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Victor Marques Apr 2022
Borboletas brancas , azuladas feitas como Deusas para serem sempre amadas,
Nos campos elas saltam de flor batendo suas asas.
Ai borboletas que viveis para logo desaparecer,
ressuscitar e logo morrer.

Borboleta branca, sempre serena no casulo purificada,
Vives por amor, para seres sempre linda e contemplada.
Borboleta azul que pareces uma sereia perdida no mar,
Borboleta amarela com fogo mistificada sem luar,
Borboletas do mundo para tudo enfeitar.

Todas rompeis o casulo com força e muita determinação,
Sois das escolhidas por Deus, por amor e sua criação.
Vossas asas são feitas para muito voar,
Borboletas do amor, das rosas para cheirar.
Ai borboletas que com vossas cores dais felicidade,
E Com vosso exemplo pensar na eternidade.

Victor Marques
borboleta, vida, morte, ressureição
Sobre o abismo de minha desgraça voarei
Sou eu o bacanal eterno do infinito
Ser livre para odiar tudo me fez rei
Saltam arlequins em meu espírito irrestrito

Os miolos fervem na minha crença
Alheio à verdade de toda a humanidade
Mas do inferno ao céu eu sou descrença
Resvalando aos trancos o coração da minha imortalidade!

Eu dançarei como um demônio risonho
Nebuloso, dissoluto e absoluto, entre o óbolo e a nobreza
Saltitando por entre os píncaros de minha avareza
Na ideia inefável de meu sonho!

Epífase de todo meu atino
Absorve minha alma torta
No íntimo da minha egrégia exorta
A exegese infindável do meu destino!

— The End —