Observo-te como observo a lua
Cobiçando o inalcançável
Esperando por um triunfo
Onde o fracasso já foi fadado.
Um vislumbre de suas emoções
Mil caminhos a considerar
Tais suposições me enlouquecem
Me chamando para dançar.
De mim as ações não tomam formas
Parada na pista de dança a observar
Um corpo separado da mente
Chora silenciosamente a luz do luar.
Platonicamente o mundo gira
Nossas vidas se entrelaçam
E juntas traçam
Um futuro indigno
Ouvindo outros gritos no espaço.
Guiada pelo medo
Com as estrelas a me chamar
Sussurrando-me a possibilidade
De nossas estrelas estarem juntas
A brilhar.
A mente grita não
A mente grita sim
Em um mundo de sonhos
Esperando da realidade
O estopim.