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Tu-turvo Jan 2017
Já depois de tanto tempo perdido
Aqui, ainda quero que fique. Às 3h da matina, espero acordado olhando para a luz que queima minha minha alma e me mantem alucinado
Alucinado e condicionado.

Me viciei no celular, como em ti,
um que me mantem desconectado
Desfamiliarizado, com o sentir, que tu já não está aqui
E me afogo afogo
Em nada e perco perco
Tempo

Se já perdi
Esperançaguardanaquelacaixasecreta
mas cheia
de
tu.

Naquela madrugada fui fumar para tentar me encontrar
Choro até chegar em casa e só o celular e o sono afogam meus soluços

Insônia
para ta na cara que não tem mais eu e você
para ta na cara
taparanacara
Porque me ven la barba y el pelo y la alta pipa
dicen que soy poeta..., cuando no porque iluso
suelo rimar -en verso de contorno difuso-
mi viaje byroniano por las vegas del Zipa...,

tal un ventripotente agrómena de jipa
a quien por un capricho de su caletre obtuso
se le antoja, fingirse paraísos...! ¡al uso
de alucinado Poe que el alcohol destripa!, 1

de Baudelaire diabólico, de angelical Verlaine,
de Arthur Rimbaud malévolo, de sensorial Rubén,
y en fin... ¡hasta del Padre Víctor Hugo omniforme...!

¡Y tánta tierra inútil por escasez de músculos!
¡tánta industria novísima! ¡tánto almacén enorme...!
Pero es tan bello ver fugarse los crepúsculos... 2
Sinto o meu corpo voar como um passarinho,
Nos teus braços, sinto conforto do nosso ninho!
Os teus olhos, são a alegria do meu caminho,
E quando chego a ti, sinto mesmo o teu carinho!

Sinto-me a planar no ar como uma pena,
A energia que vem de ti, me é tão amena,
O teu perfume cor de energia tão plena,
Teu abraço único é meu, querida Liliana!

Nada é igual a ti, à tua doce presença,
Tua imagem, sempre uma boa lembrança,
Respiro melhor, estes sonhos de criança,
A vida contigo, é agora a melhor aliança!

Sinto-me tão grande no teu aconchego,
Sinto-me vaidoso da tua companhia,
Sinto a tua presença com muita alegria,
Beijo teu, eu vejo e logo de vontade, pego!

Esta noite eu vou deitar-me alucinado,
Descanso sobre a almofada apaixonado,
É tão leve minha consciência, abobadado,
Vénia pela noite a teu ser, por mim amado!

Autor: António Benigno
Código de autor: 2013.07.23.02.08
Expo 86' Nov 2015
Tire minha sobriedade com seus abraços
Deixe-me alucinado com o sabor de seus lábios
Permita-me respirar um pouco mais do ar que circunda o seu quarto
E perdoe-me pelos equívocos que cometo

Espero que entenda, que eles são causados
Pelas inseguranças e medos
Que são obras mal acabadas geradas pelo teu afeto

Mas o que dizer? ou o que falar?
Para mim sempre só me restou me desesperar
E o medo de tu, não consigo superar
Ahh maldita cabeça
Para ser um animal
Quatro patas é o que falta
Pois como as bestas
Parece que ele não consegue raciocinar

Mas ao menos tenho que agradecer
Ela me fez aproveitar todo os segundos
Dos abraços e beijos
Que aconteceram ou acontecerão
E acima de tudo dos que não existirão

E no final, tudo isso era para ser sobre algo bom?
Talvez eu deva aprender que admitir que errei não seja o fim do jogo
E que devia aproveitar muito mais nosso turno
Porque se for para dar errado que de
Mas nunca vou me distanciar de ti de novo

Por isso dessa vez só quero saber de você
Mas peço que me diga
Me diga, me explica
Por que está aqui ou se realmente é feliz
E quero que saiba que toda minha dor e insegurança começa aí
Gerando angustia e sofrimento que faz-me sentir tão egoísta que perco toda a motivação e coragem de ficar perto de ti
Marco Raimondi Jul 2017
Fim, desdita é tua demora;
Que é amarga, no entanto,
Tua certeza de avigora
Ao século qual pare teu pranto

Fim, conta-me teu segredo;
Que fazes neste mundo alucinado?
Que eras? Trazes-me medo!
Tens fé em um crepúsculo gelado?

Fim, por tua espera, quantas almas emudeceram?
És arcanjo dos gritos irreais!
Quantas mágoas míseras no vazio colheram,
As velas apagadas, as páginas finais?
Rui Serra Mar 2014
Aproximação, silêncio total
Sangue, ****
Pesadelos nas ruas de néon
Extensos desertos
Um refúgio
Lá fora, o apelo da boémia
Um mar de asfalto
Não, não vou só
Uma garrafa de gin e um cigarro
Para apaziguar as dores
A escrita é meu refúgio
Minha alegria, minha dor
Vivo constantemente
Num ritmo alucinado
Estou só
Nas entrelinhas de cada frase
Está o corpo que as gerou
Num instante de lucidez
O perfume que hoje trago
É das lágrimas que por ti verto.
Era un vampiro que sorbía agua
por las noches y por las madrugadas
al mediodía y en la cena.

Era abstemio de sangre
y por eso el bochorno
de los otros vampiros
y de las vampiresas.

Contra viento y marea se propuso
fundar una bandada
de vampiros anónimos,
hizo campaña bajo la menguante,
bajo la llena y la creciente
sus modestas pancartas proclamaban,
vampiros beban agua
la sangre trae cáncer.

Es claro los quirópteros
reunidos en su ágora de sombras
opinaron que eso era inaudito,
aquel loco aquel alucinado
podía convencer a los vampiros flojos,
esos que liban boldo tras la sangre.

De modo que una noche
con nubes de tormenta,
cinco vampiros fuertes
sedientos de hematíes, plaquetas, leucocitos,
rodearon al chiflado, al insurrecto,
y acabaron con él y su imprudencia.

Cuando por fin la luna
pudo asomarse
vio allá abajo
el pobre cuerpo del vampiro anónimo,
con cinco heridas que manaban,
formando un gran charco de agua,
lo que no pudo ver la luna
fue que los cinco ejecutores
se refugiaban en un árbol
y a su pesar reconocían
que aquello no sabía mal.

Desde esa noche que fue histórica
ni los vampiros, ni las vampiresas,
chupan más sangre,
resolvieron
por unanimidad pasarse al agua.

Como suele ocurrir en estos casos
el singular vampiro anónimo
es venerado como un mártir.

— The End —