Sem sabermos bem o que é o destino,
Sem sabermos se é profano ou divino.
Parece ter ordem cósmica ou sobrenatural,
Destino que parece efémero e fatal.
Ninguém a ele pode escapar,
Nem dele se pode livrar.
Parece ser um dever cumprido,
Dum sonho passado, vivido.
O destino existe e nunca é conhecido,
Parece ser porto sem abrigo.
O homem nasce com tudo predestinado,
Seja no amor, na morte, no pecado.
Parece estar em sintonia com o Deus criador,
Um ser supremo feito de paz e amor.
Criaturas transcendentais repletas de luz,
Te enfeitiçam com o destino que seduz.
Destino da criança que chora sem razão,
Respiramos com a brisa a bater no coração.
Entusiasmo com o espelho da vidraça,
Destino que tudo conforta e abraça.
Victor Marques
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