Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
Rui Serra Sep 2015
horizonte
um raio de luar
um túmulo escuro

um anjo vela na noite
e lágrimas caem eufónicas
no lodo desta existência mundana

e uma lanterna brilha
sobre a laje de pedra escura
Dove sull'acque viola
era Messina, tra fili spezzati
e macerie tu vai lungo binari
e scambi col tuo berretto di gallo
isolano. Il terremoto ribolle
da due giorni, è dicembre d'uragani
e mare avvelenato. Le nostre notti cadono
nei carri merci e noi bestiame infantile
contiamo sogni polverosi con i morti
sfondati dai ferri, mordendo mandorle
e mele dissecate a ghirlanda. La scienza
del dolore mise verità e lame
nei giochi dei bassopiani di malaria
gialla e terzana gonfia di fango.

La tua pazienza
triste, delicata, ci rubò la paura,
fu lezione di giorni uniti alla morte
tradita, al vilipendio dei ladroni
presi fra i rottami e giustiziati al buio
dalla fucileria degli sbarchi, un conto
di numeri bassi che tornava esatto
concentrico, un bilancio di vita futura.

Il tuo berretto di sole andava su e giù
nel poco spazio che sempre ti hanno dato.
Anche a me misurarono ogni cosa,
e ** portato il tuo nome
un po' più in là dell'odio e dell'invidia.
Quel rosso del tuo capo era una mitria,
una corona con le ali d'aquila.
E ora nell'aquila dei tuoi novant'anni
** voluto parlare con te, coi tuoi segnali
di partenza colorati dalla lanterna
notturna, e qui da una ruota
imperfetta del mondo,
su una piena di muri serrati,
lontano dai gelsomini d'Arabia
dove ancora tu sei, per dirti
ciò che non potevo un tempo - difficile affinità
di pensieri - per dirti, e non ci ascoltano solo
cicale del biviere, agavi lentischi,
come il campiere dice al suo padrone:
"Baciamu li mani". Questo, non altro.
Oscuramente forte è la vita.
Rui Serra Mar 2014
Jamais esqueci a tua face
Neste Mundo, que foi Mundo outrora
Apesar de tudo
Procuro-te
Apesar de tudo
Desejo-te
Porque te procuro e desejo?
Porque te odeio e amo?
Dois corações que se unem.
Um sentimento que nasceu no passado
Um sentimento seduzido por ti
Um sentimento de amor
Numa lágrima de esperança
Ainda agora
Uma lanterna brilha no vale.
Dryden Apr 2018
Os dias acabam e a noite chega,
Acendo a minha pequena lanterna
Chamada consciência,
Com a minha solidão eterna.

A noite tranquiliza-me,
Meio mundo está a dormir
Sinónimo que está a progredir.
Durante o meu sonho
Nao existe gravidade
Posso voar, pecar ,
Ninguém estará lá para me julgar.

A madrugada costuma alimentar-se das minhas insónias,
Não me importo pois ao fim da noite encontro a aurora,
Nela encontro a minha esperança além da paranóia,
Perco o sono, levanto me, dou a volta ao mundo sem demora.

O meu quarto escuro,
Com o passar das horas
Cria um clima soturno.
É nesse ambiente que travo os meus duelos
Batalhando sob o admirável céu noturno
Mudando o rumo dos asteróides,
Faço os explodir
Apenas para alimentar esta alma nervosa,

Corro pelos anéis de Saturno
Escorrego no gelo e saio disparado pelo universo,
Enquanto gravito escrevo versos,
Sobre os mares, continentes
E formas de vida criadas na Terra.
Mas a minha mente envolvida por aquele espaço
É curiosa e faz me espreitar,
Procuro algo fantástico impossível de imaginar,
Infelizmente acordo e reparo que estava apenas a sonhar.

Dormir tornou-se um luxo,
Que raramente consigo suportar
Mas sem ele o meu pensamento fica turvo
Turvo de desencanto e claro de paixão,
Tão desorganizado como esta selva de betão.

Faz me desejar emigrar para ilhas de utopia,
Praias de naufragio onde Beethovem escreveu
Sonata ao luar á sua amada companhia..

Conheço-me, durante a noite aprendi a navegar
Tomo as minhas decisões depos d'agitaçao parar,
E sobre elas costumo meditar
Enumeros conflitos tento solucionar.

Quando tenho o corpo e a mente unidos
No unico tempo que interessa, o presente,
Foco me na respiraçao até que,
Subitamente uma decisão aparece,
Na minha totalidade transcendo-me
E vivo sem arrependimentos
Estando no presente,
Não me lamento do passado,
Não preparo o futuro ,
Apenas vivo no unico tempo existente,
Tudo o resto é a minha mente, que mente,
exageradamente.
damo na hin duro an 𝘴𝘵𝘪𝘤𝘬𝘺 𝘯𝘰𝘵𝘦𝘴 haak lamesa
takip-takip an kabutang pero dire ak nakakabasa,
han mga pulong nga akon nasurat,
mga letra nga nag buru-balighot ngan nag papaplanat.
waray na gihapon tinta an akon 𝘣𝘢𝘭𝘭𝘱𝘦𝘯 ubos na an paypay han 𝘯𝘰𝘵𝘦𝘣𝘰𝘰𝘬 nga sinurat-suratan hin magka-durudilain nga pangandoy, mga pulong nga ha inop nala natutuman—mga pulong nga karuyag ko unta mabatian—
tikang haimo mga im-im, an katam-is han mga saad nga sugad hin dugos,
an mga hinumduman nga sugad hin daan nga telegrama, nga ha akon kasing-kasing nakahipos.
gintatapo-tapo na an mga surat nga linukot, waray na ka abrihi tikang han kaparong han lanterna han aton gugma.
nga an dagaang nga an hadi akon na aabat, tumaghom na tikang han imo paglakat.
ngan sugad han 𝘴𝘵𝘪𝘤𝘬𝘺 𝘯𝘰𝘵𝘦𝘴 nga buot mag pahinumdom, akon man liwat nangalimtan an pag-lara han gugma,
waray na punto an mga sinurat, ighahapil ko na la ada.
translation

Many sticky notes now clutter my desk,  
Covering the chaos, yet I cannot read the rest—  
The words I've written, the letters that twist,  
Tangled and scattered, lost in the mist.  

My ballpoint is dry, ink all but gone,  
The pages of my notebook, faded and worn,  
Filled with dreams that never came true,  
Words I once longed to hear, whispered by you.  

From your whispers, the sweetness of promises,  
Like honeyed vows I once held as bliss,  
Old memories, like telegrams worn,  
Stored in my heart, weathered and torn.  

The crumpled letters are thrown in a pile,  
No longer opened, no longer worthwhile,  
Like the fading glow of a lantern’s light,  
The love we once shared, now out of sight.  

The warmth I once felt now slips from my hands,  
Fading as you leave, slipping through the sands.  
And just like the sticky notes meant to remind,  
I too forget how love once intertwined—  
The words no longer matter, they simply fall behind.

01.26.25
Como você me perturba?
Ontem eu tive um tratamento no palheiro às 11h, coluna, em uma pressa que deixei o apartamento virou 2 vezes a chave, puxou para baixo as escadas para o elevador, chamado lift, mas depois lembrou-se de que eu não trouxe uma célula, ele era importante, ela virou-se cima, para baixo as escadas, pegou a chave e foi para colocá-la na fechadura, quando ele não vai, tentar outra vez, não terceira, lâmpadas não claras não trabalham, alguma melancolia, agachou-se para ver que algo não é movido, eu olho para a chave que não fez quebrada, enrole-me suar, eu não posso acreditar que eu estou começando a ressentir-lo, mas estou atrasada para o tratamento, levantando-se desce as escadas, chamando o elevador, e montar a pensar para baixo, eu vou precisar de um serralheiro, não posso empurrar seu pai cadeia, eu sei para um Vracar verdadeira chave, pode ser entendido e valente, mas o sábado é quando você sabe que você não pode encontrá-lo, eu venho para a estação, ir para o carro, andar a curto, felizmente existem sinais que me levam a onde estou indo, uazim em edifício, o médico me recebe, colocando pressão sobre o ponto doloroso, me torcendo, você pode ter que voltar para pedir a um vizinho que você tem uma lanterna para tentar novamente, me transferido para eletricidade, laser e qual terceira sempre esqueço, deitado de lado, é bom gel frio, reclamar o que me aconteceu, me consolou, talvez seja tudo bem, ainda vou estar de volta para olhar de novo, eu vou ao troll, esperando o verde, acalme-se, ele estará ok, eu atravessar a rua, Proradice, eu venho para o prédio, entrar no elevador, apertando o botão para o quarto andar, e depois eu recebo um erro em etapas, começando a Eu ri, eu acho que se eu fosse um vídeo de vizinhos, subir as escadas sem nenhum problema de entrar no apartamento, eu continuar a rir, eu não posso acreditar que eu fiz, eles me disseram no apartamento abaixo não vive ninguém, felizmente, tomando móvel, tranca a porta, descendo as escadas, descer o elevador, dirigindo o troll, elabora kokija para honrar um pouco de açúcar, que alívio, estou saindo com meu almoço, eu penso em você, e achei que eu e minha confusão, eu não me importo chamada de reação, eu percebo que isso tem alguma coisa dentro, atire em mim, e quando b eu acredito que essa reunião é novamente possível, a lógica é imposta, se é um começo, este é o fim, ou o fim dos quais, e para escapar de permanecer em silêncio, que amanhã se encontrar com nenhum reconhecimento do problema permanecerá em nós.

mh, Maio de 2017
Damocles May 5
My dearest angel,
How you’ve grown
From a bean into a flower
I stand in awe of your bloom.

My dearest angel,
The light that bled the dark
Took away my demons,
The moment I felt your heart.

You are the spark that lit the lantern
For me to walk to guide you through,
And every thing I am I owe to you.

My dearest angel,
You are the pride of my soul,
The reason for living when none other is given,
I see you and find my control.

You are seasons and holidays
You are lemonade and summer parades
Fireworks and museums displays
All of me written within you tattooed on your face
When you smile I see myself,
My dearest angel.

When it just feels like one year
But 17 has gone and come,
From the morning I felt your eyes shoot open
I spent every day cautiously hoping—
I won’t ***** it up, and lose my focus
To give you everything I never,
Well I guess I’ll never—
Know if you could ever
Forgive if I have ever let you down.

So sing a prayer for me,
Let me see you open a gift
Like the one you have given
And know that I’ll be there wishing,
As the candles go out,
Please let me steal one more moment,
To savor the time.

My dearest angel of mine.

Sicilian:
Àncilu miu cchiù caru,
Comu criscìsti
Di na fava in ciuri
Sugnu ammiratu dâ to fiuritura.

Àncilu miu cchiù caru,
La luci ca sanguinava lu scuru
Purtava li me dimoni,
Lu mumentu ca sintìa lu to cori.

Tu sì la scintidda ca addumau la lanterna
Pi mia a caminari pi guidarivi,
E ogni cosa ca sugnu ti lu devu.

Àncilu miu cchiù caru,
Tu si l’orgogliu di l’anima mia,
La raggiuni di vìviri quannu n'àutra nun è data,
Ti vìdu e attruvu lu me cuntrollu.

Siti staggiuni e festi
Tu siti limunata e sfilati estivi
Mostra di fochi d'artificiu e musei
Tuttu di mia scrittu dintra di te tatuatu ntâ to facci
Quannu surridi mi vìdu,
Lu me cchiù caru àngiulu.

Quannu pari sulu n'annu
Ma 17 ha jutu e vinutu,
Di la matina sintìa l'occhi ca s'aprìanu
Passava ogni jornu cu cautela spirannu...
Non lu ruvinu e pirdu la cuncintrazzioni
Pi dariti tuttu chiddu ca mai,
Ebbè, penzu ca non lu fazzu mai...
Sapìri si putissi mai
Scusa si ti haiu mai delusu.

Dunca canta pri mia na prighera,
Lassami vidiri grapiri nu rigalu
Comu a chidda ca hai datu
E sapi ca ci sugnu vulennu,
Comu s'astutanu li cannili,
Ti pregu lassami arrubbari n'autru mumentu,
Pi gustarisi lu tempu.

Lu me cchiù caru àngiulu meu.
Happy birthday mi Bella
Dryden Sep 2024
Os dias acabam e a noite chega,
Acendo a minha pequena lanterna
Chamada consciência,
Com a minha solidão eterna.

A noite tranquiliza-me,
Meio mundo está a dormir
Sinónimo que está a progredir.
Durante o meu sonho
Nao existe gravidade
Posso voar, pecar ,
Ninguém estará lá para me julgar.

A madrugada costuma alimentar-se das minhas insónias,
Não me importo pois ao fim da noite encontro a aurora,
Nela encontro a minha esperança além da paranóia,
Perco o sono, levanto me, dou a volta ao mundo sem demora.

O meu quarto escuro,
Com o passar das horas
Cria um clima soturno.
É nesse ambiente que travo os meus duelos
Batalhando sob o admirável céu noturno
Mudando o rumo dos asteróides,
Faço os explodir
Apenas para alimentar esta alma nervosa,

Corro pelos anéis de Saturno
Escorrego no gelo e saio disparado pelo universo,
Enquanto gravito escrevo versos,
Sobre os mares, continentes
E formas de vida criadas na Terra.
Mas a minha mente envolvida por aquele espaço
É curiosa e faz me espreitar,
Procuro algo fantástico impossível de imaginar,
Infelizmente acordo e reparo que estava apenas a sonhar.

Dormir tornou-se um luxo,
Que raramente consigo suportar
Mas sem ele o meu pensamento fica turvo
Turvo de desencanto e claro de paixão,
Tão desorganizado como esta selva de betão.

Faz me desejar emigrar para ilhas de utopia,
Praias de naufragio onde Beethovem escreveu
Sonata ao luar á sua amada companhia..

Conheço-me, durante a noite aprendi a navegar
Tomo as minhas decisões depos d'agitaçao parar,
E sobre elas costumo meditar
Enumeros conflitos tento solucionar.

Quando tenho o corpo e a mente unidos
No unico tempo que interessa, o presente,
Foco me na respiraçao até que,
Subitamente uma decisão aparece,
Na minha totalidade transcendo-me
E vivo sem arrependimentos
Estando no presente,
Não me lamento do passado,
Não preparo o futuro ,
Apenas vivo no unico tempo existente,
Tudo o resto é a minha mente, que mente,
exageradamente.

— The End —