Corroeu as paredes da garganta Ficou sem fala pra dizer "eu te amo" Sozinha bêbada na varanda Temendo pela falência de seu âmago.
O líquido toca sua boca Atinge seu organismo com um açoite Convidativo, vivo Não exigia nada mais aquela noite.
Não sentia mais seu fígado Assim como seu coração Bebida quente que um dia a enlouquecia Hoje lhe extingue a solidão.
Se seu rosto é a garrafa, ela quebra na parede Se seu gozo é a bebida, prefere viver com sede Se o sol é a sua presença, só sai a luz do luar. Se rajska quente é a sua ausência, ali vai se afogar.