O ser humano é perplexo e confuso, Impetuoso e por vezes sujo. Aproveita sempre para desfrutar, Pretende sempre se afirmar, Corre quilómetros para nada desencantar, Disseca e é muito interesseiro, Idolatra a matéria e o dinheiro.
Existe o nobre e solidário, Condena sempre o usurário, Ajuda o pedinte que tanto suplica, A alegria de dar o purifica…!
Existe aquele cheio de falsidade, Critica o bom pela sua bondade. Se enaltece com suas cobardias, Vive na tristeza e sem grandes simpatias.
O ser humano humilde e sensível, É uma á agua apetecível, O ser humano bom sente gratidão ao partilhar, Como o sobreiro que tanta sobra tem para dar.