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Mariah Tulli Jan 2015
Relacionamentos

Existem depósitos e retiradas
Onde uma critica ou julgamento
É um enrome ato de retirada
Enquanto elogios e reconhecimentos
São enormes depósitos

Escolha a forma certa
De investir o seu amor
Se não é Deus...
Quem ou O que nos faz acreditar que bons momentos estão por vir?
Quem ou O que nos faz ter fé?
Se existem coisas ou pessoas destinadas a serem quem as desenhou assim? Quem escreveu o destino delas?
Será que estamos sozinhos neste mundo?

Eu próprio me encontro a duvidar da existência de um Deus… É como dizem “ver é crer” mas temos de morrer para ver e quem morre não volta para nos contar os detalhes… Mas escolho acreditar que ele existe, não sei porque que prefiro acreditar que existe, mas parece dar algum conforto e propósito na vida. Duvidar da existência de Deus também me faz duvidar da existência de paraíso, mas prefiro acreditar que existe, e se existe eu quero ir para lá quando o meu corpo morrer… Mas também duvido que eu vá para lá, não sou perfeito, faço coisas condenáveis, segundo a bíblia, minto, fornico, até já roubei, mesmo que seja um roubo que eu tenha achado “inocente” por ser pequeno e que “ninguém notaria” é um roubo e isso é condenável, segundo a bíblia.
O que faz com que sejamos perdoados? Fala-se tanto do dia em que o mundo vai acabar e as almas puras serão levadas para o reino dos céus, o que eu faço para minha alma ser uma dessas que será levada para o reino dos céus? Pedir perdão todos os dias? Ou apenas no dia da nossa morte?
Qualquer pessoa cansa-se de ouvir pedidos de perdão diariamente por erros que cometemos por livre vontade, Deus não é uma pessoa, mas será que ele não está cansado de nos perdoar dia-a-dia?
Se existe Paraíso e Inferno eu quero acreditar que ninguém habita o inferno, quero acreditar que o diabo não tem nem sequer uma alma. Se todos pecados são dignos do perdão, eu quero acreditar que Deus perdoou todos.
No último julgamento que quero acreditar que ninguém se recusou a assumir seus erros e pedir perdão… e essa é a razão de eu achar que ninguém habita o inferno e se existem almas perdidas lá, são apenas réplicas e que as verdadeiras habitam no reino dos céus.
This is a reflection I had, don't mean to offend or insult.
Rui Serra Apr 2015
o vento fazia o pó levantar.
de olhar maduro,
óculos de protecção,
casaco preto e chapéu,
ao peito um medalhão.
ele era um rapaz nobre.
nunca se tinha visto ninguém como ele.
que segredos antigos estavam à espreita?
e ali estava ele,
flutuando na magia da brisa.
ao peito a mais perfeita arma de julgamento.
cano curto.
o segredo fora revelado,
e o carrasco chegava para mim.
com uma intenção maravilhosa de assassino malicioso,
Spyglass olhou-me nos olhos
e senti o vento no meu cabelo.
flashes de fogo na calada da noite.
a maravilhosa máquina de sua majestade.
gritei: "semeador de chumbo".
o sangue, escuro, corria, mortal.
Mistico Mar 15
Oh, consciência, implacável juíza,
Que fere mais que qualquer algoz,
Trazes lembranças de amor desfeito,
E um eco amargo de nossa voz.

O peito anseia reviver a chama,
Que outrora ardia em doce fulgor,
Mas logo a sombra do arrependimento,
Apaga os rastros do que foi amor.

Diz-se apaixonado, anseia o reencontro,
Mas trata-me frio, como um forasteiro,
Sou eu quem vaga por sonhos desfeitos,
Na vã esperança de um amor inteiro.

E então, cruel consciência alerta,
Diz-me que corro sem direção,
Alimento esperanças já esquecidas,
Num tempo que jaz na escuridão.
Mistico Mar 3
O tempo, tão exato quanto a própria existência,
Tecelão do passado, do futuro e do agora,
Transfigura palavras em verdades concretas,
Mas revela, também, a futilidade do amor ilusório.

Diz-me que me ama, que sou seu destino,
E eis que, ao final, a mesma voz que jurou
Transforma-se em lâmina afiada,
Em ameaça, em sombras, em dor.

Que amor seria esse, senão um sopro passageiro?
Um sentimento efêmero, moldado ao capricho do instante,
Que se desfaz como cinza ao sopro do vento,
Deixando apenas o eco do que nunca foi.

O tempo avança, impassível e justo,
E aquele que me feriu se perde em seus próprios dias,
Consumido pela roda que um dia girou contra mim.

E eu, desperto pelo golpe do tempo,
Sigo em frente, intacto, sábio, renovado,
Pois o tempo que me resta é meu,
E só a ele devo fidelidade.

— The End —