Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
Lesly Jan 2015
I dreamt you today.
I dreamt that I went to see you.
I wanted to surprise you while you were sleeping
But, when you woke up you caught me trying to go inside.
You told me to come lay next to you.
I laid my head next to your chest and we were just talking.
We held hands.
We cuddled.
I fetlt safe by your side
I knew that everything was okay
I knew that I loved you even more
We wrestled for a bit, you let me win each time.
I looked at you whenever you weren´t looking and I was thankful that you were mine.
But then I woke up and I then knew it was just a dream.
I went back on feeling that same emptiness inside my heart.
I´d rather go back on dreaming knowing that you´re close when I dream about you.
I love you.



Te soné hoy
Soné que te fui a ver
Te quería dar una sorpresa mientras dormías
Pero te despertaste y me cachaste tratando de entrar
Me dijiste que me acueste a tu lado
Puse mi cabeza en tu pecho y solo estuvimos platicando
Nos agarramos de la mano
Nos dimos cariño
Me sentí segura a tu lado
Sabia que todo iba estar bien
Sabia que te quería MAS
Jugamos de luchar un poco, pero me dejabas ganar cada vez
Te miraba cada vez que no me estabas viendo y pensé que suerte tengo en tenerte
Pero después me desperté  y sabia que solo era un sueno.
Regrese en sentir ese sentimiento de solitez dentro de mi pecho
Prefiero regresar a sonar, porque se que estas cerca cuando te sueno.
Te quiero.
Mistico Mar 2
O fim talvez não seja o fim,
mas apenas um instante onde tudo desaba,
onde os pés tocam o fundo do abismo
e, ao olhar ao redor, percebes: ainda há caminho.

Olhas para trás e corres,
não para reviver, mas para rasgar páginas,
para incendiar memórias,
como se o fogo pudesse consumir a dor.

Nós, que pensamos demais,
nos agarramos ao que foi belo,
mas lutamos para esquecer o que fere,
ainda que o passado insista em nos rodear,
sussurrando lembranças que não pedimos para ouvir.

Será, então, que uma nova vida nos faz esquecer,
ou apenas nos ensina a conviver com o que fomos?
As palavras ecoam em nossos pensamentos,
lutamos contra nós mesmos em silêncio,
tentamos preencher o vazio com alguém,
como se um novo rosto pudesse apagar as cicatrizes de um antigo.

Mas há um dia – distante, mas certo –
em que tudo o que um dia nos pesou
se desfaz como poeira ao vento,
e o que antes nos consumia, torna-se nada.
Nenhuma mágoa, nenhum apego, nenhum nome.
A dor se reformata, a memória se apaga,
e enfim, a alma descansa.

O poço nunca terá fim,
mas dentro dele há uma escada invisível,
que surge quando menos esperamos.
Não há pressa, não há fuga,
porque até o sofrimento é passageiro,
e a vida, por si só, nos ensina a subir.
Há uma evolução emocional ao longo dos versos, indo da dor profunda até a libertação.

— The End —