Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
Dryden Apr 2018
Os dias acabam e a noite chega,
Acendo a minha pequena lanterna
Chamada consciência,
Com a minha solidão eterna.

A noite tranquiliza-me,
Meio mundo está a dormir
Sinónimo que está a progredir.
Durante o meu sonho
Nao existe gravidade
Posso voar, pecar ,
Ninguém estará lá para me julgar.

A madrugada costuma alimentar-se das minhas insónias,
Não me importo pois ao fim da noite encontro a aurora,
Nela encontro a minha esperança além da paranóia,
Perco o sono, levanto me, dou a volta ao mundo sem demora.

O meu quarto escuro,
Com o passar das horas
Cria um clima soturno.
É nesse ambiente que travo os meus duelos
Batalhando sob o admirável céu noturno
Mudando o rumo dos asteróides,
Faço os explodir
Apenas para alimentar esta alma nervosa,

Corro pelos anéis de Saturno
Escorrego no gelo e saio disparado pelo universo,
Enquanto gravito escrevo versos,
Sobre os mares, continentes
E formas de vida criadas na Terra.
Mas a minha mente envolvida por aquele espaço
É curiosa e faz me espreitar,
Procuro algo fantástico impossível de imaginar,
Infelizmente acordo e reparo que estava apenas a sonhar.

Dormir tornou-se um luxo,
Que raramente consigo suportar
Mas sem ele o meu pensamento fica turvo
Turvo de desencanto e claro de paixão,
Tão desorganizado como esta selva de betão.

Faz me desejar emigrar para ilhas de utopia,
Praias de naufragio onde Beethovem escreveu
Sonata ao luar á sua amada companhia..

Conheço-me, durante a noite aprendi a navegar
Tomo as minhas decisões depos d'agitaçao parar,
E sobre elas costumo meditar
Enumeros conflitos tento solucionar.

Quando tenho o corpo e a mente unidos
No unico tempo que interessa, o presente,
Foco me na respiraçao até que,
Subitamente uma decisão aparece,
Na minha totalidade transcendo-me
E vivo sem arrependimentos
Estando no presente,
Não me lamento do passado,
Não preparo o futuro ,
Apenas vivo no unico tempo existente,
Tudo o resto é a minha mente, que mente,
exageradamente.
Leydis Nov 2017
SI YO FUERA HOMBRE

Si yo fuera hombre,
a mi mujer la tomaría
y en cada esquina
le hiciera el amor,
noche, tarde y día.

Si yo fuera hombre,
en su pecho dormiría,
lactara de sus deseos
y en realidad se los convertiría.

Si yo fuera hombre,
rosa en mano le pondría todos los días,
para que nunca olvide ella,
lo fuerte y frágil que es la vida.
Que ella al igual que esa rosa,
es el aroma que a mi olfato tranquiliza,
y que es su fortaleza,
donde se renuevan mi ímpetu por la vida.

Si hombre fuese
en la frente antes de salir
de casa le besaría,
para recordarle que
sigue siendo ella,
lo que más quiero en esta vida.

Si fuera yo hombre
le inventara zapatos
que no la hieran cuando pise
en ese inmenso trayecto
que puede ser la vida.

Le insistiría en salir a bailar
y hacer esas cosas de nuestra juventud,
para que se mantenga su alma
jovial, dulce y sin tanta rectitud.

Si yo fuera hombre,
cada noche un poema le inventaría,
para que recuerde por siempre ella
que es la musa, que inspira mis días.

Si fuera yo hombre,
depilarse no le permitiría,
más si la sintiera angustiada
con mis besos,
con mis versos,
con mis monerías
todo sentimiento de pesadez se los depilaría.

LeydisProse
11/22/2017
https://m.facebook.com/LeydisProse/
SoVi Jan 2020
yo no más te quería
yo no te queria dejar

yo no te metia
las palabras en tu bocas

para mi tu eres
un milagro
una belleza

para mi tus abrazos
muy fuertes
fortalezen

para mi tus labios
me dormian
tranquiliza

yo no mas te queria
para una enternidad



© Sofia Villagrana 2020
Dryden Sep 2024
Os dias acabam e a noite chega,
Acendo a minha pequena lanterna
Chamada consciência,
Com a minha solidão eterna.

A noite tranquiliza-me,
Meio mundo está a dormir
Sinónimo que está a progredir.
Durante o meu sonho
Nao existe gravidade
Posso voar, pecar ,
Ninguém estará lá para me julgar.

A madrugada costuma alimentar-se das minhas insónias,
Não me importo pois ao fim da noite encontro a aurora,
Nela encontro a minha esperança além da paranóia,
Perco o sono, levanto me, dou a volta ao mundo sem demora.

O meu quarto escuro,
Com o passar das horas
Cria um clima soturno.
É nesse ambiente que travo os meus duelos
Batalhando sob o admirável céu noturno
Mudando o rumo dos asteróides,
Faço os explodir
Apenas para alimentar esta alma nervosa,

Corro pelos anéis de Saturno
Escorrego no gelo e saio disparado pelo universo,
Enquanto gravito escrevo versos,
Sobre os mares, continentes
E formas de vida criadas na Terra.
Mas a minha mente envolvida por aquele espaço
É curiosa e faz me espreitar,
Procuro algo fantástico impossível de imaginar,
Infelizmente acordo e reparo que estava apenas a sonhar.

Dormir tornou-se um luxo,
Que raramente consigo suportar
Mas sem ele o meu pensamento fica turvo
Turvo de desencanto e claro de paixão,
Tão desorganizado como esta selva de betão.

Faz me desejar emigrar para ilhas de utopia,
Praias de naufragio onde Beethovem escreveu
Sonata ao luar á sua amada companhia..

Conheço-me, durante a noite aprendi a navegar
Tomo as minhas decisões depos d'agitaçao parar,
E sobre elas costumo meditar
Enumeros conflitos tento solucionar.

Quando tenho o corpo e a mente unidos
No unico tempo que interessa, o presente,
Foco me na respiraçao até que,
Subitamente uma decisão aparece,
Na minha totalidade transcendo-me
E vivo sem arrependimentos
Estando no presente,
Não me lamento do passado,
Não preparo o futuro ,
Apenas vivo no unico tempo existente,
Tudo o resto é a minha mente, que mente,
exageradamente.
Días grises presencia,
noches oscuras me envuelven.
Sombras toman forma,
pero solo en mi mente.

Temo dormir,
porque no soñaré nada.
No pensar no me desagrada,
me tranquiliza.

He conocido tan poco,
pero lo suficiente
para no querer conocer más.

No quiero vivir,
mucho menos morir.
Permanezco en mi limbo,
en el espacio medio,
donde habita la duda
y la falta de valentía
para despejarla.

— The End —