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ummily Apr 2016
La Ratita Presumida
“... y sentia muy feliz. Pero al terminar, el gato se lanzo sobre ella para comer se la. La Ratita lorgo escaper y aprendio a no fiarse de la aparencias”

Generally speaking, the most romantic matters take place beneath the moonlight. It shone down on the city of Barcelona that night with a certain intention, a mysterious plan. She went out for a cigarette, or a “thought” as she liked to think of it, her soul already marinating in a bottle of cheap, red wine.  She let the moonlight pour its possibilities upon her skin as she exhaled into the night.

It was this recipe:
¾ bottle of red wine,
1 pack of Marlboro Lights,
a pinch of red lipstick and
a dash of moony-mist  

on the dimly lit terrace that started it all.

Just then, a tall, blondish, smart looking guy walked into the room. She felt as though she could see the weight of his brain sitting in his head. Almost visible were the synapses firing within.

He spoke so smoothly, in a comforting, southern accent.
His words cast visions of sunsets,
surrounding her
in an unfamiliar, yet soothing
warmth.
She drew closer.
His southern spark lit her cigarette and
with that flick of the match,
an immediate magic ignited between them.

They spoke of Matthew Macconaughy, death and anxiety... death by anxiety, art and music and love and lust.

lovelustlovelustlovelustlostlove

“Just come with me,” he said,  “I’m not expecting anything... we’ll get brunch!” , he said. Ooooooh that’s a mighty word there, “BRUNCH”.

“Brunch”,
A word capable of bringing this girl,
to her knees
~the birds and the bees~
she left with him.
                                                              ..­.

“You had me at ‘brunch’.”
They took a cab to his shoebox-sized flat in Gracia, “the best neighbourhood of Barcelona by far”. They linked lips, caressed, clutched each other’s flesh and faded into one as the sun began to rise.
                                                           ­   ...
The sun came beating through the dungeon –like windows of the shoebox-shaped room. The laundry hanging outside-as it must in this city- cast shadows across their naked skin. It appeared to be dancing quite joyfully, despite the intensely hung-over state of the two strangers that lay entangled amongst the sheets.
As promised, BRUNCH ensued.  They chatted, and laughed and flirted. They shared secrets that no one else knew.

“I like your brain”, he said.
                                                               ...
In the weeks to come they spent every waking moment of each weekend in each other’s company. The rest of the time was spent as the charismatic protagonist in the day dreams of the other one’s mind.  

Hospital General, Sant Cugat Del Valles, Valldoreix, La Floresta, Las Planes, Baixador de Vallvidrera, Peu del Funicular, Reina Elisenda, Sarria, Les Tres Torres,  La Bonanova, Muntaner, Sant Gervasi, Gracia, Provenca,  Passeig de Gracia, Placa Catalunya.

The Trains chugged on
And on
And just remember it’s hard to stop a train...

Gracia -the best neighbourhood in Barcelona- sang like a bird in her ear and a sore thumb pressing its weight into her aching heart.  

Take me Spanish Caravan, yes I know you can...
...I know where treasure is waiting for me
Silver and gold in the mountains in Spain
I have to see you again and again.

Take me Spanish Caravan, yes I know you can.

                                                           ­        ...
That dreaded, dreary morning, the rain beat down. The rain in Spain falls mainly on the plane -Or all over, really.

She helped him stuff his damp laundry
into his star-spangled suitcase,
himself into her...




He came,
she left, and so did he.




*I'd like to see you again
and again.
a short story.

a ghost story.
Dryden Apr 2018
Sinto-me cansado, talvez nem neja cansaço,
É que todos os dias eu escrevo
Nem que seja o mais pequeno pedaço,
Na esperança de elaborar a melhor rima
Que exprima a dor dos meus fracassos.

Portanto eu insisto e deposito o que sinto,
Inconscientemente por instinto,
odeio-me porque minto
Engulo as minhas falhas como absinto.
Embriagado, caio deitado, ja vejo tudo desfocado,
Fecho os olhos, olho para dentro, fico assustado.

Cortava qualquer membro,
Se me prometessem sentir descansado,
Com uma visão mais clara
Do que se passa ao meu lado.

Todos os pensamentos de ontem ou do passado,
Repetem-se hoje como seria de esperado,
Estado mental em auto-piloto, caio desesperado.

Procuro na escrita algum alivio, algum silencio ,
Algo que á vida me faça sentir conectado.
Tento ir aos confins do meu subconsciente  
Desdobrar os efeitos dele no presente.

Sinto arrepios com a vibração do mundo
Enjoa-me a forma como escondemos a cara quando pecamos,
Como enterramos e oprimimos aquilo que condenamos
Como baseados em mentiras,
construímos verdades que agora acreditamos.

Sei que faço o mesmo, mas já o fiz mais,
talvez seja algo intrínseco a todos os animais,
escolhemos o caminho mais facil,
onde pensamos estar a fugir da dor
mas a resignação é um veneno
que nos torna incompatíveis e sem sabor.

Acumulamos mascaras, crucificamos o nosso bem estar
deixamo-nos mentalizar que temos de nos adaptar,
perdemos a essência, para uma sociedade de aparencias,
que temos consciência que nos esgotara a paciência.

As vezes o mais importante é ter um amigo,
outras vezes um simples antiquado papel.
O perfeito é encontrares uma alma,
E que possas fazer dela uma tela ,
Onde pintas a tua alma nua e deixas a tua chancela.

Alguém com quem promessas são feitas e recusadas,
Ou mal feitas e quebradas
No entanto insistimos em usa-las.

A eternidade delas é coisa de anjos
Não de mortais perdidos e inconstantes
Egoístas e ignorantes.
Somos apenas meras penas com destinos semelhantes.

Que envelhecem com as estaçoes
E que rejuvenescem com as ilusões.

A minha alma penso eu que já é velha
Com uma voz grave e rouca da exaustão
Transportada num corpo jovem fruto da reprodução.

Sinto que trouxe algo de novo ao meu ancião interior,
Que apesar das suas enumeras vidas sente constante pavor,
Trouxe-lhe frutos proibidos aos quais ele não estava habituado
Então ele sussurra aos meus ouvidos um grito angustiado
O que a estas horas estou a fazer acordado (?)

Então eu respondo-lhe,
Esta noite decidi voltar a pecar.
Que direito tenho eu de escrever e de me libertar ?

Tens razão, devia ficar quieto no meu canto,
Adormecer com a mente vazia de vez em quando.
No entanto gosto de te incomodar
E nos teus sonhos sem tu saberes participar,
Fiquei desiludido com a imagem que tens sobre mim
Quando me mostraste o espelho,
Julguei ter visto o meu fim.
Acho que tu me odeias, eu até gosto de ti ,
podias falar mais comigo, deixaria de te atacar,
Mas o teu silencio enerva-me, da-me vontade de te sufocar
Com a crueza do meu ser que tu tentas limitar.

Foi bom contigo hoje dialogar
Ou comigo monologar
Não passas de um grito que eu com versos consigo abafar.

— The End —