Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
VS Jan 2015
Consuma-me com tua fumaça tóxica
Memória física que assombra minhas noites

Queima tua poeira
E livra-me desse espirro reprimido que deforma meus miolos

Controla-te
#adeus
Rui Serra Jun 2015
o frio do inverno diminuiu
e deu a morte
deste vida à primavera.

ela caminha lentamente,
os dias ficam mais longos
e brisas quentes acordam do seu hibernar.

ao meu redor...
nascimento.

é a ressurreição da dança da vida,
a dança da floresta
que controla o pulsar da terra.

é a época da criação,
e de pena encharcada em tinta
crio rios nesta folha singela,
neste que é o dia
Mundial da Poesia.
Un guijarro, uno solo, el más bajo de todos,
controla
a todo el médano aciago y faraónico.
El aire adquiere tensión de recuerdo y de anhelo,
y bajo el sol se calla
hasta exigir el cuello a las pirámides.

Sed. Hidratada melancolía de la tribu errabunda,
gota
a
gota,
del siglo al minuto.

Son tres Treses paralelos,
barbados de barba inmemorial,
en marcha    3    3    3

Es el tiempo este anuncio de gran zapatería,
es el tiempo, que marcha descalzo
de la muerte             hacia           la muerte.
Mariana Seabra Mar 2022
Repito em alto e bom grito:

Enterremos a dualidade!

A constante escolha entre o bem e o mal.

O certo e o errado.

Isto ou aquilo.

A frustração de parecer nunca conseguir fazer a escolha certa.

Porque não há uma escolha certa!

Que alívio!

Aceitemos a existência.

A existência da luz e do escuro,  

dos extremos que se tocam.

Aceitemos que a luz branca carrega nela um espectro enorme  

de muitas outras cores.

E não ignoremos nenhuma!

Aprendemos a ver.

A ver e a reconhecer que tudo existe ao mesmo tempo,

independentemente da nossa vontade.

Não há escolha possível entre isto e aquilo  

quando ambos se misturam a toda a hora.

Aceitemos o ridículo.

O quão patéticos somos ao achar que estamos no controlo da nossa vida.

E desfeita a ilusão, vivemos então!

Aprendemos a viver.

A amar na incerteza  

de que amanhã ainda amaremos

Mas certos de que o amor está na nossa Natureza.

E a natureza,

Essa ninguém controla.
Sergio Lira Jan 2019
Cada respiración es una canción de amor
De izquierda a derecha, nos rebasa
Regresaremos al mundo del más allá.
A tal destino nadie puede desafiar.

Venimos de los cielos
Ahí fraternizamos con los Ángeles
Al mismo lugar nos elevaremos
A esa ciudad, pasando los siete cielos.

Estamos por encima de los cielos
y trascendemos a los ángeles
¿Por qué deberíamos transigir?
La Casa de las Canciones es nuestro destino.

Vivamos con buena Fortuna
El destino es contradictorio,
Alegres a nuestras vidas demos
La victoria del orgullo mundano.

El dulce aroma de esta brisa
Brota del rizo de ese cabello
Radiante fantasía sobre sus rodillas
Sobre de esa cara gustoso se fija.

Las personas son como los dementes
Nacen del mar del alma
Manténgase a flote muchas lunas
Al mar, el demente, controla.

Desde ese mar llegó la ola
Mientras el barco tomaba forma
Del naufragio nadie podría salvarse
Volviendo al mar por esa tormenta.

Lo que parecía malo, era la gracia
la amabilidad estaba en la ira de la ola
El amanecer de la conciencia aparece
Iluminando ese camino divino.

Desde Tabriz comenzó a brillar
La Luz de la Verdad, me llama
Tu luz que siendo la Distinta Luz
Divina, no obstante, conecta todo.

Rumi-Divan-e Shams

Tomado de la magnífica traducción al inglés de Shahriar Shahriari
Vancouver, Canada July 20, 1998
Mariana Seabra Mar 2022
A realidade é fácil de controlar.


Acordar, tomar banho, tomar o pequeno-almoço, sair para a escola ou para trabalhar, executar tarefas, conduzir, carregar neste botão, carregar naquele, tomar um café, fumar um cigarro, fazer isto ou aquilo, adormecer, acordar e repetir…o meu corpo já faz mais de metade em piloto automático, o que é ótimo, deixa-me mais tempo para viver a minha realidade, dentro da minha cabeça, onde a real ação acontece e se desenrola, onde não há tempo nem espaço, onde sou livre e ninguém me controla.



Por vezes, fico genuinamente chateada com as pessoas quando elas me interrompem e me tiram do meu mundo mais profundo. Não é culpa delas. Elas não sabem que estou a viver noutro mundo.



Encontro-te a toda a hora no meu mundo, que quase me esqueço que não te encontro na realidade.



Por vezes, estou de olhos abertos mas não é neste mundo que estou a viver. Falo contigo e consigo ver-te nitidamente, consigo viajar até ti sem ter de me mover. O meu corpo acompanha, não sei como, tem reações físicas espontâneas que o começam a atravessar.



Por vezes, arrepio-me exatamente onde imagino que me estás a tocar. Olho para o braço e sinto um toque que o explora. Olho para a minha mão e ela está a entrelaçar-se no vazio, com o polegar a percorrer o nada, esse nada que já foi algo outrora.



Por vezes, sinto cócegas na cara, onde o teu cabelo já esteve pousado. Depois, inconscientemente, vou a tentar afastá-lo para conseguir olhar para ti…e é mais um momento fracassado, porque abro os olhos e estou sozinha, não te tenho ali, onde deverias estar, ao meu lado.



Por vezes, estou no escuro, de olhos bem abertos e, apesar de não haver um único raio de luz, consigo ver tudo à minha volta, vejo a silhueta que me seduz. Sinto uma respiração junto à minha, o ar fica mais pesado, mais quente e, consequentemente, logo sinto o coração acelerado. Não me mexo. Não me posso mexer. Não quero que te assustes e saias a correr…então, assim fico.



Por vezes, estou de pé na varanda, encostada à parede, de olhos fechados, com a cara diretamente voltada para o sol e, de repente, apanho-me a sorrir. Já sei! Já sei que vens ter comigo...ou será que nunca chegaste a partir? Sinto um peso a encostar-se a mim, também de cara voltada para o sol e, claro!, não consigo evitar sorrir. Encosto a minha cara com cuidado, sinto duas peles em contacto e é quente! ardente, exatamente onde elas se tocam.



Quando me apanho de novo, estou com os braços em redor de algo. O meu corpo físico acompanha e tira as medidas certas do meu pensamento. Abraço o peso que se apoiou em mim e, não me mexo, fico paralisada com tanto sentimento. Não me posso mexer. Não posso perder este momento…

Mas não está lá nada.  



E quando a minha mente consciente se apercebe disso, rouba-te de mim.


Enfim...
Consegue ser cruel! É tão cruel. Que consciência é esta que não tem consideração por todo o amor que depositei naquele momento, para que ele existisse, mesmo que noutro mundo? E por todo o amor que foi necessário para o manter vivo, mesmo sendo realisticamente impossível eu o estar a viver? Bem dizem os outros que amar é sofrer...



Deixem-me ser inconsciente!



Sinto cheiros, ouço vozes, leio pensamentos que não são meus, toco no ar que me rodeia como se não fosse apenas isso, ar, e continuo aqui para me questionar, será que ainda estou dentro dos parâmetros da sanidade ou já me perdi em todos e não há volta a dar?



Mas seja como for,  

Deixem-me estar!

Por mais que pareça perdida, a quem não sabe sonhar, não preciso de ninguém que me venha tentar encontrar.
stranger Sep 2022
uzat
demonizat, sanctificat
piele şmirghel, linge-o să nu mai ardă
îmi place să fiu privită
mă găsesc dorindu-mi o pereche de ochi să admire această viață, această paragină dureros de frumoasă.
şi plouă, plouă și nu știu dacă mă vrea lumea purificată, dacă mă cheamă să mă căiesc.
nu am ieșit încă, tot demonizat urlu prin pereți și răcesc.
te-ai aștepta ca foamea să doară și să consume mai tare ca ura, nu e cazul.
îmi tot supun mintea la exerciții de imaginație, că voi sta cu spatele în camera asta înghețată și se vor scurge mâini sub ușă să se țină de mine,
că voi ieși pe stradă să fiu întâmpinată de căldura stranie a nopții și dorință.
că mă vei răpi de simțământ.
defapt ceea ce mă bântuie nu e atingere, nici compensație.
e singurătatea primordială, e un gol ce caută împlinire
selectiv caută înrăit.
iar eu nu-i *** controla nesimțirea.
seara se scurge argint pe pereți iar eu nu mă mai iert.
ahahahahahhahahahahaha
Nienke Sep 19
ya no siento nada, dices
pero sé que es mentira
me has mostrado tu interior
esta noche borracha
transmitiendo mucho amor

te acercaste tan rápido a mi
a mi terapeuta le lleva meses
que me has cambiado
tocando defectos, ansiedades
que ya habia olvidado

soy débil, frágil,
ya no soy la misma
soy distinta a lo que era
y lamento haberte asustado
que ahora me cuesta ser casual
tras calentar mi niña congelado

la parte que conozco, tapo
porque no veo otra opción
prefiero seguir como la fuerte
y ayudarte a ti, tendria mas razón
pero mírame, sangrando,
porque no puedo, quiero ser fria

soy débil, frágil,
ya no soy la misma
soy distinta a lo que era
y lamento haberte asustado
que ahora me cuesta ser casual
tras calentar mi niña congelado

tantas inseguridades en mi vida
amor, tengo que decidir
si encontraré trabajo
si vuelvo a mi pais
si sigo viéndote
o si vuelvo a mi

soy débil, frágil,
ya no soy la misma
soy distinta a lo que era
y lamento haberte asustado
que ahora me cuesta ser casual
tras calentar mi niña congelado

y entre todos los pensamientos
estoy pensando en tus palabras
si quiero ser tuyo, asi podría ser

me llamaste, escribiste
en medio de la noche
si quiero, vendrías

por qué? enamoraste?

necesito a alguien cerca, dijo
me siento sola, dijo tu ex
puedo usar abrazo, dije
buscando amor
que una vez faltaba

y por eso parece que ya nos conocemos
y por eso sentimos cierta conexión
y por eso sí tienes sentimiento
y ni yo ni tu podrá esconder
de este diablo - reconocimiento

soy débil, frágil,
ya no soy la misma
soy distinta a lo que era
y lamento haberte asustado
que ahora me cuesta ser casual
tras calentar mi niña congelado

me tienes paralizada cariño
este dia que me puse a llorar
abriste una herida profunda
y desde entonces, no he podido parar
el dolor en mi pecho, insoportable

talvez es mejor que me alejo, sí
tengo que protegerme

pero ya es tarde, lo ves?
ya no me miras como antes
ya no me hablas con tanto amor
aunque no me tenias que dar
era lo que necesitaba, calor

no estamos listo
perdido en tiempo

soy débil, frágil,
ya no soy la misma
soy distinta a lo que era
y lamento haberte asustado
que ahora me cuesta ser casual
tras calentar mi niña congelado

la chica que conociste en la playa
esa soy yo: libertad
y quiero regresar, olvidar
espacio de verdad
no perderme en otro mar

nunca mas enamorada
del dolor ajeno

claro - queremos estar solos
seria más facil no sentir ni pensar
que nadie influye, confunda
pero no tenemos el control
esta vida, soledad nos controla

dejalo, dicen
deja todo fluir

el dolor en mi pecho
hasta morir

ansiedad de conectar
ansiedad de separar

uno somos, buscame
pero cómo dejar?

soy débil, frágil,
ya no soy la misma
soy distinta a lo que era
y lamento haberte asustado
que ahora me cuesta ser casual
tras calentar mi niña congelado

— The End —