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Victor Marques Jul 2012
Os Homens e a natureza!

Quando me levanto sem o toque do galo, com o despertador de forma assustadora. Vejo um novo dia de eterna graça e bênção para todos aqueles que por um motivo se entrelaçaram em minha vida. Os comboios, aviões, carros seus ruídos e rapidez nos fazem cavalgar por imensos lugares que outrora eram esquecidos no tempo.
A natureza diferente de nós homens acorda com sinfonias de pássaros, grilos e rãs!
A ganância consome corações rotineiros e injustiçados de homens sem valor que são falsos profetas de um tempo sem ser tempo, de um mundo maltratado por esses mesmos homens,
Que se vestem de fato e gravata e exploram seus semelhantes.
Enquanto o homem se esquecer de que todo o seu irmão nasce, vive e morre por uma vontade sublime da criação de um Deus infinito. Por de lado o amor pelo luxo, dinheiro, poder e plena satisfação pessoal.
A natureza sim é plena, gratuita, nobre, singela. A harmonia de vales e montes sonolentos motivos de meditação, sustento e um amor infindável com seu criador me bafeja hinos cantados com belas harpas do tempo de David.

Um mundo de homens que deixam de ser homens, que o tempo deixa de ser tempo e que a natureza é mal-amada geram uma desconfiança e um sofrimento em todos os seres humanos que labutam por dias melhores na rotina do nosso tempo.

Ensinamentos de cada pedra que se pisa, de cada ave livre que esvoaça no céu, dos golfinhos que comunicam sem o homem os entenderem…

Victor Marques
Victor Marques May 2014
A palavra amor é mágica e exala perfume em todas as suas vertentes. O amor não pode servir de veículo para conseguir aquilo que se pode fazer ou através dele obter. ?
O amor que vivemos neste mundo é sermos felizes e fazer os outros também. Existem amores que se complementam, que unem raças, religiões, pessoas, e que acima de tudo prevalecem mesmo depois da morte.
    Um amor sem contrapartidas, sem limites, sem contratos que parecem ofuscar a leveza do amor. Existem amores nobres, solidários, palpáveis, celestiais,  universais que nos faz pensar, sempre sentir o verdadeiro significado do amor.  Existem tantos acontecimentos na nossa sociedade em que o ser humano procura desmesuradamente um trabalho fácil, um abraço, um obrigado, um amor amigo. O ser humano se abandona por vezes ao capricho de ser amado, bajulado sem no entanto,  se aperceber que o amor é algo muito bem mais importante, grandioso aos olhos de todos aqueles que se dedicam com pureza aos outros seres.
    Por vezes nada podemos fazer para conseguir amar quem queremos amar...
Demos voltas e voltas e procuramos amigos, amor em tantos deleites que o mundo nos oferece materialmente. Deixámos o amor espiritual num patamar nunca lembrado. As crianças têm uma grande predisposição para dar um beijo,  um salto, um abraço,  um sorriso, para dar amor de uma forma livre,  linda e gratuita. Elas são puras, sinceras, choram , riem, prostestam e amam descaradamente tudo o que as rodeia.  Vêem nos animais ternura, carinho, e porque não amor....
    Existem algumas pessoas que não deixam entrar nelas o verdadeiro significado da palavra amor. Existem tantos acontecimentos na nossa vida em que o amor se manifesta de uma forma muito simples e familiar: casamento, baptizado, comunhão, morte ...
    Amor parece existir desde sempre. Quantas noites na vida do ser humano parece que tudo se perdeu!
Até o próprio amor se consome, se esvazia como um balão de ar que rebenta com uma alfinetada. O amor é uma arte de se comprometer com tudo o que existe, com o universo preciso, e respeitar as leis sublimes de um Deus Criador?
     Tantos seres humanos que parecendo insignificantes tem tanto amor para dar, para partilhar.  Nascemos e nem sequer sabemos se foi por amor ou por um desejo egoísta da busca de simples prazer....
O amor deveria ser um elevar da alma,  uma força poderosa de tudo conciliar e amar.

Com amor

Victor Marques
Amor, palavra, vida, seres
Victor Marques Apr 2014
O Douro na sua plenitude
Quando me levantei, senti aquele sentido odor de uma linda manhã de primavera.  Os pintassilgos entoavam uma melodia que me ajudou a encarar o dia com mais serenidade e  encanto.  Olhei para este meu horizonte que se estende num infinito lonquinquo que parece estar ali para ser sempre contemplado e amado.
       Que Douro sublime excelso de ser pintado por expressionistas e cantado em versos pelos nossos poetas que não deixam de o servir e o idolatrar.  Desde menino que eu ganhei uma consciência duriense que nem com a morte ninguém ma irá roubar.  Não me canso de tentar perceber o xisto em harmonia,  complexo e eternizado com estes lindos muros que parecem até nem serem feitos por pedreiros terrenos mas sim por anjos do bom Deus que por aqui quis passar.
Casebres abandonados e fornos de secar os figos continuam na paisagem duriense vivos e ao mesmo tempo parecem sepultados para sempre no cemitério dum rio  Douro que se embala num Rabelo de outrora.
        As videiras imponentes parecem ressuscitar todos os anos pela altura da Páscoa.  Que beleza sentir e amar um Deus vivo que  bebeu o vinho para nos mostrar seu amor e assim dignificar todos aqueles que se dedicam a tão nobre tarefa. Toda a vegetação duriense exala perfume,  permitindo ao homem encontrar aqui um paraíso terreno e ao mesmo tempo um purgatório disperso nos patamares onde vinhas, oliveiras, amendoeiras, figueiras, laranjeiras,  sobreiros, torgas e giestas coabitam.
  Quem fala do Douro sublime não pode deixar de olhar para os rostos de suas gentes. Parece até que  não sabem amar mais nada, nem mais nada fazer. ...
Um saber acumulado de gerações é um legado de arte de bem-fazer vinho aliado a novas técnicas utilizadas por enólogos sedentos de fazerem dos vinhos do Douro os melhores do mundo.
        O Douro corre sem correrias. É meigo com seu leito. As vinhas bebem suavemente de suas águas doces.  Nós que aprendemos com o brilho do pôr-do-sol, que parece um verniz de esmalte que conforta crentes e não crentes.
O Douro que é de oiro está de deleite, de quarentena para nos ajudar a viver e a estar sempre perto da margem para embarcar na barca dum destino já traçado.
Victor Marques
Douro , sublime
Victor Marques Jan 2011
Brasil

Os coqueiros, paisagens esverdeadas,
As águas, puras cristalinas, abençoadas.
O sol que aquece afugenta ilusões,
Aquece a pele e corações.


Pobreza com simplicidade enganadora,
Mundo de supérflua riqueza.
Cultura sempre enriquecedora.
Tudo tem sua beleza.


Corpos com danças ritmadas,
Areias que deixam pegadas.
Céu lindo, esbranquiçado,
Coqueiro bem-amado.

Victor Marques
Brasil, coqueiro
És um rio que nunca vi
Corres depressa demais
Gestos e palavras vazias
Não te abrandam
E não te posso alcançar.

És um rio que nunca vi
Somente em sonhos
Que não me deixam dormir
Sonho que sou a lua
E que és um rio
Que te posso alcançar
Iluminar
Como se entre nós
Não fosse tua a única luz.

És um rio
E fico a ver-te correr
Viajam em ti
Todas as dádivas da natureza
Exceto eu.
Exceto eu.
Victor Marques Jan 2017
Quando me levanto e olho da minha janela,
Agradecendo a vida  e o amor que tenho por ela.
As encostas por trabalhadores durienses foram esculpidas,
E suas memorias nunca  esquecidas ....


Agradecendo as geadas que gelam nosso olhar
Vides que esperam uma Primavera,
Nevoeiros que esfumaçam na nossa terra,
Pastores  que pernoitam com o brilho do luar...


Lagartos que hibernam sempre no Inverno,
Noites longas que nos deixam monótonos e tristonhos,
Agradecendo o amor que parece eterno,
Vivendo segundo a lei dos nossos sonhos...


O Sol espreita por vezes de soslaio e sorrateiro,
Agradecendo as noite frias em Janeiro,
O céu fica limpo e pronto para ser contemplado,  
E eu fico meio embasbacado ...


Victor Marques
AGRADECER, INVERNO, FRIO
Rui Serra Jul 2014
Aiiii . . . não sei se é amor ou é loucura,
essa força, enfim, que desconheço,
amarrou-me a vida à tua vida obscura,
e a ti, a ti somente “AMOR” eu peço.

O agridoce desta nossa aventura,
as delicias que me dás e não mereço,
todo este amor com toda a sua loucura,
o amor em que vivo e desfaleço.

Fazes-me lembrar as negras rosas,
que me deixam assim embevecido,
inalando o teu aroma delicado.

Como que atingido pela seta do cupido,
abraço as tuas pétalas maravilhosas,
sucumbindo assim ao teu beijo envenenado.
Rui Serra Jul 2014
Por entre a brisa, de uma manhã húmida, vozes de desespero ecoam nos céus da esperança, ao raiar um novo dia. Cisnes brancos banham-se nas lágrimas vertidas pelo homem, em prol da sua felicidade. O vento sopra, por entre gotas de água, e as sublimes árvores deixam andar ao sabor do vento suas copas.
sunflower Nov 2016
sao os olhos que me partem
envoltados em prazer
desprazer,
que delicadamente
me deixam à mercê;

você
faz-se silenciosa
enquanto arde,
arte

enquanto me invades
em partes
que já não lembram
e não esquecem
você

seja dos olhos
ou das mãos
cortonando as sombrancelhas
acalmava o coração

nuca, costas, quadril
ainda me lembro do calafrio;
quando nossas almas colidiram
levou-me mais de um suspiro

no escuro, um certeiro tiro
deixou-me à beira do umbigo
para percorrer o labirinto
de nossos encontros meio aos seus vícios

e gentilmente me envolver
em êxtase
aos incontestáveis
problemáticos
olhos de morrer
Rui Serra Feb 2015
eu quero sussurrar miséria
no lóbulo interior do teu eu

eu quero fazer crepitar o fogo
e voar para fora das amarras que me detêm

eu quero ver os teus olhos castanhos
que deixam manchas na alcatifa
das lágrimas que se desprendem da tua face

eu quero ver o teu eu!
Rui Serra Mar 2015
lírios pretos
giram em torno de mim
esculpindo um código
com a sua dança inebriante.

um padrão por descobrir
desperta da sua hibernação
e salta da superfície da terra.

imagens metamórficas
deixam a sua cova
na simplicidade de um rascunho.

lírios pretos
fazem despertar em mim
o lado obscuro do meu ser.

lírios pretos.
Mariah Tulli Jan 2017
M&M
Menina cabeça dura
Quase nunca se entende
E nao se arrepende
De ser tão crua

Possui leveza como na lua
E fica toda reluzente
Quando posa para as lentes
Que te deixam nua

Menina da rua
Que deixa meu coração quente
Nao foge da gente
Porque eu quero ser sua
Victor Marques Jun 2022
Não nós lembramos de vidas anteriores,
Sem espírito não somos sonhadores.
O espírito é um elo efetivo,
Transcendente e com motivo.
Quando o amor de alma é louvável,
Vivemos de uma forma inexplicável.

Preciso de tempo para o mundo algo me dar,
Alma minha que sente arrepio no olhar.
Para mim tudo é clarificado,
Alma minha do presente, do passado.
Outras almas comigo querem comunicar,
E a saudade de meus entes queridos aliviar.

Almas com interesses e mesmos ideais,
Queridas por nós e nossos pais.
Parecem tudo perceber e nunca ter lar,
E noutra dimensão se aperfeiçoar.
Cordões energéticos às vezes rompidos,
Eternamente ligados aos sonhos vividos.

Encerrar ciclos que a alma quer desconetar,
Para ser feliz e continuar a caminhar.
As boas almas deixam saudade permanente,
Mantendo nos juntos para todo o sempre.
A alma é misteriosa e isso devemos aceitar,
Para de  novo viver e aprender a amar.


Victor Marques
Alma, espírito, vidas, passado, presente, amor
Victor Marques Nov 2023
Verão escaldante que partiste,
Com o amarelo e avermelhado das folhas,
O Outono sugeriste....
As árvores ficam quase despidas,
Parecendo mulheres desprotegidas.
Os Ribeiros dão de beber aos salgueiros,
Esperando dias gelados com nevoeiros
Sorrateiros,
Que não deixam ver o sol o dia inteiro!


Outono de amarelar, de gotas de água a saltitar,
Redução da nobre luz solar .
Os ventos tudo fustigam sem forças para parar,
Folhas que aprodecem no dia, na noite com ou sem Luar.


Geadas que parecem tudo querer congelar,
Agasalhos e fogueiras para nos aconchegar.
Castanhas assadas e vinho para se provar,
Outono com amor que parece ter tudo e nada querer dar...


Outono de chuvas que parecem nunca acabar,
Regando terras para tudo semear,
Parace uma estação perplexa e sem contrapartidas reais,
Outono que te vais ,  que acolhes os olivais,
As vinhas deixam suas folhas aprodecer
Deixa amarelar o Outono no âmago do meu ser.
Outono  folhas, despidas
Laura Araújo May 2018
Eu
Sinto-me fraco e impotente

Quando ouço o que dizes

Só para me ver contente.

Nessa vã tentativa, eu sorrio

Para sentires que cumpriste o objetivo.

Dizes-me que estou cada vez mais frio

E eu calo-me para não ser repetitivo.

Recuso-me a explicar-te novamente

Que nada nem ninguém poderá mudar

O que vai na minha mente

E que ninguém me pode ajudar

Mesmo que tente incansavelmente.

É algo com que aprendi a lidar

Embora contra a minha vontade

E mesmo que tentasse explicar

Iria ficar pela metade.



Vou tentar:

Talvez assim me sinta menos cobarde!

É um sentimento que vem acompanhado...

Por estar neste estado

Acabo me sentindo culpado.

Culpado por ser insuficiente.

Insuficiente para o que quer que seja.

Só quero seguir de forma prudente,

Não é isso que todo o mundo deseja?

Sinto-me um fardo,

Não me leves a mal,  

Mas estou farto.

São os sentimentos que se atropelam,

Vozes na minha cabeça que não se calam,

Dúvidas que se interpelam

E outras coisas que me abalam

E me deixam ansioso.

A ansiedade gera medo

E o medo gera ansiedade.



É neste ciclo vicioso,

Entre medos e outros enredos

Que eu me encontro com a realidade.
Nem pareces Primavera, nem Inverno,
Chegas com pouco calor humano,
Acabam as colheitas do engano e desengano.
Outono que parece não ter dono...

Sobrevivem plantas e tudo parece se perder,
Semente e terra castanha que é vida e quer viver,
Os ventos são frequentes.
Ficam frios, deixam de ser quentes.
As árvores adormecem sem querer,
Outono amarelo que recicla todo o meu ser.

Mãe terra de todas as colheitas,
Das coisas bem ou mal feitas.
Vibração do ciclo da vida,
Pareces desgarrada e despedida.
Comemorar derrotas e todas as conquistas do grão estar maduro,
Outono sonolento e mais escuro.


Mas és Outono com as flores de acácia,
Madresilva da vida que te enlaça,
Outono da vida que te abraça,
Janela aberta para o dia amanhecer,
Renascer, renascer , renascer...
Outono,  terra,renascer
Mariana Seabra Mar 2022
Nunca, antes, jamais

Senti amor como este.

Tão altruísta

Tão puro

Tão delicado.

Um amor que flutua no ar

Que me rodeia

E não me deixa espaço

Para o questionar.



Tão bonito que é…senti-lo.

Assim, tão intensamente.



Nunca, antes, jamais

Escrevi desta maneira.

Tão bruta

Tão desesperada

Tão sincera.

Tantas palavras

Que me assombram

Os pensamentos

E não me deixam respirar.

Até não me restar outra escolha

Senão as soltar.



Tão bonito que é…senti-las.

Assim, tão livremente.



Nunca, antes, jamais

Desenhei um rosto desta forma

Dentro das paredes da minha mente.

Tão animalesco

Tão detalhado

Tão irreal.

Tantos traços

Que percorro ternamente

Com a ponta dos dedos

E nunca lhes chego

Realmente

A tocar.



Tão bonito que é…conseguir recordá-lo.

Assim, tão nitidamente.



Tão bonito que é amar!

Amar-te a ti, amar-te assim...intensamente.
hi da s Oct 2017
as mãos mal suportam o silêncio.
se movem a cada dois segundos.
e o mesmo timbre de voz fala e fala e fala.
pausas de incertezas
parece buscar palavras.
é um homem que julga ser sábio mas vai negar se o perguntarem.
ninguém liga. deixam uma das mãos no queixo só pra mostrarem-se interessados.
o que pensam nesse agora? claro que estão longe, mas seus corpos se encontram aqui.
os olhos parecem viver numa agonia que queima devido as paredes brancas.
o ar é pesado.
o clima sempre muda, mas nunca aqui dentro.
precisa-se de ações pra não enlouquecer ao encarar e ouvir a voz do mesmo timbre.
nenhum de nós gostaríamos de estar aqui se pudéssemos escolher.
o timbre constante é atravessado por outro e dura pouco. fundamentos.
já não há mais o que sugar.
o que costumava ser bom, perdeu-se com o tempo. nós mesmos causamos tudo isso e culpamos uns aos outros sem assumir a culpa.
agora seria bom ser amigo do mar e visitá-lo prum café envolto numa colcha macia com os pés na areia.
se pudéssemos escolher é pra lá que iríamos.
notas sobre se sentir preso numa sala de aula.
Mariana Seabra Mar 2022
Apanhei um vírus.

O seu nome é fácil de dizer

Para meu espanto!

mas não o quero pronunciar.



Talvez sejas um vírus.

Um pequeno ser que,

Quando encontrou este hospedeiro,

Reproduziu milhares de cópias idênticas

Que se alastraram rapidamente

Pelo meu corpo inteiro.



Calma, não te deites tanto abaixo!

Nem todos os vírus nos deixam doentes.



É engraçado,

Irónico talvez,

Como alguns vírus

Nos protegem da própria doença.



É engraçado,

Irónico talvez,

Como todas as vacinas

Contem nelas o próprio vírus

Do qual te tentas defender.





É engraçado,

Irónico talvez,

Como nem tudo o que soa mau

O chega realmente a ser.
Wörziech May 2013
Sentado. Busco o fluir dos sentimentos através de um instantâneo tempo imensurável, criador de uma eterna percepção momentânea. Advertindo-me algo novo estão as sombras, grandes companheiras. Tento me conectar, simultaneamente, à variação de frequências das vozes, das almas; tão amigáveis, expansivas, comunicativas e sempre voluntariosas, dispostas a compartilhar sua essência, preparadas para compor – nunca me deixam só. Apesar disso, algumas vezes me sinto distante, sinto que há falta de minha plena ternura. Lindo o desnecessário. Antiquado moderno. Anacrônicos argumentos favoráveis. Torpes e confusas palavras desconhecidas não lineares se desfazem nos meus olhos e os ofuscam em uma explosão surreal no vaco do universo mental. A transmissão se modifica, a mensagem não. Funesta lógica perdida e procurada. Caricias de uma estrela distante e já morta. Compreensão do que já não existe. É a busca do que sempre esteve morto, sentado.

— The End —