cara al mar, consciente de que
atrás dejo la ciudad que me espía o me protege,
según las horas y según mi ánimo, y adelante
está esa llanura líquida, infinita, que me lame, me
salpica, a veces me da vértigo y otras veces me brinda una
insólita paz, un extraño sosiego, tan extraño que
a veces me hace olvidar que soy número ocho.
Alejandra. Lo extraño había sido que Benja conociera sus
manos antes que su rostro, o mejor aún, que se enamorara de sus
manos antes que de su rostro. Él regresaba de San Pablo en un
vuelo de Pluna. El equipo se había trasladado para jugar dos
amistosos fuera de temporada, pero Benja sólo había
participado en el primero porque en una jugada tonta había
caído mal y el desgarramiento iba a necesitar por lo menos cinco
días de cuidado, así que el preparador físico
decidió mandarlo a Montevideo para que allí lo atendieran
mejor. De modo que volvía solo. A la media hora de vuelo se
levantó para ir al baño y cuando regresaba a su sitio
tuvo la impresión de ser mirado pero él no miró.
Simplemente se sentó y reinició la lectura de Agatha
Christie, que le proponía un enigma afilado, bienhumorado y
sutil como todos los suyos.

De pronto percibió que algo singular estaba ocurriendo. En el
respaldo que estaba frente a él apareció una mano de
mujer. Era una mano delgada, de dedos largos y finos, con uñas
cuidadas pero sin color. Una mano expresiva, o quizá que
expresaba algo, pero qué. A los dos o tres minutos hizo
irrupción la otra mano, que era complementaria pero no igual.
Cada mano tenía su carácter, aunque sin duda
compartían una inquietante identidad. Benja no pudo continuar su
lectura. Adiós enigma y adiós Agatha. Las manos se
movían con sobriedad, se rozaban a veces. Él
imaginó que lo llamaban sin llamarlo, que le contaban una
historia, que le ofrecían respuestas a interrogantes que
aún no había formulado; en fin, que querían ser
asidas. Y lo más preocupante era que él también
quería asirlas, con todos los riesgos que un acto así
podía implicar, verbigracia que la dueña de aquellas
manos llamara inmediatamente a la azafata, o se levantara, enfrentada a
su descaro, y le propinara una espléndida bofetada, con toda la
vergüenza, adicional y pública, que semejante castigo
podía provocar. Hasta llegó a concebir, como un destello,
un título, a sólo dos columnas (porque era número
ocho, pero sólo de un Club Chico): conocido futbolista uruguayo
abofeteado en pleno vuelo por dama que se defiende de agresión
******.

Y sin embargo las manos hablaban. Sutiles, seductoras,
finísimas, dialogaban uña a uña, yema a yema, como
creando una espera, construyendo una expectativa. Y cuando fue ordenado
el ajuste de los cinturones de seguridad, desaparecieron para cumplir
la orden, pero de inmediato volvieron a poblar el respaldo y con ello a
convocar la ansiedad del número ocho, que por fin decidió
jugarse el todo por el todo y asumir el riesgo del ridículo, el
escándalo y el titular a dos columnas que acabaran con su
carrera deportiva. De modo que, tomada la difícil
decisión y tras ajustarse también él el
cinturón, avanzó su propia mano hacia los dedos
cautivantes, que en aquel preciso momento estaban juntos. Notó
un leve temblor, pero las manos no se replegaron. La suya
prolongó aquel extraño contacto por unos segundos, luego
se retiró. Sólo entonces las otras manos desaparecieron,
pero no pasó nada. No hubo llamada a la azafata ni bofetada.
Él respiró y quedó a la espera. Cuando el
avión comenzaba el descenso, una de las manos apareció de
nuevo y traía un papel, más bien un papelito, doblado en
dos. Benja lo recogió y lo abrió lentamente. Conteniendo
la respiración, leyó: 912437.

Se sintió eufórico, casi como cuando hacía un gol
sobre la hora y la hinchada del barrio vitoreaba su nombre y él
alzaba discretamente un brazo, nada más que para comunicar que
recibía y apreciaba aquel apoyo colectivo, aquel afecto, pero
los compañeros sabían que a él no le gustaba toda
esa parafernalia de abrazos, besos y palmaditas en el trasero, algo que
se había vuelto habitual en todas las canchas del mundo.
Así que cuando metía un gol sólo le tocaban un
brazo o le hacían desde lejos un gesto solidario. Pero ahora,
con aquel prometedor 912437 en el bolsillo, descendió del
avión como de un podio olímpico y diez minutos
después pudo mirar discretamente hacia la dueña de las
manos, que en ese instante abría su valija frente al funcionario
aduanero, y Benja comprobó que el rostro no desmerecía la
belleza y la seducción de las manos que lo habían enamorado.
Benja y Martín se encontraron como siempre en la pizzería
del sordo Bellini. Desde que ambos integraran el cuadrito juvenil de La
Estrella habían cultivado una amistad a prueba de balas y
también de codazos y zancadillas. Benja jugaba entonces de
zaguero y sin embargo había terminado en número ocho.
Martín, que en la adolescencia fuera puntero derecho, más
tarde (a raíz de una sustitución de emergencia, tras
lesiones sucesivas y en el mismo partido del golero titular y del
suplente) se había afincado y afirmado en el arco y hoy era uno
de los guardametas más cotizados y confiables de Primera A.

El sordo Bellini disfrutaba plenamente con la presencia de los dos
futbolistas. Él, que normalmente no atendía las mesas
sino que se instalaba en la caja con su gorra de capitán de
barco, cuando Martín y Benja aparecían, solos o
acompañados, de inmediato se arrimaba solícito a dejarles
el menú, a recoger los pedidos, a recomendarles tal o cual plato
y sobre todo a comentar las jugadas más notables o más
polémicas del último domingo.

Era algo así como el fan particular de Benja y Martín y
su caballito de batalla era hacerles bromas c
Una vívida y terrorífica alucinación
me repito, tiritando de miedo
desde el centro de la sala
atravesado por el gélido
arpón de la gravedad.

Vamos flotando, por encima de
los campos de verdes acres
contemplado la geometría perfecta
de la pitagórica ciudad vegetal

Sobre una inmaculada orbe de papel
nos precipitamos hacia el vacío,
las formas y contornos del mundo
quedan grabadas en la difusa
calma oceánica de nuestras retinas

Y una multitud,
de acerbos rostros flemáticos
nos da la bienvenida.

Cual diminutas ánimas secretas,
se agrupan en curiosos adarmes,
la sombra que cruza el Atlántico
ofusca sus vidas entre cenizas

Ahogados bajo las llamas
elevan ampollas de fuego
en cada nota y en cada suspiro,
oímos sirenas cantar
Un Padre Porto que ora y hace verso
dióme tu estampa desasida en santo.
Ya te tengo en mi fe y entre mi canto,
en alba de oro y en tramonto adverso.

Bordo de perlas tu sotana pobre,
porque te amo y en tu lujo gozo.
Si hacer tal cosa tan pagana, oso,
perdone Dios mi mujeril trasobre.

Juan Bosco el padre cobijó tu ala
y bien saliste de su invicto tino.
¡Tan alto vas en la divina escala!

Domingo Dominguito a quien destino
le dio rosario y no formón o pala:
Yo estoy aquí para alabar tu sino.
Vernarth says: "Give me some milk, and I will be the son of Zeus, perhaps as a means in everything and not a whole of which I never thought...!"

Wonthelimar from the Boedromion brought the arrows that Zefian brought, they brought the sleeping bodies of winter to the lap of the spring Boedromion, crossing the lines from spring to winter in the cycle that went directly to the Mercurial Ambrosia of the Cinnabar. Were they discreet detached arrows that he had thrown into the sky and did not return? but if in the rooms, and in the animalism stages that made the duty of rejoicing at the ****** of the Telesterion.  Wonthelimar being once more re-looted, before starting the works of the temple of the Megaron Áullos Kósmos, he returns to the cavern of Chauvet Wonthelimar. It distanced itself from the contravention of Apollo and Artemis towards an olive tree, originating in the arrows of Zefian, to mark the new cardinal points of the zenith, starting with the first two arrows that are placed in the bowstring, each one belonging to trajectories from north to south and the other two that were again violated with the arc of the stormy East, to launch the arrows from east-west with limits of southern magnetism. He carried in his belongings "The Iberian Rings", which would be the migration to the cardinals and points where the Megaron of Vernarth would be exactly, arguing that the phalanges of Zefian would be ordered in Syntropia and organic chaos in Patmos, Pythagorean proportions would be made, in essences of numbers that idly advanced in the temporal steps of Wonthelimar that mobile became of religious arrows and of the Mercurial Ambrosia of the Cinnabar, to help him with the most insightful points of the Constellation of Capricornus.  Zefian's tendency was one of evident delight after the bowstring being pulled, for phantasmagoric existence; presuming that where they fell would be the beginning of the storms that would originate the Állos Kósmos Megarón, for late courts imposed from a cosmos, which was directed by committing itself to its will and from a doubtful Vestal god advocating to associate with hospitable Canephores, such as Vestal Virgins of Roman bilocation, and quantum parapsychology of the dreaded in-between-tale alive that boils back in the arrows that had not yet fallen, and did not know their whereabouts. Like plates or serial hosts that were evoked from where the origin of the Universe was broken, to open towards the Duoverso contravened organic, vigorous and in anti-scorch to the divine celestial origin as a parameter of *****-ovule, rather in eonic instances in the fireplace of Hestia, running in eternities to vast volumes of light-years.

From the medrones that grow in the Nyons massifs, the Seven Ibic Rings were established.

Ibic 1: "The first was from the initiation of Wonthelimar and brought purity, for all who needed him and were visiting in the dark, and then he would find the light when he left the cave alive if he was accepted."
Ibic 2:” He was guided by Vlad Strigoi in the priesthood center on his shelves with the Chiroptera, and in excess of the mercurial ambrosia for the purpose of energizing the Tsambika Cinnabar.  Having all the protocol of Transylvania and eternity with the waters of Antiphon Benedicts”.
Ibic 3: "From the Eygues, the waters evaporated for healings of the tormented initiatory processes of raising the four Arrows of Zefian, to indicate the zenith of the Megaron."
Ibic 4: “This ring was from the antlers of Wonthelimar, here they wore the oikos or threads of Gold from Orphi, for the Himation and investiture to anoint the body of Vernarth, bringing the aerial atmospheres of the Alps and Ida as a complement to Mycenae- Aldaine ”.
Ibic 5: "This piece of metal speaks of the fifth plasmic element that would contract the universe and the Hyperdisis galaxy, to elevate it to Vernarth's neurological and Duoversal hyper brain twinned to the Mashiach."
Ibic 6: "It is the sixth piece of crowns of Kafersesuh, bringing the pollinations of the Lepidoptera, for the central stage of the investiture under the gloom of Hellenika and Theoskepasti."
Ibic 7: “It is the grave voice of the Cinnabar and the Antiphon Benedictus, together with the Lenten fast of all the hoarse voices, which inquire about the true phoneme and photon of divine mass light, to build the Áullos Kósmos. From here the purification will go up in synchrony through the final growth medron, up to the millimeter shoulder of the square meters assembly, which will illustrate the Megaron´s Acrotera  "

Ellipsis - Parapsychological Regression Marielle Quentinnais year of the Lord 1617

Wonthelimar was transmigrating to Chauvet, but the Pontias wind carried him from Nyons to Avignon, encountering filigree by Raymond Bragasse; a Former Dominican priest of Cathar descent. He always drenched himself in the estuaries of the Rhone, which came from the Saint Gotthard massif; being master and lord of dreams and of the breaking curses of the despicable administrators of the house of God, and of the Antipopes in Avignon.
Wonthelimar heard voices from some parapets babbling in the parapsychological regression of Vetnarth, on August 4, 1617, when Klauss Ritkke was found cleaning the main stained glass window; he heard heated dialogues between a Friar and a Gentleman, who was once an assistant to the clergy. Klauss could come closer and hear his conversation more clearly, until Friar Andrés, muttering, demanded indulgence from Raymond Bragasse, one or the other.

Raymond Bragasse Says: “My lord Wonthelimar; what grace has brought us together here in the middle of the Pontias, between hopes and reforms!”

Wonthelimar responds: "Your flight is a spell of the grace of André Panguiette, who will find us again. How many times with hope I fought to reform you Raymond... Oh Virga ac Diadema  sed Diabolus...!! Oh, ****** the devil smiled...!!

Raymond replies: “It is a major question to live if in something I have failed, take me to the sulfurous emanations of Hell. But my faith lies moldy at the bottom of the sea, a sacred myth of my truth..., and of my beloved Marielle...! There are fifteen thousand demons that possess my body... fifteen thousand demons for attacking the sacred mystery of the Holy Rosary...! Marielle was my light, my Edenic Eve, an admirable land. Now, she is my spell, my stubbornness or my constant sharp bleeding, without knowing where it has to pass...? I still remember that night, that gloomy night, renouncing my final vows of faith and the consecration of my soul. I broke my ties and ecclesiastical chores, all for Marielle, a noble descendant of the Quentinnais. I would never believe such regret in my destiny. I did love her, but her misfortune knew me. When I approached the edge of her house that night, I entered through the kitchen window. All were asleep, except for the albiceleste reflection of the last death throes of the deadly round of Quentinnais Mansion. I was thinking of rescuing her and saving something from those cheeks kissed by me, but her heart disease dried up his heart and her lungs. It is still possible to recall the last roses that I brought into her hands, they danced with her along with the hymn and the old dirge of the sleight of hand made by the monk, along with the cartomancy plays settling the minute of taking her into darkness, with her beautiful bare feet. What a pain, I could not rescue her from her, and death was dispossessing her! Her parents hated the mere fact of having her heart ruled by an impious priest, so I turned to the pagan and dark gods, to heal Marielle, and her heart to transplant it for mine. Since that day, I continue to burn in a polysatanic hell, to take out the little breath of goodness, and seize the transparent liquids that plague her existence and her serene metallic Diadem..."

Friar André Panguiette upon learning that his great friend possessed by the Devil would fall into some endemic evil infection...; Evil endemic to his love, he crossed himself when he saw that he became a horrible being. The jumbled leaves in the garden were transformed into Bible sheets torn from their bindings and fillings, the wrinkled ***** Saints slid down their columns, the sky proclaimed hemorrhages and the wind oozed foul gases, which in the firmament sprouted in clots of clots on the Papal House of Avignon. Fray Andrés, threw the rosary on the neck of the possessed person, and asked the Demons who were they most afraid of...? The demons answered this question, screaming and falling vertically down the central nave... they went down and flew!

Wonthelimar induces: “From that moment, you and Marielle would cross their gazes closely and love each other. In the following minutes of Pentecost, the two of them went alone to sit on the bench on the banks of the blessed wind that caressed their profiles, as if plotting to unite one with the other. Raymond effusively kissed her; he drew her to him, believing he sensed an eventual and sacrilegious separation from her. This is how it happened when François Quentinnais surprised them...:

François Quentinnais: With this example, you have provoked my anger Marielle...! Hundreds of men like me would react like this when they saw my daughter in the arms of whom until recently, she was hugging God!

Marielle: Father, I beg you for mercy, Raymond of precept sent a letter renouncing his vows!

When the soul of Marielle was entrusted, Raymond escaped seconds before shattered, he did not tolerate the nonexistence of Marielle; vegetating rotten grass of the estuary, emerald swallowed by fire. In a purely inorganic state, Raymond walked away from the mansion, walked through the leaden mountains, and on the cruise he walked through the walnut trees in whose scarlet pods the intense cold of the esplanade howled. The almond trees cracked a baritone muezzin, which one day he wanted to go there, but could never reach the east. His beard reddened, his nails were like ram's horns, and his also reddish hair at the ends of it had black tulips. His clothes turned gray just like his eyebrows, and his breath smelled of nurse sewers of the black plague, the dry flow of his voice announced monosyllables, thus he purged his pain from town to town, from house to house, everyone quarreled with him, and then they were exasperated by kicking him out. Until in June 1617, caravans of people started from the southern town of Avignon, escaping the flames of angry soldiers of the crusades. The fleeting townspeople carried on their banners the inscription... INRI. On the other side, they carried the cross and a colorful coat of arms that in the lower corner said Siccidemy. Then, there Raymond opened his bruised eyes, unable to contain the recovered memory of him, between gunshots, screams, sobs, and screams, the hundreds of steps that were heard around him, led him to tear and save his life. In an instant of stillness, he found himself surrounded by people until one of them took him into his arms to hydrate his mouth. We are Albigensian, and you... Who are you?

Raymond replied: “I fled in search of a miracle that could save a beloved being. I used to call myself Raymond, now I don't know what name to go by. I fled, but I had to face the situation, even having acted behind the back of the Church”. An Albigensian says: “The clergy have also believed that our sect has acted behind the back of the Church. However, his powers and his government have registered absolutism within Christendom”. Another Albigensian says; “We seek the establishment of ancient Christianity, we deny the existence of purgatory, the importance of rituals, clerical organizations and the possession of goods by the clergy. And for this reason, we have been expelled from our lands, from our homes, our children have paid for the Sacred Inquisition, in the hands of those who one day... baptized with blessed water”.

It was on June 18, 1617, the Albigensian fugitives were besieged in Montlimar. The Argentine crosses gleamed like dogs eager to bite the enemy. The open-minded Albigensians gathered together with Luzbel, who floated on a calypsigenic cloud. Raymond and the others piled up essences in the fuels to start the pact, after this event François Quentinnais answered negatively, and strongly took her daughter by her hand, pulling her sharply to the float. The horses slip their hooves before the sloping pastures carpeted by tiny Calypso flowers; the mayoral pressed his thin lips, also raising his shoulders, so as not to hear the despotic cries of Monsieur François. As for Reverend Raymond, he could be seen crying silently, accompanied by late halos of the luminosity of the final and sad day. Sorrows and regrets dislodged his bones that underwent violent arthrosis, populating his body in a sedentary lifestyle and irritation. I myself say Wonthelimar, I am the one who carries Marielle's love in me, I am your Raymond. Remember that night that...: "When the monk retired to pray, you stormed the bedroom, and uttered Marielle..., Marielle:," wake up, in vain I fear to leave without your divine voice. Marielle, what do you have...? I don't think your father's impure will blind your eyes to not see me, or he ripped your sweet voice to not name me...? ".

The Albigenses resigned to the spell, their adherents had largely been reduced, only ten or twelve remained. That later they fled from Montelimar escaping to the west, crossing the enchanted Rhone. The Siccidemy troops mutilated the last demonized Albigensians; nothing would help for their lives, everyone would bleed except the group that fled with Raymond. For several days they wandered the Cevennes plateau, provisioned themselves in Montpellier, and arrived in Carcassonne on July 20, 1617. Little could they remain here, since the congregation of Santo Domingo, without distinction, attacked the population decimated by the crusaders? What a regrettable exodus for Raymond with his black flock fleeing from where his feet laid hope! Twenty-two days of bitter flight, and everywhere the crosses, until Raymond decides to separate and go back to Avignon. He takes a  sailboat off the shores of Narbonne in the middle of a stormy gray day, in his bitter journey he dreams of being born again and having Bethlehem as a lineage, on July 23 of the same year, he lands in the waters of Marseille. When he was discharged from the port, he undertook a light journey to Avignon, near Arles, thousands of fellow citizens started from the hosts of King Godfred of Bouillon, the nobles cooperated by revealing the mobs that gathered in the city, the Hussites, and the Waldensians; Iconoclast heretics, fighting fierce battles. The crusaders took the offensive and tried to prevent them from burning their sacred images, which had already been torn to pieces throughout Gaul. Raymond, distant, helped the most serious, he was afraid of being confused by one of them, it was better to hide in the Cathedral of Arles. Upon entering, he felt a dizzy ***** that shone timidly in the hands of his performer... it was a little girl who, when looking at him, named him Dionysus..., demi-god, save us! Raymond fell into a daze, and falling into a dream that told him of barbaric actions, with masked fellow citizens lying neutral in their gestures, and suddenly angels revealed to him that they were looting the pantheons of Avignon, to burn the rosaries of the saints. Bereaved in their graves, some Albigenses exhumed the bodies of relatives related to the Clergy.

Raymond was sweating his hands and forehead, he struggled to get to the Quentinnais mausoleum, straining his precognition, he crossed the interdepartmental courtyard, he continued to haunt the packed pyramidal cypress trees and suddenly a lion-faced him dealing with a snake; with the symbolic image of the Quentinnais. He saw the slab desecrated, on whose horizon his Beloved Marielle slept. His skin prickled... it was the Iconoclasts avenging their own, with strong breaths he squeezed his hand, wanting to wake up... so it happened, he got up pushing the crowds that were holding him back, but his strength was growing. He rode a roan steed, in three bridles that he gave him he flew towards Avignon; his mount seemed to be a hot air balloon that flew with great dynamism. Raymond in his own painful station would moan his hand, his eyes; his legs creaked like the legs of the Pegasus that carried him fast.

Ellipsis Second Sequence Mausoleum Quentinnais

Finally, he arrives in the second parapsychological sequence, noting that Avignon was in ashes, takes the reins and immediately goes to the Quentinnais mausoleum, upon arrival, he appreciates several Albigenses committing crimes, dismounts, and runs screaming towards the defilers; he faced them with stakes, some demonized had to cut their throats, arriving in time to defend the remains of Marielle. For long hours he was with her alone, thinking about what to do, Raymond knew that he could not revive her, so he had no more redress than to invoke Luzbel, who this time revealed her true and evil personality as ruler of the evil spirits.

Raymond: Dear Luzbel, millions of Canaanites looked up at the altitude representing you; today I will do the same from here and beyond the solid roof of the mausoleum! Bring Marielle to life, come and twist her cheeks, since without her! I have had to live all this to protect myself from suffering. Since Pentecost, he hadn't been physically close to her. Now I need her... well, I lynched her...! Beelzebub making him believe that she was Luzbel, ordered him to extract her heart!

Beelzebub: “In Montlimar, I saw volcano crests arrive in such failure of my envoys. But it will not be repeated, and for it to be so, I entrust you to take out the heart of your beloved and tear the eyes from her that saw your gaze. Then open your chest with this dagger, I will draw your blood and heart, to moisten the heart of your Marielle. And finally, I ask you to bring a lip to me to enchant her lips in lilies. "

Raymond: “opinion accepted... that's the way I'll do it!
Being dominated by the spell, Raymond abided by every step dictated by the supposed that Luzbel lived difficult moments since he was a good day, but so many thousands of years of living in darkness, and in the midst of punishment that violently changed his mind. Justo Raymond carried the body in his arms so that the ritual would culminate. Luzbel snatched his beloved from him and with laughter he vanished.

Beelzebub says Mortal fool! Don't you see that I am Beelzebub; chief of the evil spirits and the guide of the Albigenses, Hussites, and Waldensians? Never invoke me in the Mausoleums, here betrayal triumphs. Now a Quentinnais will be my image on earth, giving her the doubt of doing well for many centuries.

Beelzebub took his beloved away, leaving the rosary wrapped in soft tulle next to the scapular in his hands. Raymond cringed in pain, and in an act of madness scratched his face. Poor Raymond, he told himself...!  That in himself he found no reason to live. He left the mausoleum at dawn looking around every corner in case he saw Marielle lost in his sight since recently. He was exhausted; he remained after the confession that was delayed too much because the events that took place in the Pantheon, in a way pretended to be the events that Raymond inexhaustibly narrated. And in a way, he feared for his life at that time unknown, by the mouth of some hidden place they documented his bitter inability to do well, and that he would fall under Raymond's curse. At this moment, Raymond lay lying on the banks of the Pantheon, from that day on, he did not know about the days, he only existed at night and he did not socialize with anyone, his madness sowed hatred for everything sacred and infernal, he dealt with the Holy Rosary found a magical find, until one day a new one reached her ears; she was referring to some crusaders who had intervened in Jerusalem when it was invaded by Saladin. A certain Frederick Barbarossa was drowned in Sicily by..., "Wonthelimar", who with the Diadem of a woman Seized the island of Iconium. This was the other new one that enlivened his spirit. This greatly surprised the worn Raymond, suspecting that the kidnapper of his beloved might be in cahoots. And as the news continued to hear her, it was said that her sacred beliefs allowed her to continue undercover, in order to continue for a long time, even in the other attacked city that would be Nice. He signed to the limit, for centuries that will serve us in future generations…, suffocating the iconoclasts.

The poppies moved from north to south through the Provencal regions. The oceanic eastern Gods Makara's in tumultuous pyramidal ships descended legions and escorts, to aid Raymond's farewell at Nice. At twelve o'clock at night, the prophetic edict of the Lord would be fulfilled, here the last words of that chimerical episode were received, and he feared that until then a first descendant of Raymond; he became a statue in ignitions of the reborn underworld. The Diadem will be transport and refuge, as for Wonthelimar he said doubtfully…; I think he is nothing more than the deviant Beelzebub, who with optical retractable eyes, in Montlimar disguised the initial in double V..., Wonthelimar, but I was wrong! Wonthelimar already transmigrated to Raymond, staying on the banks of a stream, with nausea he regurgitated his underlying spirit state from the lyrical crust. His mouth unsheathed the most diverse and heterogeneous chronolites; Parasitized dust in pieces of temporary stone, flowing in disciples, quarantine fragments, in marriages by sinuous water. Raymond slapped his thighs in anticipation of throwing up there. His blatant, incisive alienation took over his will, with inherent crickets singing to her in isolation from him, shining his conscience, and residing in the grace of the Holy Grail. The conquest of the earthly system amputated the Andromeda Amygdale; Constellation-illusion and spouse of Perseus, who is mysterious vehicles of the solvent Grail, kept him tied to Raymond. Deafening roars erupted from the earth pits, and the mass of the mountain hung above the trees, pseudo purple and violet rays bombarding sarcophagi all over Nice.

Wonthelimar: “Since this day I have been boiling in a polysatanic hell! The Ibex picked me up from the surroundings of the Pantheon and the Quentinnai mansion, where I have never been a human again, only an Ibex in the Chauvet cavern. Thanks to the herds of goats that adopted me that I have been able to bear their pain by taking refuge in the darkness of all times, which never transpires in the past, present, and future? Now I have come in this re-location, to reorder Vernarth's parapsychology, which you are too, and who has never been able to overcome the pains of love, even beyond pale death! "

From that moment, the shadow of Heracles is seen among them, encouraging them to be part of the gods, and of the feasts of the beautiful Ankles of Heba. Thus the words redecorated them both amid the thick fog, in Avignon. Afterward, Wonthelimar left and left Raymond to continue in Marielle's darkness to the end of the world. The blister day and the scorching night, thought one of the other in constant profit, for the good of finding them in the Kalijoron..., the well of the divine light of Eleusis, for those who rest in naive peace in the face of cunning, and the decorum of the gentle dialogues in the comedies of the exceptions, after crossing the Nile, with tributers collecting the faults of the gods, or else with horrific screams that would make them prey to an imaginary Gorgon.

Wonthelimar was now going after the “Íbics Ring”, which were left in the Chauvet cavern, by some Iberian tribes of the early Neolithic age, who were on their way out desecrated the cavern with ****** in the orbit of the Ortho Heliacal. From here, in the last goal, they reach the darkness where the vampire bats were terrified to see them with their eyes in mercurial ambrosia, which enveloped them with the gums in each one as they approached in the sound of night hunger arrests, next to the betrothal death brought by the darkness of the Strigoi, in lost wanderings of their wills following the search for the panescalm sheds, which carried human chiropterans for the regions of Transylvania, subjected to distinctions and exactions of Climate Changes. From here the bronze spear Dorus of Vernarth would go to the right hand of Wonthelimar, to shield him, and to put celery-foot feet on the ineffable Kanti steed, with certain renown of Eacid of Achilles stirring up hops and low bottoms of the mineral aquifer at the base of the den. In a quick figurative gesture of Achilles, Wonthelimar passes his right hand over his nose, noticing that lights trickled from the Auriga and the Automedon that came by order of Drestnia to provide aid to him, and to rescue the Iberian Ring Eagles, to transport them to the cove of the Mound of the Profitis Ilias.

In the eternity of the noise, Vlad Strigoi is in solidarity with him and gives him lightly from the bottom of the final flow of the bilges of his panescalm, condensing air of Gaseous Gold, in Pan-Hellenic regions, and in the Valdaine regions sixty-seven kilometers from that mountain area very close to Avignon. The infected zones of physical virtue were divided into micro-regions that were compressed before Wonthelimar merged into micro space within the cavern, to abandon the burning furnaces that came alongside his interpersonal goodness, in the metaphysical transfer of darkness, and of the wicked gentlemen drawing him towards the Parasha or Parashot of the Torah, so as not to be attracted as a human to ******-emotional implications or manipulations, who will snoop in growing voices in the voids of the cavern, and in the failing anxieties of the pompous and ancient effigy tarred from Hades. Wonthelimar limps superlatively with some nervous leave, but eager to apprehend the Ibic Rings. After the Benedictus antiphons were seen coming out of his chest, they were iridescent in magenta and mordoré for those who are ibex, always hiding under the goat epidermis, sponsoring happiness practices, one and the other after their vicissitudes in a cyclical mystery classroom. On the plains, you can only see haze and the experimental change when leaving everything in the hands of those who die without rainwater and bagel, in the most absolute solitude, amidst rocks that will never and never be reconverted, less into mid-plains giving terrifying compliments on flower baskets that stink of wandering Wonthelimar clones… not being!

Wonthelimar with Kanti, they emigrate from the cavern of Chauvet in their reminiscences, standing out from the voids and invocations of Raymond in unfinished by filling space in the hearts of both. Heading southeast towards Patmos with the Ibic Rings on his bracelets, wrapped in Vernarth's Himathion for his investiture!
Wonthelimar  Ibic Rings
872

As the Starved Maelstrom laps the Navies
As the Vulture teased
Forces the Broods in lonely Valleys
As the Tiger eased

By but a Crumb of Blood, fasts Scarlet
Till he meet a Man
Dainty adorned with Veins and Tissues
And partakes—his Tongue

Cooled by the Morsel for a moment
Grows a fiercer thing
Till he esteem his Dates and Cocoa
A Nutrition mean

I, of a finer Famine
Deem my Supper dry
For but a Berry of Domingo
And a Torrid Eye.
N Feb 2017
looking at the church under the nights eyes
hoping these simple prayers will suffice
searching for god through dark times

and i'm running out of rhymes
my brain is just filled with apologies
standing in the corner with my desperate pleas
it's just a simple yes or no
where do all my unanswered prayers go
---
This poem is a collab with Tumelo Mogomotsi
(http://hellopoetry.com/arealsadboy/)
---
Nat Lipstadt Apr 2018
a short poem

<•>

kept women

my words are all kept women;
an old fashioned term
that has no currency today
but true for me

they but be the heart of my hearts,
when they leave my employ
keep them well, these yeowomen,
good fellows all,
for they will always be your
one true reciprocating lovers

keep ‘em

please

<•>

lie

how many gray April Saturdays are inventoried,
that we be bequeathed yet another this dull day of the 7th of the 4th month,
of errands and tax preparation and poem initiative-nationhood

the city backyard is a dulled green, energy ****** by one three too many nor’easters in March that  “Sherman-through-the-south”
came marching double time,
leaving the leaves, airport-delayed
and the spring poem planting, struggling

buy milk, lie and get a refund, do stuff and
don’t forfeit forget to
do laundry and
lie

write the longest short poem in history
that green-shots nature won’t provide,
so Me absinthe wills into existence

<•>

this English Woman

tomfoolery’d me continuously,
nature comes to her on knave-bended knees begging for
a verbal sword tap upon each shoulder for a knighting of a periodical glorious poem.  

She provides.

Does woman live in a glen, upon the wetlands,
walk moors
in moons grasp,
or upon a table way in the back of the pub, drinking pints of imagination?

man will die disconnected for so many “reasons”
but if his passing precedes an answering to where,
wherever she locale composes,
man will haunt her residential terrain  happily

<•>

Seven Hours

the clock implies that the body sleet-slept, probed deep-dark for seven hours.
disbelieving, then recalling the dues Frodo-Friday eve paid:
three and half hours with two thousand others at the Opera,
hours of Placido Domingo,
extracts from the body
emotional  countenance,
homage to artistry exemplary;

the pharmacist denies having this drug among the sleep aids
so to the opera must return to earn my occasion occasional dreamland refreshment

a well worthy trade: innervation trust rest from enervation must

<•>

idiosyncratic

all my idiot life wanted to be
syncratic
unique something special different

then I realized that’s what
everyone wants and we are all idioticsyncratic

so much trying, exhausting life,
it’s wonderfully human and classically

idiotic

<•>

* Postfaces*

Postfaces are used in literary works so that non-pertinent information appears at the end, to not confuse the reader.

this very short poem was born, birthed, on a salty grey Saturday, April Seventh, Two Thousand and Eighteen,
precisely between
Eight and Nine O’clock Eastern Standard Time

The opera was Luisa Miller at the Metropolitan Opera,
Lincoln Center, New York City.  

Everything Everybody is a factual fiction of your imagination.
Short Poems are copyright, copied write from the tissue of a man who is epistemologically incapacitated in a life incapable of writing a short poem, post facing forward.

(Too **** bad for you).
This plot of ground
facing the waters of this inlet
is dedicated to the living presence of
Emily Dickinson Wellcome
who was born in England; married;
lost her husband and with
her five year old son
sailed for New York in a two-master;
was driven to the Azores;
ran adrift on Fire Island shoal,
met her second husband
in a Brooklyn boarding house,
went with him to Puerto Rico
bore three more children, lost
her second husband, lived hard
for eight years in St. Thomas,
Puerto Rico, San Domingo, followed
the oldest son to New York,
lost her daughter, lost her “baby,”
seized the two boys of
the oldest son by the second marriage
mothered them—they being
motherless—fought for them
against the other grandmother
and the aunts, brought them here
summer after summer, defended
herself here against thieves,
storms, sun, fire,
against flies, against girls
that came smelling about, against
drought, against weeds, storm-tides,
neighbors, weasels that stole her chickens,
against the weakness of her own hands,
against the growing strength of
the boys, against wind, against
the stones, against trespassers,
against rents, against her own mind.

She grubbed this earth with her own hands,
domineered over this grass plot,
blackguarded her oldest son
into buying it, lived here fifteen years,
attained a final loneliness and—

If you can bring nothing to this place
but your carcass, keep out.
«¿Hacia dónde?» dicen todos,
«Otra vez a España?»
                                -«Al centro,
A conquistar nuevas tierras,
Listo el brazo y firme el pecho.
Río arriba, que hay un río
Que vendrá desde muy lejos.
Habrá en sus orillas oro;
Riquezas habrá en su extremo.
Ese río es el camino,
Ante nosotros abierto,
Para la fortuna. ¡Vamos,
Los que no sepáis de miedo!»

«¿Miedo? Nadie lo conoce».
Todos a una dijeron.

Y en ir y venir constante
Es grande alborozo el puerto
De Santa Marta ese día
De Abril de mil y quinientos
Treinta y seis de nuestra Era.
El Licenciado en Derecho
Don Gonzalo de Jiménez
De Quesada, airoso, erecto,
En el casco blancas plumas
Que agita el marino viento;
Con la luciente coraza
Guarnecido el noble pecho,
Y el pendón de Carlos Quinto
En la diestra mano irguiendo,
Ve ante él desfilar su tropa:
Sus hombres son ochocientos;
Y ochenta y cinco jinetes,
Y aborígenes flecheros.

Fray Domingo de Las Casas,
En el aire mañanero
Alza la mano y bendice,
Pidiendo el favor del Cielo.

Todos inclinan la frente,
Y en fila siguen al puerto.
Las lonas y cabrestantes
Aprestan los marineros,
Y cabecean los barcos
En el mar, diáfano espejo.

En carabelas van unos
Y en bergantines ligeros;
Otros partirán por tierra:
Todos de ánimo resuelto.

-«¡Adiós!» -
«¡Adiós!»...
                                    Tras fatigas
Unos, contra el mar violento
Luchando, y sus bergantines
Por ciclones, rotos viendo;
Y los otros, que en el bosque
Van despejando sendero,
En Malambo, sobre el río,
Se unen al fin. Desaliento
Profundo embarga sus almas,
Y en airada voz dijeron:

-«¿Avanzar? ¡Es imposible!
Para el mar nos volveremos».

Don Gonzalo pensativo,
Ante ese gran desconsuelo,
Le dice al Padre Las Casas,
Ante el peligro, sereno:
«Como voz terrena falla,
Habladles con voz de cielo».

En el arenal del río
Que desciende amarillento
Sobre tabla que se apoya
En recién cortados leños,
Un crucifijo se yergue,
Un cáliz y un Evangelio;
Y terminada la misa
Entre alboroto del viento
Y entre el rumor de la selva,
Dice el fraile:

                      «Llegó el tiempo
De que a los reinos de Cristo
Unamos un nuevo reino»

Y se vio trocado en gozo
Entonces el desaliento


¡Río arriba!... Unos por agua,
Otros por tierra. Al estrépito
De las voces de «¡¡Adelante!!»
Se unió el rimbombo del trueno.
Fúlgidos rayos cruzaron
El espacio ceniciento.
Borrose el sol. De las fieras,
Por entre el follaje espeso,
Llegaban roncos rugidos;
Y torrencial aguacero
Cayó de pronto. La oril la
Fue entonces pantano inmenso.
Unos subían el río;
Otros, bajo árboles, quietos;
Y la tormenta seguía
Los árboles sacudiendo.
Eran torrentes los caños,
Y entre ese fragor siniestro
Sobre las carnes de todos
Caían nubes de insectos,
Arañas, negras avispas,
Jején y tábanos fieros,
Que en encendidas ampollas
Les convertían el cuerpo.

Amarrados a los troncos
Se columbraban muy lejos
Los barcos. Y los infantes
De los raudales huyendo,
Sobre horcones cavilaban,
Mirando inundado el suelo,
Cómo esa noche podrían
El cuerpo entregar al sueño.
Charco enorme era la tierra;
Seguía el río creciendo
Y en los gajos de los árboles
Eran los aventureros
De ese día -y que muy pronto
De un mundo serían dueños-
Pájaros que disputaban
A los pájaros sus lechos.

De vez en cuando caía,
Con rudo golpe, uno al suelo:
De los audaces «chimilas»
Bajo el venablo certero.

«¿Hacia donde?» -preguntaban,
Y Quesada, duro el ceño,
A caballo respondía:
«Río arriba, que esto es nuéstro»

Y el pendón de Carlos Quinto
Erguía entre el aguacero.

Cerca un tigre. De otro tigre
El rugir se oía lejos.

Un alto al fin. En «Barranca
Bermeja»... Entre el desaliento
Estalla el tumulto, y todos
Piden hacia el mar regreso.
-«¿Para qué bellos pasajes
En desamparo y enfermos?»
Así decían. Quesada
Sin vacilar en su empeño.

Por el Opón, dos canoas
Envía Quesada. El cielo
Es viva paleta. El ánimo
Volver parece a sus pechos.
Se alza la luna. Vihuelas
Y voces forman concento:
La primera serenata
Bajo centenarios cedros
A la orilla del gran río
Que desciende soñoliento,
Llevando en sus aguas, troncos
Vivos: los saurios; y muertos
Troncos, que arrancó en la playa
La corriente con estrépito.

En tanto, Quesada sueña;
Soñando está, mas despierto.
Piensa en rejas andaluzas
Y en algunos ojos negros;
Y como es poeta, entonces
Fulge en su memoria un verso,
-¿Quién un verso no recuerda
En sus noches de desvelo,
Un verso que muchas veces
Es lágrima de otro tiempo?-
Y evocando a Santillana
Ya su «Vaqueira», un ensueño
Radioso se alza en su mente,
Visión de gloria: otro reino
Para España, que en el mundo
Habrá de extender su imperio.
«España y amor», murmura,
Y a sus ojos baja el sueño.

Y regresan las canoas:
Traen sal y  traen lienzos;
Y todos alborazados,
Delante de un mundo nuevo
Surcan del Opón las aguas,
De la gloria aventureros;
Y a las serranías suben:
Sementeras, chozas, huertos,
Cielo distinto, otros campos,
Vegas  y valles y cerros,
En donde sopla en el día
Y en las noches aire fresco
Y después, la gran llanura
Que se abre a sus ojos, lejos:
Nuevo día. Bella aurora;
Azul y radiante el cielo,
Y entre silbido de flechas,
Al frente los macheteros.
Troncos iban derribando
Que tendían en deshechos
Raudales, cual recios puentes
De infantes y caballeros,
Mientras serpientes enormes
Entre el matorral espeso
Deslizábanse, y arteras
Dejaban mortal veneno
En las carnes de esos bravos
Postrados por hambre y sueño.
Unos caían. Los otros
Marchaban, camino abriendo
Entre trabas de bejucos
Y árboles corpulentos.

Para comida, raices,
Y hojas y barro, por lecho.
Saltaba un tigre de pronto
Entre la noche, uno menos.

Otro día. Azul y gualda
Y rojo. Horizonte espléndido.
Cada rama era una libre
Jaula a las aves del cielo.
Brilla la esperanza. Entonces
Temblando de fiebre, regios
Palacios, veían, oro
Y más oro entre sus sueños
De sobresalto en la selva;
Pero de repente el trueno
Retumbaba en el espacio
Y y volvía el desaliento...
Y luego... a buscar raíces,
Entre tupidos helechos ,
Donde arañas y serpientes
Acechaban en silencio

Tarde radiante del trópico...
Rojos celajes. En vuelo
Perezoso van las garzas
Por los dormidos esteros;
En la orilla esperan otras
A los peces, vivo argento
Las escamas, que en los picos
Un instante brillan luego,
En tanto que albas corolas
Mueve el aura sobre el cieno.
En la playa, centenares
De saurios se mueven lentos
Grandes bandadas de pájaros,
Azules, verdes y negros
Pasan ¡La tarde del trópico!
El sol es un rojo incendio...
«El valle de los alcázares»,
Como en un deslumbramiento.

Tan sólo ciento sesenta
Han llegado. Setecientos
Marcaron con sus cadáveres
El recorrido sendero.

Y aquellos desconocidos,
Terrones de gleba; aquellos
Que de humildes heredades
A heroica aventura fueron,
No pensaron quizá entonces,
De sólo harapos cubiertos,
Pordioseros de la gloria,
Mientras Quesada su acero
Alzaba en tierras del Zipa,
Que el suelo hollado por ellos
Iba, cual florón de España,
A ensanchar el universo.
Rustic charms

Deep in the barrio where the carrion crow carry on, if ever there was light it's long gone and the darkness like a rash creeps up on your skin, where they take their teeth out and they put the trash in,  a place to be aware of in the moonlight where you dare to put on show but only in the barrio beside the hooded crow.

And deep the knife that splits the corn to sharpen razors, reap the dawn and sow the seeds of raging wolves and pimps that lead us further in, the barrio is grim, no fairy tale or pun intent just iron bent into sharp hooks and even sharper cutthroat looks from residents who fit the bill of psychos, cracks the crow if crows can crack at all.

I steer clear and always will, the barrio's a bitter pill to swallow, but unless your mouth's been opened wide how can anyone see inside, active pro and ****** crow and those who know don't know or never go to see.

Deep in the barrio where time goes fast and life is slow and death rides walls of steel
I feel affinity, a certain ****** prehensile proclivity and where the hell's divinity but sat behind the crow.
Erin E Esping Feb 2016
Hace frio.
Llueve.
Me gusta
Cuando llueve.

El agua
Baila
En las casa.
Yo Miro.

Escucho
A el agua;
Yo estoy
Feliz.

Hoy es
Sábado.
Y llueve,
Siempre.

Pero,
Yo corro.
Yo corro y yo corro
Cuando llueve.




Llevo
Los pantalones cortes
Además llueve
En sábado.  

Yo descanso.
Yo estoy cansada.
“Yo no trabajo más,” yo hablo.
Pero yo aprendo,
Yo trabajo,  siempre.

Pero, yo estoy feliz
Cuando yo trabajo
Porque, me gusta sábado
Y llueve, siempre,
Y yo bailo con el agua.

Canta, el agua.
Canta a me.
En sábado frio,
Nosotros cantamos,
El agua y me.

Sábado es bueno.
Sábado es simpático.
Me gusta sábado
Cuando el agua y yo
Cantamos y bailamos.
Pero no me gusta lunes,
Martes, miércoles,
Jueves, viernes.
Porque yo estoy en la casa,
No en la escuela.

Mi madre, no, mi madrastra
Es mala y seria.
“No les gustas,” ella habla.
“Tú eres débil y pobre. No les gustas,”
Ella habla otra vez y otra vez.  

Pero, en sábado,
Yo corro.
Porque yo no trabajo
Para mi madrastra
En la casa mala.

Yo corro, cuando
Miro una la chica.
No ella baila en el agua.
No ella canta en el agua.
¿Por qué?





Ella mira me.
Ella habla, “Hi. My name is Basil.”
Yo hablo, “No hablo inglés.”
Ella habla, “Ok. Me llamo Basil.”
Basil. Un nombre bonito.  

Basil habla, “¿Cómo te llamas?”
Yo hablo, “Catrin.”
“Mucho gusto, Catrin” Basil habla.
“Igualmente, Basil” Yo hablo,
Pero no nosotros paseamos.

“¿Estas tu nuevo aquí?” Basil habla.
“No,” Yo hablo.
“¿Estoy yo tu amiga?”
“No.” Ella habla, “¿Por qué?”
“El agua es mi amigo uno,” y yo corro.

Yo estoy en la casa.
No me gusta la casa.
No mi madrastra está aquí.
Pero, el gato está aquí.
Me gusta el gato.




Nombre del gato es Licorice.
Nosotros descansamos.
Yo leo mi libro inglés.
Yo práctico mi inglés.
“Hello,” yo hablo, “es Hola.”

El gato habla, “¡Miau!”
Licorice gusta comer.
“Paseas con me,” Yo hablo.
Él come.
Yo miro.

Yo miro y yo dibujo.
Yo dibujo Licorice.
“¿Miau?” Licorice habla.
“Está bien, Licorice.”
Pero no está bien.

Adiós sábado noches.
Hoy es domingo y mañana.
Mi madrastra no está aquí.  
Mi madrastra no está aquí sábado noches.
Que es bueno.


Hoy, yo corro, otra vez.
Yo miro la chica otra vez.
Basil pasea a me.
“¡Tú estás ilegal!” Basil habla.
“¿Qué?” yo hablo.

Yo miro.
“¿Por qué?” yo hablo.
Yo estoy triste.
Pero el agua baila y canta.

Mi casa es en Dallas Texas,
Pero yo soy de Chihuahua, México.
¿Soy yo libre?
Sí y no
Yo soy libre en México.

Sí, en Dallas,
Yo soy ilegal.
Pero cuando yo canto y bailo con el agua,
Yo soy
Libre.
Después de todo qué complicado es el amor breve
y en cambio qué sencillo el largo amor
digamos que éste no precisa barricadas
contra el tiempo ni contra el destiempo
ni se enreda en fervores a plazo fijo

el amor breve aún en aquellos tramos
en que ignora su proverbial urgencia
siempre guarda o esconde o disimula
semiadioses que anuncian la invasión del olvido
en cambio el largo amor no tiene cismas
ni soluciones de continuidad
más bien continuidad de soluciones

esto viene ligado a una historia la nuestra
quiero decir de mi mujer y mía
historia que hizo escala en treinta marzos
que a esta altura son como treinta puentes
como treinta provincias de la misma memoria
porque cada época de un largo amor
cada capítulo de una consecuente pareja
es una región con sus propios árboles y ecos
sus propios descampados sus tibias contraseñas

he aquí que mi mujer y yo somos lo que se llama
una pareja corriente y por tanto despareja
treinta años incluidos los ocho bisiestos
de vida en común y en extraordinario

alguien me informa que son bodas de perlas
y acaso lo sean ya que perla es secreto
y es brillo llanto fiesta hondura
y otras alegorías que aquí vienen de perlas

cuando la conocí
tenía apenas doce años y negras trenzas
y un perro atorrante
que a todos nos servía de felpudo
yo tenía catorce y ni siquiera perro
calculé mentalmente futuro y arrecifes
y supe que me estaba destinada
mejor dicho que yo era el destinado
todavía no se cuál es la diferencia

así y todo tardé seis años en decírselo
y ella un minuto y medio en aceptarlo

pasé una temporada en buenos aires
y le escribía poemas o pancartas de amor
que ella ni siquiera comentaba en contra
y yo sin advertir la grave situación
cada vez escribía más poemas más pancartas
realmente fue una época difícil

menos mal que decidí regresar
como un novio pródigo cualquiera
el hermano tenía bicicleta
claro me la prestó y en rapto de coraje
salí en bajada por la calle almería
ah lamentablemente el regreso era en repecho

ella me estaba esperando muy atenta
cansado como un perro aunque enhiesto y altivo
bajé de aquel siniestro rodado y de pronto
me desmayé en sus brazos providenciales
y aunque no se ha repuesto aún de la sorpresa
juro que no lo hice con premeditación

por entonces su madre nos vigilaba
desde las más increíbles atalayas
yo me sentía cancerbado y miserable
delincuente casi delicuescente

claro eran otros tiempos y montevideo
era una linda ciudad provinciana
sin capital a la que referirse
y con ese trauma no hay terapia posible
eso deja huellas en las plazoletas

era tan provinciana que el presidente
andaba sin capangas y hasta sin ministros

uno podía encontrarlo en un café
o comprándose corbatas en una tienda
la prensa extranjera destacaba ese rasgo
comparándonos con suiza y costa rica

siempre estábamos llenos de exilados
así se escribía en tiempos suaves
ahora en cambio somos exiliados
pero la diferencia no reside en la i

eran bolivianos paraguayos cariocas
y sobre todo eran porteños
a nosotros nos daba mucha pena
verlos en la calle nostalgiosos y pobres
vendiéndonos recuerdos y empanadas

es claro son antiguas coyunturas
sin embargo señalo a lectores muy jóvenes
que graham bell ya había inventado el teléfono
de aquí que yo me instalara puntualmente a las seis
en la cervecería de la calle yatay
y desde allí hacía mi llamada de novio
que me llevaba como media hora

a tal punto era insólito mi lungo metraje
que ciertos parroquianos rompebolas
me gritaban cachádome al unísono
dale anclao en parís

como ven el amor era dura faena
y en algunas vergüenzas
casi insdustria insalubre

para colmo comí abundantísima lechuga
que nadie había desinfectado con carrel
en resumidas cuentas contraje el tifus
no exactamente el exantemático
pero igual de alarmante y podrido
me daban agua de apio y jugo de sandía
yo por las dudas me dejé la barba
e impresionaba mucho a las visitas

una tarde ella vino hasta mi casa
y tuvo un proceder no tradicional
casi diría prohibido y antihigiénico
que a mi me pareció conmovedor
besó mis labios tíficos y cuarteados
conquistándome entonces para siempre
ya que hasta ese momento no creía
que ella fuese tierna inconsciente y osada

de modo que no bien logré recuperar
los catorce kilos perdidos en la fiebre
me afeité la barba que no era de apóstol
sino de bichicome o de ciruja
me dediqué a ahorrar y junté dos mil mangos
cuando el dólar estaba me parece a uno ochenta

además decidimos nuestras vocaciones
quiero decir vocaciones rentables
ella se hizo aduanera y yo taquígrafo

íbamos a casarnos por la iglesia
y no tanto por dios padre y mayúsculo
como por el minúsculo jesús entre ladrones
con quien siempre me sentí solidario
pero el cura además de católico apostólico
era también romano y algo tronco
de ahí que exigiera no sé qué boleta
de bautismo o tal vez de nacimiento

si de algo estoy seguro es que he nacido
por lo tanto nos mudamos a otra iglesia
donde un simpático pastor luterano
que no jodía con los documentos
sucintamente nos casó y nosotros
dijimos sí como dándonos ánimo
y en la foto salimos espantosos

nuestra luna y su miel se llevaron a cabo
con una praxis semejante a la de hoy
ya que la humanidad ha innovado poco
en este punto realmente cardinal

fue allá por marzo del cuarenta y seis
meses después que daddy truman
conmovido generoso sensible expeditivo
convirtiera a hiroshima en ciudad cadáver
en inmóvil guiñapo en no ciudad

muy poco antes o muy poco después
en brasil adolphe berk embajador de usa
apoyaba qué raro el golpe contra vargas
en honduras las inversiones yanquis
ascendían a trescientos millones de dólares
paraguay y uruguay en intrépido ay
declaraban la guerra a alemania
sin provocar por cierto grandes conmociones
en chile allende era elegido senador
y en haití los estudiantes iban a la huelga
en martinica aimé cesaire el poeta
pasaba a ser alcalde en fort de france
en santo domingo el PCD
se transformaba en PSP
y en méxico el PRM
se transformaba en PRI
en bolivia no hubo cambios de siglas
pero faltaban tres meses solamente
para que lo colgaran a villarroel
argentina empezaba a generalizar
y casi de inmediato a coronelizar

nosotros dos nos fuimos a colonia suiza
ajenos al destino que se incubaba
ella con un chaleco verde que siempre me gustó
y yo con tres camisas blancas

en fin después hubo que trabajar
y trabajamos treinta años
al principio éramos jóvenes pero no lo sabíamos
cuando nos dimos cuenta ya no éramos jóvenes
si ahora todo parece tan remoto será
porque allí una familia era algo importante
y hoy es de una importancia reventada

cuando quisimos acordar el paisito
que había vivido una paz no ganada
empezó lentamente a trepidar
pero antes anduvimos muy campantes
por otras paces y trepidaciones
combinábamos las idas y las vueltas
la rutina nacional con la morriña allá lejos
viajamos tanto y con tantos rumbos
que nos cruzábamos con nosotros mismos
unos eran viajes de imaginación qué baratos
y otros qué lata con pasaporte y vacuna

miro nuestras fotos de venecia de innsbruck
y también de malvín
del balneario solís o el philosophenweg
estábamos estamos estaremos juntos
pero cómo ha cambiado el alrededor
no me refiero al fondo con mugrientos canales
ni al de dunas limpias y solitarias
ni al hotel chajá ni al balcón de goethe
ni al contorno de muros y enredaderas
sino a los ojos crueles que nos miran ahora

algo ocurrió en nuestra partícula de mundo
que hizo de algunos hombres maquinarias de horror
estábamos estamos estaremos juntos
pero qué rodeados de ausencias y mutaciones
qué malheridos de sangre hermana
qué enceguecidos por la hoguera maldita

ahora nuestro amor tiene como el de todos
inevitables zonas de tristeza y presagios
paréntesis de miedo incorregibles lejanías
culpas que quisiéramos inventar de una vez
para liquidarlas definitivamente

la conocida sombra de nuestros cuerpos
ya no acaba en nosotros
sigue por cualquier suelo cualquier orilla
hasta alcanzar lo real escandaloso
y lamer con lealtad los restos de silencio
que también integran nuestro largo amor

hasta las menudencias cotidianas
se vuelven gigantescos promontorios
la suma de corazón y corazón
es una suasoria paz que quema
los labios empiezan a moverse
detrás del doble cristal sordomudo
por eso estoy obligado a imaginar
lo que ella imagina y viceversa

estábamos estamos estaremos juntos
a pedazos a ratos a párpados a sueños
soledad norte más soledad sur
para tomarle una mano nada más
ese primario gesto de la pareja
debí extender mi brazo por encima
de un continente intrincado y vastísimo
y es difícil no sólo porque mi brazo es corto
siempre tienen que ajustarme las mangas
sino porque debo pasar estirándome
sobre las torres de petróleo en maracaibo
los inocentes cocodrilos del amazonas
los tiras orientales de livramento

es cierto que treinta años de oleaje
nos dan un inconfundible aire salitroso
y gracias a él nos reconocemos
por encima de acechanzas y destrucciones

la vida íntima de dos
esa historia mundial en livre de poche
es tal vez un cantar de los cantares
más el eclesiastés y sin apocalipsis
una extraña geografía con torrentes
ensenadas praderas y calmas chichas

no podemos quejarnos
en treinta años la vida
nos ha llevado recio y traído suave
nos ha tenido tan pero tan ocupados
que siempre nos deja algo para descubrirnos
a veces nos separa y nos necesitamos
cuando uno necesita se siente vivo
entonces nos acerca y nos necesitamos

es bueno tener a mi mujer aquí
aunque estemos silenciosos y sin mirarnos
ella leyendo su séptimo círculo
y adivinando siempre quién es el asesino
yo escuchando noticias de onda corta
con el auricular para no molestarla
y sabiendo también quién es el asesino

la vida de pareja en treinta años
es una colección inimitable
de tangos diccionarios angustias mejorías
aeropuertos camas recompensas condenas
pero siempre hay un llanto finísimo
casi un hilo que nos atraviesa
y va enhebrando una estación con otra
borda aplazamientos y triunfos
le cose los botones al desorden
y hasta remienda melancolías

siempre hay un finísimo llanto un placer
que a veces ni siquiera tiene lágrimas
y es la parábola de esta historia mixta
la vida a cuatro manos el desvelo
o la alegría en que nos apoyamos
cada vez más seguros casi como
dos equilibristas sobre su alambre
de otro modo no habríamos llegado a saber
qué significa el brindis que ahora sigue
y que lógicamente no vamos a hacer público
697

I could bring You Jewels—had I a mind to—
But You have enough—of those—
I could bring You Odors from St. Domingo—
Colors—from Vera Cruz—

Berries of the Bahamas—have I—
But this little Blaze
Flickering to itself—in the Meadow—
Suits Me—more than those—

Never a Fellow matched this Topaz—
And his Emerald Swing—
Dower itself—for Bobadilo—
Better—Could I bring?
Desde este mismo instante seremos dos extraños
por estos pocos días, quién sabe cuántos
años...
Yo seré en tu recuerdo como un libro prohibido,
uno de esos que nadie confiesa haber leído.
Y así mañana, al vernos en la calle, al ocaso,
tu bajarás los ojos y apretarás el paso,
y yo, discretamente, me cambiaré de acera,
o encenderé un cigarro, como si no te viera...
Seremos dos extraños desde este mismo instante
y pasarán los meses, y tendrás otro amante:
Y como eres bonita, sentimental y fiel,
quizás, andando el tiempo, te casarás con él.
Y ya, más que un esposo será como un amigo,
aunque nunca le cuentes que has soñado conmigo,
y aunque, tras tu sonrisa, de mujer satisfecha,
se te empañen los ojos, al llegar una fecha.
Acaso, cuando llueva, recordarás un día
en que estuvimos juntos y en que también llovía.
Y quizás no te pongas nunca más aquel traje
de terciopelo verde, con adornos de encaje.
O harás un gesto mío, tal vez sin darte cuenta,
cuando dobles la almohada con mano soñolienta.
Y domingo a domingo, cuando vayas a Misa,
de tu casa a la Iglesia, perderás tu sonrisa.
¿Qué más puedo decirte? Serás la esposa honesta
que abanica al marido cuando ronca su siesta:
Tras fregar los platos y de tender las camas,
te pasarás las noches sacando crucigramas...
Y así, años y años, hasta que, finalmente,
te morirás un día, como toda la gente.
Y voces que aún no existen sollozarán tu nombre,
y cerrarán tus ojos los hijos de otro hombre.
Y no me importa quién pase después por un sendero,
si me queda el orgullo de haber sido el primero.
Y el vaso que embriagara mi ilusión y mi hastío,
aunque esté en otra mano seguirá siendo mío.
Por eso puedes irte mi pobre soñadora,
pues si el reloj se para no detiene la hora,
y tú serás la misma de las noches aquellas
aunque cierres los ojos por no ver las estrellas.
N Jan 2017
when the church bell rings i hear sirens;
when i open my mouth for the holy communion
i fear that the things i am struggling to keep
are going to spill.
---
I am not religious but I /had/ to confess last year for some dumb reason and I said something really personal to the priest, right, and he straight up invalidated what I said. In conclusion, I'm still ****** up by it.
---
Victor Marques Jul 2010
O silêncio da natureza não me deixa dormir!
Não importa a cor, nacionalidade.
O sonho de amizade global poderia
ser sempre verdadeira!
Alguém encontrou sentimentos positivos,
Perto da água no domingo!

Grande amigo do coração e sinceramente bom!
Ele se apaixona por sua banda...
Amor e carinho para dar!
Siga em frente, siga em frente e acredite nos outros!


Como uma onda no céu azul,
Um bom amigo torna o mundo melhor!
Você pergunta: me diga por quê?
É fácil ser meu amigo.
Basta me chamar e tentar.
Água transparente está na minha mente!
Você é um amigo que eu quero encontrar!

Um abraço!

Victor Marques
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Flowers—Well—if anybody
Can the ecstasy define—
Half a transport—half a trouble—
With which flowers humble men:
Anybody find the fountain
From which floods so contra flow—
I will give him all the Daisies
Which upon the hillside blow.

Too much pathos in their faces
For a simple breast like mine—
Butterflies from St. Domingo
Cruising round the purple line—
Have a system of aesthetics—
Far superior to mine.
Matt Mar 2015
I made kodiak cakes this morning
On this beautiful Sunday morning

After I listened to the Gregorian chant of
The Benedictine Monks
Of Santo Domingo de Silos in Spain

Please enjoy some of my kodiak cakes Vicki
They are wholesome just like you
Yummm let's eat them together

Also there are some sliced apples
With a bit of Laura Scudders peanut butter too

These Kodiak cakes warm my heart
Just as your poems do
Yo que sólo canté de la exquisita
partitura del íntimo decoro,
alzo hoy la voz a la mitad del foro
a la manera del tenor que imita
la gutural modulación del bajo
para cortar a la epopeya un gajo.
Navegaré por las olas civiles
con remos que no pesan, porque van
como los brazos del correo chuan
que remaba la Mancha con fusiles.
Diré con una épica sordina:
la Patria es impecable y diamantina.
Suave Patria: permite que te envuelva
en la más honda música de selva
con que me modelaste por entero
al golpe cadencioso de las hachas,
entre risas y gritos de muchachas
y pájaros de oficio carpintero.Patria: tu superficie es el maíz,
tus minas el palacio del Rey de Oros,
y tu cielo, las garzas en desliz
y el relámpago verde de los loros.
El Niño Dios te escrituró un establo
y los veneros del petróleo el diablo.
Sobre tu Capital, cada hora vuela
ojerosa y pintada, en carretela;
y en tu provincia, del reloj en vela
que rondan los palomos colipavos,
las campanadas caen como centavos.
Patria: tu mutilado territorio
se viste de percal y de abalorio.
Suave Patria: tu casa todavía
es tan grande, que el tren va por la vía
como aguinaldo de juguetería.
Y en el barullo de las estaciones,
con tu mirada de mestiza, pones
la inmensidad sobre los corazones.
¿Quién, en la noche que asusta a la rana,
no miró, antes de saber del vicio,
del brazo de su novia, la galana
pólvora de los juegos de artificio?
Suave Patria: en tu tórrido festín
luces policromías de delfín,
y con tu pelo rubio se desposa
el alma, equilibrista chuparrosa,
y a tus dos trenzas de tabaco sabe
ofrendar aguamiel toda mi briosa
raza de bailadores de jarabe.
Tu barro suena a plata, y en tu puño
su sonora miseria es alcancía;
y por las madrugadas del terruño,
en calles como espejos se vacía
el santo olor de la panadería.
Cuando nacemos, nos regalas notas,
después, un paraíso de compotas,
y luego te regalas toda entera
suave Patria, alacena y pajarera.
Al triste y al feliz dices que sí,
que en tu lengua de amor prueben de ti
la picadura del ajonjolí.
¡Y tu cielo nupcial, que cuando truena
de deleites frenéticos nos llena!
Trueno de nuestras nubes, que nos baña
de locura, enloquece a la montaña,
requiebra a la mujer, sana al lunático,
incorpora a los muertos, pide el Viático,
y al fin derrumba las madererías
de Dios, sobre las tierras labrantías.
Trueno del temporal: oigo en tus quejas
crujir los esqueletos en parejas,
oigo lo que se fue, lo que aún no toco
y la hora actual con su vientre de coco.
Y oigo en el brinco de tu ida y venida,
oh trueno, la ruleta de mi vida.                (Cuauhtémoc)Joven abuelo: escúchame loarte,
único héroe a la altura del arte.
Anacrónicamente, absurdamente,
a tu nopal inclínase el rosal;
al idioma del blanco, tú lo imantas
y es surtidor de católica fuente
que de responsos llena el victorial
zócalo de cenizas de tus plantas.
No como a César el rubor patricio
te cubre el rostro en medio del suplicio;
tu cabeza desnuda se nos queda,
hemisféricamente de moneda.
Moneda espiritual en que se fragua
todo lo que sufriste: la piragua
prisionera , al azoro de tus crías,
el sollozar de tus mitologías,
la Malinche, los ídolos a nado,
y por encima, haberte desatado
del pecho curvo de la emperatriz
como del pecho de una codorniz.Suave Patria: tú vales por el río
de las virtudes de tu mujerío.
Tus hijas atraviesan como hadas,
o destilando un invisible alcohol,
vestidas con las redes de tu sol,
cruzan como botellas alambradas.
Suave Patria: te amo no cual mito,
sino por tu verdad de pan bendito;
como a niña que asoma por la reja
con la blusa corrida hasta la oreja
y la falda bajada hasta el huesito.
Inaccesible al deshonor, floreces;
creeré en ti, mientras una mejicana
en su tápalo lleve los dobleces
de la tienda, a las seis de la mañana,
y al estrenar su lujo, quede lleno
el país, del aroma del estreno.
Como la sota moza, Patria mía,
en piso de metal, vives al día,
de milagros, como la lotería.
Tu imagen, el Palacio Nacional,
con tu misma grandeza y con tu igual
estatura de niño y de dedal.
Te dará, frente al hambre y al obús,
un higo San Felipe de Jesús.
Suave Patria, vendedora de chía:
quiero raptarte en la cuaresma opaca,
sobre un garañón, y con matraca,
y entre los tiros de la policía.
Tus entrañas no niegan un asilo
para el ave que el párvulo sepulta
en una caja de carretes de hilo,
y nuestra juventud, llorando, oculta
dentro de ti el cadáver hecho poma
de aves que hablan nuestro mismo idioma.
Si me ahogo en tus julios, a mí baja
desde el vergel de tu peinado denso
frescura de rebozo y de tinaja,
y si tirito, dejas que me arrope
en tu respiración azul de incienso
y en tus carnosos labios de rompope.
Por tu balcón de palmas bendecidas
el Domingo de Ramos, yo desfilo
lleno de sombra, porque tú trepidas.
Quieren morir tu ánima y tu estilo,
cual muriéndose van las cantadoras
que en las ferias, con el bravío pecho
empitonando la camisa, han hecho
la lujuria y el ritmo de las horas.
Patria, te doy de tu dicha la clave:
sé siempre igual, fiel a tu espejo diario;
cincuenta veces es igual el AVE
taladrada en el hilo del rosario,
y es más feliz que tú, Patria suave.
Sé igual y fiel; pupilas de abandono;
sedienta voz, la trigarante faja
en tus pechugas al vapor; y un trono
a la intemperie, cual una sonaja:
la carretera alegórica de paja.
Geovanni Alfaro Jun 2014
Valley dripping of milk and honey.
Chestnut washed lands and symmetrical hills with two temples
burning incense to Ganesha.
A deep cave yet unsettled by civilization.
The environment pronounces "devastation" wrong but the mind
was conquered by a Greek.

Oh scattered freckles like pebbles orange.
It's mid June,
still, Hunab Ku is my one true Lord and red lipstick on brown girls
still turns me on.
So who am I really running from?

At a distance, successful X.O.C.H.
is holding hands with Salvador Domingo Felipe Jancinto Dali i Domenech.
- RAW -

At a distance, a rusted gold coin with exact exchange value of one half dime
buys El Castillo de Chapultepec without a fight,
but who am I really running away from?
You?

Valley fortified and in control.
Beautiful nature: BRIGHT COLORED FRUIT Y FLORES RECIEN NACIDOS DE UN NOPAL
CON UNA CUEVA ENVENENADA.

She is Queen of flowers
- RAW -
Only if that is what you desire.
Borges Oct 2021
camino a tu lada hijo del mio santo, despues en cuanto te espanto, entre mochilas te cargo, what santa MANERA , hace el sin pero, el discipulo numero sin cicuenticinto que hace haci en este domingo, de Joyce el James de never happened, where is he! phase two commencion de ascension a otro dominio de la mente se un dios talvez shin de japon o de argentina mis apuesta absoluta es de puede ser maya por un rato, ill like espanto, 23 equal 4 where is GAap.

The eloquence of niestczhe o no se como se llama la rama del domingo cuando obsuluto el propio maya a una Dresden de el domingo, tuyo el don yo el respeto no obstáculo entre momentos, suelo sospechar el suelo. Esta allí o no?
roberto bolaño
Y a última hora no quedaba nada:
ni siquiera las hojas de los árboles
-acacias-, ni el viento de la tarde,
ni la alegría, ni la desesperanza.
La caricia que pudo haber rozado
aquella piel, no se produjo porque
aquella piel no era la tuya,
ni los ojos
que me miraban eran
tus ojos, ni el deseo
-que en otro tiempo hubiera sido
suficientetenía
sentido, desviado
del cauce de ti misma.

A última hora había pasado un día,
y al sentirlo hecho sombra, y polvo, y nada,
comprendí que la luz que había llenado
sus horas,
y todas las palabras
que ocuparon mi boca, y los gestos
de mis manos,
y la fatalidad de mis designios,
y las calles que anduve paso a paso,
y el vino que bebí, y la alegría
de saber que existías en el mismo
instante,
no eran sólo el fracaso repetido
del Día del Señor, sino que eran
un día más sin ti:
comprendí con dolor que jamás, nunca
para mí habría domingos ni esperanza
fuera de tu mirada y tu sonrisa,
lejos de tu presencia tibia y clara.
A dios no lo encontré
precisamente en una iglesia,
ni tampoco en un sermón.
No nos conocimos un domingo,
ni se me presentó envuelto en sotanas.

A dios lo vi en una solitaria zebra,
en un hocico húmedo y arrugado,
y en el tímido beso de una hiena.
En el sincronizado nado de los delfines,
la jorobada espalda de una ballena
y un atardecer radiante de rojo y azul.

Me lo topé en las canas de mi padre
y la fe intensa de mi madre.
En la tenacidad de mi hermanita,
convertida hoy en empoderada mujer,
y en el calor de esas amistades
que prevalecen a pesar
de tiempo y distancia.

Dios se me apareció en un primer beso
y una caricia sincera.
Lo encontré detrás de ese
par de ojos azules que gritaban “te amo”,
y en la impotencia y el dolor
que hoy causa el haberlos perdido.

Lo atrapé escondido
en la grandeza de Machu Picchu,
y corriendo por las majestuosas
planicies sudafricanas.
En las calles de mi pueblo pequeñito,
tan lleno de virtudes y problemas,
y en el eco del grito latinoamericano.

A dios lo veo en las cicatrices
que exhiben mis rodillas,
producto de cada caída.
Reside en mi fuerza y coraje,
que me han levantado,
y también en cada persona
que me ha brindado una mano.

Y es que a dios lo veo en algo tan simple
como lo es la gracia de ser humano.
En la risa, el éxito, el dolor y los errores.
El amor, la soledad, la esperanza y la incertidumbre.
Dios, mis amigos, está en la valentía de vivir.
Geografia (2)**

Havia a lua a conquistar: magno evento.
Mas a vida corria normal em solo firme
Ah, e os sustos: o estômago puro vento
Eu silente, exausto, adormecia inerme.
Entanto, no cerrado havia muitas frutinhas.
E havia a revolução, e reuniões de oração.
Quando dormia no meio do Pai-Nosso.
Uma centena de orantes à espera de um milagre.
Então Seu Roque viajava para o Interior –
Com seu carrossel de slides e nossas fotos
Não havia quem não doasse alguma coisa:
- Um capado, um saco de arroz, bananas
Em cachos; voltava no fordinho velho
Mas bem fornido; tão feliz, e barbado.
& The United Brothers enviavam cartas.
Dentro dessas meu primeiro bookmark
E o desejo de conhecer o estrangeiro...
Na escola dominical, aprendi os 10 Mandamentos.
Ficava triste nas tardes de domingo; ainda agora.
Um gosto de mangaba e o dedão do pé doendo
Como quando chutava lobeiras em lugar de bolas.

O abrigo era o melho lugar do mundo limpo
O quintal; o milharal capinado; havia o Careta
Nosso cavalo; o Thinka – latindo para o Leão.
Éramos tão felizes quando banhados à espera
De vovó Cecília e seus doces de buritis...
Jesus, como era o teu nome chamado.
Até que o Filemon teve convulsão e tudo desabou
Sobre nossas cabeças como o Apocalipse de S. João.
Fim.
./.
Poesia, BetoQueiroz, Memorias
No digamos la palabra del canto,
cantemos. Alrededor de los huesos,
en los panteones, cantemos.
Al lado de los agonizantes,
de las parturientas, de los quebrados, de los presos,
de los trabajadores, cantemos.
Bailemos, bebamos, violemos.
Ronda del fuego, círculo de sombras,
con los brazos en alto, que la muerte llega.

Encerrados ahora en el ataúd del aire,
hijos de la locura, caminemos
en torno de los esqueletos.
Es blanda y dulce como una cama con mujer
Lloremos.
Cantemos: la muerte, la muerte, la muerte,
hija de puta, viene.

La tengo aquí, me sube, me agarra
por dentro.
Como un esperma contenido,
como un vino enfermo.
Por los ahorcados lloremos,
por los curas, por los limpiabotas,
por las ceras de los hospitales,
por los sin oficio y los cantantes.
Lloremos por mí,
el más feliz, ay, lloremos.

Lloremos un barril de lágrimas.
Con un montón de ojos lloremos.
Que el mundo sepa que lloramos aquí
por el amor crucificado y las vírgenes,
por nuestra hambre de Dios
(¡pequeño Dios el hombre!)
y por los riñones del domingo.

Lloremos llanto clásico, bailando,
riendo con la boca mojada de lágrimas.
Que el mundo sepa que sabemos ser trágicos.
Lloremos por el polvo
y por la muerte de la rosa en las manos de los mendigos.
Yo, el último, os invito
a bailar sobre el cráneo del tiempo.
¡De dos en dos los muertos!
Al tambor, a la Luna,
al compás del viento.
¡A cogerse las manos, sepultureros!
Gloria del hombre vivo:
¡espacio para el miedo
que va a bailar la danza que bailemos!
 
Tranca la tranca,
con la musiquilla del concierto
¡qué fácil es bailar remuerto!¿Vamos a seguir con el cuento del canto y de la risa?
¡Ojos de sombra, corazón de ciego!
Pirámides de huesos se derrumban,
la madre hace los muertos.
Aremos los panteones y sembremos.
Trigo de muerto, pan de cada día,
en nuestra boca coja saliva.
(Moneda de los muertos sucia y salada,
en mi lengua hace de hostia petrificada).
Hay que ver florecer en los jardines
piernas y espaldas entre arroyos de orines.
Cráneos con sus helechos, dientes violetas,
margaritas en las caderas de los poetas.
Que en medio de este cante
el loco pájaro gigante,
aleluya en el ala del vuelo,
aleluya por el cielo.

¡De pie, esqueletos!
Tenemos las sonrisas por amuletos.
¡Entremos a la danza,
en las cuencas los ojos de la esperanza!Hay que mirar los niños en la flor de la muerte floreciendo,
luz untada en los pétalos nocturnos de la muerte.
Hay que mirar los ojos de los ancianos
mansamente encendidos, ardiendo en el aceite
votivo de la muerte.
Hay que mirar los pechos de las vírgenes
delgados de leche
amamantando las crías de la muerte.
Hay que mirar, tocar, brazos y piernas,
bocas mejillas, vientres
deshaciéndose en el ácido de la muerte.
Novias y madres caen,
se derrumban hermanos silenciosamente
en el pozo de la muerte.
Ejército de ciegos,
uno tras otro, de repente,
metiendo el pie en el hoyo de la muerte.Acude, sombra, al sitio en que la muerte
nos espera.
Asiste, llanto, visitante *****.
Agujas en los ojos, dedos en la garganta,
brazos de pesadumbre sofocando el pecho.
La desgracia ha barrido el lugar
y ha cercado el lamento.
Coros de ruinas organiza el viento.
Viudos pasan y huérfanos,
y mujeres sin hombre,
y madres arrancadas, con la raíz al aire,
y todos en silencio.
Asiste, hermano, padre,
ven conmigo, ternura de perro.
Mi amor sale como el sol diariamente.
Cortemos la fruta del árbol *****,
bebamos el agua del río *****,
respiremos el aire *****.

No pasa, no sucede, no hablar del tiempo.
Esto ha de ser, no sé, esto es el fuego
-no brasa, no llama, no ceniza-
fuego sin rostro, *****.
Deja que me arranquen uno a uno los dedos,
después la mano, el brazo,
que me arranquen el cuerpo,
que me busquen inútilmente *****.

Vamos, acude, llama, congrega
tu rebaño, muerte, tu pequeño
rebaño del día, enciérralo en tu puño,
aprisco de sueño.

Dejo en ti, madre nuestra,
en ti me dejo.
Gota perpetua,
bautizo verdadero,
en ti, inicial, final, estoy, me quedo.

— The End —