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Victor Marques Apr 2010
Não há no mundo inteiro,
Sensibilidade nobre e grata,
Amor terno e verdadeiro,
Fio de ouro e prata.


Amor que alguém sente,
Carinho sempre infinito,
Prazer inédito e constante,
Flores, ramo bonito...


Nossa mãe Maria,
Flores doces e reais,
Beijos dados com alegria,
Querida por mim e teus pais.

Vic Alex
Victor Marques Sep 2013
Miki Féher

Olho para o céu do Deus Infinito,
Sorriso do menino com amor.
Povo magiar e vermelha dor,
Povos sem raça e com a mesma cor.
Miki Féher este foi o teu grito…
Sucumbiste for força dum apito,
Deixaste o mundo sofredor.

Tua juventude terna e grata,
Sem ouro nem prata.
Nosso Deus não maltrata,
Empolgaste multidões,
Para sempre em nossos corações…

O nosso Deus te dá sossego no paraíso,
Pois para se tornar a viver, morrer é preciso!
O Benfica canta teu sublime fado,
Pois o destino estava traçado.

Cordiais Cumprimentos

Victor Marques

28 de Janeiro 2004
Gorba Feb 2020
Man får säga ibland
Att det finns skönhet som inte går att beskriva
När till och med en himmelsk strand
Skulle se gräslig ut om man skulle jämföra
Så länge jag bor här
Kommer det inte finnas något att klaga på
Vi är som ett par
Med två partiklar som möttes och blev oskiljaktiga
Jag har varit med dig i tre år nu
Och kärleken brinner fortfarande
Det är uppenbarligen jag och du
Och det är inget erbjudande
Det är hellre ett vackert oundvikligt löfte
Som skrevs med outplånligt bläck på ett häfte  
Du ser ut som en mångfacetterad hydra
Som står ovanför en blå matta
Det känns så skönt att korsa dina broar
Och att gå vilse i kurvorna du har
Jag måste också prata om din gröna klänning
Som man inte kan undvika att smeka
Den absorberar solsken, släpper syre, får oss att leva
Och gör mig glad när jag kommer kring
Du är ljusare än solen under sommaren
Men mörkare än ett svart hål när vinter spränger dörren
Som regnet som får regnbågen att dyka upp
Uppskattar jag mörkret för då ser man norrsken
Samtidigt, brukar snö bygga upp
En vit rock som försvinner sen
Du var inte mitt första val från början
Men nu står du högst upp på listan
Jag behöver erkänna att jag är kär i dig
Trots att du inte ens är en riktig tjej.
Chove en Santiago
meu doce amor.
Camelia branca do ar
brila entebrecida ô sol.
Chove en Santiago
na noite escura.
Herbas de prata e de sono
cobren a valeira lúa.
Olla a choiva pol-a rúa,
laio de pedra e cristal.
Olla no vento esvaído
soma e cinza do teu mar.
Soma e cinza do teu mar
Santiago, lonxe do sol.
Ãgoa da mañán anterga
trema no meu corazón.
Dindirindín dindirindín dirindaina,
dindirindín.
Yu me leve un bel maitín
Matineta per la prata,
Encontré lo ruiseñor
Que cantaba so la rama
Dindirindín.
Dindirindín dindirindín dirindaina,
dindirindín.
Ruiseñor, le ruiseñor
Faite-me aquesta embaixata
Y dígalo a mon ami,
Que yuya so maritata
Dindirindín.
Dindirindín dindirindín dirindaina,
dindirindín.
Gorba Mar 2020
En del av något
Som gör det hel
En sak utan stort värde
Om det står ensam
En cell utanför en organism
En krydda före en måltid
En tegelsten utanför en vägg
Ett faktum utan vetenskap
Element finns överallt
De formar allt vi känner till
Från atomer till universumet
Från likgiltighet till kärleken
De är orsaken bakom livet
Resultatet av döden
Det finns så mycket att prata om
Jag har inte tillräckligt med papper
De andra elementen kommer stanna kvar
I mitt huvud tills de flyr
Gradvis igenom mina fingrar
Om få sekonder eller några minuter
Få timmar eller några dagar
De kommande orden kommer försvinna
Nedanför en ogenomskinlig filt
Tills jag kommer tillbaka
Och slår åter tangenterna|
Ana Azevedo Feb 2021
Ecos de tortura embalam um coração!
A prata relicário
Do seu cofre
Que só abre com fogo
E folgo na oração.
Invasion , spectrum, stars
No Douro, entre Céu e Vinha

No anfiteatro de socalcos,
o Douro ergue-se como oração,
pedra e videira entrelaçadas,
mãos de homens atarefadas,
vivendo em comunhão...

Deus habita aqui,
na lágrima do sol que cai sobre o rio,
no céu alaranjado que se desfaz em brio,
no cântico escondido das aves,
no rumor das folhas ao vento, sempre suaves,
no zumbido que a noite recolhe em simpatia,
como quem embala a tristeza em alegria.

O vinho, fruto sagrado,
feito com amor desdobrado,
é comunhão, é missa sem tempo nem hora,
é respeito, é Deus, é memória,
é abraço partilhado à mesa do povo,
é corpo de terra e espírito de fogo,
que se oferece em cada copo matizado,
entre céu, vinha e pecado.

No alarido da natureza,
há silêncio que fala à noite, ao luar,
há o mistério de Deus por contar,
a tocar cada rama, cada galho,
cada coração que precisa de agasalho.

E quando a noite cobre os montes,
com véu de prata e murmúrio de frescas fontes,
fica-nos a certeza de que o Douro é saudade sentida:
aqui se reza sem palavras,
aqui se ama sem medida,
aqui o homem e Deus
são vizinhos eternos para sempre,
terra e vinha, sua semente.

Victor Marques
Douro terra onde tudo vive


No poente alaranjado
arde o céu sobre as vinhas
e as cigarras parecem minhas,
Neste meu Douro dourado.

Formigas cruzam caminhos de pedra xistosa,
carregando alegria da bela mimosa.
Abelhas embriagam-se no néctar adocicado
das flores que o vento esqueceu.
Borboletas cartas aladas dos deuses
pousam breves nos versos meus.
sobre a pele quente da colheita.

Oliveiras que enfeitam as encostas
guardam segredos de enxadas às costas.
raízes que se entrelaçam
com ossos de meus antepassados
Douro dos serões embriagados.

Cada videira com
Seu  tronco retorcido,
é oração sem palavras,
escavada pela fé de quem aqui tenha nascido.
Homens de valor com paixão  por
mulheres de lenço de eterno pranto
no silêncio da paisagem encontro Douro e meu lamento.


O rio,
essa serpente de prata e memória,
leva nas suas águas
o reflexo do céu e da aurora
É nascente e poente,
vida que vai e regressa
no ciclo eterno de todo o sempre.

E quando o sol mergulha
no ventre da desta santa Terra.
Ela  canta baixinho
uma canção no cume da serra.


O Douro é mais do que lugar.
É pulso.
É respiração da terra.
É a poesia que ainda não foi escrita,
mas que já vive
em cada uva, em cada impulso.
Em cada abraço apertado que dou à minha gente,
em cada olhar que ama
sem saber porquê
apenas porque sente.


Victor Marques
Perto da Natureza, Perto de Deus

Perto da natureza, perto de Deus.
O arco-íris no céu a dizer adeus,
natureza pura e sempre grata,
reluzente como a prata.

Rios de solidão a correr,
crianças a pedir de comer.
Mas a brisa ainda canta
na folha da videira santa.

Perto da natureza e de ti, meu irmão!
Amar tudo com nobreza de coração.
A terra cheira a eternidade,
e o sol é um vinho sem idade.

Gratidão no sorriso do rosto,
natureza cheia de encanto e gosto.
A névoa pousa devagar,
como um manto a nos brindar.

Dias de chuva e sol a brilhar,
perto da natureza, a recomeçar!
O Douro murmura segredos antigos,
e os pássaros rezam por seus amigos.

Deus abraça o universo inteiro,
todas as gentes mas o Douro primeiro.
Flores, abelhas, o mel da estação ,
tudo pulsa no encanto da criação.

No silêncio do campo molhado,
sinto Deus crucificado.

A alma é raiz que canta e sente
na terra, no céu, para todo o sempre.


Victor Marques
Deus,  Natureza,  vinho

— The End —