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Victor Marques Dec 2009
Que grande a geração, a de Camões,
Saia de Belém, num pranto oral...
Dizia adeus a grandes multidões!
Olhava o horizonte pequeno Portugal

Traçado o rumo do futuro,
Passado o mar forte e indeciso,
Pegava no leme, firme e duro,
Sem dor, frio ou bramido.

As ninfas, rodeavam o leme,
O Sol, queimava a proa do navio,
O capitão nada teme
Naquele mar, escuro e bravio...

Victor Marques e Atavio Nelson


Chegamos a outros pontos,
Do globo esférico, sem saber!
Que hoje são contos,
Que ainda temos de ler.

Desde Ourique, Calado e Cala trava
Com turbantes brancos reluzentes
Os portugueses lutaram com palavra
Com alegria mostravam seus dentes.

Correram os desertos, tão estéreis
Na defesa de um Santo Universal
Pela cruz combateram infiéis
Dentro e fora de Portugal.

Oh.Isabel que suaves eram tuas flores!
Que rosas encarnadas pueris
Que as músicas sejam cantadas para seus amores
Prendes-te por milagre o teu Diniz.

OH Coimbra.que tiranas do fadário
Oh Sé velha, cheia de segredos
Que encantos lá havia do Hilário
Ainda hoje escritos nos penedos...

Santa Clara, no alto...que te vê clarissa
Jovem, esbelta coimbrã!
Foste, cedo freira e noviça.
Salva-me deste fado, minha irmã!


Olá Marquez, és do Pombal
Traidor, usurpador, ladrão.
NO ódio foste genial.
E TUDO, tudo metia no gibão.
Malandro, enganas-te o teu Rei
Iludiste-o, meu falso...e mandas-te
O Távora, inocente para o cadafalso

Maldito sejas!
Isso não foi Portugal...mas foi
No norte, que uma mulher
Forte, com seios apertados
E espada no dentes bem cerrados
Em serpente e com sua gente
Em zip filas genial
Firme.destinada
Deu a vida mas
Acabou com o Cabral

Sim ali, no monte
Naquele lugar Maria da Fonte

Só com gente destemida, como eu !
Tal como o Lusitano no Gerez
Esta pátria com um plebeu
Concebeu o Tavares com um grande
PORTUGUÊS


Victor Marques
Victor Marques Oct 2013
Escrevo com a pena do amor


Com a simplicidade de um pobre,
Com coração sempre nobre,
Com a pureza da flor sem mágoa,
Sobre o vento que traz água.

Com pontos de vista diferentes,
Com amor a nossos semelhantes,
Revejo-me em mil tornados,
Escrevo em casebres abandonados.

Com alegria e tristeza,
Com amor e exuberante leveza,
No espírito vagabundo,
Revejo-me num infinito sem ter idade,
Com amor e lealdade,
Escrevo ligado á eternidade.

Victor Marques
poesia, poeta, amor, eternidade
Brotan ahora todos los sueños, surtidores canoros
(ruiseñores bulbules), -palmeras esteli-dáctilas (verdegayes Apolos,
Marsyas zinzolines y Momos policromos)-,
surten, irruyen todos los sueños: voces viriles (sobran gorjeos y gorgoritos y gorigoros).

Saltan ahora todos los sueños, alcotanes y neblíes y azores, -desde sus hórreos-,
halietos, gerifaltes, halcones borníes eufóricos
y tagres y alfaneques y sacres y esparveres jubilosos!
(No a la caza de pieza alguna! ¡No llevan rumbo ni meta ni piloto, 1
ni derrotero ni objetivo! ¡Vacantes son y en huelga, sueños ensueños en ocio!).

Saltan ahora todos los sueños, a que zozobren -procelarias- en los Pontos;
saltan, para que el Viento espárzalos, alíferos farautes estentóreos,
¡a que el Viento dispérselos, favilas hechas Coros!
Hakikur Rahman Mar 2021
O modo de vida não pisca
Não sabe onde é iniciado, onde é o fim
Só sei, cheio de corrida
A terra está cheia de pontos de tempo.

Pode haver fronteiras, talvez não
O limite pode ser visto, talvez não exista.

Há um desejo de receber
Mas não há tempo de disponibilidade
O caminho está cheio de fadiga
O que não tem fim.
Dayanne Mendes Oct 2021
O eco que a dor faz em meu peito,
e eu sei que eu sou o próprio responsável,
por sangrar assim...

Eu não consigo lidar,
lidar com tanto e tão pouco,
ao mesmo tempo que eu quero um fim eu não quero.

Se a gente pudesse pelo menos fingir que tá tudo bem,
Quem sabe não fica?
Eu não sirvo pra despedidas, não assim...

Se a gente pudesse ficar um pouco mais aqui,
deita no meu colo, eu te conto uma história pra dormir,
mas fica aqui.

Eu não sirvo pra despedidas meu amor,
Eu não sirvo pra pontos finais,
A gente poderia ser uma vírgula.

E depois a gente vê o que é que faz...
Lost Indeed Dec 2024
Você matou a minha arte
e ofuscou a minha visão.
Consigo ver apenas os seus olhos,
penso só em pontos de exclamação.

Eu gosto do meu nome apenas quando dito pela sua boca
e perdi completamente minha coordenação.
Minha mão só me obedece para escrever sobre você,
pensando em você que descobri meu coração.

Vício do meu eu lírico,
ruminação da minha psique.
Escrever sobre você é meu dever cívico,
te amar é meu tique.
ForI

— The End —