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Victor Marques Feb 2015
Primavera que acordas vinhedos adormecidos

     Hoje fiz uma promessa a mim mesmo que seria escrever para ti: Primavera! Desde menino que me encantas, me envolves, me rejuvenesces…Sim, és tu Primavera que me acordas de sonos bem ou mal dormidos. Com os crescer dos dias parece que tudo cresce de uma forma descontrolada e um infindável colorido permanece aos olhos de quem te acolhe e enaltece.
    Sim, só poderias ser tu a bendizer todas as rosas campestres que por ti anseiam para comunicar e nos fazer sentir odores, por vezes já esquecidos. Os jardins se enfeitam com violetas, lírios, hortênsias. Os charcos ficam mais esverdeados e alegres, pois as rãs têm mais tempo para cantar.
    Primavera abençoada que acordas vinhedos durienses adormecidos, que aqueces rio Douro e Tua.  Amendoeiras em flor brancas e puras que acolhem abelhas que procuram alimento param se saciar. Nos campos é imensa a alegria de semear sementes que servirão de alimento para tantos seres que não compreendem o poder de nascimento contínuo que existe em todas as Primaveras. Parece que tudo está com disposição de despertar…
      Parece que tudo ressuscita, que tudo nasce, que tudo vive com maior apego e sintonia com o Deus Criador. Por tudo isto queria também eu ser uma Primavera excelsa e porque não celestial aos olhos de quem nunca teve ou sentiu uma Primavera.
    Victor Marques
primavera,despertar
América, de un grano
de maíz te elevaste
hasta llenar
de tierras espaciosas
el espumoso
océano.
Fue un grano de maíz tu geografía.
El grano
adelantó una lanza verde,
la lanza verde se cubrió de oro
y engalanó la altura
del Perú con su pámpano amarillo.

Pero, poeta, deja
la historia en su mortaja
y alaba con tu lira
al grano en sus graneros:
canta al simple maíz de las cocinas.

Primero suave barba
agitada en el huerto
sobre los tiernos dientes
de la joven mazorca.
Luego se abrió el estuche
y la fecundidad rompió sus velos
de pálido papiro
para que se desgrane
la risa del maíz sobre la tierra.

A la piedra
en tu viaje, regresabas.
No a la piedra terrible,
al sanguinario
triángulo de la muerte mexicana,
sino a la piedra de moler,
sagrada
piedra de nuestras cocinas.
Allí leche y materia,
poderosa y nutricia
pulpa de los pasteles
llegaste a ser movida
por milagrosas manos
de mujeres morenas.

Donde caigas, maíz,
en la olla ilustre
de las perdices o entre los fréjoles
campestres, iluminas
la comida y le acercas
el virginal sabor de tu substancia.

Morderte,
panocha de maíz, junto al océano
de cantara remota y vals profundo.
Hervirte
y que tu aroma
por las sierras azules
se despliegue.

Pero, dónde
no llega
tu tesoro?

En las tierras marinas
y calcáreas,
peladas, en las rocas
del litoral chileno,
a la mesa desnuda
del minero
a veces sólo llega
la claridad de tu mercadería.

Puebla tu luz, tu harina, tu esperanza
la soledad de América,
y el hambre
considera tus lanzas
legiones enemigas.

Entre tus hojas como
suave guiso
crecieron nuestros graves corazones
de niños provincianos
y comenzó la vida
a desgranarnos.
Mafe Oct 2012
“Compus uma canção para dizer:
‘Amo-te descontroladamente!’
De ações tangentes; da equação complexa que é te amar.
E mesmo pacificamente;
Minha alma sem ti, não pode se encontrar.

Como contra o céu paradisíaco que constrói o tempo e investe areia contra mim;
Mesmo no pior dos casos, nos meus últimos gritos, altissonante direi:
’ EU VIM!’

Me encontre na beira de meu coração,
na ponte que causa essa estranha paixão;
E direi que não sabia que um anjo poderia possuir tão rápido todo meu sentimento assim.

Vem que em laços de eternos amantes, cada consoante, dirá e recitará meu amor celeste;
Rolando em campos grandes e em flores campestres

O céu sussura uma sinfonia recém escrita para o nosso caso infindável;
E jamais ouvi a voz dos anjos num tom tão amável

As lágrimas que derramo não reclamam de nenhuma tristeza desconhecida;
Mas sim da alegria pela qual minha alma foi tingida

Novamente nos encontraremos eternamente e direi mais um trilhão de vezes:
’ Amo-te descontroladamente!”
Victor Marques Nov 2020
Noites de amor e canto suave de aves em manhas cristalinas,
Nasci com o encanto  de areias do mar sempre finas.
A meus pais eu vou sempre agradecer,
Com seu amor sempre viver...
Quando eu nasci olhando o rio com olhos meios fechados,
Senti o cheiro das flores dos meus antepassados,
Grato a todos os seres que estavam ali para me ver nascer,
Amando salgueiros do ribeiro que corre por correr...

Quando eu nasci protegido por Deus e sua Igreja,
Lirios campestres que a natureza sempre proteja.
Alma divina que em minha  vida logo entrou,
Sorrir com inocência e carinho sim senhor,
Tudo pelo desejo de DEUS criador.
As estrelas do céu  comigo estavam em harmonia,
Ansiava viver, ver a luz do dia,
Nasci para ser amor, vida, alegria...


Nasci perdido nesses horizontes durienses avermelhados,
Sem ideia do mundo, nem de todos os seres criados,
Nem que havia uma eternidade onde iria regressar,
Nasci para tudo amar e contemplar...
Deus deu me o corpo para minha alma aperfeiçoar,
Deus deu me tudo, a terra , o céu , o mar....
q
En la vieja Colonia, en el oscuro
  rincón de una taberna,
tres estudiantes de Alemania un día
  bebíamos cerveza.Cerca, el Rhin murmuraba entre la bruma,
  evocando leyendas,
y sobre el muerto campo y en las almas
  flotaba la tristeza.Hablábamos de amor, y Franz, el triste,
  el soñador poeta,
de versos enfermizos, cual las hadas
  de sus vagos poemas:«Yo brindo -dijo- por la amada mía,
  la que vive en las nieblas,
en los viejos castillos y en las sombras
  de las mudas iglesias;»Por mi pálida Musa de ojos castos
  y rubia cabellera,
que cuando entro de noche a mi buhardilla
  en la frente me besa».Y Karl, el de las rimas aceradas,
  el de la lira enérgica,
cantor del Sol, de los radiantes cielos
  y de las hondas selvas,el poeta del pueblo, el que ha narrado
  las campestres faenas,
el de los versos que en las almas vibran
  cual músicas guerreras:«Yo brindo -dijo- por la Musa mía,
  la hermosa lorenesa,
de ojos ardientes, de encendidos labios
  y riza cabellera;»por la mujer de besos ardorosos
  que aguarda ya mi vuelta
en los verdes viñedos donde arrastra
  sus aguas el Mosela».«¡Brinda tú!»-me dijeron-. Yo callaba
  de codos en la mesa,
y ocultando una lágrima, alcé el vaso
  y dije con voz trémula:«¡Brindo por el amor que nunca acaba!»
  y apuré la cerveza;
y entre cantos y gritos exclamamos:
  «¡Por la pasión eterna!».Y seguimos risueños, charladores,
  en nuestra alegre fiesta...
Y allí mi corazón se me moría,
se moría de frío y de tristeza.

— The End —