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Victor Marques May 2014
Graças a Deus
Você deve agradecer a criação de Deus?
Como um ser humano humilde Estou sempre grato a tudo que meus olhos podem ver e minha mente pode ou não poder entender.
Vejo a vida como um presente muito precioso. Não me pergunte porquê, cada pessoa é que deve ver e abrir os olhos para todas as belezas da natureza, do universo.
      A Criação de Deus é cheia de amor e carinho. O homem nunca vai ser melhor que nosso Senhor no espírito do verdadeiro amor. Seu Filho Jesus
morreu pelos nossos pecados.
Dias virão e a mortalidade permanecerá como o grande segredo para a espécie humana. Novas descobertas mostram o poder do Espírito Santo.
Como um verdadeiro crente eu vejo Deus como amigo, como uma luz que está sempre ligada, como o melhor arquiteto que planeou o mundo e fez isso de uma forma esplêndida.
      Quando eu semeio sementes não consigo ver nada. Eu me preocupo com as sementes, coloco a água, trato tudo com carinho e acredito verdadeiramente que a época da colheita virá como uma recompensa. Deus deu tudo para o homem. A cada momento peço paz, o respeito e o amor verdadeiro por toda a criação de Deus.
        Eu sou abençoado por me dedicar ao cultivo de uvas no Vale do Douro. Bendigo Deus pela minha família, amigos e por ter Deus todo o tempo na minha vida. Estou sempre grato por tudo o que rodeia no Espírito da criação de Deus.
Amor á natureza ao Universo, amando cada ser humano como Deus ama será o ideal de toda a criação.
Deus abençoe a todos
Victor Marques
Victor Marques May 2014
A palavra amor é mágica e exala perfume em todas as suas vertentes. O amor não pode servir de veículo para conseguir aquilo que se pode fazer ou através dele obter. ?
O amor que vivemos neste mundo é sermos felizes e fazer os outros também. Existem amores que se complementam, que unem raças, religiões, pessoas, e que acima de tudo prevalecem mesmo depois da morte.
    Um amor sem contrapartidas, sem limites, sem contratos que parecem ofuscar a leveza do amor. Existem amores nobres, solidários, palpáveis, celestiais,  universais que nos faz pensar, sempre sentir o verdadeiro significado do amor.  Existem tantos acontecimentos na nossa sociedade em que o ser humano procura desmesuradamente um trabalho fácil, um abraço, um obrigado, um amor amigo. O ser humano se abandona por vezes ao capricho de ser amado, bajulado sem no entanto,  se aperceber que o amor é algo muito bem mais importante, grandioso aos olhos de todos aqueles que se dedicam com pureza aos outros seres.
    Por vezes nada podemos fazer para conseguir amar quem queremos amar...
Demos voltas e voltas e procuramos amigos, amor em tantos deleites que o mundo nos oferece materialmente. Deixámos o amor espiritual num patamar nunca lembrado. As crianças têm uma grande predisposição para dar um beijo,  um salto, um abraço,  um sorriso, para dar amor de uma forma livre,  linda e gratuita. Elas são puras, sinceras, choram , riem, prostestam e amam descaradamente tudo o que as rodeia.  Vêem nos animais ternura, carinho, e porque não amor....
    Existem algumas pessoas que não deixam entrar nelas o verdadeiro significado da palavra amor. Existem tantos acontecimentos na nossa vida em que o amor se manifesta de uma forma muito simples e familiar: casamento, baptizado, comunhão, morte ...
    Amor parece existir desde sempre. Quantas noites na vida do ser humano parece que tudo se perdeu!
Até o próprio amor se consome, se esvazia como um balão de ar que rebenta com uma alfinetada. O amor é uma arte de se comprometer com tudo o que existe, com o universo preciso, e respeitar as leis sublimes de um Deus Criador?
     Tantos seres humanos que parecendo insignificantes tem tanto amor para dar, para partilhar.  Nascemos e nem sequer sabemos se foi por amor ou por um desejo egoísta da busca de simples prazer....
O amor deveria ser um elevar da alma,  uma força poderosa de tudo conciliar e amar.

Com amor

Victor Marques
Amor, palavra, vida, seres
Victor Marques Jan 2015
Penar por aquilo que sou

Incompreendido na vida e no amor,
Penando pelo que me rodeia e consome,
Viver ausente e em eterna rebeldia,
Feito saudade que vicia.

Instalado e na doçura de terna idade feliz,
Penando por uma adolescência que nem quis,
Procurando uma imortalidade nesta vida sem favor,
Escrevo penando por amor.

Prisioneiro de meu pensamento que Deus fez excelso,
Penando em prosa e também em verso.
Amando cada cepa direita e por vezes torta,
Louvando a flor que sempre brota.

Victor Marques
Penar. eu, sou
Victor Marques Feb 2021
A ETERNIDADE ESTÁ SEMPRE À NOSSA ESPERA.
As estrelas escrevem sempre que o sol se deita,
Eu sinto a natureza que me rodeia e me deixa mais feliz...
Que sinfonia com ruídos e tantos sons que na minha memória ficam...
Aqui estou eu aplaudindo aquilo que muitos se esqueçam de bendizer.
Velinhas acesas que Santo António veneram e a mim dão vida...
Que tormento medonho se encaixa no amor que tenho por Deus amor, eterno, fraterno. Rei e sempre Senhor.
Aqui estou eu sentado e deliciado com a bela orquestra que toca a mais linda balada quando morrer.
Na inspiração que me rodeia e de quem sabe compreender o amor que se tem pelo pelo anoitecer e amanhecer me consagro a Deus que me nos ama sem nos dizer....
Mas a vida é assim amiga e também agridoce como plantas silvestres que continuarão a nascer.
A Deus antes de dormir no travesseiro me confesso como um menino que quer água sem sede para beber..
Victor Marques
P. S DEDICADO A TODOS OS MEUS AMIGOS QUE FALECERAM COM ESTA TERRÍVEL DOENÇA COVID-19.
Abraço amigo.
MORTE , VIDA, ALMA ,ETERNO
Laura Araújo May 2018
São quatro e vinte da madrugada

E o fraco ainda resiste.

O dia nasce não tarda

E continua a sina daquele triste.  

Será ele um poeta,

Um que se viu de alma abandonada

Ou um cuja profissão é a mais antiga que existe?



O seu coração pinga solidão, que se tenta encobrir,

Fundida pela malfadada escuridão que o rodeia

E que goza do ferir.

O vagabundo olha à volta como se tivesse casa cheia

E ouve, gota a gota, a gota, abusadamente, cair.

Repete-se todas as noites a ladainha

No aconchego de sua cama quentinha.



Para este fraco, viver é ousadia.

Limita-se a existir e até isso é um ultraje.

Vê o sol que na janela luzia;

Vai ao espelho ver se este lhe traz

Aquele brilho que outrora o seduzia

E que há muito não o via.



Depara-se com o rotineiro:

O pesar do vazio corriqueiro

Que em forma de sombra breu

Sobre si subtilmente desceu.

Fatalidade que o destino por si escolheu.



É este o tal fado

De quem não se sente satisfeito

Nem é valorizado

P'las cicatrizes que carrega ao peito.



Dizem que tem vida de vadio.

Terminará o triste por rir

De quem um dia dele se riu?



É esta a "pseudoprofecia"

Que o acompanha noite e dia.



É só mais um que não vive o ultraje que é existir.
Victor Marques Jul 2023
Local de  homens mortais  e transcendentais venerados,
Que viveram honrando os seus compromissos passados.
Seres celestiais que querem ser reincarnados ,
Voltando à vida de humanos santificados.

Lugar alto, o mais importante e sagrado,
Sem inferno nem submundo,
Divindade com amor ao mundo,
Do  homem bom e amado.

Vivendo com piedade e fé também,
Acreditando no céu que se tem.
Delícias de uma felicidade infinita,
Que santifica a terra bendita.

Espaço onde os astros por vezes estão escuros e de repente tudo clareia,
Universo do mundo temporal que nos rodeia,
Céu meu do paraíso  celestial da vida ,
Nobreza de minha alma incompreendida.
Céu, paraíso  vida
Mariana Seabra Mar 2022
Nunca, antes, jamais

Senti amor como este.

Tão altruísta

Tão puro

Tão delicado.

Um amor que flutua no ar

Que me rodeia

E não me deixa espaço

Para o questionar.



Tão bonito que é…senti-lo.

Assim, tão intensamente.



Nunca, antes, jamais

Escrevi desta maneira.

Tão bruta

Tão desesperada

Tão sincera.

Tantas palavras

Que me assombram

Os pensamentos

E não me deixam respirar.

Até não me restar outra escolha

Senão as soltar.



Tão bonito que é…senti-las.

Assim, tão livremente.



Nunca, antes, jamais

Desenhei um rosto desta forma

Dentro das paredes da minha mente.

Tão animalesco

Tão detalhado

Tão irreal.

Tantos traços

Que percorro ternamente

Com a ponta dos dedos

E nunca lhes chego

Realmente

A tocar.



Tão bonito que é…conseguir recordá-lo.

Assim, tão nitidamente.



Tão bonito que é amar!

Amar-te a ti, amar-te assim...intensamente.
Mariana Seabra Mar 2022
A realidade é fácil de controlar.


Acordar, tomar banho, tomar o pequeno-almoço, sair para a escola ou para trabalhar, executar tarefas, conduzir, carregar neste botão, carregar naquele, tomar um café, fumar um cigarro, fazer isto ou aquilo, adormecer, acordar e repetir…o meu corpo já faz mais de metade em piloto automático, o que é ótimo, deixa-me mais tempo para viver a minha realidade, dentro da minha cabeça, onde a real ação acontece e se desenrola, onde não há tempo nem espaço, onde sou livre e ninguém me controla.



Por vezes, fico genuinamente chateada com as pessoas quando elas me interrompem e me tiram do meu mundo mais profundo. Não é culpa delas. Elas não sabem que estou a viver noutro mundo.



Encontro-te a toda a hora no meu mundo, que quase me esqueço que não te encontro na realidade.



Por vezes, estou de olhos abertos mas não é neste mundo que estou a viver. Falo contigo e consigo ver-te nitidamente, consigo viajar até ti sem ter de me mover. O meu corpo acompanha, não sei como, tem reações físicas espontâneas que o começam a atravessar.



Por vezes, arrepio-me exatamente onde imagino que me estás a tocar. Olho para o braço e sinto um toque que o explora. Olho para a minha mão e ela está a entrelaçar-se no vazio, com o polegar a percorrer o nada, esse nada que já foi algo outrora.



Por vezes, sinto cócegas na cara, onde o teu cabelo já esteve pousado. Depois, inconscientemente, vou a tentar afastá-lo para conseguir olhar para ti…e é mais um momento fracassado, porque abro os olhos e estou sozinha, não te tenho ali, onde deverias estar, ao meu lado.



Por vezes, estou no escuro, de olhos bem abertos e, apesar de não haver um único raio de luz, consigo ver tudo à minha volta, vejo a silhueta que me seduz. Sinto uma respiração junto à minha, o ar fica mais pesado, mais quente e, consequentemente, logo sinto o coração acelerado. Não me mexo. Não me posso mexer. Não quero que te assustes e saias a correr…então, assim fico.



Por vezes, estou de pé na varanda, encostada à parede, de olhos fechados, com a cara diretamente voltada para o sol e, de repente, apanho-me a sorrir. Já sei! Já sei que vens ter comigo...ou será que nunca chegaste a partir? Sinto um peso a encostar-se a mim, também de cara voltada para o sol e, claro!, não consigo evitar sorrir. Encosto a minha cara com cuidado, sinto duas peles em contacto e é quente! ardente, exatamente onde elas se tocam.



Quando me apanho de novo, estou com os braços em redor de algo. O meu corpo físico acompanha e tira as medidas certas do meu pensamento. Abraço o peso que se apoiou em mim e, não me mexo, fico paralisada com tanto sentimento. Não me posso mexer. Não posso perder este momento…

Mas não está lá nada.  



E quando a minha mente consciente se apercebe disso, rouba-te de mim.


Enfim...
Consegue ser cruel! É tão cruel. Que consciência é esta que não tem consideração por todo o amor que depositei naquele momento, para que ele existisse, mesmo que noutro mundo? E por todo o amor que foi necessário para o manter vivo, mesmo sendo realisticamente impossível eu o estar a viver? Bem dizem os outros que amar é sofrer...



Deixem-me ser inconsciente!



Sinto cheiros, ouço vozes, leio pensamentos que não são meus, toco no ar que me rodeia como se não fosse apenas isso, ar, e continuo aqui para me questionar, será que ainda estou dentro dos parâmetros da sanidade ou já me perdi em todos e não há volta a dar?



Mas seja como for,  

Deixem-me estar!

Por mais que pareça perdida, a quem não sabe sonhar, não preciso de ninguém que me venha tentar encontrar.
Mariana Seabra Mar 2022
E eu, amante da utopia, irrealista mórbida.

E eu, que observo com a intensidade do respirar.

Com olhos que veem tanto como aquilo que sentem.



Como é que, eu, não vi?



Todos os detalhes não são além de pistas.  

Pequenas migalhas que o destino nos deixa,

Como constelações desordenadas no céu.



E eu, amante da fantasia, sonhadora de impossibilidades.

E eu, que sinto no patamar da loucura,

Com extremos que gritam mais alto do que as vozes no meu ouvido.



Como é que, eu, não vi?



E se a doença está no sentir intenso,  

Então sou demente.



E eu, mente alucinada, mas consciente,

Drogada pelas sensações constantes.

E eu, construída por tudo o que me rodeia,

Eu que transpiro insanidade lúcida e,

Eu que absorvo cada átomo do pensamento.



Como é que, eu, não vi?



Agora vejo…

Na própria doença está sempre também a cura.
Quando acordo e penso em tudo que o mundo tem,
Me reconcilio com o vento que vem .!
Me engano a mim mesmo e a mais ninguém,
No mundo abençoados os dias sempre serão,
Acolho a noite e a sua sedutora escuridão...
O mundo de estrelas cintilantes e brilhantes no meu céu,
Velas de paz que se perdem no além.


Quando penso no mundo da tristeza, guerra e xenofobia,
As flores florescem sem o aroma, sem alegria!
Os seres humanos nascem desprotegidos e sempre nus,
Para a vida que os chama e por caminhos cruzados os conduz.


Parece que o  mundo não quer morrer com tua alma viva,
Tudo se transforma  e no universo as galáxias componentes do meu mundo organizadas como organismos ficam à deriva.
O mundo temporal que nos rodeia  aparece e desaparece,
Com ou sem magia de quem  o ama e conhece.


Deixai o mundo ser feliz com aquilo que lhe foi destinado,
Amar o seu céu,  o seu rio de água doce e seu mar sempre salgado.
Deixai que haja salgueiros verdes e campos em flor,
Que o mundo seja repleto de coisas,  gentes e amor...
Mundo, paz,natureza,guerra
Mariana Seabra Mar 2022
Onde está o Deus que todos me falam?



   Ouço-os a todos, mas não me dizem nada.

   Aquilo que eles me dizem não pertence mais do que a eles,  

tal como aquilo que sinto não pertence mais do que a mim.

   Vejo, sinto e penso.

   Vejo um Deus diferente em cada olhar, e sinto a sua força no meu reflexo,

pois só pensado é que ele existe, e só dentro de pensamentos ele está vivo.

   Não mais do que eu.

   Exatamente à medida da minha suprema divindade.

   Vejo-o a destruir o mundo, pouco a pouco, e eu vou criando, aqui e ali.

   Crio um mundo exato, na perspetiva em que o sinto em mim.

   Olho e observo, mas não vejo mais do que à minha imagem.

   Sinto uma presença divina em toda a beleza que me rodeia.

   Mas se o belo está no olhar de cada um,  

então a força invisível que me toca, sou eu?





    Se o Deus de que me falam é assim tão inquestionável, então ele vai ter de implorar o meu perdão.

   Pois se eu já me perdoei, então criei assim em mim,  

a religião.

— The End —