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Mateuš Conrad Sep 2018
.why? why?! why would i even be, remotely,
concerned?
    esp. with a story from yesterday
akin to that of a feminist poster being
taken down, that read:

    woman
        women
    noun
   adult human female

because some, sorry... i love the word:
****** / doctor "thought" the word:
woman was endangering
transgender people...
                                                 wow!
looks like the homosexuals are on the attack...
can you be a misogynist and a homosexual,
simultaneously? well... apparently you can!
bravo! encore! encore!
    so should i be bothered when such antics
are taking place in: of all places, Liverpool?
**** it, i'm going to have a beer and watch
the sunset - or at least that's what i thought
a few hours prior.


the **** was i doing, watching channel 4
news?!
      i do remember watching it...
why was i watching it?
     for all it's worth...
                they do a pretty solid job,
**** me, they even reported on Iranians
using instagram...
                        gotta love the Shiites...
probably my favorite Muslims...
   given their Persian background -
proud face, like those native Americans
in the film hostiles:
   proud faces...
                        well... if you're going
to root for someone, root for the "underdogs"...
those Persians were never going
to bow down to the camel jockey Arabs,
sure as **** they wouldn't, and didn't...
ah ****...
  that's the problem with drinking,
and writing at the same time...
   in vino veritas...
     shh... it's a secret...
                    one downfall of drinking
and writing...
                      hmm...
                         ­     really hard to tell a lie...
by god it's hard to tell a lie
while drinking...
     why? there's no fun in telling a lie,
spinning a fictive narrative,
marketing character understudies or
fan-bait...
                a bit like:
Chopin...
                     versus a ******* orchestra...
(yeah, sorry about that...
   oath words, i swear,
   are compiled in the category of and:
i.e., they're conjunctions...
   otherwise i'd stutter, or something much
worse, like a writer's block & ****)...
wait...
   what was i going to say?
ah!
   channel 4 news... sure... it pure left,
globalism, multi- blah blah blah
and further blah to the nth term...
i couldn't believe it though!
   obviously the two stories were going
to be spoken about side by side...
     first... the second arrest of Tony Robinson...
apparently yet another, or another yet:
contempt of court...
     scenes from the Old Bailey...
and, d'uh, obviously,
   Jeremy Corbyn opening a placard of
a sq. dedicated to the far right
    "terrorist" attack on... ***...
  can't remember her name...
    Joe... hey Joe... where do you think
you're going with that gun?
Janie's got a gun...
                   this **** never gets old:
Chris Rea: Josephine...
       i send you all my love,
  and every single step i take
i take for you...
i would never believe that so much of
Van Morrison has that many
  jazzy accents in the oeuvre...
moondance:
   and a crisp, cloudless early
afternoon illuminating the birds,
the blues of flowers and the contract
of the about to shoot
  into embers of होली Holī
envious greens...
turmeric, chilli powder,
     cumin, fading cardamon,
garam masala,
                      coriander...
cinnamon,
           then the masalas:
   tandori, achar, tikka....
    then korma and the sri lankan
powder...
blue indians have their celebrations
in spring,
  i'm about to spectate the celebrations
of autumn... win win...
but that's still not the point...
channel 4 news...
  oh ****!
  Gavin!
   Gavin Mcinnes!
    **** me!
          hmm...
   love the tartan suit...
******* looks plush!
about as much style as matt preston
  (from Australian Masterchef)...
**** it,
   i forgot which of the chicken
wings recipes i am supposed
to make tomorrow....
                               *******!
the Azerbaijan recipe, or the...
oh ****... o.k. i can tell the difference
between the porcelain of the Japanese,
and say... someone from Thailand...
whatever... i'll cook something anyway.
Danielle Furtado Nov 2014
Nasceu no dia dos namorados. Filho de mãe brasileira com descendência holandesa e pai português. Tinha três irmãos: seu gêmeo Fabrício, o mais velho, Renato, e o terceiro, falecido, que era sua grande dor, nunca dizia seu nome e ninguém se atrevia a perguntar.
A pessoa em questão chamaremos de Jimmy. Jimmy Jazz.
Jimmy morava em Portugal, na cidade de Faro, e passou a infância fazendo viagens ao Brasil a fim de visitar a família de sua mãe; sempre rebelde, colecionava olhares tortos, lições de moral, renegações.
Seu maior inimigo, também chamado por ele de pai, declarou guerra contra suas ideologias punk, seu cabelo que gritava anarquismo, e a vontade que tinha ele de viver.
Certo dia, não qualquer dia mas no natal do ano em que Jimmy fez 14 anos, seu pai o expulsou de casa. Mais um menino perdido na rua se tornou o pequeno aspirante à poeta, agora um verdadeiro marginal.
Não tinha para onde ir. Sentou-se na calçada, olhou para seus pés e agradeceu pela sorte de estar de sapatos e ter uma caneta no bolso no momento da expulsão, seu pai não o deixara com nada, nem um vintém, e tinha fome.
Rondou pelas mesmas quadras ao redor de sua casa por uns dias, até se cansar dos mesmos rostos e da rotina daquela região, então tomou coragem e resolveu explorar outras vidas, havia encontrado um caderno em branco dentro de uma biblioteca pública onde costumava passar o dia lendo e este seria seu amigo por um bom tempo.
Orgulhoso, auto-suficiente, o menino de apenas 14 anos acabou encontrando alguém como ele, por fim. Seu nome era Allan, um punk que, apesar de ainda ter uma casa, estava doido para ir embora viver sua rotina de não ter rotina alguma, e eles levaram isso muito à sério.
Logo se tornaram inseparáveis, arrumaram emprego juntos, que não era muito mas conseguiria mantê-los pelo menos até terminarem a escola, conseguiram alugar uma casa e compraram um cachorro que nunca ganhou nome pois não conseguiam entrar em acordo sobre isso, Jimmy tinha também um lagarto de estimação que chamava de Mr. White, sua paixão.
Os dois amigos começaram a frequentar o que antes só viam na teoria: as festas punk; finalmente haviam conseguido o que estavam procurando há tempos: liberdade total de expressão e ação. Rodeados por todos os tipos de drogas e práticas sexuais, mas principalmente, a razão de todo o movimento: a música.
Jimmy tinha inúmeras camisetas dos Smiths, sua banda favorita, e em seu quarto já não se sabia a cor das paredes que estavam cobertas por pôsteres de bandas dos anos 80 e 90, décadas sagradas para qualquer amante da música e Jimmy era um deles, sem dúvida.
Apesar da vida desregrada que levava com o amigo, Jimmy conseguiu ingressar na faculdade de Letras, contribuindo para sua vontade de fazer poesia, e Allan em enfermagem. Os dois, ao contrário do que seus familiares pensavam, eram extremamente inteligentes, cultos, criaram um clube de poesia com mais dois ou três amigos que conheceram em uma das festas e chamaram de "Sociedade dos Poetas Mortos... e Drogados!", fazendo referência ao filme de  Peter Weir.
O nome não era apenas uma piada entre eles, era a maior verdade de suas vidas, eles eram drogados, Jimmy  era viciado em heroína, Allan também mas em menos intensidade que seu parceiro.
Jimmy não era hétero, gay, bissexual ou qualquer outra coisa que se encaixe dentro de um quadrado exigido pela sociedade, Jimmy era do amor livre, Jimmy apenas amava. E com o passar o tempo, amava seu amigo de forma diferente, assustado pelo sentimento, escondeu o maior tempo que pôde até que o sentimento sumisse, afinal é só um hormônio e a vida voltaria ao normal, mas a amizade era e sempre seria algo além disso: uma conexão espiritual, se acreditassem em almas.
Ambos continuaram suas vidas sendo visitados pela família (no caso de Jimmy, apenas sua mãe) duas vezes ao ano, no máximo, e nesses dias não faziam questão de esconderem seus cigarros, piercings ou qualquer pista da vida que levavam sozinhos, afinal, não os devia mais nada já que seus vícios, tanto químicos quanto musicais, eram bancados por eles mesmos.
Era 14 de fevereiro e Jimmy completara 19 anos, a vida ainda era a mesma, o amigo também, mas sua saúde não, principalmente sua saúde mental.
O poeta de sofá, como alguns de nós, sofria de um existencialismo perturbador, o mundo inteiro doía no seu ser, e não podia fazer muito sobre aquilo, afinal o que poderia fazer à respeito senão escrever?
Até pensou em viver de música já que tocava dois instrumentos, mas a ideia de ter desconhecidos desfrutando ou zombando dos seus sentimentos mais puros não lhe era agradável. Continuou a escrever sobre suas dores e amores, e se perguntava por que se sentia daquela forma, por que não poderia ser como seu irmão que, apesar de possuírem aparência idêntica, eram extremos do mesmo corpo. Fabrício era apenas outro cidadão português que chegava em casa antes de sua mãe ficar preocupada, não que ele fosse um filho exemplar, ele só era... normal, e era tudo que Jimmy não era e jamais gostaria de ser; aliás, ter uma vida comum era visto com desprezo pelos olhos dele, olhos que, ainda tão cedo, haviam visto o melhor e o pior da vida, já não acreditava em nada, nem em si mesmo, nem em deus, nem no universo, nem no amor.
Como poderia alguém amar uma pessoa com tanta dor dentro de si? Como ele explicaria sua vontade de morrer à alguém que ele gostaria de passar a vida toda com? Era uma contradição ambulante. Uma contradição de olhos azuis, profundos, e com hematomas pelo corpo todo.
Aos 20 anos, o tédio e a depressão ainda controlavam seu estado emocional a maior parte do tempo, aos domingos era tudo pior, existe algo sobre domingo à tarde que é inexplicável e insuportável para os existencialistas, e para ele não seria diferente. Em um domingo qualquer, se sentindo sozinho, resolveu entrar em um chat online daqueles famosos, e na primeira tentativa de conversa conheceu uma moça do Brasil, que como ele, amava a banda Placebo e sendo existencialista, também sofria de solidão, o que facilitou na construção dos assuntos.
Ela não deu muita importância ao português que dizia "não ser punk porque punks não se chamam de punks", já estava cansada de amores e amizades à distância, decidiu se despedir. O rapaz, insistente e talvez curioso sobre a pessoa com quem se deparara por puro acaso, perguntou se poderiam conversar novamente, e não sabendo a dor que isso a causaria, cedeu.
Assim como havia feito com Allan, Jimmy conquistou Julien, a nova amiga, rapidamente. De um dia para o outro, se pegou esperando para que Jimmy voltasse logo para casa para que pudessem conversar sobre poesia, música, começo e fim da vida, todos os porquês do mundo em apenas uma noite, e então perceberam que já não estavam sozinhos, principalmente ela, que havia tempo não conhecia alguém tão interessante e único quanto ele.
Não demorou muito para que trocassem confidências e os segredos mais íntimos, mas nem tudo era tão sério, riam juntos como nunca antes, e todos sabem que o caminho para o coração de uma mulher é o bom humor, Julien se encontrava perdidamente apaixonada pelo ****** que conhecera num site de relacionamentos e isso se tornaria um problema.
Qualquer relacionamento à distância é complicado por natureza, agora adicione dois suicidas em potencial, um deles viciado em heroína e outra que de tão frustrada já não ligava tanto para sede de viver que sentia, queria apenas ler poesia longe de todas as pessoas comuns, essas que ambos abominavam.
Jimmy era todos os ídolos de Julien comprimidos dentro de si. Ele era Marilyn Manson, era Brian Molko, era Gerard Way, Billy Corgan, Kurt Cobain, mas acima de todos esses, Jimmy era Sid Vicious e Julien sonhava com seus dias de Nancy.
Ele era o primeiro e último pensamento dela, e se tornou o tema principal de toda as poesias que escrevia, assim como as que lia, parecia que todas eram sobre o luso-brasileiro que considerava sua cópia masculina. Jimmy, como ela, era feminista, cheio de ideologias e viciado em bandas, mas ao contrário dela, não teria tanto tempo para essas coisas.
Estava apaixonado por um rapaz brasileiro, Estêvão, que também dizia estar apaixonado por ele mas nunca passaram disso, e logo se formou um semi-triângulo amoroso, pois Julien sabia da existência da paixão de Jimmy, mas Estêvão não sabia que existia outra brasileira que amava a mesma pessoa perdidamente. Não sentiu raiva dele, pelo contrário, apoiava o romance dos dois já que tudo que importava à ela era a felicidade de Jimmy, que como ela, era infeliz, e as chances de pessoas como eles serem felizes algum dia é quase nula.
O brasileiro era amante da MPB e da poesia do país, assim como amava ouvir pós-punk e escrever, interesses que eram comum aos três perdidos, mas era profissional para ele já que conseguira que seus trabalhos fossem publicados diversas vezes. Se Jimmy era Sid Vicious, Julien desejava ser Nancy (ou Courtney Love dependendo do humor), Estêvão era Cazuza.
Morava sozinho e não conseguia se fixar em lugar algum, estava à procura de algo que só poderia achar dentro dele mesmo mas não sabia por onde começar; convivia com *** há alguns meses na época, mas estava relativamente bem com aquilo, tinha um controle emocional maior do que nosso Sid.
Assim como aconteceu com Allan e Julien, não demorou muito para que Estêvão caísse nos encantos de Jimmy, que não eram poucos, e não fazia mais tanta questão de esconder o que sentia por ele. Dono de olhos infinitamente azuis, cabelo bagunçado que mudava de cor frequentemente, corpo magro, pálido, e escrevia os versos mais lindos que poderia imaginar, Jimmy era o ser mais irresistível para qualquer um que quisesse um bom tema para escrever.
--
Julien era de uma cidade pequena do Brasil, onde, sem a internet, jamais poderia ter conhecido Jimmy, que frequentava apenas as grandes cidades do país. Filha de pais separados, tinha o mesmo ódio pelo pai que ele, mas diferente do amigo, seu ódio era usado contra ela mesma, auto-destrutiva é um termo que definiria sua personalidade. Era de se esperar que ela se apaixonasse por alguém viciado em drogas, existe algo de romântico sobre tudo isso, afinal.
Em uma quarta-feira comum, antecipada por um dia nublado, escreveu:

Minhas palavras, todas tiradas dos teus poemas
Teu sotaque, uma voz imaginada
Que obra de arte eram teus olhos
Feitos de um azul-convite

E eu aceitei.


Jimmy era agora seu mundo, e qualquer lugar do mundo a lembrava dele. Qualquer frase proferida aleatoriamente em uma roda de amigos e automaticamente conseguia ouvir sua opinião sobre o assunto, ela o conhecia como ninguém, e em tão pouco tempo já não precisavam falar muita coisa, os dois sabiam dos dois.
Desejava que Jimmy fosse inteiramente dela, corpo e mente, que cada célula de seu ser pudesse tocar todas as células do dela, e que todos os pensamentos dele fossem sobre amá-la, mas como a maioria das coisas que queria, nada iria acontecer, se achava a pessoa mais azarada do mundo (e provavelmente era).
Em uma noite qualquer, após esperar o dia todo ansiosa pela hora em que Jimmy voltaria da faculdade, ele não apareceu. Bom, ele era mesmo uma pessoa inconstante e já estava acostumada à esse tipo de surpresa, mas existia algo diferente sobre aquela noite, sabia que Jimmy estava escondendo alguma coisa dela pois há dias estava estranho e calado, dormia cedo, acordava tarde, não comia, e as músicas que costumavam trocar estavam se tornando cada vez mais tristes, mas era inútil questionar, apesar da intimidade, ele se tornara uma pessoa reservada, o que era totalmente compreensível.
Após três ou quatro dias de aflição, ele finalmente volta e não parece bem, mesmo sem ver seu rosto, conhecia as palavras usadas por ele em todos os momentos. Preocupada com o sumiço, foi logo questionando sua ausência com certa raiva e euforia, Jimmy não respondia uma letra sequer. Julien deixou uma lágrima escorrer e implorou por respostas, tinha a certeza de que algo estava muito errado.
"Acalme-se, ou não poderei lhe contar hoje. Algo aconteceu e seu pressentimento está mais que correto, mas preciso que entenda o meu silêncio", disse à ela.
Julien não respondeu nada além de "me dê seu número, sinto que isso não é algo que se conta por escrito".
Discando o número gigantesco, cheio de códigos, sabia que assim que terminasse aquela ligação teria um problema muito maior do que a alta taxa que é cobrada por ligações internacionais. Ele atendeu e começou a falar interrompendo qualquer formalidade que ela viria a proferir:

– Apenas escute e prometa-me que não irá chorar.
Ela não disse nada, aceitando a condição.
– Há tempos não sinto-me bem, faço as mesmas coisas, não mudei meus costumes, embora deveria mas agora é tarde demais. Sinto-me diferente, meu corpo... fraco. Preciso te contar mas não tenho as palavras certas, acho que nem existem palavras certas para o que estou prestes à dizer então serei direto: descobri que sou *** positivo. ´
Um silêncio quase mórbido no ar, dos dois lados da linha.
Parecia-se com um tiro que atravessou o estômago dos dois, e nenhum podia falar.
Julien quebrou o silêncio desligando o telefone. Não podia expressar a dor que sentia, o sentimento de injustiça que a deixava de mãos atadas, Ele era a última pessoa do mundo que merecia aquilo, para ela, Jimmy era sagrado.

Apenas uma pessoa soube da nova situação de Jimmy antes de Julien: Allan.
Dois dias antes de contar tudo à amiga, Jimmy havia ido ao hospital sozinho, chegou em casa mais cedo, sentou-se no sofá e quis morrer, comparou o exame médico à um atestado de óbito e deu-se por morto. Allan chegou em casa e encontrou o amigo no chão, de olhos inchados, mãos trêmulas. Tirou o envelope de baixo dos braço de Jimmy, que o segurava como se fosse voar a qualquer instante, como se tivesse que apertar ao máximo para ter certeza de que aquilo era real. Enquanto lia os papéis, Jimmy suplicava sua morte, em meio à lágrimas, Allan lhe beijou como o amante oculto que foi por anos, com lábios fracos que resumiam a dor e o medo mas usou um disfarce para o pânico que sentia e sussurrou "não sinto nojo de ti, meu amigo, não estás morto".
Palavras inúteis. Já não queria ouvir nada, saber de nada. Jimmy então tentou dormir mas todas as memórias das vezes que usou drogas, que transou sem saber com quem, onde ou como, estavam piscando como flashes de luz quase cegantes e sentia uma culpa incomparável, um medo, terror. Mas nenhuma memória foi tão perturbadora quanto a da vez em que sofreu abuso ****** em uma das festas. Uma pessoa aleatória e sem grande importância, aproveitou-se do menino pálido e mirrado que estava dormindo no chão, quase desmaiado por culpa de todo o álcool consumido, mas ainda consciente, Jimmy conseguia sentir sua cabeça sendo pressionada contra a poça d'água que estava em baixo de seu corpo, e ouvia risos, e esses mesmos risos estavam rindo dele agora enquanto tentava dormir e rezava pra um deus que não acredita para que tudo fosse um pesadelo.
----
Naquele dia, Jimmy, que já era pessimista por si só, prometeu que não se trataria, que iria apenas esperar a morte, uma morte precoce, e que este seria o desfecho perfeito para alguém que envelheceu tão rápido, mas ele não esperaria sentado, iria continuar sua vida de auto-destruição, saindo cedo e voltando tarde, dormindo e comendo mal, não pararia também com nenhum tipo de droga, principalmente cigarro, que era tão importante quanto a caneta ao escrever seus poemas, dizia que sentir a cinza ainda quente caindo no peito o inspirava.
Outra manhã chegou, e mesmo que desejasse com toda força, tudo ainda era real, seus pensamentos eram confusos, dúvidas e incertezas tão insuportáveis que poderiam causar dores físicas e curadas com analgésicos. Trocou o dia pela noite, já não via o sol, não via rostos crús como os que se vê quando estamos à caminho do trabalho, só via os personagens da noite, prostitutas, vendedores de drogas, pessoas que compravam essas drogas, e gente como ele, de coração quebrado, pessoas que perderam amigos (ou não têm), que perderam a si mesmos, que terminaram relacionamentos até então eternos, que já não suportavam a vida medíocre imposta por uma sociedade programada e hipócrita. Continuou indo aos mesmos lugares por semanas, e já não dormia em casa todos os dias, sempre arrumava um espaço na casa de algum amigo ou conhecido, como se doesse encara
D. Furtado
Kuzhur Wilson Dec 2013
Some place
Some time
There was a tea shop.
Open not just in the mornings,
But at noon and the evenings too.

Mornings, the menu read
Uzhunnuvada, idli,dosa,
Uppuma, vellayappam,idiyappam,
Sambar, payaru curry,kadala
And several chatnis.

Noon, the menu read
Aviyal,achinga,pachadi,
Kichadi,pulisseri,thoran,achar,
And several kinds of buttermilk.

Evenings, the menu read
Sukhiyan, bonda,
Pazhampori, parippu vada, mulaguvada,
Diluted milk, black coffee
And several forms of tea.

There was a cook in that tea shop.
There was an owner for that tea shop.
Both had a son each.
Those boys went to the same school.
They studied in the same class.
They sat on the same bench.

Whenever he was hungry,
One of the boys thought of
The owner of that tea shop.
Eyes widening with admiration for
The great man that he was!
He could eat anything
Whenever he was hungry,
Reaching for it in the container
Or poking his head into the food shelf
Or entering the kitchen itself.
He could take anything,
The boy salivated.

To the query “What do you want to be?”,
He even replied once that
He wanted to be that man.

But, whenever he was hungry,
The other boy thought of
The cook in that tea shop.
He lauded him in awe of
the great man that he was.
He could cook and eat
Anything any time any quantity,
He imagined jealously.

To the query “What do you want to be?”,
He even replied once that
He wanted to be that man.

Wait, don’t leave yet,
Dusting off your bottom
After reading an average poem.
Sighing indepthly
Or grunting lazily
Or belching sourly.

You are free to leave after
Answering a few questions.


Who owns this tea shop actually?
These schoolboys from the tea shop,
Whose sons are they actually?

There is another boy
Besides these two
In this poem!

Who is he?
By Kuzhur Wilson
Trans by Ra Sh
Lowercase Nov 2015
Born of a country I barely remember
I did not spend a childhood
sprinting across fields of sugarcane as I maybe could,
but my legs are that sweet brown anyway, of the earth
of a land of Always-June and Never-December.
I wonder if the rainforests remember my name
or how, when I was born, they wove into my hair
that deep-dark jaguar-black I’ll always wear,
which millions of miles away, is still the same.
Maybe had I stayed a few years more
I might remember the smell of midnight rain showers
Of golden afternoons and those Caribbean flowers,

that in this house, only my mother longs for.
But instead I know only what came in suitcases
that relatives brought, of achar, casrip, curry powders,
pepper-sauce to make your stew a little louder.
Foreign things finding homes in faraway places.
This land I left behind;
is it still mine?
Hmmm. I think this is a work in progress.
colddistance Aug 2012
Eu vou te achar em todo lugar.
Mesmo quando as gotas da chuva
Caírem para cima.
Nenhum lugar é seguro
Longe do seu acalento,
Da sua pele macia
Da doçura dos seus lábios.
Mariah Tulli Oct 2014
Alice, Alice
Sempre reclamava alice:

-Como não me amar?
-Porque ter de ir embora?
-Posso eu ser pequena por fora e grande por dentro?

Pare de perguntas alice, me disseram que você andava feliz..

- Sim, eu andava, mas ele me fez encolher de novo

Ah minha querida, isso é passageiro, já já vem outro e você crescerá e
sua alma se elevará.

- Como tens certeza disso?

Ja te disse Alice, não perguntes, apenas acredite.

- Acredite, acredite.... Que frieza minha, achar que seria só meu.
- Como pude querer possessão?

Fácil, foi o ego, ele não iria suportar o fato concreto da perda,
então, se colocou a frente, fazendo-a acreditar que se a possessão não
existisse você iria por água a baixo ou melhor dizendo, por buraco abaixo, mas entenda minha querida alice, que....


A alma flutua, e se estivermos na direção errada
ela irá se afundar,como se estivesse caindo num fundo buraco,
só que enquanto você cai vai percebendo que quanto mais ela naufraga,
mais ela emerge,e continua flutuando, como num equilíbrio poético,
sem ter direção,sem ser julgada como errada ou certa, pois a vida é igual a chuva, ela cai e continua caindo, mas como num ciclo ela evapora e se transforma , se renovando, se equilibrando.
Se não é Deus...
Quem ou O que nos faz acreditar que bons momentos estão por vir?
Quem ou O que nos faz ter fé?
Se existem coisas ou pessoas destinadas a serem quem as desenhou assim? Quem escreveu o destino delas?
Será que estamos sozinhos neste mundo?

Eu próprio me encontro a duvidar da existência de um Deus… É como dizem “ver é crer” mas temos de morrer para ver e quem morre não volta para nos contar os detalhes… Mas escolho acreditar que ele existe, não sei porque que prefiro acreditar que existe, mas parece dar algum conforto e propósito na vida. Duvidar da existência de Deus também me faz duvidar da existência de paraíso, mas prefiro acreditar que existe, e se existe eu quero ir para lá quando o meu corpo morrer… Mas também duvido que eu vá para lá, não sou perfeito, faço coisas condenáveis, segundo a bíblia, minto, fornico, até já roubei, mesmo que seja um roubo que eu tenha achado “inocente” por ser pequeno e que “ninguém notaria” é um roubo e isso é condenável, segundo a bíblia.
O que faz com que sejamos perdoados? Fala-se tanto do dia em que o mundo vai acabar e as almas puras serão levadas para o reino dos céus, o que eu faço para minha alma ser uma dessas que será levada para o reino dos céus? Pedir perdão todos os dias? Ou apenas no dia da nossa morte?
Qualquer pessoa cansa-se de ouvir pedidos de perdão diariamente por erros que cometemos por livre vontade, Deus não é uma pessoa, mas será que ele não está cansado de nos perdoar dia-a-dia?
Se existe Paraíso e Inferno eu quero acreditar que ninguém habita o inferno, quero acreditar que o diabo não tem nem sequer uma alma. Se todos pecados são dignos do perdão, eu quero acreditar que Deus perdoou todos.
No último julgamento que quero acreditar que ninguém se recusou a assumir seus erros e pedir perdão… e essa é a razão de eu achar que ninguém habita o inferno e se existem almas perdidas lá, são apenas réplicas e que as verdadeiras habitam no reino dos céus.
This is a reflection I had, don't mean to offend or insult.
Dayanne Mendes Feb 2016
Sentimentos esparsos,
Vazio infindável,
Coração congelado...

A distância de você,
Me fez assim.
Só posso querer
Que isso tenha um fim...

Querer você
E não ter,
Não me tortura mais.

Faz parte dos meus dias,
Não sonhar com tuas carícias,
Faz parte de mim,
Achar que te amar é pecado.

Amar só por amar
Não me faz culpado,
E querer sem ter
Não dá resultado...
Mariah Tulli Jan 2019
Estamos sempre à procura, sigo tentando entender o motivo de querermos sempre estar com alguém, penso eu que em todas as ruas dessa cidade as vezes barulhenta e as vezes calma, tem alguém olhando ao redor a procura daquele amor, que é tão leve como a brisa de um vento. São duas da tarde e eu ainda nem almocei, porque fico procurando motivos para me movimentar nesse dia tão calorento. Ingerir algo pra me nutrir parece ser um bom motivo, mas nesse momento nem isso estou fazendo questão. A procura continua, porque agora já são duas da manhã e eu ainda não to satisfeita, pode ser porque não comi nada o dia inteiro, ou algumas línguas irão dizer que é porque eu ainda preciso aprender a me amar mais... acho que acredito mais na segunda opção mesmo. A questão toda é: sair pra jantar e talvez te achar ou ficar em casa pra me encontrar? Ultimamente tenho feito as duas coisas, tento me encontrar no meio desses livros e incensos acesos, ou até por meio dos sonhos, que muitos já me mostraram onde estou, só não sei pra onde preciso ir, talvez seja jantar mesmo, vai que nesse caminho das ruas dessa cidade eu me encontro e de quebra te acho.
Luís Mar 2017
Por ti tropecei mas não caí
Tropecei e perdi-me
perdi-me no teu ser
perdi-me no teu olhar ao amanhecer
ao perder-me em ti, me achei

por me achar novamente tropecei
tropecei ao pensar que a sorte em mim não me beijou
prazeres postos de parte, avancei
pois não estavas lá e só o chão me amparou
dead0phelia Oct 2022
se chegar perto demais pode ser que você veja a cicatriz no meu rosto de quando eu era pequena e gostava de pular em cacos de vidro porque achava tão bonito ver o brilho dos caquinhos verdes contra a luz do sol
se chegar perto demais pode ser que você veja a pintinha que tenho no meu rosto e que odeio porque é a mesma da minha mãe e eu não gosto de ter nada dela em mim
pode ser que veja uma menininha sentada no canto da sala lendo um livro sozinha e fingindo não se importar com os gritos que derrubavam as paredes
se chegar muito perto pode achar a adolescente que transava com os caras mais velhos da escola na tentativa de realocar os proprios caquinhos com sangue
se chegar muito perto pode ser que descubra que ja pensei um milhão de vezes em envenenar um monte de gente que me fez mal
se chegar perto assim pertinho vai ver que é tudo encenação
e que na maioria das vezes
calculo tudo o que eu to fazendo
como se eu tivesse um roteiro o tempo todo em mãos
e quando eu danço de olhos fechados é porque eu tô me observando de fora e ditando o ritmo dos meus próprios pés
se chegar muito perto pode ser que veja
que eu não sou de verdade
que nem sequer existo
se chegar muito perto vai ver
dentro dos meus olhos preso na retina
o terror que eu tenho de ser descoberta
e por isso
mantenho distância
Mariana Seabra Mar 2022
Repito em alto e bom grito:

Enterremos a dualidade!

A constante escolha entre o bem e o mal.

O certo e o errado.

Isto ou aquilo.

A frustração de parecer nunca conseguir fazer a escolha certa.

Porque não há uma escolha certa!

Que alívio!

Aceitemos a existência.

A existência da luz e do escuro,  

dos extremos que se tocam.

Aceitemos que a luz branca carrega nela um espectro enorme  

de muitas outras cores.

E não ignoremos nenhuma!

Aprendemos a ver.

A ver e a reconhecer que tudo existe ao mesmo tempo,

independentemente da nossa vontade.

Não há escolha possível entre isto e aquilo  

quando ambos se misturam a toda a hora.

Aceitemos o ridículo.

O quão patéticos somos ao achar que estamos no controlo da nossa vida.

E desfeita a ilusão, vivemos então!

Aprendemos a viver.

A amar na incerteza  

de que amanhã ainda amaremos

Mas certos de que o amor está na nossa Natureza.

E a natureza,

Essa ninguém controla.
Luís Jul 2017
Nos subúrbios da minha mente
Me perco
Perco-me neste doce sabor amargo das lágrimas
E sangro,
Com o sangue escrevo palavras de angústia.
Angústia amorosa por gostos perdidos
Pois assim sangro
Sangro a minha dor dormente
Pois não há sentimento mais tenebroso quando a nossa mente nos prega partidas
Partidas são as minhas lamurias
Desenxabido é o meu ser.
Pois me perco nestes subúrbios da minha mente
Pois estou perdido nos subúrbios
Perdido neste caminho infinito.
Assim peço ajuda, mas não consigo encontrar quem me encontra
Pois quero voar.
Mas partida está minha asa,
E estou perdido nos subúrbios
E não consigo achar o meu caminho para casa.
Mateuš Conrad Dec 2021
to think that life is "here"... "there" to be... ahem...
"enjoyed"... well... no wonder
that the Iberians are full of this shyte...
not ****: shyte...
       life's a given... we're talking about navigating
through a minefield of would be
walking abortions if we check the selective process
these days...
far from it: i'm not going to enjoy myself...
some spinach has passed its best-before-date...
i'll salvage it... cook up some quick spinach +
chick pea curry in a hurry...
once the spinach is cooked: it'll last longer...
some cumin powder, some coriander (powder)...
turmeric... since it does pretty much the same
thing that: enter search... ingredient that
turns rice, yella... oh... it didn't even come up...
search engine my own brain: saffron...
achar masala, just a pinch...
bay leaves, all-spice... cloves, on or two...
cardamom powder... black pepper... salt...
paprika... Kashmiri chilly powder...
     blah blah blah...
come to think of it... i have three real passions in:
this, given, life...
cycling... esp. at night... mid-week...
when the streets are... truly empty...
my god... it's like flying...
cooking... esp. the Indian cuisine...
spices like... a chemistry set...
the buzz you get from cooking up a storm...
nothing compares to it...
even if you're using something as bland
as spinach... one spice goes 'ere...
another v'er... hey presto...
some tomato juice, some coconut milk...
now all you need to finish the dish off is
some coconut milk and... the proper flour
to make your own japati hmm's...
the hmm's part is: so... yet to discover, yeast?!
it's like this basic formula that has
to stretch as far back as Assyria:
flour + water + salt...
dough-making... then exposed to heat...
of a frying pan...
what's flour? good question... i know what wheat
it... i know that paper is a variation
of timber...
are the people who discovered these
things, famous, these days?
the man who discovered beer?
even Plato said: good on him... but what, was,
his, name?!
fame, like memory... what a fickle little creature...
now fame is shovelled en masse over a load
of *******... someone invents a cure
for some algebra "X"...
it doesn't matter... some ******* some *** some
camel-toe will always be more important...
think with your ****... act like a *****...
all these suggestions...
to get the women you need to be an *******...
yeah, sure... but... i don't want to be an *******...
do i need to pursue existential validation
in the medium of: the pursuit of women...
after all... who ends up successfully pursuing
women... despicable creatures with the alias
of man...not that i care...
my fetish for German is perhaps...
no one's fetish at all...
      i'm just tired of hearing about a woman's sexuality...
she gets all the joyride while i get...
what? an urge every half a decade
when my female maine **** raises her ****
insinuating: i want *******
and i go off on a psychotic trip around London
looking for a brothel?!
i'm driven by an IMPULSE...
which is not exactly a SENSE...
i know there are the five senses...
but how many impulses are there...
and if there's to be made a schematic of differentiation
between / among them...
ought they be isolated,
don't they simply congregate when the timing
of some matter is... right / ripe?!

- and let's face it... if i were going to ******* wait...
for a date? payment: upfront...
from all these... hyper-"real" western women...
wait wait... come back...
wait... hyper-"real"... stacks against me...
a diversity "officer" might get paid 300,000 USD
for a year's worth of propaganda spewing...
but a poet, earns... ZILCH?!
i  might drink... but i have a work ethic...
i certainly don't need to accredit some
******* spelling-mistake editor like Bukowski
might have had to...

so... the game's rigged...
here's to all my flavoursome little brothers and sisters
in the universal conundrum
in some... Chinese sweat-shop / salt-mine...
******* sang jazz, ******* sang blues...
******* entertained...
perhaps picked cotton in the fields...
well thank god they didn't work in the metallurgy
industry... thank god they weren't coal-miners...
good god! they might have just been
"over-worked"!

n'ah... leave the Russians and us Polacks to sort of...
break our bones...
make work less an addiction and more a fetish...
masochism... trust the Germanic tribes to make
work an addiction... i like pain...

perhaps my northern "sentimentality"...
i, abhor, the, passions... the "supposed" passions...
of southern Europeans...
they're too influenced by Arabic thinking:
or not-thinking...
i abhor the PIGS: the Portuguese:
starboard: geese! geese! i know... a cheap joke...
the Italians... whatever mafia they're pushing...
priestly or H'Americana Incorporated
******* load of Italian'ah... ******* spaghetti swindlers...
loafers.... Greeks... let's suppose
i can stomach this ******* ethnicity...
i like basic mathematics,
i like philosophy: the basics of enjoying thinking
when no other pleasures are made available...
i abhor the Spanish...

but **** me, the next time a "******" starts singing
about...
"when it snows, my eyes grow larger"...
among the Hyperborean(s)...
**** me... let's try a mammoth-hunting man
singing about macaques monkeys
eating bags of sugar from your hand!
i tolerate you, forget about respect...

i was in Kenya, once, once upon a time...
to be honest? once's enough...
i saw the macaques, the baboon pirate...
agonised by hemorrhoids...
good... pain in the ***: pain for your ***...
serves you right for stealing...

i heard that some wheelchair bound French woman
was "stolen" from a beach in Kenya...
lucky me... i forgot to go to my hotel room...
wept when taking sight of the Indian ocean
crashing against the coast...
had a *****-nilly glass of bourbon in my onion's
worth of hand: onion's worth of mind...
i unpeeled it into some sort variation
of a dream... slept in the wide open... warm
air of the equator...

i was waiting for pirates...
not a lot of birds in Africa... plenty of humanoids...
i'm not going to do a *******
TOTO - Africa sing-along...
i don't want to go back... too hot...
i'm not an Anglo-Saxon... send me to... hmm...
Siberia... i need the cold...
i suffocate in a climate without a ******* season!
with... an equilateral reality of sunrise to sunset...
n'ah... i need! i crave!
winter!
inherently in me... the longest nights come
the wintry months! there's a time & there's a place...
send me to... oh, i'll willingly go...

KAMCHATKA! i'll **** of: immediately...
you will not hear from me again...
i'll do the whole Pontius Pilate scene...
no worry...

here... look at these words...
THE WORLD, SIMPLY, IS...
BUT... H'AMERICA... SOMEHOW...
ALWAYS HAS TO:"HAPPEN"...
resurrect a dying donkey
getting ****** by an elephant?
anglo-sphere right load of... *******...

perhaps i was simply on a hunt for ivory
for the "right" sort of white teeth...
white teeth.. mmm.... like...
stinking socks where never in existence
in Africa... perhaps socks weren't...
but stinking feet?
perhaps the two were never to be combined/....
"liberal" European Elitists (white),

oh  hello!
em...

bye, bye!

— The End —