Melancolia impregnada na alma: Tento varrer todo esse sentimento Com a imagem alegre que acalma Não adianta, pesa sobre mim o sofrimento Dos tombos dos homens do deserto.
Todas aquelas imagens apagadas Para sempre se fazem perdidas Desfeitas na areia calada Se fazem eternas desconhecidas
E como eu lamento! Oh, não podem ver? O meu tormento? Na areia, padece o meu ser.
Um dia, eu também tombarei E quero em uma concha me enclausurar, Pelas ondas flutuarei E o mar me levará aonde eu sempre quis estar.