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Je me regarde
Dans les reflets
Du café corsé
Du petit matin brûlant
J'y vois
Mon visage qui se dissout
En vesou
Et ton sourire-poème qui apparaît
Dans les remous de la tasse
Et qui murmure du fond de sa mer noire:
"Dor, Dor, Dor !"

C'est un dor sonore
Doux et amer
Un dor comme un pélican
Qui plonge au ralenti
De son mancenillier en fleurs
Pour y gober une lame de mer mordorée.

"Dor Dor Dor !"

C'est une mitraillette de sept plumes de coqs de chine
Qui transperce ma dérive de ses plombs et hameçons
Veux-tu donc que je morde,
Scombridé anthropophage,
A l 'appât de houle
De tes vingt brasses de tresse verte ?
Veux-tu que j'amarre
Mes paupières lourdes
Aux crève-coeur de ton misainier
et que j 'ancre mes rêves
Dans les cales d'un port sans relâche ?

"Dor dor dor ! "

Et voilà le marc de café qui tangue
Embarde, cavale
Dans le roulis d'or de ta voile aurique
Dorlote mon gouvernail et me lit
Au fil de mes haut-le-coeur dans la caféière
Qui jouxte le cimetière joyeux
Où flânent les ombres des petites morts
Près du pont au-dessus de la rivière Saison.

"Dor dor dor ! "

.

Faut-il que j 'ouvre dans ton miroir la porte à la douleur ?
Faut-il que je chante joie, plaisir, contentement,
Jouissance et nostalgie, manque et absence ?
Faut-il que je mette dehors la petite cuillère
Et que je me rendorme en buvant comme du petit lait
Cette dor qui perle en riant de tes lèvres-nasses
Assoiffées de café anthracite de soleil noir,
D'ombre de soleil, de souvenir de soleil,
D'espoir de soleil d'or ?
Lugar cativo
Onde me deito cativante
E abro a gargante e choro.
Nao darei mais o Tempo
Nem reconciliarei menos o perdao.
Somos os dias contados pelos dedos
E quanto menos tenho menos quero ter.
Frio com febre estou
Doente dos ossos, raspando-os
Ate ao po se extinguirem
e absorvo-os pela narina mais próxima
Directo ao cérebro que me permiti vender
Indirecto ao coração que morto 'e aos poucos.
Faca de dois gumes afiada na pedra
E enrolada no peito cada dia mais,
Milimetro a Milimetro
Para que a dor seja minuciosamente
Mental.
Fatal.
E da paisagem verdejante
Onde passeio as pernas pesadas
Do chumbo das balas perdidas,
Com que te matei,
Absorvo o bicho por entre o jardim
E a natureza para mim nao 'e mais
Que o conteúdo do bolo que cozinhei
Para esquecê-lo.
Cativo ligar
Que permaneço cativa
Húmido que me constipa os dentes
Como a agua gelada com que tomo banho
E nem assim acordo.
Não sei se esta Dor caberá
nas milhares de palavras que defecarei
Ate este dia tardar
E a minha vida por fim, acabar.
Não 'e de minha dor que escrevo,
'e a tua que me percorre este sangue anémico.
Consideras-te feliz que nem um porco
Que na lama chafurda a couraça.
E eu com esta dor de costas do peso
De trazer o Mundo nos bolsos
E por cada morte que deus padece
Um sopro no coração me oferece.
Dor, dor, dor, dor, dor, dor
Qual Jesus Cristo, o redentor.
ARR  Nov 2010
drm dor: revised
ARR Nov 2010
drm dor open
drm dor closed
the latter suggests
intertwining toes

rapturous song
from bunk to bunk
twisting embers
young and drunk

unless of course
he does not know
how to move
lacking an O

drm dor open
drm dor closed
the former implies
an ending posed

nope, not it
not even near
still no good
was i not clear?

he left abruptly
he had to go
frustrated i am
he never found the O
Danielle Furtado Nov 2014
Nasceu no dia dos namorados. Filho de mãe brasileira com descendência holandesa e pai português. Tinha três irmãos: seu gêmeo Fabrício, o mais velho, Renato, e o terceiro, falecido, que era sua grande dor, nunca dizia seu nome e ninguém se atrevia a perguntar.
A pessoa em questão chamaremos de Jimmy. Jimmy Jazz.
Jimmy morava em Portugal, na cidade de Faro, e passou a infância fazendo viagens ao Brasil a fim de visitar a família de sua mãe; sempre rebelde, colecionava olhares tortos, lições de moral, renegações.
Seu maior inimigo, também chamado por ele de pai, declarou guerra contra suas ideologias punk, seu cabelo que gritava anarquismo, e a vontade que tinha ele de viver.
Certo dia, não qualquer dia mas no natal do ano em que Jimmy fez 14 anos, seu pai o expulsou de casa. Mais um menino perdido na rua se tornou o pequeno aspirante à poeta, agora um verdadeiro marginal.
Não tinha para onde ir. Sentou-se na calçada, olhou para seus pés e agradeceu pela sorte de estar de sapatos e ter uma caneta no bolso no momento da expulsão, seu pai não o deixara com nada, nem um vintém, e tinha fome.
Rondou pelas mesmas quadras ao redor de sua casa por uns dias, até se cansar dos mesmos rostos e da rotina daquela região, então tomou coragem e resolveu explorar outras vidas, havia encontrado um caderno em branco dentro de uma biblioteca pública onde costumava passar o dia lendo e este seria seu amigo por um bom tempo.
Orgulhoso, auto-suficiente, o menino de apenas 14 anos acabou encontrando alguém como ele, por fim. Seu nome era Allan, um punk que, apesar de ainda ter uma casa, estava doido para ir embora viver sua rotina de não ter rotina alguma, e eles levaram isso muito à sério.
Logo se tornaram inseparáveis, arrumaram emprego juntos, que não era muito mas conseguiria mantê-los pelo menos até terminarem a escola, conseguiram alugar uma casa e compraram um cachorro que nunca ganhou nome pois não conseguiam entrar em acordo sobre isso, Jimmy tinha também um lagarto de estimação que chamava de Mr. White, sua paixão.
Os dois amigos começaram a frequentar o que antes só viam na teoria: as festas punk; finalmente haviam conseguido o que estavam procurando há tempos: liberdade total de expressão e ação. Rodeados por todos os tipos de drogas e práticas sexuais, mas principalmente, a razão de todo o movimento: a música.
Jimmy tinha inúmeras camisetas dos Smiths, sua banda favorita, e em seu quarto já não se sabia a cor das paredes que estavam cobertas por pôsteres de bandas dos anos 80 e 90, décadas sagradas para qualquer amante da música e Jimmy era um deles, sem dúvida.
Apesar da vida desregrada que levava com o amigo, Jimmy conseguiu ingressar na faculdade de Letras, contribuindo para sua vontade de fazer poesia, e Allan em enfermagem. Os dois, ao contrário do que seus familiares pensavam, eram extremamente inteligentes, cultos, criaram um clube de poesia com mais dois ou três amigos que conheceram em uma das festas e chamaram de "Sociedade dos Poetas Mortos... e Drogados!", fazendo referência ao filme de  Peter Weir.
O nome não era apenas uma piada entre eles, era a maior verdade de suas vidas, eles eram drogados, Jimmy  era viciado em heroína, Allan também mas em menos intensidade que seu parceiro.
Jimmy não era hétero, gay, bissexual ou qualquer outra coisa que se encaixe dentro de um quadrado exigido pela sociedade, Jimmy era do amor livre, Jimmy apenas amava. E com o passar o tempo, amava seu amigo de forma diferente, assustado pelo sentimento, escondeu o maior tempo que pôde até que o sentimento sumisse, afinal é só um hormônio e a vida voltaria ao normal, mas a amizade era e sempre seria algo além disso: uma conexão espiritual, se acreditassem em almas.
Ambos continuaram suas vidas sendo visitados pela família (no caso de Jimmy, apenas sua mãe) duas vezes ao ano, no máximo, e nesses dias não faziam questão de esconderem seus cigarros, piercings ou qualquer pista da vida que levavam sozinhos, afinal, não os devia mais nada já que seus vícios, tanto químicos quanto musicais, eram bancados por eles mesmos.
Era 14 de fevereiro e Jimmy completara 19 anos, a vida ainda era a mesma, o amigo também, mas sua saúde não, principalmente sua saúde mental.
O poeta de sofá, como alguns de nós, sofria de um existencialismo perturbador, o mundo inteiro doía no seu ser, e não podia fazer muito sobre aquilo, afinal o que poderia fazer à respeito senão escrever?
Até pensou em viver de música já que tocava dois instrumentos, mas a ideia de ter desconhecidos desfrutando ou zombando dos seus sentimentos mais puros não lhe era agradável. Continuou a escrever sobre suas dores e amores, e se perguntava por que se sentia daquela forma, por que não poderia ser como seu irmão que, apesar de possuírem aparência idêntica, eram extremos do mesmo corpo. Fabrício era apenas outro cidadão português que chegava em casa antes de sua mãe ficar preocupada, não que ele fosse um filho exemplar, ele só era... normal, e era tudo que Jimmy não era e jamais gostaria de ser; aliás, ter uma vida comum era visto com desprezo pelos olhos dele, olhos que, ainda tão cedo, haviam visto o melhor e o pior da vida, já não acreditava em nada, nem em si mesmo, nem em deus, nem no universo, nem no amor.
Como poderia alguém amar uma pessoa com tanta dor dentro de si? Como ele explicaria sua vontade de morrer à alguém que ele gostaria de passar a vida toda com? Era uma contradição ambulante. Uma contradição de olhos azuis, profundos, e com hematomas pelo corpo todo.
Aos 20 anos, o tédio e a depressão ainda controlavam seu estado emocional a maior parte do tempo, aos domingos era tudo pior, existe algo sobre domingo à tarde que é inexplicável e insuportável para os existencialistas, e para ele não seria diferente. Em um domingo qualquer, se sentindo sozinho, resolveu entrar em um chat online daqueles famosos, e na primeira tentativa de conversa conheceu uma moça do Brasil, que como ele, amava a banda Placebo e sendo existencialista, também sofria de solidão, o que facilitou na construção dos assuntos.
Ela não deu muita importância ao português que dizia "não ser punk porque punks não se chamam de punks", já estava cansada de amores e amizades à distância, decidiu se despedir. O rapaz, insistente e talvez curioso sobre a pessoa com quem se deparara por puro acaso, perguntou se poderiam conversar novamente, e não sabendo a dor que isso a causaria, cedeu.
Assim como havia feito com Allan, Jimmy conquistou Julien, a nova amiga, rapidamente. De um dia para o outro, se pegou esperando para que Jimmy voltasse logo para casa para que pudessem conversar sobre poesia, música, começo e fim da vida, todos os porquês do mundo em apenas uma noite, e então perceberam que já não estavam sozinhos, principalmente ela, que havia tempo não conhecia alguém tão interessante e único quanto ele.
Não demorou muito para que trocassem confidências e os segredos mais íntimos, mas nem tudo era tão sério, riam juntos como nunca antes, e todos sabem que o caminho para o coração de uma mulher é o bom humor, Julien se encontrava perdidamente apaixonada pelo ****** que conhecera num site de relacionamentos e isso se tornaria um problema.
Qualquer relacionamento à distância é complicado por natureza, agora adicione dois suicidas em potencial, um deles viciado em heroína e outra que de tão frustrada já não ligava tanto para sede de viver que sentia, queria apenas ler poesia longe de todas as pessoas comuns, essas que ambos abominavam.
Jimmy era todos os ídolos de Julien comprimidos dentro de si. Ele era Marilyn Manson, era Brian Molko, era Gerard Way, Billy Corgan, Kurt Cobain, mas acima de todos esses, Jimmy era Sid Vicious e Julien sonhava com seus dias de Nancy.
Ele era o primeiro e último pensamento dela, e se tornou o tema principal de toda as poesias que escrevia, assim como as que lia, parecia que todas eram sobre o luso-brasileiro que considerava sua cópia masculina. Jimmy, como ela, era feminista, cheio de ideologias e viciado em bandas, mas ao contrário dela, não teria tanto tempo para essas coisas.
Estava apaixonado por um rapaz brasileiro, Estêvão, que também dizia estar apaixonado por ele mas nunca passaram disso, e logo se formou um semi-triângulo amoroso, pois Julien sabia da existência da paixão de Jimmy, mas Estêvão não sabia que existia outra brasileira que amava a mesma pessoa perdidamente. Não sentiu raiva dele, pelo contrário, apoiava o romance dos dois já que tudo que importava à ela era a felicidade de Jimmy, que como ela, era infeliz, e as chances de pessoas como eles serem felizes algum dia é quase nula.
O brasileiro era amante da MPB e da poesia do país, assim como amava ouvir pós-punk e escrever, interesses que eram comum aos três perdidos, mas era profissional para ele já que conseguira que seus trabalhos fossem publicados diversas vezes. Se Jimmy era Sid Vicious, Julien desejava ser Nancy (ou Courtney Love dependendo do humor), Estêvão era Cazuza.
Morava sozinho e não conseguia se fixar em lugar algum, estava à procura de algo que só poderia achar dentro dele mesmo mas não sabia por onde começar; convivia com *** há alguns meses na época, mas estava relativamente bem com aquilo, tinha um controle emocional maior do que nosso Sid.
Assim como aconteceu com Allan e Julien, não demorou muito para que Estêvão caísse nos encantos de Jimmy, que não eram poucos, e não fazia mais tanta questão de esconder o que sentia por ele. Dono de olhos infinitamente azuis, cabelo bagunçado que mudava de cor frequentemente, corpo magro, pálido, e escrevia os versos mais lindos que poderia imaginar, Jimmy era o ser mais irresistível para qualquer um que quisesse um bom tema para escrever.
--
Julien era de uma cidade pequena do Brasil, onde, sem a internet, jamais poderia ter conhecido Jimmy, que frequentava apenas as grandes cidades do país. Filha de pais separados, tinha o mesmo ódio pelo pai que ele, mas diferente do amigo, seu ódio era usado contra ela mesma, auto-destrutiva é um termo que definiria sua personalidade. Era de se esperar que ela se apaixonasse por alguém viciado em drogas, existe algo de romântico sobre tudo isso, afinal.
Em uma quarta-feira comum, antecipada por um dia nublado, escreveu:

Minhas palavras, todas tiradas dos teus poemas
Teu sotaque, uma voz imaginada
Que obra de arte eram teus olhos
Feitos de um azul-convite

E eu aceitei.


Jimmy era agora seu mundo, e qualquer lugar do mundo a lembrava dele. Qualquer frase proferida aleatoriamente em uma roda de amigos e automaticamente conseguia ouvir sua opinião sobre o assunto, ela o conhecia como ninguém, e em tão pouco tempo já não precisavam falar muita coisa, os dois sabiam dos dois.
Desejava que Jimmy fosse inteiramente dela, corpo e mente, que cada célula de seu ser pudesse tocar todas as células do dela, e que todos os pensamentos dele fossem sobre amá-la, mas como a maioria das coisas que queria, nada iria acontecer, se achava a pessoa mais azarada do mundo (e provavelmente era).
Em uma noite qualquer, após esperar o dia todo ansiosa pela hora em que Jimmy voltaria da faculdade, ele não apareceu. Bom, ele era mesmo uma pessoa inconstante e já estava acostumada à esse tipo de surpresa, mas existia algo diferente sobre aquela noite, sabia que Jimmy estava escondendo alguma coisa dela pois há dias estava estranho e calado, dormia cedo, acordava tarde, não comia, e as músicas que costumavam trocar estavam se tornando cada vez mais tristes, mas era inútil questionar, apesar da intimidade, ele se tornara uma pessoa reservada, o que era totalmente compreensível.
Após três ou quatro dias de aflição, ele finalmente volta e não parece bem, mesmo sem ver seu rosto, conhecia as palavras usadas por ele em todos os momentos. Preocupada com o sumiço, foi logo questionando sua ausência com certa raiva e euforia, Jimmy não respondia uma letra sequer. Julien deixou uma lágrima escorrer e implorou por respostas, tinha a certeza de que algo estava muito errado.
"Acalme-se, ou não poderei lhe contar hoje. Algo aconteceu e seu pressentimento está mais que correto, mas preciso que entenda o meu silêncio", disse à ela.
Julien não respondeu nada além de "me dê seu número, sinto que isso não é algo que se conta por escrito".
Discando o número gigantesco, cheio de códigos, sabia que assim que terminasse aquela ligação teria um problema muito maior do que a alta taxa que é cobrada por ligações internacionais. Ele atendeu e começou a falar interrompendo qualquer formalidade que ela viria a proferir:

– Apenas escute e prometa-me que não irá chorar.
Ela não disse nada, aceitando a condição.
– Há tempos não sinto-me bem, faço as mesmas coisas, não mudei meus costumes, embora deveria mas agora é tarde demais. Sinto-me diferente, meu corpo... fraco. Preciso te contar mas não tenho as palavras certas, acho que nem existem palavras certas para o que estou prestes à dizer então serei direto: descobri que sou *** positivo. ´
Um silêncio quase mórbido no ar, dos dois lados da linha.
Parecia-se com um tiro que atravessou o estômago dos dois, e nenhum podia falar.
Julien quebrou o silêncio desligando o telefone. Não podia expressar a dor que sentia, o sentimento de injustiça que a deixava de mãos atadas, Ele era a última pessoa do mundo que merecia aquilo, para ela, Jimmy era sagrado.

Apenas uma pessoa soube da nova situação de Jimmy antes de Julien: Allan.
Dois dias antes de contar tudo à amiga, Jimmy havia ido ao hospital sozinho, chegou em casa mais cedo, sentou-se no sofá e quis morrer, comparou o exame médico à um atestado de óbito e deu-se por morto. Allan chegou em casa e encontrou o amigo no chão, de olhos inchados, mãos trêmulas. Tirou o envelope de baixo dos braço de Jimmy, que o segurava como se fosse voar a qualquer instante, como se tivesse que apertar ao máximo para ter certeza de que aquilo era real. Enquanto lia os papéis, Jimmy suplicava sua morte, em meio à lágrimas, Allan lhe beijou como o amante oculto que foi por anos, com lábios fracos que resumiam a dor e o medo mas usou um disfarce para o pânico que sentia e sussurrou "não sinto nojo de ti, meu amigo, não estás morto".
Palavras inúteis. Já não queria ouvir nada, saber de nada. Jimmy então tentou dormir mas todas as memórias das vezes que usou drogas, que transou sem saber com quem, onde ou como, estavam piscando como flashes de luz quase cegantes e sentia uma culpa incomparável, um medo, terror. Mas nenhuma memória foi tão perturbadora quanto a da vez em que sofreu abuso ****** em uma das festas. Uma pessoa aleatória e sem grande importância, aproveitou-se do menino pálido e mirrado que estava dormindo no chão, quase desmaiado por culpa de todo o álcool consumido, mas ainda consciente, Jimmy conseguia sentir sua cabeça sendo pressionada contra a poça d'água que estava em baixo de seu corpo, e ouvia risos, e esses mesmos risos estavam rindo dele agora enquanto tentava dormir e rezava pra um deus que não acredita para que tudo fosse um pesadelo.
----
Naquele dia, Jimmy, que já era pessimista por si só, prometeu que não se trataria, que iria apenas esperar a morte, uma morte precoce, e que este seria o desfecho perfeito para alguém que envelheceu tão rápido, mas ele não esperaria sentado, iria continuar sua vida de auto-destruição, saindo cedo e voltando tarde, dormindo e comendo mal, não pararia também com nenhum tipo de droga, principalmente cigarro, que era tão importante quanto a caneta ao escrever seus poemas, dizia que sentir a cinza ainda quente caindo no peito o inspirava.
Outra manhã chegou, e mesmo que desejasse com toda força, tudo ainda era real, seus pensamentos eram confusos, dúvidas e incertezas tão insuportáveis que poderiam causar dores físicas e curadas com analgésicos. Trocou o dia pela noite, já não via o sol, não via rostos crús como os que se vê quando estamos à caminho do trabalho, só via os personagens da noite, prostitutas, vendedores de drogas, pessoas que compravam essas drogas, e gente como ele, de coração quebrado, pessoas que perderam amigos (ou não têm), que perderam a si mesmos, que terminaram relacionamentos até então eternos, que já não suportavam a vida medíocre imposta por uma sociedade programada e hipócrita. Continuou indo aos mesmos lugares por semanas, e já não dormia em casa todos os dias, sempre arrumava um espaço na casa de algum amigo ou conhecido, como se doesse encara
D. Furtado
Serafeim Blazej Sep 2016
Minha mãe sempre me contou a mesma história
De como Narcissus quebrou Drinick
Porque nem sempre o amor é suficiente
Ás vezes ele só causa dor

Narcissus foi o primeiro amor de Drinick
A primeira verdadeira paixão
Drinick foi o único amigo de Narcissus
Durante longos verões e todo o resto do tempo

Narcissus nunca chorou
Nem quando sentiu dor
Drinick nunca desacreditou
Nem quando chegou ao fundo do poço

Então Narcissus quebrou Drinick
Em pedaços tão pequenos
Que ninguém seria capaz de consertá-lo
E ninguém nunca consertou

Minha mãe sempre me contou a mesma história
De como Narcissus quebrou Drinick
Porque nem sempre o amor é suficiente
Ás vezes ele só causa dor

Narcissus se foi e nunca mais voltou
Drinick ficou e nunca mais correu
A história dos dois morreu
No dia em que Narcissus quebrou

Minha mãe sempre me disse
Nunca seja como Narcissus
Que perdeu tudo o que tinha
E nunca seja como Drinick
Que foi deixado sem nada

Minha mãe sempre me contou a mesma história
De como Narcissus quebrou Drinick
Porque nem sempre o amor é suficiente
Ás vezes ele só causa dor

Eu já fui Narcissus
E já tive meu Drinick
Mas a história se repetiu
Minha mãe sempre me disse

Quando Narcissus quebrou Drinick
Uma jovem lua pairava no céu
Naquela noite as estrelas não apareceram
E todas elas se apagaram do olhar de ambos
Poema.
História e canção também.
Fazia parte de uma história e é sobre dois personagens importantes dela.

("Narcissus and Drinick")
Mateuš Conrad Sep 2018
.the English pronounce the Cornish town's name as: nookie... the **** is it, a Green Day album name, or a Limp Bizkit song? perhaps i'm too French in my pronunciation... quail... eggs... quay... qua-a... if i were Welsh i'd write you the name like so... newyddquaa... but no... but no, has to be nookie... like buggering a ******* chimp... quail eggs... see how language becomes mutated? nothing is apparently, certainly, stable... always the permutation of a flux... i must have ingested a little of the French concept of: je ne sais quoi when learning English... come one... nouveaucarrière: new quarry... nouveauquai... nookie?! seriously?! Q, Q... Quail eggs... quay... new... quay... maybe the usage of hyphenating words into compounds needs to be revised in the english sprechen... ******* mutation... nookie... ****** ******, + a ******* wookie, walking carpet ride worth the name Chew-a-Buck-back-up! i'd settle for: new-key... some sort of variant of a maritime honing device for locating ships sending distress signals during storms... but... no... but hey... it's authentically Welsh territory... Cornwall is, after all... a pre modern extension of Wales... nookie this: shotgun my *** while is spew rhetoric concerning the health benefits of applying feces instead of ****** cream for the benefits of: no one.

over 20 years spent living on these isles,
and i never made the connection -
Welsh nationalism could only work
if you included Cornwall -
   given that Cornish is very much:
a southern dialect of Çymru -

    i guess... i'm not sure...
    let's put it to the etymological filter...
beginning with primary words:

black
           du   (Cornish)
      du   (Çymru)

    red
       rudh (Cornish)
      coch (Çymru)

    white
          gwydn (Cornish)
gwyn (Çymru)
      
        i guess that's how etymology works,
a shared origins story...
etymology is best
  examined with primary words,
basic nouns / adjectives...

that was the adjective test...
now for the noun test:

sun
          howl (Cornish)
  haul (Çymru)
      
  moon
   loor (Cornish)
    lloer (Çymru)...

    sky
               ebron (Cornish)
   awyr (Çymru) -
   ah...
      now we see what becomes from
etymological deviation...
the sky has to have more
inherent connotations
of a religiosity as the resting place
of sort...

i'm sure that sea, earth, water,
and fire, are very much akin
or mountain...
but i could be wrong...

sea
    mor (Cornish)
  môr (Çymru)
        
earth
    dor (Cornish)
   ddaear (Çymru)

   water
         dowr (Cornish)
      *dŵr
(Çymru)

fire
          tan (Cornish)
    tân (Çymru)

mountain
   menedh (Cornish)
         mynydd (Çymru) -

ah... well then...
that explains the separatist movement
of Cornwall akin
to the Spanish Basque or
the Catalonia...

  white cross on a black flag...
they're ******* Welsh down
in Cornwall!
   i was eating a Welsh pasty
all along!
           oh... i see...
  
  that's why they're separatists
down there...
but there's one word that's
crucial in all of this,
given the emblem is
on the Welsh flag...

  dragon...
**** me!
       there's an etymological source
for the word in English...
and, it comes from?
Cornish!

   draig (Çymru)
  dragon... in ******* Cornish!
**** me...

what's... snake?
   serpont (Cornish)
    neidr (Çymru)...

   there are similarities though...
blatant ones...
which explains the separatist
sentiment of the Cornish people...
they are like
the Hindu corp
of the Urdu speaking Welsh...
high Welsh and low Welsh...

nice to know...
thank god i didn't make the brash
etymological decision to
find the long lost cousins
of a shared source
akin to "abstract" words,
like...

        gallos-power-gallu...

****!

          g­od?
       DUW | WUD

well... god is a universal word,
and it matches...
  duw is god in Cornish,
and in Çymru...
   as it is also Allah on Malta...
funny as the fact that Malta
and it's Knights Hospitaller
cross of St. John of
                                 1567.

20 ******* years on these isles -
and only now i realize
why the Cornish are separatists...
they're Welsh...
   in disguise,
under the guise of a tourist
hot spot that's "nookie":
                       i.e. Newquay...

come to think of it...
    even though i'm living in England...
i interacted more with
the Welsh, the Irish and the Scots...
than i have with the English...
    i'm starting to think that...
if i don't make my way to
Yorkshire...
  or Newcastle...
then i lived in a country...
where the supposed countrymen
of said name... never existed!
ha!

well, in english you'd never really know
that Cornwall was once part of Wales,
given that Wales, isn't in the name
Cornwall: but that's in English...

in Polonaise?
        well... Wales / Walia (that double-u
  or rather, the double-v,
   since... erm: ωμέγα?)
         ergo?
      Cornwall / Kornwalia...
      probably the most beautiful part of
England you can begin to imagine...

aside...
   the current debate over "the pond" in
h'america... tuition fees, student debt...
as much as the h'americans love to gloat
and boast this that and the other...

i'm looking at myself...
    i went to university, studied chemistry,
and history...
   3rd year? 12 hours per week in
the laboratories...
three tiers of chemistry:
a.  physical - i hated physical chemistry,
it's so un-chemical...
   too much physics / mathematical
*******, so obviously i was weak at it...
b. inorganic chemistry...
    something that mingles with
   geology / metallurgy...
   eh... so so... it was o.k. and finally
c. organic chemistry...
   my strongest route, my faustian dream...
and so much like cooking,
so much so that... well: heston blumenthal...
maybe that's why i love cooking
so much, since it reminds me of
organic chemistry...
   anyways, i digress...
      back when i studied...
  and labour was in power with their:
education, education, education mantra?
that's what was still great
                  about britain...
the last stand as it were,
   ****, i still remember tha handing over
of hong kong...
    fee, per year? 1,250 quid...
                      that's it...
student loan, 3,000 quid per year...
   i actually did manage to live
             on the 3,000 with enough money
spare to do weekend away trips to paris,
stockholm, barcelona etc. - and god:
how i loved to travel alone,
bumping into strangers in hostels...
and the best part?
    i don't have to repay my loan until
i earn over 15,000 quid per year...
and since i'm not earning that...
                  the loan will be annuled after
30 years...
   mind you... a really **** year to go
to university and become a british citizen...
since... in scotland... e.u. citizens didn't
pay tuition fees!
      hence the massive surge of the polans
circa 2005...
                                 so: america, **** yeah!

but on a night like this,
esp. in the evening prior to the night itself,
there's that surge in electricity in the air...
you're walking to the supermarket
and the most mediocre magic happens...
sonny rollins' blues in your ears
you pass a street lamp and it gets switched
on by the grid...

                   it's only special because
your're listening to jazz and when you listen
to jazz and promenade...
you might as well be as content as if
walking a yorkshire terrier...
    
   while on the way back, instead of your
usual beer... you buy yourself...
a rowntrees ice lolly...
    and you eat that... smirking, feeling
                                                 like a badass.

p.s. the best thing i received from
the university wasn't even the degree...
a chance to play squash, mountain climbing
(glen coe was a beau)...
         a t-shirt...
since, once i left: a self-teaching discipline.
Shrivastva MK Nov 2015
In labon ki khushi byan karta ***,
Mai tumse pyaar karta ***,
Ai khuda, na chhin lena ye lamha bhi mujhse, kyoki
Dil ke mandir   me mai unhe bhagwan ki tarah pujta ***,

In labon ki khushi byan karta ***,
Apni tasveer unhe samjhta ***,
Jab nind se band ** jati hai ye aankhen,
Mai sapno me bhi unhi ka intezar karta ***,

In labon ki khushi byan karta ***,
Apne jeevan ki dor unhe samjhta ***,
Unki muskurahat na chhute kabhi unke othon se, isliye
Har roj mai unki khushi ke liye dua karta ***,

In labon ki khushi byan karta ***,
Apne aankho ke aansoo unhe samajhta ***,
Wo Hamesha en aankhon me chhalakati rahe, Isliye
Hum Hamesha unki yaad me rota rahta ***...
Real feelings about real love....

True love....
Shrivastva MK May 2015
juda hoke tujhse tut jayenge hum ,
Tere bina o sanam ab mar jayenge hum,

O hawa tham ja jara ye to bata de
Kab ek- dusare se mil payenge hum ,
tere bina o sanam ab mar jayenge hum....

zindagi ki dor se tum bandhe **,
Bata do sanam tum mujhse kyon ruth gye **,
Tujhe pane ke liye har dukh sah jayenge hum
Tere bina o sanam ab mar jayenge hum. .. ...

Khud me dhundhane laga hoon tujhe ,
Jaan se bhi jyada chahne laga hoon tujhe
Tu meri kismat me nahi to kya hua,
Teri yaadon ko hi apna zindagi banayenge hum ,
Tere bina o sanam ab mar jayenge hum. .. ..

Rone lagi kalme bhi meri teri yaadon ko likh
kar,
Hansne laga jawana bhi mere dil ki baat soon
kar,
Najane tujhe pane ke liye kitne thokar
khayenge hum,
Tere bina o sanam ab mar jayenge hum. ..

tujhe to meri yaad bhi na aai ,
kaise katengi ye meri tanhai,
tanha yu akela es duniya se chale jayenge
hum,
Tere bina o sanam ab mar jayenge hum. .
Letícia Costa Jun 2013
Havia uma garota
E um garoto
eles eram melhores amigos

Ele gostava de música boa
Ela era nova e não sabia muito sobre muita coisa
Ele vivia intensamente
Ela mal sabia como beija

Ele sofria muito, pois sabia demais
Ela era feliz, pois era jovem
Ele vivia em um mundo fechado
Ela queria saber como era esse mundo

Ele era muito fechado
Ela era curiosa
Ele resolveu se abrir com ela
Ela ficou fascinada pela dor dele

Ele deu a ela a confiança
Ela se apaixonou por tudo sobre ele

Mas ele só se abriu com ela
E por mais que isso fosse algo grande
Se abrir não era um código para paixão
Era apenas o que era

Ela guardou toda a dor dele dentro dela
Fez daquela dor parte dela
Descobriu as coisas
Escutou música boa

Dali então ela era quem mais sofria
Pois tinha a dor dele, dela e do mundo inteiro
E não havia ninguém para se abrir
I thought it right to assess some antidepressants, which philosophers are more inclined to call mood enhancers.
This was during my foray into human enhancement, substances intended to enhance physicality, cognition or mood. Nootropic compounds concern the latter two categories.

The most commonly prescribed mood enhancers are serotonin reuptake inhibitors (SRIs), but it takes over a week for these compounds reach their peak effect.
Thus I approached them with the notion that a limited dosage might point to their character, though  not reveal. These considerations in mind, I set about acquiring a few miscellaneous anti-D's.

Fluoxetine was the first successful selective serotonin re-uptake inhibitor (SSRI), better known by its original brand-name Prozac. Fluoxetine has an acute biological half-life of between 1-3 days. Presence of a trifluoromethyl group on the compound deserves note, I wonder what the presence of electronegative fluorine atoms add to the psychoactive flavor of a compound (subjective effects).
I administered a single dose by mouth, there was some indication of subjective character. Light serotonergic sensations and seemingly benign mood-dampening, there is a ****** towards the positive. Waking headspace relatively uninteresting. Observed hints of oneirogenesis, did not manifest in enough character to be detailed - a sort of vivid, 'pulsive wandering, more pronounced in contrast to its waking character.
Good experiment, interesting results.
Ligand     Ki (nM)   Ki (nM)
Target      Flx            Nflx
SERT        1               19
NET         660           2700
DAT         4180         420
5-HT2A   200           300
5-HT2B    5000         5100
5-HT2C    72.6          91.2
α1             3000         3900
M1            870           1200
M2            2700         4600
M3            1000         760
M4            2900         2600
M5            2700         2200
H1            3250         10000

Sertraline is another popular SSRI, also known by it's original brand-name Zoloft. Sertraline has a variable half-life, on average 26 hours.
It's metabolite, desmethylsertraline, has a half life between 62-104 hours but is a far less potent Serotonin Releasing Agent (SRA).
The presence of two chlorine atoms is interesting. The usual, phenomenal serotonergicity is present and pushing towards the positive.
Some nausea, particularly when hungry (this disappeared after some minestrone soup). Some faintness after physical exertion. This dose did not promote onirogenesis. There was a moment of cognitive distortion when the proportions of a focal object seemed to be growing in-and-out, shifting in size.
Site                 Ki (nM)
SERT              0.15–3.3
NET               420–925
DAT               22–315
5-HT1A       >35,000
5-HT2A          2,207
5-HT2C          2,298
α1A        ­        1900
α1B                 3,500
α1D                 2,500
α2                  477–4,100
D2                  10,700
H1                  24,000
mACh           427–2,100
σ1                   32–57
σ2                   5,297

Escitalopram is an SSRI commonly prescribed for major depression and generalised anxiety. It is the (S)-stereoisomer of citalopram. The biological half-life is of escitalopram is between 27-32 hours.
I administered a dose and thought the phenomenal serotonergicity less apparent than fluoxetine but then gastro-intestinal disturbance was noted, I surmised it has a high affinity for 5-HT2C.
Any oneiric qualities were not readily apparent after a single dose, relatively little visual imagery which is understandable given its lack of affinity for 5-HT2A. I found this to be philosophically interesting. Mood elevation observed in bursts of conversation and as odd sensations, possible mental discomfort.
Ligand,
Recptr     Ki (nM)
SERT       2.5
NET        6,514
5-HT2C   2,531
α1            3,870
M1           1,242
H1           1,973

Venlafaxine is a selective serotonin-norepinephrine reuptake inhibitor (SNRI). Venlafaxine and its metabolites are active for about 11 hours.
Initial subjective effects similar to a very light empathogenic stimulant. Perception of altered attention-span/increased reflexive response; energizing yet paradoxically much yawning.
Ligand,  Vnfx      Dvnfx
Recptr    Ki(nM)  Ki(nM)
SERT  ­    82           40.2
NET       2480        558.4

Tianeptine is a tricyclic antidepressant (TCA) with an unusual mechanism of action. It is an atypical agonist of the μ-opioid receptor and has been described as a (selective) serotonin reuptake enhancer (SRE). It has a short duration as sodium salts [prescribed form] of between 2-4 hours but as sulfate this can be notably extended, some of its metabolites are active for longer than tianeptine itself.
Definitely anxiolytic, quite artificial; possible aphrodisiac. I find its opioid activity dissuading, requires caution.
Site          Ki (nM)
MOR       383–768 (Ki)
                 194 (EC50)
DOR      >10,000 (Ki)
                 37,400 (EC50)
KOR      >10,000 (Ki)
                 100,000 (EC50)
All other transporter/receptor/sub-receptor values are >10,000 (Ki).

Bupropion is a norepinephrine-dopamine reuptake inhibitor (NDRI) with affinity for some nicotinic receptors. Bupropion and its metabolites are active for between 12-36 hours. Interestingly it is a substituted cathinone.
Initial subjective effects similar to a fairly light stimulant. Perception of increased attention-span and improved cognition. It is an onirogen that is neutral in quality, enhancing vivid dreaming (a boon of its nicotinic affinity which is counteracted if the stimulant component impinges on sleep). Completely absent of serotonergicity, curious.
The N-tert-butyl group's effect is most interesting, how it affects metabolism and to what extent ROAs alter pharmacokinetics.
I took 150mg ******, as extended and as instant release (the latter was more pronounced). I thought an altered pharmakinetic profile might result from bypass of hepatic metabolism, so I tried 25mg insufflated and felt as if there was effect that it differed slightly from oral ROAs, but also worried that its metabolic fate is thence unknown (compare to the neurotoxic 3-CMC). What of other bupropiologues,
for example, 3-Methyl-N-tert-butyl-methcathinone? Indeed.
                        Bupropion    R,R-Hydroxybuprpn   Threo-hydrobuprpn
AUC               1                     23.8                                  11.2
Half-life         11 h                 19 h                                 31 h
IC50 (μM)
DAT               0.66                  inactive                          47 (rat)
NET               1.85                   9.9                                  16 (rat)
SERT              inactive          inactive               ­            67 (rat)
α3β4 nic         1.8                   6.5                                   14 (rat)
α4β2 nic         12                     31                                   no data
α1β1γδ nic     7.9                    7.6                                  no data

Moclobemide is a reversible inhibitor of monoamine oxidase A (RIMA), its monoamine oxidase inhibition lasts about 8–10 hours and wears off completely by 24 hours. Inhibiting the decomposition of monoamines (e.g. serotonin, norepinephrine and dopamine) increases their accumulation at an extracellular level. It tends to suppress REM sleep and so it lacks oneirogenic properties.
Feeling of well-being, less constrained by the usual anxieties; openness. Relatively unnoticeable side-effects when diet is carefully managed. Made the mistake of eating a cheese and turkey sandwich (i.e. foodstuff rich in tryptophan/tyramine), indications of serotonergicity later became apparent: feelings of overheating and flushing, slight sweating, racing thoughts and anxious discomfort. A stark reminder of Shulgin's old adage: "there is no casual experiment".
Combination with a select few tryptamines (not 5-MeO-xxT) should be safe, and synergistic (perfect for pharmahuasca); reputed to potentiate GHB. However, generally it is extremely dangerous to combine with serotonergic drugs.
l - DELÍRIOS ORGIÁSTICOS & ASTRAIS
    
    Participei da festa de Dionísio & as grandes estátuas de Leão plasmático, ergueram – se sobre a Terra. O precipício & o primeiro sinal da despedida cantando juntos a trilha sonora da invasão dos Profetas urrando a serviço das letras. Para todo o sempre o trono partido por ninfas histéricas! Crises contra o amuleto. Gnose fumacê participando celebrando a queda das pirâmides. Alquimistas do Verbo cantem o grito profano da Inquisição! Os sete pergaminhos caíram semeando a destruição da pedra Xamânica. Diadorim buscando solução em Fausto & Orfeu...? (inaudível psicopatia irradiada na vestimenta da alma). Exagerados, contemplavam mensagens infernais de Blake em vozes imagens melancólicas de Rimbaud. Logo as marés baixaram & sobre as ondas a Lua levitava em direção ao rugido do fogo; Dionísio em chamas bacantes! Ausência da queda no tempestuoso ninho levando aos portais da tormenta. Sete anjos cantando o mantra da lágrima metamorfoseada em dor.                                                             ­       
   Dionísio em voz de trovão: Oh! Se a voz do Tudo emanar a língua em torpor saqueando o princípio da guerra; Quando os sentidos estão sacudidos & a alma está dirigindo- se à loucura; quem pode permanecer? Quando as almas estiverem aprisionadas, lutando contra as revoltas do ar, na cor do som, quem poderá permanecer? Quando a brisa da fúria vier da garganta de Deus, quando as fábulas da persistência guiarem as nações, quem poderá permanecer?
    
    Quando baladarem o pecado, acabarem na batalha & navios dançarem em volta do último regozijo no espaço da morte: quando as almas estiverem embriagadas no fogo eterno & os amigos do inferno beberem antes do traço do infinito: Oh! quem poderá permanecer? Quem pode causar isto? Oh! Quem poderá responder diante do trono de Deus? Os Reis & os nobres poetas malditos repousando na caverna por dois séculos, têm permanecido?
    Não escutem, mas o Grito leva à ponte do não-ouvir. Não escutem, mas prazeres congestionados devem esperar. Amanhã. Só amanhã pensando se o tempo foge ao futuro ou se as árvores choram no Tempo & o Vento cantando a antiga canção da essência. A Terra deve esperar as lendas memoráveis sentindo passado & liberdade entre velhas histórias do coração descompassado em dia de vitória movendo ilusões da criação do mundo. Nem um sorriso noturno tremendo escrevendo cartas no oceano desejando amar & morrer ébrio no mar sonoro! Vamos celebrar sua dor& as novas despedidas & as páginas manchadas no lago desespero procurando asas no inferno análogo à soberba contemplando como um feiticeiro histórias orgiásticas em dias perdidos!
||- IMPRESSÕES DO INFINITO
Pequena ninfa exala virtude
Nova percepção é velha chuva
Intrépido céu em força à beira da tormenta
Tempo escasso frente do Tudo!
    Paradoxo abissal em finais absurdos. Doutrinas anti-socráticas poeira do nada embebecido forjado  para a volta. Um caminho é serpente fria salto com Ícaro destoando nobre silêncio ainda que duas palavras atravessem é sinal mágico psiconitróide em míticos fragmentos complexos da grande barriga virtual grande momento, enfim personagens pensantes na corrente capital ilustre ideológica. Nietzsche disse: “ não a intensidade, mas a constância das impressões superiores é que produz os homens superiores”. Dionísio ausente sibilo missionário resquício da grande tempestade transformando nada em músicas eternas músicas pós-Tudo música póstuma aquém de princípios de aura. É grande o Banquete na eternidade alucinógena da erva platônica. Lembranças unidas outras vidas presentes no barulho da dor. A carruagem sem asas foi  o veículo de Dante no purgatório encontrando Beatriz dito anjo de pele sutil com olhos da noite. Ou não. O primeiro grito do mundo foi o verbo, a morte do mundo foi a palavra.

    Acostumei a encontrar palavras atravessando o outro lado realizando caótico passo ao começo do ato simétrico pairando no ar buscando Tudo. Se a palavra antes fim fosse real sem ser palavra psia apenas causadora empírica dos dilemas tristes recortes de outrora pigmentados sem nome em precipício do fim! A ilha colorida geme! É o sinal da passagem da vida filosofal alfa poética plenos estados iluminados na sombra abissal de Rimbaud em crise  de riso & esquecimento sendo expulso da fumaça purgatório vivendo entre o sagrado & o profano com queda para o profano escutando vozes em terríveis silêncios metapsicofísicos abundantes pausas noturnas no vôo da maré. Salve a iluminação mágica fixada na irradiação transcendenastral! Dissonâncias filosóficas,  venham todos! Lamentos proféticos entorpecidos beberei do seu vinho! Indício do apocalipse! Profana histeria caótica levando a contatos xamânicos primitivos míticos em desertos & portais circulares!
             Serei eternamente condenado ao arco-íris do absoluto infinito!
De quem é a imagem que vejo no espelho?
Não é a mesma que me observo sem vê-la
Não possui a fonte existencial que lança os arredores para o interior
A única diferença entre mim e o que me permeia
É o corpo que carrego a todo instante, e dele os diálogos mentais que me definem como uma existência, pois as vozes que me surgem só eu posso ouvi-las e interpretá-las
Mas, talvez, a consciência seja simplesmente um canalizador e não uma fonte, pois as informações vêm de todos os lugares e ao mesmo tempo de um lugar só (ego).
De quem é a imagem que vejo quando olho para outra pessoa?
Não é a mesma imagem que essa outra existência se vê
Essa imagem que vejo faz parte de mim, sou eu, ou talvez o outro que vive em mim, que independe de uma consciência própria que não a minha.
Mas como eu me vejo?
Me vejo como acredito que os outros me vêem?
Eu sou o fruto das experiências passadas
Eu sou inconstante.
Totalmente renascido e irreconhecível a cada experiência
Mas isso é meu ego, o vidro mais frágil
O medo da solidão,
O medo da rejeição,
O ódio que é o medo de amar
O medo de amar que é o ódio por si mesmo
O **** é a carta coringa do desespero
O prazer de calar a dor
Mas o **** também dói, pois é a entrega de seu íntimo para outrem (você se diferencia) nós somos incapazes de amar o que é diferente, o **** fere o ego, pois o auge do prazer se dá com algo que nossa consciência insiste em odiar,
odiamos os outros, odiamos a nós mesmos
Mas é tudo ilusão
Ódio e medo, novamente, caminhando lado a lado
Mas é tudo ilusão
"O que está em cima está em baixo, não há diferença"
O que me define como singular?
Minhas roupas, meu cabelo, meu rosto, minha casa
meu carro, minha família, minha história
Fora isso quem sou?
Onde encontra-se a singularidade da voz que só minha mente escuta?
(Minhas ideias surgem de outras ideias que não são minhas
Eu sou o vazio)
Encontra-se no vazio, onde todos são iguais
Onde uma coisa não se diferencia da outra
Onde só nos resta amar, sem dor
A realidade é simplesmente aquilo em que acredito
Nada mais, nada menos
Pois o que os olhos não vêem o coração não sente
Melhor dizendo:
O que a mente não sente os olhos não vêem!
Depois de todo o devaneio
Me lembro...
Uma mulher, cujo a forma de sorrir,
a forma de morder os lábios,
o jeito com que ela me olha com o canto do olho
é totalmente singular, única
Mas não depende do ego, e nem de experiência
é algo inato, belo, não consigo odiar mesmo sendo diferente
Amor? sim
Mas algo diferente também
a vejo e amo como irmã, como mãe, como amante, como amiga
Amo sua existência como um todo
e não sei explicar
Ela escolheu não ficar comigo,
mas sempre vem a mim
Eu ainda continuo a ama-la, sem dor, nem sofrimento

Outra vez saio de uma discussão comigo mesmo sem respostas!

— The End —