E lá vai ela de novo.
Consegues ver assim tão longe?
Aquela forma pequena e dourada.
Dourada em sua coroa de raios solares.
Ela flui,
Como água em rio,
Como o vento nas campinas por onde passa.
De suas mãos escorrem as cores,
As quentes, as frias
as calmas, as desbotadas.
Todas vivas,
Respirando e vibrando.
Formando o invisível,
Aquilo que parece nascer pela primeira vez diante dos olhos,
Mas que na verdade
Está renascendo,
Pois sua forma já existia,
É só agora que as cores o preenchiam.
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