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Victor Marques Jan 2015
Cumplicidade no amor

Sentimos sensações diferentes nesta caminhada,
Cavalgamos campos verdes sem estrada,
Caímos e levantamos sim senhor!
Pintamos quadros todos da mesma cor.

Vivemos situações desiguais,
Criamos personagens sensacionais,
Damos flores com sentido e razão,
Amar na impureza da perfeição.

Sentados no muro do jardim,
Vestidos curtos de cetim,
Sentimentos sinceros e sem pudor,
Cumplicidade minha e do teu amor.

Victor Marques
amor, tu, eu
Victor Marques Apr 2012
Existe diferença entre o rio e o aquário

Aprecio quadros belos sem igual,
A beleza e o ser natural,
Gosto da aventura, do imaginário,
Do rio e do aquário…

A alegria de ter saudades,
O meu rio de liberdades.
Ser poeta por vezes fingidor,
Aquário do amor.

Tristezas e alegrias, brincadeiras,
Nuvens esbranquiçadas, passageiras,
Revoltas incontidas de quem ama,
O rio, o aquário e a açucena.

Victor Marques
rio,aquário
Hoje enquanto dormia, sonhei que num jardim vivia,
Ouvia os pássaros, cantar lindas canções, com ternura,
Sentia-se a água da chuva correr sem sua armadura,
As flores eram verdes, como os sonhos, de pura lixivia!

Lavaram-se as vestes, lavaram-se as mãos, enquanto sonhava
Quando acordei pela manha do costume cheia de sonhos,
Percebi que se tinha tornado uma rotina ser feliz e eu amava,
Amava incansavelmente seus olhos, via o coração aos quadradinhos!

Quadros pintados nas paredes de casa cheio de nossas recordações,
Hoje, era senão mais um dia, onde pintava na tela nossas emoções,
Aquilo que começou num passeio descalço junto da lagoa vazia,
Formava agora na parede de casa retractos de uma família que crescia!

Peguei depois na espátula da minha vida, peguei-a de nova na mão,
Olhei-a nos olhos, senti-lhe as formas e apertei-a ali junto ao coração,
Em tempos atrás deixei-te fugir, deixei-te viver e crescer longe de mim,
Mas hoje, e agora, para sempre, te quero ter aqui, até aquilo que é o fim!

Quando à noite me for deitar, só quero acordar para te olhar o rosto,
Porque os sonhos, por mais belos e lindos, mesmo de nos encantar,
Não se comparam sequer a tudo aquilo que tu na vida me fazes amar!

Autor: António Benigno
Código de autor: 2013.08.29.02.17
Victor Marques Apr 2012
Sonho que tenho sonhado

Para ti toda a minha vida,
Fui peregrino sem guarida.
Navegador num mar nunca navegado,
Sonho que tenho sonhado.


As giestas floridas são eternos quadros,
Pecados meus infundados.
Meu sorriso de criança,
Flor de esperança.

Mares brancos ou azulados,
Amores bem-amados,
Esmeraldas de azul-marinho,
Aroma de rosmaninho.

Victor Marques
Helo, helo por do viene   el infante vengador,
caballero a la jineta   en un caballo corredor,
su manto revuelto al brazo,   demudada la color,
y en la su mano derecha   un venablo cortador;
con la ***** del venablo   sacarían un arador,
siete veces fue templado   en la sangre de un dragón
y otras tantas afilado   porque cortase mejor,
el hierro fue hecho en Francia,   y el asta en Aragón.
Perfilándoselo iba   en las alas de su halcón.
Iba buscar a don Cuadros,   a don Quadros, el traidor.
Allá le fuera a hallar   junto al emperador,
la vara tiene en la mano,   que era justicia mayor.
Siete veces lo pensaba   si lo tiraría o no
y al cabo de las ocho   el venablo le arrojó;
por dar al dicho don Cuadros,   dado ha al emperador,
pasado le ha manto y sayo,   que era de un tornasol,
por el suelo ladrillado   más de un palmo lo metió.
Allí le habló el rey,   bien oiréis lo que habló:
-¿Por qué me tiraste, infante?   ¿Por qué me tiras, traidor?
-Perdóneme tu alteza,   que no tiraba a ti, no,
tiraba al traidor de Cuadros,   ese falso engañador,
que siete hermanos tenía   no ha dejado si a mí, no.
Por eso delante de ti,   buen rey, lo desafío yo.
Todos fían a don Cuadros   y al infante no fían, no,
sino fuera una doncella,   hija es del emperador,
que los tomó por la mano   y en el campo los metió.
A los primeros encuentros   Cuadros en tierra cayó.
Apeárase el infante,   la cabeza le cortó
y tomárala en su lanza   y al buen rey la presentó.
De que aquesto vido el rey   con su hija le casó.
hi da s Jul 2019
como quando tigres enfeitam a maçaneta dos ventos
e cobrem o fio de náilon sobre a camada espessa da terra.

logo eu que pairo sobre as montanhas cobertas de neve de açúcar
chego cansada pelos montes de veludo e sopro todo ar que um dia foi de alguém.

escuto os sons que meu pai grita da garganta seca e consumida pela vida falha dos danos em nó.

sigo firme no divã que um dia foi de minha vó que morreu nos braços de deus enquanto vomitava em uma bacia de metal em formato de baço.

eis que um dia pensei: sou feliz e não sabia que era.

um dia quando tudo se cair pela metade na esquerda irei confusa dormir sob os véus dos espíritos que pairam na terra secreta e silenciosamente dominam a mente de pastores homens.

há de um dia ser tudo amor e mais vívido como quando quadros pintam a si mesmos na calada do dia em pleno raio de sol das três e quinze da tarde enquanto tomam café gelado sem leite.

minha mãe um dia travou em pé e encarou a guarda de um poderoso pai e padeci de medo mas superei a realidade que o mundo um dia me trouxe.

quisera eu dominar a xícara de licor sob os pés de caixas simbolizantes e soprar uma lágrima pelos ombros que um dia foram meus e de mais ninguém.

haja fé suficiente na vida dos que ainda não foram e procuram por paz no meio do caminho tortuoso de outra dimensão.

um dia uma nuvem vai cair do céu e parar sentada no meu colo; e quando a tesoura que usarei pra corta-la sair da gaveta, gritarei quatro vezes: esse mundo não é teu.
Lost Indeed Jan 18
Se eu contasse os segundos em que penso em você,
Se eu te mostrasse a profundidade do meu sentimento,
Se eu te lesse todos os versos que escrevi sobre você,
Se eu te revelasse a imensidão do meu amor,

Não haveria tempo suficiente no universo,
Nem lugares onde sua presença não fosse sentida.
Não haveria músicas sem a sua assinatura,
Nem poemas sem o brilho do seu sorriso.
Não haveria cor nos quadros que não viesse da sua pele,
Nem sonhos sem o calor dos seus olhos.
Lost Indeed Jan 6
Se eu tentar escrever em palavras,
Tocar em músicas
Ou pintar em quadros,
Não alcançaria o que sinto por você.

Não existem palavras em idiomas,
Sonhos de poetas
Ou inspirações de compositores
Que façam jus ao que você é.

Eu abandono a estrutura poética,
As regras líricas e toda crença cética.
Sou um observador da obra divina,
Um escrivão da sua obra-prima.

— The End —