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F/Toronto    savana hopes you like her work
Savanah cook
Utah    I love music

Poems

Dorme la corriera
dorme la farfalla
dormono le mucche
nella stalla

il cane nel canile
il ***** nel bimbile
il fuco nel fucile
e nella notte nera
dorme la pula
dentro la pantera

dormono i rappresentanti
nei motel dell'Esso
dormono negli Hilton
i cantanti di successo
dorme il barbone
dorme il vagone
dorme il contino
nel baldacchino
dorme a Betlemme
Gesù bambino
un po' di paglia
come cuscino
dorme Pilato
tutto agitato

dorme il bufalo
nella savana
e dorme il verme
nella banana
dorme il rondone
nel campanile
russa la seppia
sul'arenile
dorme il maiale
all'Hotel Nazionale
e sull'amaca
sta la lumaca
addormentata

dorme la mamma
dorme il figlio
dorme la lepre
dorme il coniglio
e sotto i camion
nelle autostazioni
dormono stretti
i copertoni

dormono i monti
dormono i mari
dorme quel porco
di Scandellari
che m'ha rubato
la mia Liù
per cui io solo
porcamadonna
non dormo più.
Healy Fallon Jun 2016
Hippie #73,
she walks like the leopard in the savana of San Francisco, the blonde peacock on the jungle throne

Hippie #73,
a product but a voice, with wings and some uncut claws

Hippie #73,
A nymph and a marcher, with a paintbrush and a posterboard

Hippie #73,
originality is wavy like the rainbow sky, but the lights are bright in the raindrop's shadow
Geografia I
Quando a Vila Jaiara era do mundo
O centro vital; se mais longe houvesse,
Lá chegara, aos saltos, de susto tomado
Em mim mesmo; silente rezava o missal.
Corria pelos campos – a savana, cerrado.

O medo do sistema heliocêntrico
Ainda não perdera: o medo de ser
Só. Eu vivia com meus irmãos e irmãs –
Éramos uma centena de bichinhos
Em torno de nossa mãe adotada,
A quem chamávamos de Senhora.
E em torno dela, tudo girava, girava...

Os grandes mandavam-nos, sorrateiros,
Andar pelo cerrado em busca de tudo:
Gabirobas, cajuzinhos, goiabas ...

Na Vila Jaiara havia tanta coisa mais.
A casa de Helena; de deuses onde doces.
Que à caminhada tornava clara para nós.
Centro luminoso em que a ceia do Senhor.

Não havia São Paulo ou Rio de Janeiro –
No máximo: Belo Horizonte, Araxá
Povoavam nossos sonhos.
E talvez Ouro Preto e Divinópolis –
Onde Dora reinava...
- Goiânia, São Petersburgo e Tegucigalpa – só no Atlas.

Anápolis era outra estória: a cidade, o comércio longe demais...
Ali na Jaiara estava o centro de tudo
e no centro de tudo o amor:
Laíde Epifânia me nomeara “Maninho”.

Naquele tempo, na nossa vila, não passava um rio.
Mas havia a fábrica de tecidos, onde Jorge –
Noivo de minha irmã – tecia a união e afeto
E me ensinava a andar de bicicleta.

Do Vietnã,  só soube no ginásio.
./.
Portuguese (Brazil)