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Victor Marques Oct 2013
Memória branca da tua imagem Rio Tua

Por entre vales e frescas fontes,
Socalcos e belos horizontes.
No comboio sempre do Tua,
Um beijo na doce lua.

Rio tão belo que engoles as colinas,
Memória branca da tua imagem,
Comboio sem carruagem,
Carrocel sem suas meninas.

S. Lourenço que te olha divinal,
Rio Tua do bom Deus e de Portugal.
Pedras inertes tuas sempre serão,
És rio e bom vilão…

Tantas histórias os vindouros contarão,
Dum rio com memória e solidão,
Rio dum comboio que nunca vai passar,
Excelso amor vai perdurar.

Victor Marques
rio, amor, memória,comboio
Oct 2013 · 1.1k
Folhas
Victor Marques Oct 2013
Folhas

Pedacinhos de folhas esverdeadas,
Folhas secas de Outono amareladas.
Fogem de suas árvores fustigadas,
Folhas húmidas, abandonadas…

Folhas maltratadas pelo vento,
Apodrecem com encanto.
Folhas das videiras multicolores,
Folhas escritas para teus amores.

Folhas que se perdem num tempo,
Folhas com e sem pensamento.
Folhas lindas ao entardecer,
Folhas anónimas para ler…

As folhas morrem cheias de pureza,
Exalam o perfume da mãe natureza.
Folhas parecidas, redondas e triangulares,
Folhas nas tristezas e nos olhares.

Victor Marques
folhas, árvores, papel, cores
Victor Marques Oct 2013
ADORMECIDO NOS SONHOS VIVIDOS

Entre margens dos rios conhecidos,
Sonho com sonhos vividos.
Anseios nobres e sonolentos,
Adormecido em quentes mantos.

Serei sepultado com folhas mortas,
Com videiras, oliveiras, belas hortas.
No ermo ressuscitarei feito luz,
Com a bandeira do amor a Jesus…!

Tenho um carinho excelso pelas gentes singulares,
Feitas de um amor e seus sentidos olhares.
Paraíso de saudades já vividas,
Memórias nunca esquecidas.

Recordações de tudo que me apaixonou,
Da terra que sempre me amou.
Horas paradas nos salgueiros do ribeiro,
Sou do Castanheiro…

Um abraço com carinho e amizade
Victor Marques
terra, nascimento,douro,Castanheiro
Oct 2013 · 1.3k
Vivemos num sono profundo
Victor Marques Oct 2013
Vivemos num sono profundo

Os rios correm sem parar,
As estrelas enlaçadas no luar.
Ser comum de viver vagabundo,
Embriagado num sono profundo.

As montanhas inertes, transformadas,
Arvores mal tratadas.
Borboletas que poisam sobre as flores,
Riachos sem rouxinóis reprodutores.

Joio e as belas searas aloiradas,
Uvas e suas lagaradas.
Alegria e tristeza neste mundo controverso,
Caminhar num caminho incerto.

Estalar de dedos sobre sobreirais do destino,
Vaguear nos sonhos de menino…
As ervas daninhas e as grandes constelações,
Me adormecem com um sono de ilusões.

Victor Marques
sono, acordar,realidade
Oct 2013 · 2.0k
Lembro-me de ti meu Pai
Victor Marques Oct 2013
Bom dia a todos...Desejo que tudo corra na plenitude e vossos anseios e desejos se concretizem na abundância e plenitude. Boa vindima para aqueles que ainda continuam na tão nobre Colheita. Esta poesia é dedicada ao meu Pai: António Alexandre Marques e a todos os seus amigos e conhecidos.

Lembro-me de Ti meu querido Pai

As videiras cansadas pelo sol tórrido de verão,
O rio corre por amor e paixão.
Eu procuro a resposta que não acho,
Sou feito de uvas e do teu abraço.

As rochas xistosas esperam a madrugada,
As uvas amarelas e avermelhadas.
E tu meu Pai continuas aqui sepultado,
Pois o vinho foi teu amor, meu fado…

Palavras sábias de profeta que sonha e sabe,
Lembrança de ti e eterna saudade.
Nossa Senhora de Fátima te acolheu,
Eu anseio também para ser seu…

As uvas dão precioso fruto,
Eu continuo vivo e de luto.
O Douro sublime se consome e exalta,
Por ti Pai saudade quase me mata…

Victor Marques
pai, uvas, amor, saudade.douro
Oct 2013 · 1.0k
As fontes antigas
Victor Marques Oct 2013
As fontes antigas

Nas fontes antigas eu gosto de beber,
Vejo arte e saber.
As pedras moldadas por mãos doridas,
Ali estão parecem adormecidas.

Fontes antigas de aldeias perdidas,
Tantas histórias ali foram vividas,
Cabelos soltos ao vento,
Bebo água e me sento…

Todos bebem pela mesma jarra,
Machado e sua guitarra…
Os animais ao lado tem sua pia de água transparente,
Pois também bebem e ficam contentes.

Os velhinhos contam das moças de outrora,
De alguém que com água as benze e namora.
As oliveiras e vinhas espreitam com leveza,
Amor às fontes e sua beleza…

Victor Marques
fontes ,água
Oct 2013 · 1.0k
As aldeias
Victor Marques Oct 2013
As aldeias

Outrora as plantas eram verdes e singulares,
Aldeias dispersas expostas ao luar,
Pelourinhos estranhamente nus,
Candeias e pouca luz.

Cavalos, burros com albardas e ferraduras,
Charruas, enxadas e portas sem fechaduras.
Cabras, ovelhas, cães e as alcateias,
Galinhas e galos  passeiam nas aldeias.

Tantas Igrejas do tempo do Marques de Pombal,
Se expõem e embelezam Portugal.
As fontes são antigas com água para beber,
Ribeiro que corre por correr…

O xisto e o granito ficam imortalizados,
Exaltam o trabalho de nossos antepassados.
Aldeias lindas que enchem livros nunca lidos,
Aldeias dos amores e dos amigos…

Victor
aldeias, portugal, granito, xisto
Oct 2013 · 1.7k
Vindima que sempre vem
Victor Marques Oct 2013
Vindima que sempre vem

Que regalo é ver estas lindas uvas que serão destinadas a ser pisadas por tantos pés generosos deste povo duriense que nas encostas trabuca com suor no rosto. Depois de tantas canseiras chega a hora da colheita para todos começarem em festa um processo que acabará nos melhores vinhos de Portugal e do mundo.

     Para haver vindima temos de ter videiras bafejadas pelo sol, acolhidas pelo xisto e amadas pelo homem duriense que não se cansa de as amar e bajular. Este meu Douro é sem sombra de dúvida local privilegiado para a produção deste néctar abençoado por Deus.
A videira que Jesus tantas vezes enumerou me faz perceber o universo, a sua diversidade e porque não mesmo a vida depois da morte. Como simples podador o homem corta as vides na esperança de uma boa colheita. Que encanto ver durante seu ciclo o despertar constante de tantos sonhos adormecidos.

      A videira delicia, rejuvenesce, cresce embalada pelo vento em socalcos e patamares e os rios são seus fiéis companheiros e a seu lado tantas árvores dão as azeitonas da paz e serviram de aconchego no Horto das Oliveiras para Jesus Cristo amar os homens e segredar a Deus seu Pai. Temos orgulho em nossos muros de pedreiros que esculpiram seu próprio fado, eles mudaram os olhares de um Douro mal-amado…

Victor Marques
vindima, douro
Oct 2013 · 989
Céu da minha liberdade
Victor Marques Oct 2013
Céu Aberto da minha liberdade

Sentir saudade que irradia arrepios,
Olhar para a água dos rios,
Céu aberto infinito, insaciado,
Céu aberto, céu fechado…

Sentir nos outros desconfiança,
Olhar meigo de criança!
Céu aberto, céu feito do nada,
Céu da vida bem-amada.

Sentir por todos simpatia,
Olhar sem ousadia.
Céu aberto, céu do desconhecido,
Céu dum poema esquecido.

Sentir que temos alma engrandecida,
Olhar com amor sem medida,
Céu aberto, céu sem ter idade,
Céu da minha liberdade.

Victor Marques
céu , liberdade, aberto
Oct 2013 · 984
Na minha Aldeia
Victor Marques Oct 2013
A minha aldeia

Na minha aldeia as casas foram erguidas com amor,
O pedreiro foi rei sim senhor.
Os rebanhos deixaram de passar.
Na minha aldeia os cavalos deixaram de pastar,
O lobo de uivar,
O galo de cantar…

Na minha aldeia os meninos deixaram de nascer,
Escolas abandonadas sem livros para ler.
Os grilos com herbicidas para beber,
Os ratos sem queijo para comer.

Na minha aldeia onde o Senhor da Boa Morte,
Evoca Deus em Castanheiro do Norte.
Na minha aldeia onde o horizonte se enaltece,
Amanhecer do lindo dia que aparece….

Victor Marques
aldeia, desertificação
Oct 2013 · 927
Chuva
Victor Marques Oct 2013
A chuva

Chove intensamente esta noite na penedia,
Escuto e interiorizo melodia…
A noite está muito sonolenta e escura,
Eu vagueio em vales de ternura.

Chuva miudinha que nem molhais,
Regas vinhas, oliveiras de meus pais.
Pões escorregadios durienses rochedos,
Chuva de amor e seus segredos.

Chuva de um Verão com toque de Outono,
Cão vadio sem senhor e seu trono.
Chuva torrencial de águas paradas,
Chuva de contos e fadas…

Chuva que esbate em frente na pobre janela,
Cores de um arco-íris feito Cinderela.
Ritmo parecido com o toque do sino,
Chuva que cai ao desatino….

Victor  Marques
Sep 2013 · 1.8k
Filha,filho , Filhas
Victor Marques Sep 2013
Filha, filho, Filhos…

Quando me levanto com vontade de ver alguém com seu sorriso, não escolheria mais ninguém senão tu…
No mundo que Deus nos deu não existe puro e imaculado amor igual ao teu.
Depois de tanto tempo de vivências, compromissos, viagens pelo mundo fora sempre tive presente a dádiva de te ver nascer e crescer em sabedoria.
Tu sim tens a magia da lua comprometida com um mundo feito de bem que parece ao mesmo tempo teu e de mais ninguém….
    No coração tu tens a doce melodia das harpas de Jacob, nas mãos a gentileza de quem faz tudo com mestria e exatidão. Tantas filhas, filhos nascem pelo simples facto de o homem querer se multiplicar, procriar…
Tu nasceste por um terno amor, por uma vontade que dois seres tiveram em elevar na terra através da matéria o poder da alma.
   Neste mundo de injustiças, guerras económicas, sociais, políticas nascem todos os dias filhos, filhas com leveza e amor de dois seres. Tu, hoje fizeste me pensar na abundância que Deus nos dá, nas oportunidades que muitos não têm, nos que sofrem por não terem filhas, filhos…
O ciclo da vida me ajuda a amar, a compreender e a tolerar quem não consegue sentir força
Para caminhar e fazer uma descoberta diária da beleza da vida e da companhia de nossas filhas, filhos….

   O meu legado não teria sentido sem ti, o meu ser nunca seria completo em harmonia com o Deus criador. O nosso futuro quer filhas, filhos melhor do que nós pais que tentamos apreender o constante evoluir da sociedade humana.

    Não poderia deixar de estar grato a Deus, meus pais e meus antepassados pelo que me deram e continuam a dar. A vida de todos nós seria muito melhor se a nossa preocupação fosse dar sem lembrar e receber nunca esquecendo.  
     A ti nem sei que dizer… sei que nunca vai haver nada que por ti me faça desfalecer. Por ti se cair vou pedir a Deus que me ajude a erguer…

Victor Marques
Sep 2013 · 1.7k
Sonhos
Victor Marques Sep 2013
Sonhos


Pairas no pensamento, no inconsciente!
Estou eu a visionar as cataratas que explicam a beleza do salpicar das gotas de água…
O paraíso com anjos vestidos de um rosa velho mal tratado passeia numa barca que até
Já fora do diabo.

A espuma desse mar celestial quase entra em tão enfadonha embarcação.
Ruma em direção aos confins de lado nenhum, pois os sonhos se multiplicam e em segundos
Se esvanecem. Foge o vento que em dias de tempestade é frio, bate em tudo que lhe aparece á frente.
Temos sonhos dos dragões que no cabo das tormentas nos amedrontam todos os dias, nós fazem tremer de medo, chorar …transpirar junto aos lençóis de linho já raro.

Que pesadelo, que sonho arrepiante!

Existem sim os sonhos que também são sonhos de todos os seres humanos. O sonho de ser amado e amar na plenitude enquanto ser vivo.
A dignidade humana está na perseverança de quem sonha com amor a causas nobres. Na sua vida terrena o homem sonha e obras maravilhosas nascem por amor.

O meu sonho é um sonho de amor pelos outros, de dar de uma forma gratuita: um sorriso, um aperto de mão, um abraço, um conselho, uma troca positiva de olhar.
O meu sonho é o sonhar com Deus amor feito de bem, um sonhar que vai sempre mais além…
O meu sonho é amar a natureza sempre e respeitar suas leis…
Nunca deixes de sonhar, de contemplar as estrelas, o orvalho, o sol, a lua. Estamos num tempo que temos de sonhar sempre mesmo estando acordados.

Victor Marques
Sep 2013 · 1.1k
Grão de trigo
Victor Marques Sep 2013
O grão de trigo

Quando me levanto sem sono,
No amor á escrita me abandono…
O seu amor se projeta no horizonte,
Água fresca de sua fonte.

O bom Deus nos ama feliz,
Nossa Senhora é sua Imperatriz,
Sem fé o mundo seria consternação,
Grão de trigo sem dar  pão.

Caminhante com sede e fome,
Deus também foi homem,
A natureza se expõe gratuita,
Deus ama e felicita.

Como podemos nós não acreditar em Nosso Senhor?
Foi divino, foi só amor…
O grão de trigo na terra fértil tanto produz,
Amor a Nosso Deus e a Jesus.

Victor Marques
Sep 2013 · 2.2k
Saudade de meus avós
Victor Marques Sep 2013
Saudade de meus avós

Procuro uma justificação plausível,
Para tanto amor que recebi.
Indago nas profundezas do universo,
Escuto conselhos sábios nunca dum homem só,
Amor eterno a meus avós.

Caminhadas por entre giestas sedutoras,
Rebanhos que alguém guardou.
Hinos ritmados que alguém sabe cantar,
Chilrear dos que sabem amar…

Rochas que se expõem ao vento,
Fustigam meu pensamento.
Chuva que regas vinhas, olivais e belos jardins,
Quimeras e o meu jasmim.
Tempos dum amor natural e medonho,
Folhas secas de Outono,
Inércia dum amor infinito que sempre vou ter,
Saudade de meus avós e do seu viver…

Victor Marques
Sep 2013 · 1.0k
O ser humano
Victor Marques Sep 2013
O ser humano

O ser humano é perplexo e confuso,
Impetuoso e por vezes sujo.
Aproveita sempre para desfrutar,
Pretende sempre se afirmar,
Corre quilómetros para nada desencantar,
Disseca e é muito interesseiro,
Idolatra a matéria e o dinheiro.

Existe o nobre e solidário,
Condena sempre o usurário,
Ajuda o pedinte que tanto suplica,
A alegria de dar o purifica…!

Existe aquele cheio de falsidade,
Critica o bom pela sua bondade.
Se enaltece com suas cobardias,
Vive na tristeza e sem grandes simpatias.

O ser humano humilde e sensível,
É uma á agua apetecível,
O ser humano bom sente gratidão ao partilhar,
Como o sobreiro que tanta sobra tem para dar.

Victor Marques
Victor Marques Sep 2013
Dedicado ao Ilustre, reverendo Padre Bernardo.

Um culto de saber apurado que labuta e explica na perfeição: o amor de todos nós pela nossa terra. Estou grato e este poema será pouco para dedicar a tão nobre Carrazedense.

Nascemos todos nesta terra linda e singular,
Janela aberta para Douro e Tua comtemplar.
Xisto, granito e terras de areia,
Grito de gente plebeia.

Todos sentem com alma e coração,
A Deus excelsa gratidão.
Planalto que tão bem ficas assim,
Musgo, fetos e alecrim.

Macieiras e as figueiras centenárias se adaptam em harmonia,
Vinhas e oliveiras bafejadas pelo sol de meio-dia.
Pastores que gostam das giestas, dos lameiros esverdeados,
Carrazeda e seus antepassados.

Victor Marques
Victor Marques Sep 2013
O Poeta que ama o Douro e suas enxadas….

Poeta perdido e sem vontade de caminhar,
Um espelho branco que reflete um olhar.
Ele se espanta com a beleza do rio,
Verão de incêndios, muito quente e doentio.

Palavras bonitas á floresta bem-amada,
Fogueiras de gente tresloucada.
O Poeta ama a montanha quando escreve,
Alma pura como a neve.

O Poeta partiu seu punho que ama as alcateias,
Cidades, montes, vales e suas aldeias.
O Poeta escreve sobre chamas apagadas,
Ama o Douro e suas enxadas.

Victor Marques
Sep 2013 · 962
O bom ladrão da aldeia
Victor Marques Sep 2013
O bom ladrão da aldeia

Seus pais embriagados estão,
Felicidade nunca tida,
Olhos de solidão incontida,
Despedaçou meu coração.

Partes vidros da janela,
Dormirias em qualquer cela,
Poderias matar e ser assassino,
Carinho que não tiveste em menino.

Arrombarias portas sem saber porquê?
Tens a falsa e estranha sensação,
De sentar num sofá e ver televisão,
Carinho e amor que Deus te dê…

Cordiais Cumprimentos
Victor Marques

Lavandeira, 28 de Junho de 1991
Victor Marques Sep 2013
Rascunhos daquilo que sou

No cativeiro onde estou,
Nas profundezas dos oceanos,
Sonhos que alguém roubou,
Pastor e seus rebanhos.

Na secretária onde escrevo,
Linhas tortas, palavras certas?
Vejo nascer o simples trevo,
Sobre pradarias irrequietas.

Do alento que eu tenho,
Ai vida … O destino ditou,
Escrever com engenho,
Pedaços do que sou.

Victor Marques

Castanheiro do Norte 14 de Abril de1991
Sep 2013 · 826
Miki Féher
Victor Marques Sep 2013
Miki Féher

Olho para o céu do Deus Infinito,
Sorriso do menino com amor.
Povo magiar e vermelha dor,
Povos sem raça e com a mesma cor.
Miki Féher este foi o teu grito…
Sucumbiste for força dum apito,
Deixaste o mundo sofredor.

Tua juventude terna e grata,
Sem ouro nem prata.
Nosso Deus não maltrata,
Empolgaste multidões,
Para sempre em nossos corações…

O nosso Deus te dá sossego no paraíso,
Pois para se tornar a viver, morrer é preciso!
O Benfica canta teu sublime fado,
Pois o destino estava traçado.

Cordiais Cumprimentos

Victor Marques

28 de Janeiro 2004
Sep 2013 · 837
Carrazeda de Ansiães
Victor Marques Sep 2013
Carrazeda de Ansiães

Terra linda que santos e pelourinhos tu tens,
Planalto que se estende no horizonte,
Castelo pomposo de Ansiães,
S.Lourenço e bendita fonte.

Coleja, Linhares e Codecais,
Senhora da Ribeira e Pinhal Do Norte,
Tua, Fiolhal com pintassilgos e pardais,
Ribalonga e Nosso Senhor da boa morte.

Vilarinho e Mogo de Ansiães,
Beira Grande terra do além,
Parambos, Luzelos e Arnal,
Areias e Zedes sem igual.

Samorinha e Amedo numa tela,
Belver , Pombal e Paradela.
lavanderia e Selores,
Seixo e seus amores.


Brunheda, Fontelonga e Marzagão,
Todas as aldeias em união,
Não direi mais por falta de inspiração,

Carrazeda no coração...

Um abraço a todos
Victor Marques
Aug 2013 · 1.0k
Acordei e não Havia luar
Victor Marques Aug 2013
Acordei e não havia luar

Acordei com o sorriso da manhã,
Viajei nas recordações sem perceber,
Dormi na noite fria e vã,
Vivo na inconstância do prazer…

Acordei com o pensamento maltratado,
Viajei no tempo passado,
Dormi com o nosso Deus crucificado,
Rosnar de gato cansado.

Acordei com as vides cheias de geada,
Vi uma sereia humanizada,
Dormi na profundeza do mar,
Acordei e não havia luar.

Victor Marques
Aug 2013 · 777
Louvar a Deus
Victor Marques Aug 2013
Louvar a Deus

Carinhos te oferecemos,
Sentimento toca o coração.
Maravilha da criação,
Jesus nós amamos….

Rei dos criadores,
Louvar teu talento infinito,
Rouxinóis com suas cores,
Deus bendito.

O céu com suas estrelas resplandecentes,
Naves lunares e seus tripulantes,
Deus eterno e ressuscitado,
Vivo sempre, Imaculado…

Victor Marques
Jun 2013 · 1.8k
Nossa Senhora de Guadalupe
Victor Marques Jun 2013
Nossa Senhora de Guadalupe

Nossa Senhora de Guadalupe,
Carinho eterno que Cepães por ti nutre,
Pomposa e Mãe celestial,
Rainha dos verdes campos em igual….

Gente simples que trabalha na agricultura,
Os proteges com leveza e doçura.
Tua devoção serena como a natureza,
O trabalho campestre tem nobreza.

Por ti Senhora com enorme devoção,
Apareceste no México ao pobre João,
Tudo no mundo é obra do nosso Deus,
Terra impar de filhos teus…

Aqui em Cepães tens um naturalista com amor,
Um pároco amigo e Bem feitor,
Passeia com alegria pelas vinhas do Senhor,
E labuta por ti Senhora com mestria e valor.

Victor Marques
Cepães, 3 de Junho de 2013
Apr 2013 · 890
Lavandeira
Victor Marques Apr 2013
Lavandeira        


Aldeias dispersas á tua volta,
Lá longe o infinito horizonte,
Com aconchego ela se encontra,
Pomposo castelo no cimo do monte.

Fontes frescas, cristalinas e antigas,
Verões quentes que trazeis tantas fadigas,
Ruas envaidecidas com suas flores,
Santa Eufémia e tantos fervores.

Majestosa sobre proteção de sobreiros e penedos,
Colinas caídas em direção ao douro,
Céu azul, trigo loiro,
Rodeada de oliveiras e vinhedos.

Victor Marques
Apr 2013 · 966
Uma Flor
Victor Marques Apr 2013
Uma Flor

Uma flor nasceu desprotegida,
Como nós ela tem vida.
Flores de alegria e tristeza,
Enfeites da mãe natureza,
Nasceu por acaso,
Sem jardim bem cuidado,
Uma flor de outra era,
Dá paz a quem a venera.

Uma flor sozinha,
A abelha nela poisou,
Deita uma lágrima, coitadinha.
O pássaro a abalou,
Quebrou com o sopro do vento,
Ficou só com seu sofrimento.


Victor Marques
Apr 2013 · 1.0k
Sede de Cultura
Victor Marques Apr 2013
Sede de Cultura

Encontro-me sobre nuvens com verdade,
Olho com calor, Lealdade…
O estigma de estranha dor,
Escrevo num berço sem valor.

Aspirar a uma perfeição intelectual feita com arte,
Falar da vida, de um mundo sem dele fazer parte,
Me embebedar com o excelente vinho do Douro,
Ver a tourada com o forcado e sem toiro.

A minha dimensão é simples e pequena,
Cultura da linda açucena,
Um calor quando escrevo é terno e bendito,
Aplaudir a voz, o canto, o grito….

Victor Marques
Apr 2013 · 880
Ruído do mar
Victor Marques Apr 2013
Ruído do mar

Molhar as mãos na água salgada,
Olhar a sereia idolatrada,
A lua bem iluminada,
Pisar na areia, deixar pegada …

É calmo e fluido,
Um cântico sem ser ouvido,
Longínquo e mal-amado,
Ruído do mar já passado.

A areia sem voz, nem cor,
Água fria sem pudor,
Corrupio de ruído e odor,
Transparente e sem amor.

Victor Marques
Apr 2013 · 1.1k
Palavra inerte chamada amor
Victor Marques Apr 2013
Palavra inerte chamada amor

Na esperança, no sentimento multicolor,
A palavra inerte chamada amor,
Os santos são todos fiéis,
Os casados até nem usam anéis,
As montanhas esverdeadas que por amor meditam,
Pensadores sem nada dizer parece que gritam,
O deslumbrante e inerte amor tudo compromete,
O sapo canta amor no lago que o fortalece.

A noite cobre o céu sem pudor,
Do peito jorra e sai amor,
As nuvens de um branco censurado,
Pecado nunca confessado.
O amor inerte parece que tem asas,
Os salgueiros estão lá com folhas salpicadas,
O inerte amor tem penumbra e também tem luz,
Eu sinto o balançar que oscilando que seduz.

Victor Marques
Apr 2013 · 970
Diz me quem és tu...
Victor Marques Apr 2013
Diz me quem és tu….

Suave com temperamento tempestivo,
Doce como a noite á rebeldia,
Terna como a luz do dia,
És chama para quem suspiro e vivo.

Insatisfeita com tua beleza,
Fazes o céu ser teu pretendente,
A lua teu amante,
E eu perdido no amor á natureza.

Amas teus pais com laços,
Ao acaso dás e pedes abraços,
Tens sentimentos só teus e muitos ternos,
Te perdes nos serões secos e amenos.

Gestos simples de quem é devota,
Amar a flor que sempre brota,
Quem és tu melodia erudita,
Água pura que purifica…

Victor Marques
Apr 2013 · 944
AMA SEMPRE A VIDA
Victor Marques Apr 2013
Ama sempre a vida

A vida dá resposta, dá lições,
Enche livros sem explicações.
Fica o que nos eleva e consome,
Uma memória e um nome.

Um trocar de olhar,
Um simples pestanejar,
Ousadia e o sonho daquilo que fui e sou,
Amar a vida que o amor consagrou.

A vida numa agitação constante,
Rebelde para trás e para a frente.
Flores do mais belo jardim,
Amar a vida sempre até ao fim.

Viver numa turbulência com serenidade,
Com pobreza ou vaidade.
Viver e com a vida padecer de contente,
Viver a vida hoje e sempre …

Victor Marques
Apr 2013 · 1.0k
A vida das videiras
Victor Marques Apr 2013
A vida das videiras

As videiras com sua brandura,
O azul do céu sem loucura.
A monotonia sempre presente,
A ousadia de um penar ausente.

Vida das videiras entrelaçadas,
Suas uvas, seus rebentos …
Preciosos e ternos momentos,
Saudade das lagaradas.

O ser humano no infortúnio, na graça,
O bago da vida que te abraça,
O xisto, o sol, vide sucinta e bela,
Pintores com sua tela.

As videiras de mãos dadas,
Horizontes em eterna harmonia,
Poemas da vida de videiras bem-amadas,
Vinho do amor, da vida, da tua alegria.

Victor Marques
Apr 2013 · 1.0k
As areias e o mar
Victor Marques Apr 2013
As areias e o mar

As tuas caricias me fazem penar,
Noite e serões de embalar,
Violinos que tocam afinados,
Sonhos acordados…

Pele como a seda fina,
Cara de sempre menina.
Cedro no ermo sobranceiro,
Areias de um mar solteiro.

Tuas confissões sentidas,
Areias do mar movidas,
Noites mal dormidas,
Areias queridas.

O mar nos envolveu,
A lua se transcendeu,
Areias finas para nelas caminhar,
Portas abertas de um só olhar…

Victor Marques
Apr 2013 · 2.0k
Saudade é tua
Victor Marques Apr 2013
A saudade é tua

Na eternidade perene da vida,
No uivar do lobo vadio,
No teu olhar esguio,
Na sensibilidade meiga,
Na pradaria vestida,
Na esperança sentida,
Na gente plebeia,
Na tua teia.

No amor que anseia,
Na beleza, na sereia…
Planície que se estende,
Saudade não entende,
Canto que é canto,
Lamento mais lamento,
Água de uma mina,
Primavera genuína,
Telhas vermelhas num céu por descobrir,
Saudade tua do meu sentir.

Victor Marques
Apr 2013 · 1.0k
Dignidade humana
Victor Marques Apr 2013
Dignidade humana

Pensamento sincero e celeste,
Verde do acipreste,
Gosto pela seara verdejante,
Caminhar sempre para a frente.

Pensamento desigual e com sentido,
Verão com primavera em flor,
Correr sem andar fugido,
Paciente doente e sem dor.

Pensamento e liberdade que aprisiona,
Verde da bela azeitona,
Sustentar a leveza com regra,
Educar a saudade que nos cega.

Pensamento sem ultraje, com emoção,
Dignidade do ser irmão,
Perceber a realidade que engana,
Pobreza na dignidade humana.

Victor Marques
Apr 2013 · 1.1k
O amor de Jesus
Victor Marques Apr 2013
O AMOR DE JESUS


Nos corredores do paraíso,
Nas ondas e no vento,
No meu pensamento,
No amor sereno e sem abrigo,
No colar desprotegido,
Nas ilhas de outrora,
No amor de Jesus que sempre ora…

No azul do céu transparente,
No futuro e no presente,
Nos pássaros, nos rios e mar,
Nas formas belas do luar,
No lusco-fusco, na madrugada,
Na veleidade, nos canaviais,
No amor de nossos pais.

Nos lagos adormecidos,
Nos sonhos vividos,
No amor, na compaixão,
No pobre, no bom ladrão.
Existe um amor eterno que me conduz,
O amor do BOM JESUS…
Victor Marques
Mar 2013 · 857
Videira Madura
Victor Marques Mar 2013
Videira Madura

Videira que a seca não abalou,
Coração meu que por ela chorou,
Bagos verdes com odores,
Videira e seus amores…

Videira embriagada no terreno duriense,
Sol quente que te bate no rosto,
Vento leve do mês de Agosto,
Xisto o teu confidente.

Videira sem repouso que merece,
A uva madura também apodrece,
Ressuscita, ao seu podador dá carinho,
Videira madura, o melhor vinho.

Victor Marques
Victor Marques Dec 2012
Pétalas são berço para te embalar

Lindas flores com eternos odores,
Escrita em prosa e verso,
Amor dado em excesso,
Pétala no chão para teus amores.

Rebanhos sem dono,
As pétalas muitos vaidosas,
Jardins com cheiro do medronho,
Pétalas roxas e cheirosas.

Conchas e seus colares,
Pétalas para namorares,
Campos de pedras seculares,
Rosas de muitos altares.

Victor Marques
Victor Marques Dec 2012
Sentimento nobre que tu conquistas

Devaneios que não consigo ler,
Sonhos e palavras nunca ditas,
Rebeldia de meu ser,
Nobre sentimento que conquistas.

Cabelos de castanho natural,
Teu olhar doce e terno,
Boca esbelta sem igual,
Amor sem engano.

Sentir teu peito,
Tempestade que desapareceu,
A lua te enlouquece,
Amor sereno e perfeito.

Victor Marques
Dec 2012 · 857
Sentimento multicolor
Victor Marques Dec 2012
Sentimento multicolor

Na esperança do insólito, sentimento multicolor…
Deixar falar palavras inertes com amor,
No caminho seguidores fiéis,
Pedras preciosas e anéis,
Montanhas esverdeadas cogitam,
O inesperado e deslumbrante acontece…

Victor Marques
Victor Marques Dec 2012
Os Nossos sonhos e o amor que existe em nós

Os nossos sonhos são elos, alegria, tristeza,
Vagueiam sem cultos e com beleza,
O céu meu refúgio espiritual,
Descanso eterno e fatal.

A vida madrasta do que é perfeito,
Sonhar deitado no nosso leito,
Perdem-se com os dias, desvanecem,
Renascem com o amor que os adormece.

Sonhar alto com amor sem sentido,
Sonhar acordado, vestido, despido.
Tocar os vidros da janela que abriste,
Sonho velho que já partiste…

Victor Marques
Dec 2012 · 1.1k
Beijo...
Victor Marques Dec 2012
O beijo

Um beijo doce, molhado,
Dado na noite do sentimento.
Odor sem neblina e vento,
Fustigam meu pensamento,
Beijo sem apelo nem agravo!

Beijo com o cheiro das rosas,
Toca nos seios das musas,
Trilhos de caminhadas confusas,
Beijo polar em terras lusas.

Beijo pedido a preceito,
Peito meu juntou teu peito,
Sensações de um amor eleito,
Beijo dado de qualquer jeito.

Beijo incompleto na farsa da vida,
Sentir-te mulher experiente,
Dar um beijo já ausente,
Beijo de uma saudade vivida.

Victor Marques
beijo
Victor Marques Dec 2012
Argumentos que encaixam num turbilhão

Sentimentos que se juntam no átrio ao luar,
Mão tuas e de mais ninguém,
Veleiros de outrora, do além,
Sorriso multicolor que tu tens…

Deixa-me embebedar em tudo que acredito,
Queres o céu perdido no infinito.
Caminhas vagarosa e calma,
Melodia que sacia tua alma.

Sensatez e furor que cessam,
Ruído de amor e paixão,
Argumentos de um turbilhão,
Estrelas que a ti confessam…

Victor Marques
Dec 2012 · 925
Sou eu
Victor Marques Dec 2012
Sou Eu…

Procuro um produto acabado ou inacabado,
Sinto um dado já passado.
Sem perícia, engenho ou norte,
Sou fruto do amor e sorte.

Em mim sinto furacões adormecidos,
Fascinado pelo paraíso dos sentidos,
Navego no oceano de um novo mundo,
Conchas num mar sem fundo.

Histórias bonitas e trocas de olhares,
Sentir odores alegres, peculiares.
Me apaixonam as flores primaveris,
Sou aquilo que Deus criou e Quis.

Victor  Marques
Victor Marques Nov 2012
O Nosso tempo deixa de ser tempo

    Hoje é um tempo novo de descoberta e actualização da nossa vida.
Por vezes, ficam para trás as coisas mais bonitas e simples que nos fazem tão felizes e não custam nada a fazer. O amor é um sentimento gratuito e duradouro. O sorriso também é eficaz e permanece na mente de quem o dá e recebe. Agradecer a Deus e às pessoas que nos rodeiam fortifica o nosso espirito por vezes ocupado com tantas banalidades.
    Temos uma natureza que ressuscita todos os dias profícua em dar e nunca pede nada em troca, simplesmente respeito pela criação de tudo que a ela envolve e a nós também.
O tempo se perde no próprio tempo que deixa de ser tempo para quem corre todos os dias atrás de um autocarro, metro, táxi ou outro qualquer devaneio próprio do nosso tempo.
    Vivemos num mundo surdo e cheio de poluições que afectam e matam seres humanos que nem se apercebem da causa da sua morte. Comemos alimentos cheios de pesticidas, herbicidas e por vezes contaminados. Falta ao homem do nosso tempo, tempo para si e seu deleite pessoal.  O Homem perdeu a sua ligação com a natureza das mais diversificadas maneiras: deixou de viver num ambiente campestre, começando a viver em verdadeiras prisões citadinas onde a Indústria e um trabalho fácil atrai multidões.
   O nosso tempo é um tempo de teclados, de écrans gigantes, de mexer de dedos, de mensagens virtuais que não transmitem coisa nenhuma.
   Um tempo que deixa Deus num plano quase esquecido do nosso dia-a-dia.
Este tempo que deixa de ser tempo é louco. Matam-se pais, filhos, irmãos…
Este tempo é um tempo em as pessoas vivem e morrem penando e sentindo cada vez mais a falta de dinheiro, trabalho e uma vida cheia de felicidade.

  Victor Marques
tempo, natureza, Deus
Nov 2012 · 928
S.Mamede
Victor Marques Nov 2012
S.Mamede

O fogo acesso não te queimava,
Aprendeste que Deus a todos amava.
Viveste com romanos e plebeus,
Nasceste pelo amor de Deus.

Amaste a Deus de um modo sereno,
Estive com o imperador Aureliano.
Nosso Santo S. Mamede,
Perdão a Deus por nós Ele pede.

Deus falou-te ao coração,
E te veneramos desde então.
Viveste com os pobres e teus queridos animais,
Nem tiveste o carinho de teus verdadeiros pais.

Santo de qualquer aldeia,
S.Mamede de Cesareia,
Santo bendito e excelso,
Rosmaninho e feto.
Nov 2012 · 943
Sentir Deus
Victor Marques Nov 2012
Sentir Deus

Sentir nosso Deus celestial e bendito,
Orvalho e bela ponte…
Quando me levanto contemplo o horizonte,
Anónimos em quem eu acredito.

Sentir o nosso Deus sempre,
Salgueiro no riacho tão bonito,
As vozes de teu reino infinito,
Outono de folha cadente.

Sentir Deus na água cristalina,
Caminhar por entre areia tão fina.
Ninfas pueris bem-amadas,
Nuvens no céu esbranquiçadas.

Sentir Deus que dá amor e pão,
O relógio do tempo que nunca para,
O toque de uma guitarra,
Silêncio de bela constelação.

Victor Marques
sentir , Deus
Victor Marques Nov 2012
As palavras expressam sentimentos

As palavras são a expressão fiel do pensamento,
Adornadas, esburacadas pelo vento…
Elas lideram sinfonias nobres e exaltadas,
Elas são imunes, bem-amadas.

As soluções para um bocejo,
Livro aberto sem um beijo.
Um sentimento que consome,
São elas e com nome.

Romance e uma grande desilusão,
Amor saudoso, e muita solidão…!
Estafeta, correria milagrosa,
Poesia, palavra e prosa.

Victor Marques
palavras,sentimentos
Nov 2012 · 1.1k
S. Martinho
Victor Marques Nov 2012
S. Martinho

Os sonhos que se sonham acordados,
Altares de santos beatificados.
Amargos de boca, leitos maltratados,
S. Martinho quero beber o vinho com prazer,
De manhã até ao anoitecer,
Afogar mágoas e pecados.

Desde pequeno que ouço falar de Ti,
Com bom vinho o povo ri…!
Vinho maduro por Ti e DEUS abençoado,
Vinho da mesa de Jesus crucificado…

Paixão de degustar e bem apreciar,
Perder – me no encanto de o decantar.
Castanhas e vinho todo bebido,
S. Martinho alegre e divertido.

Victor Marques
S.Martinho, castanhas e vinho
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