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Victor Marques Jan 2016
Recorda  o que de bom viveste....


Comecei por fazer um pequena viagem ao reino do meu ser...tentei neste grande trajecto descobrir as afinidades e singularidades do meu ser. Nesta viagem ímpar e impiedosamente sincera terá um relevo especial tudo o que me toca e apaixona de uma forma continua e desmesuradamente bela.

    Como não poderia deixar de ser, esta minha viagem completa um percurso começado há muitos anos. Num pequena aldeia de Carrazeda de Ansiães, Castanheiro do Norte nasci para gáudio de meus progenitores.
Durante anos fui um menino feliz jogando pião, bola de trapos, usei socos de pau duro, livros, estudei,escrevi muita poesia e sempre olhei para aquele horizonte tão belo que desde o primeiro dia me apaixonou.

     Aprendi a gostar dos nossos, vinhedos, olivais,montes de sobreiros, torgas , giestas, zimbros.
Fazia caminhadas com meus amigos do **** masculino e íamos todos felizes tomar banho ao rio Tua, passando pelo Gavião e descobrindo sempre e sempre uma beleza intimamente rejuvenescedora .
As  coisas simplesmente belas estavam ali sem querer contrapartidas, para serem simplesmente observadas por quem as queria sempre ver...

      Nesta viagem existe sempre a vontade de regressar, de olhar para tudo que aqui temos com mestria, carinho  e porque não com amor eterno.
As pessoas que se encontram nesta viagem nos ensinam a viajar com cuidado, com sabedoria, com uma leveza de seres excepcionais que procuram nesta vida uma felicidade ligada ao meio envolvente de suas terras, de seus lugares preferidos que perduram nas suas mentes.

Um abraço amigo.
Victor Marques
JUVENTUDE , TERRA
Suas unhas penetram os corações corrompidos. Me deixa rasgar você. Me deixa matar você. Ela aparece como um delírio. Me deixa provar o seu sangue. Me deixa comer você. Seu corpo alto e esguio. Sua pele feita de látex preto. Me deixa mutilar você. Sua pélvis curvada para frente e suas costas arqueadas para trás. Me deixa estuprar você. Sua longa calda que se projeta por vezes parecendo um pênis gigante. Me deixa destruir tudo o que você já construiu. Carne, eu quero carne. Seus olhos são como tontura. Sua língua é uma navalha. Seus cabelos fumaça tóxica. Matar, matar. Eu quero matar.

A rua está escura. Alguém se aproxima. Mate-o!!! Está passando ao meu lado. Não olhou, não olhou. Bata na cabeça dele! A faca! A faca! O sangue jorrando pela nuca. O corpo em convulsão dita o ritmo do gozo. Assim! Delícia!!! Quase!!! Está vindo!!! Ahhhhhhhh! O corpo inerte caído na rua. Me deixa dilacerar a carne. Me deixa rasgar a carne. Sangue, eu quero sangue! Me deixa provar. Minha faca corta freneticamente. A Avulvva está comendo. Está gostoso? Prove a carne!!!! Venha, prove.

A faca está no fundo do rio. As roupas estão queimando. O sangue já tinha secado. O fogo é atraente. Não é? Coloque sua mão no fogo! Vá, coloque! Isso eu não quero! Quer, eu sei que quer. Vamos, queime! Não vou! Ela está rindo de mim. Está me chamando de fraco. Merda, estou atrasado. Lavo meu corpo, o sangue escorrendo pelo ralo. A Avulvva está me olhando. Seus olhos são como tontura. Acho que vou vomitar! Que merda! Que nojo! Ela está rindo. Que merda... Sangue, eu quero matar! Me deixa matar! Hahahahahahaha.

Há um verme se alimentando das minhas entranhas, tomando o controle deste hospedeiro,  me fala aos ouvidos como a serpente sussurrou a Eva, provei o fruto proibido da carne crua, viva, sangrenta, provei o metálico sabor do líquido que jorra das artérias e nele me banhei, infinitamente gozei e a voz gritava ao mundo a ópera de sua ruína. Fui aos confins da lógica e ultrapassei a linha, nada significa nada, impulso: isso me faz existir.

Hoje quero amar a vida, quero que cantem os rouxinóis ao alvorecer, vou atravessar os sonhos encantados das noites de verão, gincanas e cirandas, CRIANCINHAS. Adoro criancinhas. Vinde a mim as criancinhas. Tão inocentes. Corpinhos tão pequenos. Tão macios... e cheirosos. A Avulvva gosta de crianças, ela gosta de machucar as crianças. Criança levada, cuidado cuidado que a Avulvva te pega, cuidado cuidado que a Avulvva te leva. Olá quem é o senhor? Eu sou um amiguinho e tem um lugar cheio de jogos e doces que eu posso te mostrar. É mesmo? É mesmo! Cuidado cuidado que a Avulvva te pega, cuidado cuidado que a Avulvva te leva. Carne de vitela é a mais suculenta, é porque o mundo ainda não corrompeu o filhote. A princípio  geralmente eles não entendem o que está acontecendo, mas depois... Depois é possível contemplar o pavor genuíno, um pavor que não sabe conscientemente o que está acontecendo, mas o impulso grita que é algo muito ruim, então eles berram e choram. A Avulvva sempre bebe as lágrimas primeiro, ela escorrega sua língua de navalha pelas bochechas até os olhos. Se farta das lágrimas, escorre o sangue, se farta de sangue, dilacera a carne, a carne é macia, delícia delícia, Avulvva te COME, cuidado cuidado.. As garras te apertam, você fica preso. Os olhos te fitam, você vê o medo. Cuidado cuidado, criança levada.

Já trepou com a morte? A morte tem os lábios frios, um hálito quase podre que se prolifera pelo corpo. Imóvel. Inanimada. A morte tem a boceta seca. O pau amolecido. E o cú cheio de bosta. Ó morte, amante perversa. Amante passiva e voraz. Me deixa provar a carne podre. Me deixa sugar o sangue frio. A Avulvva está vindo. Ela caminha velozmente. Ela é o trovão e a tempestade. Me deixa enfiar a cauda neste cú. Me deixa comer as fezes mortas. A Avulvva nunca se sacia. O horror pulsa em seus olhos de tontura. Me deixa brincar um pouquinho. Ela está quase sempre rindo. Suas gargalhadas perversas. Não há nada além de prazer. Nada além da maldade. Me deixa estuprar a morte.
Sonhei com a Avulvva ontem. Anteontem. E antes mais. Meu sonho é Avulvva. Ela é a voz que guia minhas visões. Terríveis. Maliciosas. Deliciosas. O que há além da carne? Se algum dia houve algo, já não existe mais . Ó Carne, és minha única e verdadeira deusa, a qual posso provar, a ti devoro toda minha paixão, a ti devoto todo meu rancor.
O voi che, mentre i culmini Apuani
il sole cinge d'un vapor vermiglio,
e fa di contro splendere i lontani
vetri di Tiglio;
venite a questa fonte nuova, sulle
***** la brocca, netta come specchio,
equilibrando tremula, fanciulle
di Castelvecchio;
e nella strada che già s'ombra, il busso
picchia dè duri zoccoli, e la gonna
stiocca passando, e suona eterno il flusso
della Corsonna:
fanciulle, io sono l'acqua della Borra,
dove brusivo con un lieve rombo
sotto i castagni; ora convien che corra
chiusa nel piombo.
A voi, prigione dalle verdi alture,
pura di vena, vergine di fango,
scendo; a voi sgorgo facile: ma, pure
vergini, piango:
non come piange nel salir grondando
l'acqua tra l'aspro cigolìo del pozzo:
io solo mando tra il gorgoglio blando
qualche singhiozzo.
Oh! la mia vita di solinga polla
nel taciturno colle delle capre!
Udir soltanto foglia che si crolla,
cardo che s'apre,
vespa che ronza, e queruli richiami
del forasiepe! Il mio cantar sommesso
era tra i poggi ornati di ciclami
sempre lo stesso;
sempre sì dolce! E nelle estive notti,
più, se l'eterno mio lamento solo
s'accompagnava ai gemiti interrotti
dell'assiuolo,
più dolce, più! Ma date a me, ragazze
di Castelvecchio, date a me le nuove
del mondo bello: che si fa? Le guazze
cadono, o piove?
E per le selve ancora si tracoglie,
o fate appietto? Ed il metato fuma,
o già picchiate? Aspettano le foglie
molli la bruma,
o le crinelle empite nè frondai
in cui dall'Alpe è scesa qualche breve
frasca di faggio? Od è già l'Alpe ormai
bianca di neve?
Più nulla io vedo, io che vedea non molto
quando chiamavo, con il mio rumore
fresco, il fanciullo che cogliea nel folto
macole e more.
Col nepotino a me venìa la bianca
vecchia, la Matta; e tuttavia la vedo
andare come vaccherella stanca
va col suo redo.
Nella deserta chiesa che rovina,
vive la bianca Matta dei Beghelli
più? Desta lei la sveglia mattutina
più, dè fringuelli?
Essa veniva al garrulo mio rivo
sempre garrendo dentro sé, la vecchia:
e io, garrendo ancora più, l'empivo
sempre la secchia.
Ah! che credevo d'essere sua cosa!
Con lei parlavo, ella parlava meco,
come una voce nella valle ombrosa
parla con l'eco.
Però singhiozzo ripensando a questa
che lasciai nella chiesa solitaria,
che avea due cose al mondo, e gliene resta
l'una, ch'è l'aria.
Domenica! Il dì che a mattina
sorride e sospira al tramonto!...
Che ha quella teglia in cucina?
Che brontola brontola brontola...
È fuori un frastuono di giuoco,
per casa è un sentore di spigo...
Che ha quella pentola al fuoco?
Che sfrigola sfrigola sfrigola...
E già la massaia ritorna
da messa;
così come trovasi adorna,
s'appressa:
la brage qua copre, là desta,
passando, frr, come in un volo,
spargendo un odore di festa,
di nuovo, di tela e giaggiolo.
La macchina è in punto; l'agnello
nel lungo schidione è già pronto;
la teglia è sul chiuso fornello,
che brontola brontola brontola...
Ed ecco la macchina parte
da sé, col suo trepido intrigo:
la pentola nera è da parte,
che sfrigola sfrigola sfrigola...

Ed ecco che scende, che sale,
che frulla,
che va con un dondolo eguale
di culla.
La legna scoppietta; ed un fioco
fragore all'orecchio risuona
di qualche invitato, che un poco
s'è fermo su l'uscio, e ragiona.
È l'ora, in cucina, che troppi
due sono, ed un solo non basta:
si cuoce, tra murmuri e scoppi,
la bionda matassa di pasta.
Qua, nella cucina, lo svolo
di piccole grida d'impero;
là, in sala, il ronzare, ormai solo,
d'un ospite molto ciarliero.
Avanti i suoi ciocchi, senz'ira
né pena,
la docile macchina gira
serena,
qual docile servo, una volta
ch'ha inteso, né altro bisogna:
lavora nel mentre che ascolta,
lavora nel mentre che sogna.
Va sempre, s'affretta, ch'è l'ora,
con una vertigine molle:
con qualche suo fremito incuora
la pentola grande che bolle.
È l'ora: s'affretta, né tace,
ché sgrida, rimprovera, accusa,
col suo ticchettìo pertinace,
la teglia che brontola chiusa.
Campana lontana si sente
sonare.
Un'altra con onde più lente,
più chiare,
risponde. Ed il piccolo schiavo
già stanco, girando bel bello,
già mormora, in tavola! In tavola!,
e dondola il suo campanello.
Dayanne Mendes Dec 2012
Vejam todos esses Cristãos,
Se orgulham tanto de ir à Igreja,
E não enxergam o próprio irmão.

Que por aí ainda passando fome,
Com medo, com frio e sem nome,
Mais um excluído da sociedade.

Vejam todos esses Cristãos,
Celebrando o Natal com presentes,
Se esquecendo do verdadeiro motivo,

Da existência do Natal.
Gastam, gastam, gastam,
E esquecem que pelo mundo à fora,

Muita gente queria só amor no Natal.
Vejam estes cristãos, egocêntricos,
Que são alguém na Igreja,

E fora dela mudam tanto.
Estes Cristãos perderam o amor,
Perderam Jesus.

Já não amam mais ao seu Deus,
Mas sim a sua religião,
Estão obcecados por uma instituição:

A Igreja!
Anna Bianchi Dec 2016
Você me deu tantos sustos
Que agora a realidade parece confusa
E eu não sei o que sentir
É uma angústia, um novelo de lã que usavas para tricotar minhas toucas
Enforcando meu peito.

Teu amor me aquece nesse inverno tão gelado
E a única promessa que te garanto é de sempre levar meus casacos
Pois sei que deu que fará frio na televisão.
A lembrança do teu toque e cheiro são tão vividos
Será que irão embora contigo com o tempo?
Ou ao menos isso deixarás para mim?

Tem um potinho do teu molho de macarrão no congelador
E tantas fotos suas com um grande sorriso nos álbuns lá da sala de casa
Não consigo acabar esse poema
As forças que tinha usei tentando colocar o pé fora de casa
Acabaram nos meus olhos vislumbrando a janela.
Vi um mundo vivendo
Pessoas passando igual a antes
Seguindo em frente
E ninguém está de preto. Ninguém chora. Ninguém sente o que eu sinto.
Porque não te conheceram
Aí dessas pessoas infelizes
Que não provaram do teu carinho
Do teu amor
Aí dessas pessoas infelizes que vivem e passam
Enquanto eu não aguento viver nesse mundo sem você.

As lágrimas me consomem
E eu nem tenho mais lágrimas para chorar.
"Cammina, su, non fare resistenza!"
diceva 'o brigadiere, e 'a strascenava.
"Sta storia adda fernì,è un'indecenza!".
"Chi sa c'ha fatto"- 'a ggente se spiava.
"C'ha fatto?" - rispunnette nu signore.
È na povera ddia... è na mundana".
"E 'a porteno accussì?Gesù, che core!"
murmuliaie Nannina " 'a parulana ".
"Lassateme... nun aggio fatto niente!".
"E lass' 'a jì - dicette nu cucchiere -
ma vuie 'e vvedite quanto sò fetiente?".
"Nce vò nu core a ffà chillu mestiere".
"Sta purtanno 'o brigante Musolino-
se mettette alluccà Peppe " 'o Fravaglia" -
Si 'o ssape ll'onorevole Merlini
'o fa 'a proposta p' 'o fà avè 'a medaglia".
Quase ogne ghiuorno, 'a povera figliola
approfittava ca na caruzzella
a Nnapule scenneva d'Afragola
pe nu passaggio fino 'a Ruanella.
'O nomme?Nun 'o saccio.
Saccio sulo ca 'e ccumpagne
'a chiammaveno " 'A pezzente".
Pe sparagnà, 'a sera, dduie fasule,
e, spisse vote, nun magnava niente!
Cu chelle ppoche lire ch'abbuscava
aveva mantenè tutta 'a famiglia;
e quanno 'e vvote po'... nun aizava,
steva diuno 'o pate, 'a mamma e 'o figlio.
'O pate, viecchio, ciunco... into a nu lietto
senza lenzole, cu na cupertella.
E 'a mamma ca campava pe dispietto
d' 'a morte e d' 'a miseria.
Puverella! A piede o lietto, dinto a nu spurtone,
na criatura janca e malaticcia,
pe pazziella 'nmano nu scarpone
e na tozzola 'e pane sereticcio.
Nun appena fuie 'ncoppa 'a Sezione,
se mettette alluccà comme a na pazza.
'E strille se sentivano a 'o puntone.
"Ch' è stato, neh? Ched' è chisto schiamazzo?
Avanti, fate entrà sta... Capinera"-
dicette 'o Cummissario a nu piantone.
E 'o milite, cu grazia e cu maniera,
'a votta dinto cu nu sbuttulone.
"Ah! Sì tu? - dicette 'o funzionario-
Si nun mme sbaglio, tu si recidiva?
Si cunusciuta cca a Muntecalvario.
Addò t'hanno acchiappata, neh, addò stive?".
"All'angolo d' 'o vico 'a Speranzella.
Steve parlanno cu nu marenaro,
quanno veco 'e passà na carruzzella
Cu dinto don Ciccillo 'o farenaro.
Don Ciccio fa nu segno: "Fuitenne!
Curre ca sta passando 'o pattuglione".
I' dico a 'o marenaro: "Iatevenne.
Stu brigadiere 'o saccio... è nu 'nfamone"
."A legge è legge - dice 'o cavaliere
Nun aggio che te fà, ragazza mia.
I' te cunziglio: lassa stu mestiere,
e lievete pe sempe 'a miezo 'a via".
"E che mme metto a ffà, signore bello,
'a sarta, 'a lavannara, 'a panettera?
Spisso mm' 'o sento chistu riturnello"
."E truovete nu posto 'e cammarera!".
"Signò, dicite overo opuro apposta?
Vulite pazzià? E nun è umano.
V' 'a mettisseve dinto 'a casa vosta
chi... pe disgrazia ha avuta fà 'a puttana?!".
"Credi che il tuo sia vero amore? Esamina
a fondo il tuo passato" insiste lui
saettando ben addentro
la sua occhiata di presbite tra beffarda e strana.
E aspetta. Mentre io guardo lontano
ed altro non mi viene in mente
che il mare fermo sotto il volo dei gabbiani
sfrangiato appena tra gli scogli dell'isola,
dove una terra nuda si fa ombra
con le sue gobbe o un'altra preparata a semina
si fa ombra con le sue zolle e con pochi fili.
"Certo, posso aver molto peccato"
rispondo infine aggrappandomi a qualcosa,
sia pure alle mie colpe, in quella luce di brughiera.
"Piangere, piangere dovresti sul tuo amore male inteso"
riprende la sua voce con un fischio
di raffica sopra quella landa passando alta.
L'ascolto e neppure mi domando
perché sia lui e non io di là da questo banco
occupato a giudicare i mali del mondo.
"Può darsi" replico io mentre già penso ad altro,
mentre la via s'accende scaglia a scaglia
e qui nel bar il giorno ancora pieno
sfolgora in due pupille di giovinetta che si sfila il grembio
per le ore di libertà e l'uomo che le ha dato il cambio
indossa la gabbana bianca e viene
verso di noi con due bicchieri colmi,
freschi, da porre uno di qua uno di là sopra il nostro tavolo.
Estou sentindo falta aqui;

Falta de carinho;

Falta de atenção...


Acendo um cigarro;

E vejo teu vulto passando;

Pelas esquinas.


Se me vejo feliz;

Existe um talvez.


Não era você;

Você nunca viria pra me ver;

É como imaginar um amor por uma atriz.
Victor Marques Sep 2020
Me levanto sem hora marcada,
Colhendo uvas maduras
Pela natureza abençoada.
Deus no seu trono divino,
Amou o homem e o vinho.

Cepas tortas coloridas pelo tórrido sol doridas,
O homem labuta com destreza,
Vivendo com alegria e
Tristeza.

Passando pelo Douro com Deus imaculado,
Vejo o socalco consagrado.
Ama o mundo, o vinho,
Deus e o fado.

Victor Marques
Vinho, Deus.
Hakikur Rahman Mar 2021
O nome dele é Kuber
Vive em uma área rural.
Havia um pedaço de terra, vacas para arado e uma pequena casa
Com aqueles que ele dirige sua vida.

Ele teve que vender tudo para o casamento de sua filha
Agora torne-se diarista
Come se conseguir um trabalho, caso contrário, permanece meio comido ou passando fome.

É assim que acontece, a noite chega
E as dores do desespero flutuam no ar.

Finalmente ele decidiu, ele irá para a cidade em busca de trabalho
Com tantas esperanças, um dia parte para a cidade.
Domenica! Il dì che a mattina
sorride e sospira al tramonto!...
Che ha quella teglia in cucina?
Che brontola brontola brontola...
È fuori un frastuono di giuoco,
per casa è un sentore di spigo...
Che ha quella pentola al fuoco?
Che sfrigola sfrigola sfrigola...
E già la massaia ritorna
da messa;
così come trovasi adorna,
s'appressa:
la brage qua copre, là desta,
passando, frr, come in un volo,
spargendo un odore di festa,
di nuovo, di tela e giaggiolo.
La macchina è in punto; l'agnello
nel lungo schidione è già pronto;
la teglia è sul chiuso fornello,
che brontola brontola brontola...
Ed ecco la macchina parte
da sé, col suo trepido intrigo:
la pentola nera è da parte,
che sfrigola sfrigola sfrigola...

Ed ecco che scende, che sale,
che frulla,
che va con un dondolo eguale
di culla.
La legna scoppietta; ed un fioco
fragore all'orecchio risuona
di qualche invitato, che un poco
s'è fermo su l'uscio, e ragiona.
È l'ora, in cucina, che troppi
due sono, ed un solo non basta:
si cuoce, tra murmuri e scoppi,
la bionda matassa di pasta.
Qua, nella cucina, lo svolo
di piccole grida d'impero;
là, in sala, il ronzare, ormai solo,
d'un ospite molto ciarliero.
Avanti i suoi ciocchi, senz'ira
né pena,
la docile macchina gira
serena,
qual docile servo, una volta
ch'ha inteso, né altro bisogna:
lavora nel mentre che ascolta,
lavora nel mentre che sogna.
Va sempre, s'affretta, ch'è l'ora,
con una vertigine molle:
con qualche suo fremito incuora
la pentola grande che bolle.
È l'ora: s'affretta, né tace,
ché sgrida, rimprovera, accusa,
col suo ticchettìo pertinace,
la teglia che brontola chiusa.
Campana lontana si sente
sonare.
Un'altra con onde più lente,
più chiare,
risponde. Ed il piccolo schiavo
già stanco, girando bel bello,
già mormora, in tavola! In tavola!,
e dondola il suo campanello.
O voi che, mentre i culmini Apuani
il sole cinge d'un vapor vermiglio,
e fa di contro splendere i lontani
vetri di Tiglio;
venite a questa fonte nuova, sulle
***** la brocca, netta come specchio,
equilibrando tremula, fanciulle
di Castelvecchio;
e nella strada che già s'ombra, il busso
picchia dè duri zoccoli, e la gonna
stiocca passando, e suona eterno il flusso
della Corsonna:
fanciulle, io sono l'acqua della Borra,
dove brusivo con un lieve rombo
sotto i castagni; ora convien che corra
chiusa nel piombo.
A voi, prigione dalle verdi alture,
pura di vena, vergine di fango,
scendo; a voi sgorgo facile: ma, pure
vergini, piango:
non come piange nel salir grondando
l'acqua tra l'aspro cigolìo del pozzo:
io solo mando tra il gorgoglio blando
qualche singhiozzo.
Oh! la mia vita di solinga polla
nel taciturno colle delle capre!
Udir soltanto foglia che si crolla,
cardo che s'apre,
vespa che ronza, e queruli richiami
del forasiepe! Il mio cantar sommesso
era tra i poggi ornati di ciclami
sempre lo stesso;
sempre sì dolce! E nelle estive notti,
più, se l'eterno mio lamento solo
s'accompagnava ai gemiti interrotti
dell'assiuolo,
più dolce, più! Ma date a me, ragazze
di Castelvecchio, date a me le nuove
del mondo bello: che si fa? Le guazze
cadono, o piove?
E per le selve ancora si tracoglie,
o fate appietto? Ed il metato fuma,
o già picchiate? Aspettano le foglie
molli la bruma,
o le crinelle empite nè frondai
in cui dall'Alpe è scesa qualche breve
frasca di faggio? Od è già l'Alpe ormai
bianca di neve?
Più nulla io vedo, io che vedea non molto
quando chiamavo, con il mio rumore
fresco, il fanciullo che cogliea nel folto
macole e more.
Col nepotino a me venìa la bianca
vecchia, la Matta; e tuttavia la vedo
andare come vaccherella stanca
va col suo redo.
Nella deserta chiesa che rovina,
vive la bianca Matta dei Beghelli
più? Desta lei la sveglia mattutina
più, dè fringuelli?
Essa veniva al garrulo mio rivo
sempre garrendo dentro sé, la vecchia:
e io, garrendo ancora più, l'empivo
sempre la secchia.
Ah! che credevo d'essere sua cosa!
Con lei parlavo, ella parlava meco,
come una voce nella valle ombrosa
parla con l'eco.
Però singhiozzo ripensando a questa
che lasciai nella chiesa solitaria,
che avea due cose al mondo, e gliene resta
l'una, ch'è l'aria.
O voi che, mentre i culmini Apuani
il sole cinge d'un vapor vermiglio,
e fa di contro splendere i lontani
vetri di Tiglio;
venite a questa fonte nuova, sulle
***** la brocca, netta come specchio,
equilibrando tremula, fanciulle
di Castelvecchio;
e nella strada che già s'ombra, il busso
picchia dè duri zoccoli, e la gonna
stiocca passando, e suona eterno il flusso
della Corsonna:
fanciulle, io sono l'acqua della Borra,
dove brusivo con un lieve rombo
sotto i castagni; ora convien che corra
chiusa nel piombo.
A voi, prigione dalle verdi alture,
pura di vena, vergine di fango,
scendo; a voi sgorgo facile: ma, pure
vergini, piango:
non come piange nel salir grondando
l'acqua tra l'aspro cigolìo del pozzo:
io solo mando tra il gorgoglio blando
qualche singhiozzo.
Oh! la mia vita di solinga polla
nel taciturno colle delle capre!
Udir soltanto foglia che si crolla,
cardo che s'apre,
vespa che ronza, e queruli richiami
del forasiepe! Il mio cantar sommesso
era tra i poggi ornati di ciclami
sempre lo stesso;
sempre sì dolce! E nelle estive notti,
più, se l'eterno mio lamento solo
s'accompagnava ai gemiti interrotti
dell'assiuolo,
più dolce, più! Ma date a me, ragazze
di Castelvecchio, date a me le nuove
del mondo bello: che si fa? Le guazze
cadono, o piove?
E per le selve ancora si tracoglie,
o fate appietto? Ed il metato fuma,
o già picchiate? Aspettano le foglie
molli la bruma,
o le crinelle empite nè frondai
in cui dall'Alpe è scesa qualche breve
frasca di faggio? Od è già l'Alpe ormai
bianca di neve?
Più nulla io vedo, io che vedea non molto
quando chiamavo, con il mio rumore
fresco, il fanciullo che cogliea nel folto
macole e more.
Col nepotino a me venìa la bianca
vecchia, la Matta; e tuttavia la vedo
andare come vaccherella stanca
va col suo redo.
Nella deserta chiesa che rovina,
vive la bianca Matta dei Beghelli
più? Desta lei la sveglia mattutina
più, dè fringuelli?
Essa veniva al garrulo mio rivo
sempre garrendo dentro sé, la vecchia:
e io, garrendo ancora più, l'empivo
sempre la secchia.
Ah! che credevo d'essere sua cosa!
Con lei parlavo, ella parlava meco,
come una voce nella valle ombrosa
parla con l'eco.
Però singhiozzo ripensando a questa
che lasciai nella chiesa solitaria,
che avea due cose al mondo, e gliene resta
l'una, ch'è l'aria.
"Credi che il tuo sia vero amore? Esamina
a fondo il tuo passato" insiste lui
saettando ben addentro
la sua occhiata di presbite tra beffarda e strana.
E aspetta. Mentre io guardo lontano
ed altro non mi viene in mente
che il mare fermo sotto il volo dei gabbiani
sfrangiato appena tra gli scogli dell'isola,
dove una terra nuda si fa ombra
con le sue gobbe o un'altra preparata a semina
si fa ombra con le sue zolle e con pochi fili.
"Certo, posso aver molto peccato"
rispondo infine aggrappandomi a qualcosa,
sia pure alle mie colpe, in quella luce di brughiera.
"Piangere, piangere dovresti sul tuo amore male inteso"
riprende la sua voce con un fischio
di raffica sopra quella landa passando alta.
L'ascolto e neppure mi domando
perché sia lui e non io di là da questo banco
occupato a giudicare i mali del mondo.
"Può darsi" replico io mentre già penso ad altro,
mentre la via s'accende scaglia a scaglia
e qui nel bar il giorno ancora pieno
sfolgora in due pupille di giovinetta che si sfila il grembio
per le ore di libertà e l'uomo che le ha dato il cambio
indossa la gabbana bianca e viene
verso di noi con due bicchieri colmi,
freschi, da porre uno di qua uno di là sopra il nostro tavolo.
"Cammina, su, non fare resistenza!"
diceva 'o brigadiere, e 'a strascenava.
"Sta storia adda fernì,è un'indecenza!".
"Chi sa c'ha fatto"- 'a ggente se spiava.
"C'ha fatto?" - rispunnette nu signore.
È na povera ddia... è na mundana".
"E 'a porteno accussì?Gesù, che core!"
murmuliaie Nannina " 'a parulana ".
"Lassateme... nun aggio fatto niente!".
"E lass' 'a jì - dicette nu cucchiere -
ma vuie 'e vvedite quanto sò fetiente?".
"Nce vò nu core a ffà chillu mestiere".
"Sta purtanno 'o brigante Musolino-
se mettette alluccà Peppe " 'o Fravaglia" -
Si 'o ssape ll'onorevole Merlini
'o fa 'a proposta p' 'o fà avè 'a medaglia".
Quase ogne ghiuorno, 'a povera figliola
approfittava ca na caruzzella
a Nnapule scenneva d'Afragola
pe nu passaggio fino 'a Ruanella.
'O nomme?Nun 'o saccio.
Saccio sulo ca 'e ccumpagne
'a chiammaveno " 'A pezzente".
Pe sparagnà, 'a sera, dduie fasule,
e, spisse vote, nun magnava niente!
Cu chelle ppoche lire ch'abbuscava
aveva mantenè tutta 'a famiglia;
e quanno 'e vvote po'... nun aizava,
steva diuno 'o pate, 'a mamma e 'o figlio.
'O pate, viecchio, ciunco... into a nu lietto
senza lenzole, cu na cupertella.
E 'a mamma ca campava pe dispietto
d' 'a morte e d' 'a miseria.
Puverella! A piede o lietto, dinto a nu spurtone,
na criatura janca e malaticcia,
pe pazziella 'nmano nu scarpone
e na tozzola 'e pane sereticcio.
Nun appena fuie 'ncoppa 'a Sezione,
se mettette alluccà comme a na pazza.
'E strille se sentivano a 'o puntone.
"Ch' è stato, neh? Ched' è chisto schiamazzo?
Avanti, fate entrà sta... Capinera"-
dicette 'o Cummissario a nu piantone.
E 'o milite, cu grazia e cu maniera,
'a votta dinto cu nu sbuttulone.
"Ah! Sì tu? - dicette 'o funzionario-
Si nun mme sbaglio, tu si recidiva?
Si cunusciuta cca a Muntecalvario.
Addò t'hanno acchiappata, neh, addò stive?".
"All'angolo d' 'o vico 'a Speranzella.
Steve parlanno cu nu marenaro,
quanno veco 'e passà na carruzzella
Cu dinto don Ciccillo 'o farenaro.
Don Ciccio fa nu segno: "Fuitenne!
Curre ca sta passando 'o pattuglione".
I' dico a 'o marenaro: "Iatevenne.
Stu brigadiere 'o saccio... è nu 'nfamone"
."A legge è legge - dice 'o cavaliere
Nun aggio che te fà, ragazza mia.
I' te cunziglio: lassa stu mestiere,
e lievete pe sempe 'a miezo 'a via".
"E che mme metto a ffà, signore bello,
'a sarta, 'a lavannara, 'a panettera?
Spisso mm' 'o sento chistu riturnello"
."E truovete nu posto 'e cammarera!".
"Signò, dicite overo opuro apposta?
Vulite pazzià? E nun è umano.
V' 'a mettisseve dinto 'a casa vosta
chi... pe disgrazia ha avuta fà 'a puttana?!".
"Cammina, su, non fare resistenza!"
diceva 'o brigadiere, e 'a strascenava.
"Sta storia adda fernì,è un'indecenza!".
"Chi sa c'ha fatto"- 'a ggente se spiava.
"C'ha fatto?" - rispunnette nu signore.
È na povera ddia... è na mundana".
"E 'a porteno accussì?Gesù, che core!"
murmuliaie Nannina " 'a parulana ".
"Lassateme... nun aggio fatto niente!".
"E lass' 'a jì - dicette nu cucchiere -
ma vuie 'e vvedite quanto sò fetiente?".
"Nce vò nu core a ffà chillu mestiere".
"Sta purtanno 'o brigante Musolino-
se mettette alluccà Peppe " 'o Fravaglia" -
Si 'o ssape ll'onorevole Merlini
'o fa 'a proposta p' 'o fà avè 'a medaglia".
Quase ogne ghiuorno, 'a povera figliola
approfittava ca na caruzzella
a Nnapule scenneva d'Afragola
pe nu passaggio fino 'a Ruanella.
'O nomme?Nun 'o saccio.
Saccio sulo ca 'e ccumpagne
'a chiammaveno " 'A pezzente".
Pe sparagnà, 'a sera, dduie fasule,
e, spisse vote, nun magnava niente!
Cu chelle ppoche lire ch'abbuscava
aveva mantenè tutta 'a famiglia;
e quanno 'e vvote po'... nun aizava,
steva diuno 'o pate, 'a mamma e 'o figlio.
'O pate, viecchio, ciunco... into a nu lietto
senza lenzole, cu na cupertella.
E 'a mamma ca campava pe dispietto
d' 'a morte e d' 'a miseria.
Puverella! A piede o lietto, dinto a nu spurtone,
na criatura janca e malaticcia,
pe pazziella 'nmano nu scarpone
e na tozzola 'e pane sereticcio.
Nun appena fuie 'ncoppa 'a Sezione,
se mettette alluccà comme a na pazza.
'E strille se sentivano a 'o puntone.
"Ch' è stato, neh? Ched' è chisto schiamazzo?
Avanti, fate entrà sta... Capinera"-
dicette 'o Cummissario a nu piantone.
E 'o milite, cu grazia e cu maniera,
'a votta dinto cu nu sbuttulone.
"Ah! Sì tu? - dicette 'o funzionario-
Si nun mme sbaglio, tu si recidiva?
Si cunusciuta cca a Muntecalvario.
Addò t'hanno acchiappata, neh, addò stive?".
"All'angolo d' 'o vico 'a Speranzella.
Steve parlanno cu nu marenaro,
quanno veco 'e passà na carruzzella
Cu dinto don Ciccillo 'o farenaro.
Don Ciccio fa nu segno: "Fuitenne!
Curre ca sta passando 'o pattuglione".
I' dico a 'o marenaro: "Iatevenne.
Stu brigadiere 'o saccio... è nu 'nfamone"
."A legge è legge - dice 'o cavaliere
Nun aggio che te fà, ragazza mia.
I' te cunziglio: lassa stu mestiere,
e lievete pe sempe 'a miezo 'a via".
"E che mme metto a ffà, signore bello,
'a sarta, 'a lavannara, 'a panettera?
Spisso mm' 'o sento chistu riturnello"
."E truovete nu posto 'e cammarera!".
"Signò, dicite overo opuro apposta?
Vulite pazzià? E nun è umano.
V' 'a mettisseve dinto 'a casa vosta
chi... pe disgrazia ha avuta fà 'a puttana?!".
"Credi che il tuo sia vero amore? Esamina
a fondo il tuo passato" insiste lui
saettando ben addentro
la sua occhiata di presbite tra beffarda e strana.
E aspetta. Mentre io guardo lontano
ed altro non mi viene in mente
che il mare fermo sotto il volo dei gabbiani
sfrangiato appena tra gli scogli dell'isola,
dove una terra nuda si fa ombra
con le sue gobbe o un'altra preparata a semina
si fa ombra con le sue zolle e con pochi fili.
"Certo, posso aver molto peccato"
rispondo infine aggrappandomi a qualcosa,
sia pure alle mie colpe, in quella luce di brughiera.
"Piangere, piangere dovresti sul tuo amore male inteso"
riprende la sua voce con un fischio
di raffica sopra quella landa passando alta.
L'ascolto e neppure mi domando
perché sia lui e non io di là da questo banco
occupato a giudicare i mali del mondo.
"Può darsi" replico io mentre già penso ad altro,
mentre la via s'accende scaglia a scaglia
e qui nel bar il giorno ancora pieno
sfolgora in due pupille di giovinetta che si sfila il grembio
per le ore di libertà e l'uomo che le ha dato il cambio
indossa la gabbana bianca e viene
verso di noi con due bicchieri colmi,
freschi, da porre uno di qua uno di là sopra il nostro tavolo.
Domenica! Il dì che a mattina
sorride e sospira al tramonto!...
Che ha quella teglia in cucina?
Che brontola brontola brontola...
È fuori un frastuono di giuoco,
per casa è un sentore di spigo...
Che ha quella pentola al fuoco?
Che sfrigola sfrigola sfrigola...
E già la massaia ritorna
da messa;
così come trovasi adorna,
s'appressa:
la brage qua copre, là desta,
passando, frr, come in un volo,
spargendo un odore di festa,
di nuovo, di tela e giaggiolo.
La macchina è in punto; l'agnello
nel lungo schidione è già pronto;
la teglia è sul chiuso fornello,
che brontola brontola brontola...
Ed ecco la macchina parte
da sé, col suo trepido intrigo:
la pentola nera è da parte,
che sfrigola sfrigola sfrigola...

Ed ecco che scende, che sale,
che frulla,
che va con un dondolo eguale
di culla.
La legna scoppietta; ed un fioco
fragore all'orecchio risuona
di qualche invitato, che un poco
s'è fermo su l'uscio, e ragiona.
È l'ora, in cucina, che troppi
due sono, ed un solo non basta:
si cuoce, tra murmuri e scoppi,
la bionda matassa di pasta.
Qua, nella cucina, lo svolo
di piccole grida d'impero;
là, in sala, il ronzare, ormai solo,
d'un ospite molto ciarliero.
Avanti i suoi ciocchi, senz'ira
né pena,
la docile macchina gira
serena,
qual docile servo, una volta
ch'ha inteso, né altro bisogna:
lavora nel mentre che ascolta,
lavora nel mentre che sogna.
Va sempre, s'affretta, ch'è l'ora,
con una vertigine molle:
con qualche suo fremito incuora
la pentola grande che bolle.
È l'ora: s'affretta, né tace,
ché sgrida, rimprovera, accusa,
col suo ticchettìo pertinace,
la teglia che brontola chiusa.
Campana lontana si sente
sonare.
Un'altra con onde più lente,
più chiare,
risponde. Ed il piccolo schiavo
già stanco, girando bel bello,
già mormora, in tavola! In tavola!,
e dondola il suo campanello.

— The End —