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Hoje apetece-me penetrar no fundo da vossa escuridão,
E desde já, uma palavra ao leitor passageiro de viagem,
Estas palavras, são minhas e de quem as consegue ler,
Não são para ninguém, a menos que as consiga querer!
A todas as almas negras da minha vida, peço calma,
Não podereis ter sabor de vitória, nem de mim glória,
Sendo pobre que nem riacho sem peixes, ou rico de gral,
Como pobre, sou feliz porque respiro o cheiro do amor,
Do amor que me consola e que como eu se sente rico!
Se fossem de riqueza os meus bolsos, eram as coisas mais simples,
Que teriam lugar em minha vida, pois só assim me deitaria feliz!
Por isso nem que o corpo me tirem, nunca nem assim me venderei,
Nunca a vós darei almas negras, o desdém de perder a minha honra!
Por mais pobre que sejam minhas vestimentas, há coisas que manterei,
Minha integridade e valores de amor verdadeiro, por amigos e meu amor!
Eles conhecem-me a mim e eu conheço-os a eles, e de vós a ideia não mudarei!
Por isso, dediquem-se a ter uma vida de utilidade, deitem-se à noite ignorantes!
Acordem de manha, pensando em vossas vidas, porque eu estou vivendo,
Apesar de pensarem que quero gritar e me despedir, é mentira agora e será.
Será assim, sempre, porque o destino de minhas mãos, depende de eu querer,
Daquilo que me dedico, eu sei fazer, e por isso faço para as merecer!
O céu agora é escuro, distinto do meu coração verde de esperança,
Não desejo a meus inimigos, pior do que aquilo que quero para mim,
Porém, eu sei que o homem, não faz justiça tão atempo, como a de Deus!
E agora vou dormir, continuar sonhando com os sonhos que de dia já vivi,
Sei que vou acordar na lembrança de alguém, de quem eu amo e me ama também!

Autor: António Benigno
Código de autor: 2013.07.15.02.05
Gil Cardoso Feb 2019
Sinto uma pressão que puxa
A cabeça que roda parado
Uma flor que quando cresce murcha
A vontade de cair mesmo deitado

Vi-me feliz
E uma outra vez aceitei
Não mudarei o que fiz
Eu sei que não errei

Mas a dúvida é dor
Esperar é ficar parado
Esperar por amor
Esperança de não ser destroçado

A alma em fraqueza
Parte-se o coração
Não tenho sequer certeza
Porque sofro tanto então?

Sofro em antecipação
De um mundo escuro
Imaginado a pior situação
Mas tenho esperança para o futuro

Ondulo como ondas do mar
E por mais que tente navegar
Ou chego à costa e posso respirar
Ou acabo por me afogar
Escrito: 21/07/2018

— The End —