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Viajo como los nómadas
pero con una diferencia
carezco totalmente
de vocación viajera

sé que el mundo es espléndido
y brutal

viajo como las naves migratorias
pero con una diferencia
nunca puedo arrancarme
del invierno

sé que el mundo es benévolo
y feroz

viajo como las dóciles cometas
pero con una diferencia
nunca llego a encontrarme
con el cielo

sé que el mundo es eterno
y agoniza
Victor Marques Oct 2012
Viajo no meu pensamento

Perdido no céu universal,
Procuro um paraíso sempre igual.
Procuro alegria sem saudade,
Perdido num mundo sem idade.

As montanhas chamuscadas,
As aves sem afinidade,
As pedras maltratadas,
As flores sem vaidade.

O sol sempre sentado,
Lume acesso e apagado.
Comboios sem passageiros,
Políticos incultos e foleiros.

O espaço é mal ocupado,
O pensamento fustigado,
Homem livre e de coração,
Sustento e dedicação.

Victor Marques
Victor Marques Apr 2012
Comboio do Destino

Não sei que fogo me aquece,
Não sei que chama me alumia,
Sinto que algo me fortalece,
Esperança de algo que perdia.

Num comboio bastante maltratado,
Sinto um sentimento forte,
Viajo um presente já passado,
Destino ou minha sorte.

O comboio começa a andar,
Nem vai depressa, nem devagar,
Colinas verdejantes, belas paisagens,
Para trás ternas imagens.

Palavas com cisnes eu te vi,
A sonhar eu adormeci.
No comboio do destino estou sem demora,
Vou acordar com a brancura da aurora.

Victor Marques
Michael Reveron Dec 2014
Desde el lago de la noche a la mar de los sueños

Un río fluye a través de un viaje astral.

Brillo en la luz etérea galáctico

Al flotar por sentimientos que podrían ser.



Viajo a través del tiempo y el espacio

A un espectro exótico para vivir una vez más.

En la azul bruma hipnótica del viejo hombre sabio

Donde los sueños espectrales continúan por días.



Días y días y noches

Apetitos interplanetarios

Saciando gota a gota

Con café dulce hasta que nos detenemos



Hasta que nos elevamos por encima de la luz

Reflejos del aura de mi diosa;

Cristalizando vigas fracturadas en

Encantador mente en los arroyos



Pensamientos e ideas tentadoras

Que nos borra todos nuestros miedos

Que nos lava de todo lo que creemos

Cuando en la Tierra tejió nuestro pensamiento



Desde el lago de la noche, a la mar de los sueños

Luz espectral en vigas de baile

En azul bruma hipnótica de tu corazón

Donde los sueños se prolongan durante días y días...
Estuve en coma inducida por 8 días, este poema más o menos describe mi experiencia a través de mis sueños.

I was in an induced coma for 8 days, this poem explains more or less my experiences through my dreams.
Rui Serra Sep 2015
abro a porta e viajo.
vou para além dos espaços intemporais.
perco-me no tempo e viajo,
por entre as brumas da solidão.
Por un agua de hastío voy moviendo estos remos,
que pasan tanto al irme y tan poco al volver;
pero quizá un día no nos separaremos,
mujer mía y ajena, como el amanecer.
No importa que me quede ni importa que me vaya,
mientras pasan las nubes sin dejar de pasar,
porque tu corazón es igual que una playa,
que, pudiendo ser tierra, nunca llega a ser mar.
Tu amor nunca responde cuando mi amor te nombra;
tu amor, que sin ser mío, tantas veces perdí;
y yo empuño los remos y viajo hacia las sombras,
pues todo se hace sombra si estoy lejos de ti.
Filibustero loco tras el botín de un beso,
viajo por aguas tristes que me entristecen más;
pero tu amor es siempre camino de regreso,
mujer que nunca llegas y que nunca te vas.
Tu amor es un remoto país desconocido,
más allá del mañana, más allá del
ayer;
y ya sólo recuerdo las veces que me he ido
recordando las veces que tuve que volver.
Hay virtudes tan tristes, que es mejor ser culpable,
y más si es una culpa de amor amarte así;
pero, si en nuestras vidas hay algo inevitable,
inevitable tú serás para mí.
Ya me duelen las manos de remar en mi hastío;
pero yo sé que un día dejaré de remar,
y he de mirar el mundo como si fuera mío,
y romperé los remos en la orilla del mar...
Rui Serra May 2014
Abri agora a porta
Realidade
passei para o outro lado
tento...
tento desesperadamente,
em frente
uma selva
viagens
passado inexistente
renasci agora das cinzas.
Envolto na armadura
debato-me contra o
mistério
dos poderes ocultos.
Tudo isto não tem nexo
desde o princípio
onde juntos cavalgámos
Agora
Viajo
só e triste
tento alcançar o poder dos espíritos
e seguir os rituais da natureza.
O Xamane erguesse
e proclama o novo estado de espírito.
O Rei olha-me
surge espanto

benfeitor, mal amado
choro.
Rui Serra Sep 2015
o vento sopra
através do esqueleto do casario
sussurrando pensamentos de outrora

pensamentos
emoções
ideias

um som pulsante
habita na minha mente
não me deixando dormir

um único pensamento
fica preso à minha existência

e viajo
de pensamento em pensamento

e a ideia cresce
alimentando o meu outro eu

não estou mais só
Rui Serra Sep 2015
corro

das profundezas da minha mente
tentando escapar do mundo
criado pelo meu eu interior
e viajo em perfeita solidão

sinto a morte a
atravessar-me a alma

o gosto amargo da cicuta
escorre-me pela boca
e o mundo torna-se escuro
separando corpo e alma

uma luz ilumina-me
mas no fundo eu sei
que as trevas habitam em mim
toda noite deito minha cabeça no travesseiro
viajo em minha mente como um passageiro
sonho com o inalcançável e me perco por inteiro

se não me identifico com a vida real
se meu eu só é contemplado no surreal
há algo em mim que é verdadeiro?
there it goes, some words in my mother language idk it feels uncomfortable
Mariana Seabra Mar 2022
Mentes perturbadas…

Sempre numa constante luta entre o real e a utopia.



A idealização causa-me insónias…

E as palavras emaranhadas no vento,

São apenas uma coleção de sonhos nostálgicos

Que partilhamos em conjunto.



Esta droga que me vicia…

Não é química, tem um nome.

Nome esse que grito em silêncio,

Mas o silêncio, sempre tão alto,

Ensurdece-me até o espírito.



O inexplicável é tão simples…

Mas vai-nos cegando.

E como um cego de olhos abertos,

Tropeço de amor por ele.



E os momentos…

Que eram tão certos,

Mas tinham de ser errados.

O abismo era inevitável.



Agora, o sonambulismo

É um reflexo teu que me dá inspiração.

O concreto da realidade

Não me atrai.

E assim…

Viajo no abstrato dos teus olhos.

— The End —