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Lua Bastos Apr 2015
Na neblina abafada
Dentre as árvores, dentre algas
Sentir a água
Ouvir os cantos
Cintilante
Suas mãos quentes tocaram meu tornozelo
Seu coração frio tocou o meu
Oh, Deus,
Se realmente estou apaixonado
Me faça não querer deixa-la
Os corações que já quebrei,
não se comparam ao dela
Deixe-me ficar
Se realmente estou apaixonado,
me diga se ela corresponde
Seu canto entrou em meus ouvidos
Uma sintonia aveludada,
salgada,
com uma pitada de perigo
O som dos pingos de água se rebatendo
Venha comigo, vamos viver juntos
Seja minha esposa.
Presa por algemas de areia
Se rebatia enquanto suas mãos puxavam as minhas
Delicada.
Uma beleza agoniante
Oh, Deus,
O que será de mim?
Um vida fria terei caso não ficar com ela.
Me trazendo para a água
Sussurrando feitiços e me deixando cego pelo amor
Meu corpo logo estará submerso
Estou indo
Ofegante
Coração frio, mãos quentes, beleza agoniante
Vendo a escuridão
Cego por um amor planejado
Um coração antes sujo,
fora iludido por olhos vibrantes
e pele cintilante
O coração quente fora apagado,
sentindo amor.
Oh, Deus,
diga-me, terminarei sendo enganado?
Mico Saclot Mar 2021
Sanay na sa tapang ng kape
Mapa-barako, cappuccino, espresso
Instant coffee, iced coffee o galing
Man yan sa vendo machine.
Wala nang bisa ang caffeine

Di na ramdam ang nerbyos,
Maski ang biglaang palpitations.
At hindi kompleto ang mga gabi
Kung walang ang init, mula sa
Tasang tangan, upang ibsan ang ginaw.

Saksi sa matang puyat
Sa mga gabing walang inspirasyon
Sa tuwing nagsusulat
Sapagkat ngayong gabi ay iba na
Ang dahilan ng patuloy na pagdilat

Di na kape ang dahilan ng kaba,
Ng pagbilis ng puso at paghinga.
Marahil nga ay mas malakas ang tama nya.
Dahilang kasabay ng pagkataranta
Ay ang tulo ng pawis mula sa likod ng tainga.

Sya na rin ang isinisigaw,
Sa bawat tintang ipinahid
Na nilangkapan ng maliliit na patak ng kape
Na nagmamantsa sa sinintang pahina.
Ang bawat piyesa ay may ibang kulay na.

Hindi pala kape ang gigising sa diwa,
At hindi rin ito ang magiging dahilan
Ng pagkabalisa, Sapagkat narito ka
Ikaw na nagbigay ng malakas na tama
Tamang kung minsan ay di na pala tama.
Soterrados locais de nascimento,
Por entre as brumas do chorar ficaram
Perdidos neste Tempo que não tem espaço
Achados no centro do Lodo que encontraram.
Espécie de dor ridicularizado ao Poente
Loucura mórbida de um Amor quase doente
Pisados por uma crença animal
Enganados por uma vida que não é real.
E aqueles que com uma corda fazem o seu caminho
E na árvore penduram a sua alma devagarinho
Morte lenta para quem a tem
Muito Rápida para quem a vê.
E não sabemos nos que também morremos aos poucos
A cada dia perdemos um pedaço de carne do Ser
Por cada noite gasta um turbilhão de vidas por nascer.
E se somos a carne do pobre pensante
Achemo-nos dignos de crer na inexistência do senhor
Que pensa que nos tem mais que amor
Que nos da e tira o fôlego só por crer.
E na missa ajoelhados os pobres coitados
Rezando cada um para a a sua amargura
Filhos de um pai que não os segura
Descendentes dos filhos da Terra, mortais.
E aos céus elevam os braços por Ele
E matam e esfolam os seus irmãos em seu nome
E dizem que ele é Amor, e paz, e compaixão
E por pecarem e errarem pedem perdão.
E esta vida a que condenados somos
Sem pedirmos o nascer nem o morrer
Vamos todos em fila para a câmara ardente
Não vendo nunca o nosso expoente.
Procuramos o eterno sentir e o poder
Não sabendo realmente o que é viver
E a cada fôlego perdemos as forças
E a esperança num futuro sossega-nos a morte.
E para aqueles que iluminado esta o caminho
A morte é mais rápida que o dia
A luz mostra a direcção a tomar
E o sentido da rua é ficar sem Ar.
Definhar.
Esperava docemente uma brisa de ar quente,
Peguei-te na mão e levei-te, tirei-te os pés do solo,
Aproveitei e senti o teu cheiro suave e fluente,
Admiração vinda dos teus olhos, em mim ao colo!

Levar-te-ei sempre comigo, seja qual for teu peso,
Nem que sejas leve como passarinho livre de dor,
Nem que teu fardo seja tão pesado, duro e coeso,
Minhas forças se unirão, confortando-te de amor!

Serenamente provar-te-ei um dia mais distante,
Contemplando teus cabelos brancos grisalhos,
Vendo tuas rugas da cara e das mãos, ofegante,
Beijando-te a alma e o chão sobre teus olhos!

Um gostar, amar, suspiro de amigo e de amado,
Serei sempre companheiro, do teu movimento,
Adepto cativado, pela tua voz e teu ar atento,
Seriam dúzias de verdades, de amor adequado!

Que nunca precises de um beijo e não te dê dois,
Que nunca te faça bem rir e eu te não conte piada,
Seja a noite de abraços e os dias verdes logo depois,
Seja o vento numa tarde de calor, refresco, amada!

Autor: António Benigno
Código de autor: 2013.08.13.02.16
Rosalie Walker Sep 2013
Sou medrosa
Sempre tive um vasto medo de te perder
Com minha simples prosa relembro bons momentos que passei com você

Das noites em que passávamos acordados vendo filmes e tomando sorvete,
Manhãs em que acordavamos cedo para ver desenhos animados,
Quando ia para sua cama no meio da noite pois estava com medo
Até quando me dava ovadas no meu aniversário,
Me diverti contigo.

Na medida em que crescemos,
Mudamos o nosso jeito de ser,
Tomamos rumos diferentes,
Você começou a me deixar em último plano,
Mas o pior de tudo,
Se afastou,
Afastou-se de um jeito inexplicável,
De um jeito doloroso

Pessoas me perguntam até hoje
"Onde está seu irmão? Vocês costumavam ir a todo lugar juntos..."
E eu, olho para os meus pés e relembro como éras
"Está em casa" respondo, quando naverdade, não sei onde está
Digo isso para não revelar o fato de que não me quer mais em seu mundo,
Para não mostrar aos outros que você não me aceita mais.

Estúpidas mudanças!
Por causa delas, você se tornou assim comigo:
Amargo, como o gosto da tristeza em minha boca,
Um desconhecido
E o pior de tudo,
Se tornou a pessoa que prometeras nunca se tornar,
E o meu pior pesadelo acabou acontecendo na vida real:
Te perdi.
Dayanne Mendes Dec 2012
O que fazer se tudo me deixa triste,
Parece que nada existe,
Exceto este sentimento,
Que anda me corroendo por dentro.

Só eu ando chorando,
Pelos cantos, me martirizando,
Sem saber o porquê.
Talvez eu tenha errado este ano,

Mas não há mais nada a fazer.
Só posso tirar a maquiagem e toda a roupa,
E me olhar no espelho.
Vendo os meus olhos vermelhos, vejo a doçura que perdi.

E hoje estou tão amarga, que nem mesmo me aguento.
Sou puro sofrimento,
E não sei porque sofro,
Sei apenas sofrer.
Cláudio Costa Nov 2015
poeira, estrela
Disperso-me no lençol infinito
Vendo-as pintadas numa tela
De tamanho não restrito.

Nébula, lua
Anos-luz de distância
compõem a verdade
nua,
crua,
da nossa insignificância.

Mergulho na paisagem estelar
No cosmos mais profundo
Não sei se hei de abandonar
Mas nada pode justificar
Que permaneça neste mundo
sem o teu abrigo
E vai para além de mim
Tudo aquilo que persigo
Mas ainda assim,
Diz que sim,
vem até ao fim
Subo já o teu varandim
E levo-te comigo.
Dayanne Mendes Jun 2013
Deitada no chão frio,
Olhando as estrelas,
E vendo a Lua.

Eu vejo a sua face,
Desenhada em uma estrela qualquer.
Eu vejo o seu silêncio,

Andando em uma rua qualquer.
Foram noites e noites,
**** e vinho.

E eu gostava de você.
E eu olhava pra você.
Mas não, não te amava.
Rui Serra Jul 2014
Ontem, também eu, sentado num penhasco perto das águas do oceano, murmurava palavras de tristeza.
E meditei...
Que talvez um dia bem inesperado, encontre o rumo da minha vida, tal como a flor que nasce nos primeiros dias de primavera...e assim adormeci à beira-mar vendo o pôr do sol, e sonhando que um dia serei feliz.
No tengo nunca más, no tengo siempre. En la arena
la victoria dejó sus pies perdidos.
Soy un pobre hombre dispuesto a amar a sus semejantes.
No sé quién eres. Te amo. No doy, no vendo espinas.

Alguien sabrá tal vez que no tejí coronas
sangrientas, que combatí la burla,
y que en verdad llené la pleamar de mi alma.
Yo pagué la vileza con palomas.

Yo no tengo jamás porque distinto
fui, soy, seré. Y en nombre
de mi cambiante amor proclamo la pureza.

La muerte es sólo piedra del olvido.
Te amo, beso en tu boca la alegría.
Traigamos leña. Haremos fuego en la montaña.
The fridges in a line, their backs against the wall, test tags in date... probably.
They shudder in sync, making their contents jiggle just a bit.

Microwaves with coffee stains, you don't cook tuna in the crib room.

Baby packets of coffee and sugar, paddle pop sticks for a stirrer.

Food and sweat, cooked and fresh. The packs shuffle in, looking for phone charging points.

The scaffies play music, louder than they should, but the music is usually good... except when it's not.

Truckies boisterous, forked tongue, consume vendo pies, dead horse and a Coke on the side.

The pretty sentries, with eyelashes bolted on, stop to take selfies and add to their online stories.

Bosses stroll in, obligatory shoulder pats and one liners, confident and all knowing.

Cranies slow, but they know where to go, pre-packed, brown bag smoko.

Cheeky games of poker, money sorted later, boredom and sleepers, old school and keepers, green hats and newbies, fuckwits and legends... all gather, to the crib room, as if on queue.

For a feed, a graze, a nibble, a chew...

Cos a 12 hour shift is a fukn hard slog.

We grind the day, we achieve and fail,
Every day the same ****, but it's not,
Mornin old mate, lets go **** **** up
We'll catch up again during smoko.
Smoko = lunch break.
Working in the mining industry, in Australia, we call the lunch room a "crib room". You get all sorts of characters durin crib (smoko)... best part of the day

— The End —