Crisântemos murcham e morrem no sol de fevereiro.
Arranque o feto antes que ele crie raízes e morada dentro das suas entranhas.
Carne pulsante na ferida aberta; tormenta dos mares que vi e revi
Regozija-te em dor.
Calúnia! A mais frágil gota de euforia juvenil ao tocar-me teus lânguidos dedos de ternura
Busco ficar ao mesmo tempo que aligeiro-me em direção à porta.
O feto não pode crescer...
A negação do ser o que nunca fui outrora;
reconhecer-me no espelho dos teus olhos em prantos;
Cascatas ínfimas de dor azulada.
Não há cor na relva incrustada dos pedaços que deixaste para trás...