Eu não lido bem com a pressão,
Em pressão eu me pressiono,
Mais e mais,
É um círculo vicioso.
Eu não consigo interromper.
Eu me culpo.
Eu mesma sou meu gatilho emocional.
Não há solução pra nada.
Um ponto vira um precipício.
As vírgulas não existem.
Reticências assustam.
Eu exclamo, contra mim, contra as paredes, contra as pessoas.
Eu interrogo no espelho,
Sobre as marcas no meu rosto,
Sobre o choro constante,
Sobre o meu profundo desentendimento com o mundo.
Eu não me entendo.
Quem irá então?