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Victor Marques Feb 2015
Primavera que acordas vinhedos adormecidos

     Hoje fiz uma promessa a mim mesmo que seria escrever para ti: Primavera! Desde menino que me encantas, me envolves, me rejuvenesces…Sim, és tu Primavera que me acordas de sonos bem ou mal dormidos. Com os crescer dos dias parece que tudo cresce de uma forma descontrolada e um infindável colorido permanece aos olhos de quem te acolhe e enaltece.
    Sim, só poderias ser tu a bendizer todas as rosas campestres que por ti anseiam para comunicar e nos fazer sentir odores, por vezes já esquecidos. Os jardins se enfeitam com violetas, lírios, hortênsias. Os charcos ficam mais esverdeados e alegres, pois as rãs têm mais tempo para cantar.
    Primavera abençoada que acordas vinhedos durienses adormecidos, que aqueces rio Douro e Tua.  Amendoeiras em flor brancas e puras que acolhem abelhas que procuram alimento param se saciar. Nos campos é imensa a alegria de semear sementes que servirão de alimento para tantos seres que não compreendem o poder de nascimento contínuo que existe em todas as Primaveras. Parece que tudo está com disposição de despertar…
      Parece que tudo ressuscita, que tudo nasce, que tudo vive com maior apego e sintonia com o Deus Criador. Por tudo isto queria também eu ser uma Primavera excelsa e porque não celestial aos olhos de quem nunca teve ou sentiu uma Primavera.
    Victor Marques
primavera,despertar
Expo 86' Nov 2015
Nunca achei que seria tão fácil me vendar
Mas olhando para trás
Havia tantas coisas que não gostaria de ver
E talvez graças a essa cegueira, lembrar não me faz sofrer
Apenas buscar um abraço e tentar esquecer
Ver o mundo desaparecer

Talvez viver de promessas e sonhos foi o que nós fez perder
E todo esses pedregulhos viraram aterros
Para os próximos sonhos
Que podem se tornar verdadeiros
E não apenas uma moldura sem fotografia
Que decora a mobília de um cômodo sem a pintura do apego

E deixar o tempo passar seja o melhor que tenho a fazer
Ele revigora e maquia cicatrizes que nem podemos ver
Por isso talvez, mesmo sem historias para contar
Acho que deveria me entregar
Para que ele me leve ao lugar mais distante de ti

Sempre achei que um pouco de nós faria bem
O que dizer? nunca fui muito bom em escolher
Mas talvez se nós reencontrarmos em alguns anos quais quer
Podemos perceber que o jogo nunca terminou
Apenas virou, e agora estamos em times diferentes
Sempre se esbarrando e se machucando
Mas nunca se cumprimentando

Talvez devesse ter visto de longe
Ou não ter me iludido tanto
E saber que fomos
Destinados a fingir
Viver de falsas proximidades e carícias geladas
E nunca de ternura nos abraços ou paixão nos beijos
Destinados a fingir
Uma paixão idiota
Que mais parecia um cigarro
Que logo se transforma em fumaça
E no vento para o mundo se esvai
Ángel Falcó me trajo heroica talla
de México, jardín de colorines
y ella le da a mi casa serafines
y está al paso de idilios y batalla.

En su mano con lustre de azucena,
mi Dora Isella Russell la condujo,
hasta mi mano que no tiene lujo,
pero que es , para amigos, talla buena.

S anta María Guadalupe, fina:
reinarás en mi casa con mi ama,
S anta María del Socorro, dina

de todo apego y toda exacta llama.
Bajo esa doble ala tan divina,
bordo confiada y calma, mi oriflama.
M Suárez Nov 2016
Que alguien le diga
que no me haga daño
Que le adviertan
que este corazón no corre

                                                          ­              vuela

Que finja demencia
cuando se crucen las miradas
Que calle con un beso
las palabras y estas ansias

                                                         ­              amargas

Que no mienta
Que no le llame amor
a lo que hacemos
Que me tome como

                                                                ­       nada

Que no me mire
con ternura, ni apego
Que me abandone
sin más ni menos

                                                          ­               allá

Que no tome mi mano
frente a aquellos
Que sus libros y palabras
no me elevan, me

                                                             ­   subrayan

Que no podré soportar más
estas noches vanas.
Expo 86' Dec 2015
Hoje fui no medico
E fui diagnosticado
Ele falou abismado
Você está com o coração quebrado!
Quem me dera que isso fosse tudo
Porque ele me disse ainda um pouco acanhado
Que graças a minha aptidão poética
O meu apego ao passado
E sentimentalismo exagerado
Eu vou sofrer muitas mais nessa paixão que há muito já é passado
¿Adónde fuiste, Amor; adónde fuiste?
Se extinguió del poniente el manso fuego,
y tú que me decías: «hasta luego,
volveré por la noche»... ¡no volviste!
¿En qué zarzas tu pie divino heriste?
¿Qué muro cruel te ensordeció a mi ruego?
¿Qué nieve supo congelar tu apego
y a tu memoria hurtar mi imagen triste?
...Amor, ¡ya no vendrás! En vano, ansioso,
de mi balcón atalayando vivo
el campo verde y el confín brumoso;
y me finge un celaje fugitivo
nave de luz en que, al final reposo,
va tu dulce fantasma pensativo.
A mi paso y al azar te desprendiste
como el fruto más profano
que pudiera concederme la benévola
actitud de este verano.
(Blonda Sara, uva en sazón: mi apego franco
a tu persona, hoy me incita
a burlarme de mi ayer, por la inaudita
buena fe con que creí mi sospechosa
vocación, la de un levita).
Sara, Sara: eres flexible cual la honda
de David y contundente
como el lírico guijarro del mancebo;
y das, paralelamente,
una tortura de hielo y una combustión de pira;
y si en vértigo de abismo tu pelo se desmadeja,
todavía, con brazo heroico
y en caída acelerada, sostienes a tu pareja.
Sara, Sara, golosina de horas muelles;
racimo copioso y magno de promisión, que fatigas.
el dorso de dos hebreos:
siempre te sean amigas
la llamarada del sol y del clavel; si tu brava
arquitectura se rompe como un hilo inconsistente,
que bajo la tierra lóbrega
esté incólume tu frente;
y que refulja tu blonda melena, como tesoro
escondido; y que se guarden indemnes como real sello
tus brazos y la columna
de tu cuello.
Jessika Oct 2017
Quisiera decir esta noche que soy feliz, que lo eres conmigo y que estaremos juntos sin que importe nada mas. Pero la realidad es que si seguimos juntos es por error, por apego, por temor.
La duda es terrible, porque en el segundo que pienso dejarte, que pienso en lo mucho que me has herido veo tu  sonrisa, y veo la mia a tu lado. Siento que he cambiado, siento que ambos lo hemos hecho salvo que a ti ya no te reconozco...
Tu indiferencia me abruma pero no me asombra, me duele el saber que las cosas son tal cual las pense en los peores dias.
Podria llamarte una farsa, una mentira, un juego. En el fondo nunca lo sabre. Siento fibras que se desintegra, que mueren y pierden su conexion: Ese es mi amor siendo deborado por la rabia, por el llanto.
Soporte tantas cosas por ti, solo porque imaginaba un dia mejor, un dia en que me miraras como te miro yo.
Ese dia nunca llego y cada vez es peor; todo termina por ser como en el inicio; soy un rostro mas, un cuerpo que durmio en tu cama, unos labios que no vuelven mas.
Pensar na vida sem Deus que castiga,
Amor que tudo conforta e abriga.
Tortura que fomenta o inferno e medo,
Mundo de louvor  e apego.


Cruzados que infiéis morrerão,
Num mundo impune a qualquer religião.
Fogueiras acesas que mártires queimam
Com hipocrisia,
Inferno nefasto com ou sem heresia.

Deus exista ssem medo, nem pecado,
Viva o homem com amor redobrado,
Deus seja vida  e sempre verdade,
Sem tristeza ou maldade...

Deus do amor sempre pregado ,
Que ressuscite sem ser crucificado.
Haja no mundo paz, e harmonia  
Seja Ele sempre nossa bendita companhia.

Que a própria vida seja libertadora,
Sempre com uma paz redentora,
Todo o homem deveria  ser nosso irmão  
Seja ele muçulmano ou cristão....
Deus  medo, amor paz
Mariana Seabra Mar 2022
Sou uma hipócrita.

Como posso eu dizer que as palavras não importam, se é a elas que me agarro através da escrita?  

Que tipo de poeta sou eu se não fizer cada palavra importar?

Sou um desastre.

Demasiado sensível para não tremer de medo quando escrevo de alguém, porque só escrevo quando amo e amar faz-me fraquejar.

Sou fraca.

Não lhe quero dar o poder de me apegar, porque o apego gera saudade e isso é coisa que não sei lidar.

Sou insegura.

Quando tudo o que tu conheces é o abandono, chega a uma altura, não sei bem quando, em que és tu a abandonar, porque ao menos, assim, podes manter a ilusão de que tens algum tipo de controlo sobre a vida.

Eu, com controlo?

Não.

Sou só autodestrutiva.

Sinceramente, falo de futuro mas choro sempre que penso na possibilidade de ter um.

Às vezes, muitas vezes, sinto que a morte já me tocou, mas eu fiquei. Fiquei fria e insensível ao toque.

Fiquei à espera para ver quando fecho os olhos e não os volto a abrir. E o pior de tudo, há momentos em que anseio por esse dia mais do que anseio pela vida.

Sou humana.

Acho que o sou. Sei ser-humana tão bem, que ser-humana é isto, existir em dias assim.

Que desespero! Ser-humana é isto?

Bem dizia o meu amor “o arquiteto deste mundo não o desenhou para mim”.

Sou exaustiva.

Amar-me envolve um grande desgaste de carga psíquica, sei que sim, porque ainda me estou a tentar amar e há dias em que nem eu o consigo fazer.  

Mas ama-me na mesma, se o conseguires.

Sou um ser extremamente infeliz.

Descontente com tudo o que não me mova por dentro de forma intensa.  

Quero que me olhes nos olhos para o resto da vida e quero nunca mais te ver, para que não custe tanto quando estás longe de mim.

Sou impaciente.

Tenho urgência de sentir tudo, agora, já! Porque o sinto, agora e já, a toda a hora.  

Não sei não o sentir.

Sou um desafio constante.

Principalmente para mim mesma.  

Perdoa-me, às vezes só gostava de sentir que não sou assim tão difícil de desvendar. Basta olhar com atenção...  

Olhar e ver e observar.

Sou transparente e opaca.

Desvenda-me.

Despe-me sem medo.

Mostra-me que é possível partilhar esta solidão contigo.

Mas cuidado!

Estar comigo implica estar com todos os demónios e fantasmas, mergulhar nos recantos mais profundos e escuros da minha alma.  

Implica entrares na viagem, já ciente de que vai ser turbulenta, ciente de que vais desejar nunca ter entrado e vais até pôr a hipótese de saltar fora a meio.

Dá-me luz.

Sempre que a tiveres acesa, vira o farol para aqui, para que eu nunca me perca de ti e saiba sempre para onde voltar, mesmo nos dias em que me sentir totalmente perdida, desorientada e sem intenções de regressar.

Recebe este amor.

Este amor que é demasiado grande para caber só em mim.  

Aviso-te, vai com um pouco de dor.

Mas seria uma estupidez deixar-te pensar que há outro destino reservado que não acabe por desaguar em ti.
Leydis Jul 2017
Mirror so loved it (he made her his slave)

Slave to beauty,
Tied, bound, and condemned to live forever as a slave,
to her master and owner... Mr. APPEARANCE.  

She wants to free herself of this *******,
Rid herself of shallow attachments,
love fully her flaws,
but the cunning mirror, cautiously lies to her,
it has forged an alliance with her mind, to only make visible her most inadequate faults!  

She wants to break free,
love her insipid face,
but the chains of society,
weigh heavy on her…it always reminds her,
that she’s not completely emancipated,
that she is not special,
and she must keep the mold bequeathed to her,
for being born the weak gender and coming out of Adam's rib.  

She’s not fully captive,
She can go and have fun with her girls,
she can work, breast-feed an entire country,
but ultimately,
she should execute those functions,
looking like a beauty queen!  

Doesn’t matter that she’s a genius,
Doesn’t matter that she’s sincere,
Doesn’t matter that that she loves completely,
or the fact that she’s an exceptional person,
the only that matters…..
is that she keeps an ideal figure
that as she graces the streets with her delicate figure
traffic is halt to a stop,
that she be more beautiful than Halle Berry, Salma Hayek or Jolie.  

No, it doesn’t matter…….

As long as she remains tied to that mirror,
it doesn't matter that…..she’s empty inside!
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Esclava de la belleza
amarrada, atada, y condenada,
a vivir por siempre como esclava,
de su amo y dueño…el Señor APARIENCIAS.

Ella quiere soltarse,
desencadenarse de ese apego,
amar plenamente sus defectos,
mas el vituperador espejo,
le miente precavidamente,
se ha combinado con su mente,
para enseñarle, lo más ¡deslucido que posee!

Ella quiere liberarse,
amar su lívido rostro,
pero las cadenas de la sociedad,
le recuerda que no está emancipada por completa,
que ella no es especial,
que tiene que mantener el molde promulgado y estampado,
por nacer de la costilla de Adán.

No es completamente prisionera,
puede salir y divertirse,
puede trabajar,
amamantar un país,
pero al final,
debe ejercer esas funciones,
¡como toda reina de belleza!

no importa que sea genial,
no importa que sea sincera,
no importa que ame por completo,
no importa que sea buena persona,
solo importa,
que mantenga un número ideal,
que choquen carros a su pasar,
que sea más bella que Halle Berry,
Salma Hayek o la Jolie.

Mientras ella siga atada a ese espejo,
no importa que este vacía por dentro!

— The End —