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Letícia Costa Jun 2013
Pernas longas e cabeças grandes
Olhos pequenos e cílios gigantes
Roupas iguais
Conversas vazias

É ridículo
Tudo
Todos

Previsível e Decepcionante
Orgulhosos e Invejosos
Esperançosos e Iludidos

Mas quem sou eu pra julgar?
Sou mais um entre esses seres malditos
Catarina Pech Jul 2017
Há palavras que não conheço
Falto fluidez,
Quando eu tento falar em português
Eu nasci nos Estados Unidos
O inglês vem mais fluido
E de falar sai a minha personalidade
Conversas com versitilidade
Em Portugal é diferente
Eu sou mais prudente
Se você fala essa língua estrangeira
Você me conhece de diferente maneira
Mas um sorriso é uma linguagem transversal
No mundo, não há outra igual

         translation

There are words I do not know
I lack fluency,
When I try to speak in Portuguese
I was born in the United States
English comes fluently
And from speaking my personality comes out
Conversations with versatility
In Portugal it's different
I am more prudent
If you speak that foreign language
You know me differently
But a smile transverses language
In the word there is none alike
It rhymes nicely in Portuguese, hope my grammar is decent
¡Ay de Dios, que tu palabra
me tiene embrujada
el alma!
mi lírica
adolescencia
y tu existencia
gitana
se dicen en la ventana
cosas
de amor y buenaventura
en estas noches lluviosas.
Juran por Cristo, venerables dueñas,
que quien llora en el vientre de la madre
conoce del futuro; tú gemiste
antes de que nacieras, y por eso
tus artes de gitana me iluminan
en los discursos de tu voz profética.
Me haces la caridad de tu palabra
y por oírte hablar quedan las cosas
enmudecidas religiosamente,
y yo me maravillo del concepto
que en tu boca, Fuensanta, se hace música,
y me quedo pendiente de tus labios
como quien se divierte con cristales.
Me embelesa el decoro de tu plática,
y ante tu vista escrutadora extiendo
la palma de las manos, y predices
mi destino en lenguaje milagroso.
Y sigues conversando, eres la clave
del dolor y del gozo; abarca todas
las horas venideras, la mirada
de tus ojos sintéticos, bien mío.
Y con tu rostro ecuánime subyugas
¡oh tú, la bienpensada que conversas
cual si hubieses venido del misterio!
¡Si me quitan el regalo
de tus proféticos labios,
me muero de desencanto!
Dios quiera
que se conserve el prodigio
de tu palabra hechicera,
para decirme en voz baja
cosas
de amor y buenaventura
en estas noches lluviosas.
Y nuestro dulce noviazgo
será, Fuensanta, una flor
con un pétalo de enigma
y otro pétalo de amor.
¡Tú me dirás del enigma,
yo te diré del amor!
¡Ay de Dios, que tu palabra
me tiene embrujada
el alma!
Mariah Tulli Nov 2018
Ei, entra e fica pra um café, porque sim eu mudei e agora tomo café, é essa tal de vida adulta que chega pra todos, seguida do cansaço. Mas entra, tu já conhece o caminho pra sala, aproveita que está aqui e me ajuda a fazer aquela comida que gostamos, mas não se sinta pressionada, entra por esses variados instantes, porque nós sabemos que não da mais pra entrar e ficar, já foi conversado e como dizemos, tá tudo bem mesmo! Entra e deixe que soltem aquele burburinho de que somos loucas, até gosto dele e concordo que somos sim, todos somos, mas pelo que vejo somos maduras, a ponto de bastar dez minutos de conversas sinceras para entendermos que não tem problema entrar e tomar um café.
Mariana Seabra Mar 2022
São as palavras vazias que gritas ao vento,

Na esperança que a brisa corra a teu favor, e assim as leve…

São os silêncios desesperantes,

Onde a resposta que nunca chega, carrega a desilusão da espera eterna.

São as insónias angustiantes,

Que matam aos poucos, enquanto dormes no meu peito,

Descansadamente, embalada no respirar da minha dor.

São as conversas inexistentes,

Que rapidamente se tornam monólogos dolorosos,

Onde a indiferença, és tu quem a traz, mas quem a carrega sou eu.

São os momentos especiais,

Que te transmito, inesgotavelmente, pela essência,

Esmagados pela vulgaridade com que me tocas. Até na alma.

São os pequenos momentos,

Em que me tomas como algo teu, sempre tão certo e fixo…

Enquanto a cada pequeno sufoco, vagueio sem rumo, para longe.

São todas as vezes,

Que me deixaste ir, pois nem sabias o que havia em mim para prender.

E eu, sempre com o mesmo terrível sentido de orientação, fui…

E já há muito me perdi.



  

(Mas no final dessa linha, onde o desamor me encontrou…)

(... Encontrei-me também a mim.)

— The End —