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Eliot
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Poems
Sep 2014
Um homem em cacos vermelhos
Das rachaduras de meu peito, brota água que jamais vi
Sem cor
Sem rumo
Desconheci.
Assisto o eco dos fatos
Sóbrio
Todo igual
E de tão constante;
Inerte.
Frequência abjeta.
Farrapos.
O líquido da divindidade seca ao sol e sulca-me em seu secar
Obsceno
Todo o meu corpo
Cabeça, tórax, gônadas e bile.
Bonito como o chão da caatinga
Enferrujado
Vil
Sou eu, agraciado por ter bebido da fonte.
Obrigado, Deus.
Mastigue-me aos miúdos numa tarde ignóbil de chá com bolachas.
#death
#ego
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