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Victor Marques Aug 2011
O Comunismo cai

Polónia com fé na igreja católica,
Rússia comunista acabou por fim,
Jugoslávia insatisfeita com sua história,
Caíram os muros de Berlim.

Líderes com ideias ultrapassadas,
Caíram nas próprias emboscadas,
Dia 22 de Agosto em Moscovo,
O vencedor foi o povo.

Sonhos de um povo que tanto sofreram,
Epidemia da Rússia doentia,
Liberdade que o povo queria,
A foice e o martelo padeceram.

O regime foi derrotado,
Moscovo renegou o passado,
Hinos cantados com alegria,
O comunismo e a democracia.

Sabrosa 23 de Agosto de1991
Victor Marques
comunismo, democracia
Victor Marques Aug 2011
O Comunismo cai

Polónia com fé na igreja católica,
Rússia comunista acabou por fim,
Jugoslávia insatisfeita com sua história,
Caíram os muros de Berlim.

Líderes com ideias ultrapassadas,
Caíram nas próprias emboscadas,
Dia 22 de Agosto em Moscovo,
O vencedor foi o povo.

Sonhos de um povo que tanto sofreram,
Epidemia da Rússia doentia,
Liberdade que o povo queria,
A foice e o martelo padeceram.

O regime foi derrotado,
Moscovo renegou o passado,
Hinos cantados com alegria,
O comunismo e a democracia.

Sabrosa 23 de Agosto de1991
Victor Marques
comunismo, democracia
Canção Do Verbo Encarnado

*
Minha geração foi assim,
começou pelo quando
e acabou pelo fim.

O amor escorreu pelos cantos
e quando cantamos
a canção do amor armado,

Thiago de Melo estava em Berlim
mergulhado no verde dos olhos
da alemãzinha da ACNUR ,

nossa orquestra saiu de cena
e nossa guerra de guerrilhas
acabou no maior calor...

O suor que expelia seu odor
era o suor frio dos tiranos
nos porões mórbidos da ditadura
executando nossos irmãos.

O ar jazia cheio de sangue
e nós estávamos congelados
nas câmaras de gás dos IMLs.

Vínhamos de todos os lados,
desde os vales profundos do Ribeira,
das chapadas mais íngremes do Araguaia
ou dos guetos subumanos da urbe.

Éramos nós o odor de fumaça
que agredia as narinas alheias
com a catinga de carne queimada.

Éramos nós o encanto das canções de protesto
cantadas na avenida com euforia
para engendrar os projetos do futuro,

como somos nós os ignorados da história,
os estranhos os comícios,
a cadeira vazia das reuniões oficiais,

pois somos nós que chegamos e partimos
sem ninguém saber quem somos
e que vamos lá adiante,

distantes da balburdia alienante
e quando vós menos  esperais
somos nós que nos imolamos
às vossas portas
contra a apatia com que nos matais.

Como todos vós podeis ver,
a minha geração é assim:
começa pelo quando
e acaba pelo fim,
mas não fica à toa na vida
pro seu amor lhe chamar
e ver a banda passar
tocando coisas de amor...

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— The End —