No meu corpo eu silencio as dores do passado, escondo as cicatrizes da minha história e guardo os sentimentos de minha jornada. Ser como sou, vestir-se como me visto, falar como falo, andar como ando, viver como eu vivo. São apenas vestígios que deixaram-me ao longo do tempo. Abusos. Agressões. Violências. Ser submetida a ser submissa. Ser jogada de cantos em cantos. Ser tratada como lixo. Ser menosprezada. Ser dada como burra e ignorante. Querer ser o que sempre fui. Querer ser algo que não me deixaram ser. Ser como "eles"?! Não podia. Hoje... Hoje sou quem eu quiser. Não sofro e nem me fazem sofrer. O peso que levo em meus ombros são meus, mas não dói. Tenho orgulho. E hoje sou LIVRE, sou FORTE, sou GRANDE, sou MULHER.