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The essence of true beauty
Lingers in all-encompassing rainbows
Of your joy and laughter

You hold my hand and smile
As we ensconce ourselves in our world of fire
Our love is all there is

I touch your face
Your gentleness astounds me
I'm held in the honour of your love

Then overnight, the wrold truns suor
61 mInnIts past the ELevenTHH HouRR
I'M A L 0 N E
Canção Do Verbo Encarnado

*
Minha geração foi assim,
começou pelo quando
e acabou pelo fim.

O amor escorreu pelos cantos
e quando cantamos
a canção do amor armado,

Thiago de Melo estava em Berlim
mergulhado no verde dos olhos
da alemãzinha da ACNUR ,

nossa orquestra saiu de cena
e nossa guerra de guerrilhas
acabou no maior calor...

O suor que expelia seu odor
era o suor frio dos tiranos
nos porões mórbidos da ditadura
executando nossos irmãos.

O ar jazia cheio de sangue
e nós estávamos congelados
nas câmaras de gás dos IMLs.

Vínhamos de todos os lados,
desde os vales profundos do Ribeira,
das chapadas mais íngremes do Araguaia
ou dos guetos subumanos da urbe.

Éramos nós o odor de fumaça
que agredia as narinas alheias
com a catinga de carne queimada.

Éramos nós o encanto das canções de protesto
cantadas na avenida com euforia
para engendrar os projetos do futuro,

como somos nós os ignorados da história,
os estranhos os comícios,
a cadeira vazia das reuniões oficiais,

pois somos nós que chegamos e partimos
sem ninguém saber quem somos
e que vamos lá adiante,

distantes da balburdia alienante
e quando vós menos  esperais
somos nós que nos imolamos
às vossas portas
contra a apatia com que nos matais.

Como todos vós podeis ver,
a minha geração é assim:
começa pelo quando
e acaba pelo fim,
mas não fica à toa na vida
pro seu amor lhe chamar
e ver a banda passar
tocando coisas de amor...

Visite....http://blogdopoetacabral.blogspot.com.br/
VS Oct 2014
Os odores retorcidos da pele
Perdem-se na ambiguidade
Das gônadas
Do meu pensamento

Respiro a mim mesmo
E regozijo da auto-hipnose
Cuidadosamente elaborada pela metade da última década

Olho-me no espelho e desejo ser Deus
Estóico
A observar o escorrer da tarde

Mas quando o suor frio me desperta
Sinto o calor que transforma percorrer minhas entranhas
Eu sou homem, sou mulher
Sou nada e sou o mundo.

Ser Deus não tem a mínima graça.
Redo
Victor Marques Oct 2013
Vindima que sempre vem

Que regalo é ver estas lindas uvas que serão destinadas a ser pisadas por tantos pés generosos deste povo duriense que nas encostas trabuca com suor no rosto. Depois de tantas canseiras chega a hora da colheita para todos começarem em festa um processo que acabará nos melhores vinhos de Portugal e do mundo.

     Para haver vindima temos de ter videiras bafejadas pelo sol, acolhidas pelo xisto e amadas pelo homem duriense que não se cansa de as amar e bajular. Este meu Douro é sem sombra de dúvida local privilegiado para a produção deste néctar abençoado por Deus.
A videira que Jesus tantas vezes enumerou me faz perceber o universo, a sua diversidade e porque não mesmo a vida depois da morte. Como simples podador o homem corta as vides na esperança de uma boa colheita. Que encanto ver durante seu ciclo o despertar constante de tantos sonhos adormecidos.

      A videira delicia, rejuvenesce, cresce embalada pelo vento em socalcos e patamares e os rios são seus fiéis companheiros e a seu lado tantas árvores dão as azeitonas da paz e serviram de aconchego no Horto das Oliveiras para Jesus Cristo amar os homens e segredar a Deus seu Pai. Temos orgulho em nossos muros de pedreiros que esculpiram seu próprio fado, eles mudaram os olhares de um Douro mal-amado…

Victor Marques
vindima, douro
Victor Marques Dec 2011
O Emigrante Português

Partes e deixas tua terra Natal,
O teu mundo é Portugal.
Deixas família também,
Partes sem ninguém.


Emigrante meu descendente,
És sempre um navegante,
Todos se orgulham de ser Português,
Feitos heróicos que seu povo fez.


Trabalhas noite e dia,
A tua revolta se esvazia.
Por estranha que até pareça,
O lume da fogueira que te aqueça.


Esforço e muito suor,
Vaso cheio de amor,
Lágrimas que alguém chora,
Saudades que não vão embora.

Victor Marques
Victor Marques Apr 2010
Rascunhos eu faço e nem sei a razão,
Cintilar e canto de doce paixão,
Junto frases no horizonte da ilusão,
Pedaço de terra e solidão.


As palavras são as amas do amor,
Caminhadas com muito suor.
Pedras alheias, esbranquiçadas,
Palavras meigas, enfeitiçadas.


Nós temos um papel na mente,
Cansaço que não se sente.
Rascunhos da prosa , do mundo conhecido,
Parceiro de uma rota sem sentido.


Escrever com amor ao mundo,
Bater de leve no fundo.
A palavra é leve e tem pena,
Terra amiga, palavra amena.

Vic Alex
- From Me...
VS Sep 2014
Raiva. ****. Dança. Um bipe, susto, esquecimento, raiva, dois bipes, três, soneca. Cinco minutos.

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Bipe. Resmungo. Piscar. Interruptor, luz, ardência, explosão. Porta, cozinha. Frigideira, ovos, omelete, engasgue, tosse, água. Maçã.

Quarto, vestimentas, capacete. Mochila: 15kg.
Rua, bicicleta. Firmeza, foco, parábola, impulso. Curvas, carro, fechada. Porra! Esquece. Vocalise. Caminho: metade → Calor, suor. Vestimentas, despir, mochila, guardar, impulso. Partir.

Subida: força, constância, relaxamento, foco. Acidente. Morte? Não. *****, olhos, claridade. Gelo. Suspiro. Rua, asfalto. Inferno? Subterrâneo, ainda...
Chegada, contra-mão.

Bom-dia. Raiva.
Rui Serra Jan 2014
E estas palavras que escorrem na vidraça ensanguentada,
numa tarde em que a chuva cai tumultuosa.
E estas palavras que escorrem junto com estas lágrimas,
p’la face carregadas de um sentimento obscuro.
E estas palavras que escorrem com o suor do nosso corpo,
numa noite em que corpos ardem de paixão.
E estas palavras que escorrem com o orvalho,
num amanhecer em que o sol raia esplendoroso.
E estas palavras que escorrem junto com o sangue,
que corre nas nossas veias, numa violência interior.
E estas palavras que escorrem com a tinta do pintor,
pela tela que brota das suas mãos diabólicas.
E estas palavras que escorrem nas ondas,
que embatem violentamente nas rochas das praias.
E estas palavras que escorrem como o álcool,
e que inunda a alma pejada de medo e tristeza.
E estas palavras que cheiram a ****,
e que o tempo impregnou nas páginas da vida.
. . .
São palavras que profiro em silêncio,
são palavras em que eu te imploro,
para que pares essa tua raiva mórbida e doentia
que te leva à demente violência e me deteriora.
As vezes quero ser profundo e me manter por lá
Mas sou apaixonado pelo nascer e pôr do sol
E pela lua beijando o mar

As vezes quero sentar
Te ver dancar
Mas sou apaixonado pelo ritmo do teu corpo no meu
Teu calor
E aroma do teu suor

As vezes me pergunto o que será de nós se a paixão acabar?
Mas logo lembro
Que nada dura pra sempre
E enquanto existir este sentimento intenso
Quero aproveitar cada momento

Lembranças não serão levadas pelo vento
Um coração lindo como o teu nunca ficará ao relento
Pra já, faça do meu peito o seu aposento

Encosta a cabeça
Ouça cada batimento
Será eterno até acabar o nosso tempo
Eu torci o pano
Até a última gota de suor
Nem assim consegui êxito
Olhos vermelhos de sangue
A mutilar a córnea
Venérea e violenta
A vingar-se por lançar
Olhares satânicos
A todos que passassem
Sem um pingo de dó
Sangra sem dor
Rios cor púrpura
Até secar a carne
Mitigando a vontade
A fé, a vida...
Rui Serra Feb 2015
sinto frio

frio dos teus dedos
que percorrem o meu ser

calor

suspiro

esmagas-me o corpo
como folha entre as páginas de um livro

sinto o suor
escorrer do teu peito

instantes

acordo

afinal sou feliz
hi da s Oct 2017
desenhei cinco linhas.
e de três dessas cinco
todas faziam curvas retas.
umas mais que as outras por conta do suor.
e da tinta da caneta que deslizou facilmente na textura do papel.
olhei de perto uma delas e eu vi
que toda sua extensão era um
universo em eterna expansão.
escrevi isso porque queria explicar que olhando de perto pra linha, mas muito mesmo, a linha nunca vai ser uma linha, porque sempre vai existir uma ondulação (assim como é doido pensar no funcionamento de um vinil com suas rachaduras microscópicas que formam a saída do som) ps: vryhigh

— The End —