Sem sabermos bem o que é o destino, Sem sabermos se é profano ou divino. Parece ter ordem cósmica ou sobrenatural, Destino que parece efémero e fatal.
Ninguém a ele pode escapar, Nem dele se pode livrar. Parece ser um dever cumprido, Dum sonho passado, vivido.
O destino existe e nunca é conhecido, Parece ser porto sem abrigo. O homem nasce com tudo predestinado, Seja no amor, na morte, no pecado.
Parece estar em sintonia com o Deus criador, Um ser supremo feito de paz e amor. Criaturas transcendentais repletas de luz, Te enfeitiçam com o destino que seduz.
Destino da criança que chora sem razão, Respiramos com a brisa a bater no coração. Entusiasmo com o espelho da vidraça, Destino que tudo conforta e abraça.