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Morrigans Jun 25
Gostava de ti — mais do que gostaria de admitir.
Um sentimento que chegou inesperadamente —
me pego em meio a devaneios que me levam diretamente a ti.

Ganhou espaço na minha vida —
A tua voz, que sempre acalmou meu caos,
e em meu coração
agora, pensando em ti, vejo que foi mais do que paixão.

Rezo aos céus para que nunca esqueças
o quanto te amei,
em silêncio,
com tudo que havia em mim.

Com fúria, eu era mar aberto —
um oceano inquieto, revolto.
E tu, minha calmaria —
como a brisa serena da manhã.

Zelo, cuidado, amor...
Fizeste meus olhos brilharem, minha alma cantarolar.
Ao teu lado, vi um futuro.
Foste meu primeiro amor, minha primeira paixão.

Talvez...
A Culpa é das Estrelas.
Talvez tivemos um Encontro Marcado.
Ou, quem sabe,
Simplesmente Acontece.
Morrigans Jun 19
Apaixonei - me por ti.
Por tua risada -  que encanta
Tua postura.
Tua voz...
Mas, principalmente, pela tua alma.
A paixão chega inesperadamente, sem alarde —
e logo eu  — que jurei nunca mais me apaixonar  — me vejo  encantada por ti.
Me pego pensando como e quando aconteceu, foi quando me fizeste rir até a barriga doer?
Ou quando me olhaste com os olhos transbordando ternura?

Não sei em que momento ocorreu,
e agora,  pouco me importa.

Tua voz virou meu conforto,
e me pego rezando aos céus  para ser eterno —
Minha eterna paixão.
Que tua voz, um dia, seja o som da eternidade no meu peito.
Mistico Mar 15
Oh, consciência, implacável juíza,
Que fere mais que qualquer algoz,
Trazes lembranças de amor desfeito,
E um eco amargo de nossa voz.

O peito anseia reviver a chama,
Que outrora ardia em doce fulgor,
Mas logo a sombra do arrependimento,
Apaga os rastros do que foi amor.

Diz-se apaixonado, anseia o reencontro,
Mas trata-me frio, como um forasteiro,
Sou eu quem vaga por sonhos desfeitos,
Na vã esperança de um amor inteiro.

E então, cruel consciência alerta,
Diz-me que corro sem direção,
Alimento esperanças já esquecidas,
Num tempo que jaz na escuridão.
Mistico Mar 5
Um dia, olho ao lado e lá vem ela,
Menina de batom vermelho, essência singela.
Seu vestido rubro dança ao vento,
E com um olhar, congela o tempo.

Seus passos firmes, seus olhos profundos,
Empurra o mundo, desvia segundos.
Um leve sorriso, de canto de boca,
E meu coração, por ela, já louca.

Ao passar por mim, sem uma palavra,
Seu olhar me chama, sua presença agrada.
Diz sem dizer: "Vem ficar comigo",
E eu, sem pensar, já sou seu abrigo.

Sempre que a vejo, meu dia se acende,
Com seu sorriso bobo, tão doce, tão quente.
Ela pouco fala, mas diz tudo sem som,
O coração entende, sem precisar de tom.

E quando escreve, se perde no meio,
Manda palavras onde não há segredo.
Mas pouco importa o destino errado,
Pois entre nós, já está selado.

Da amizade ao desejo, um passo tão breve,
A saudade aperta, a presença me serve.
Pois a vontade de estar junto grita forte,
Mais que a distância, mais que a sorte.

— The End —