Falta-me progressiva consistência que me tire desta constante inércia do recordar.
Permeiam-me contrarreações ilógicas do universo; do meu universo.
Irrisório inaceitável tempo que desfaleça minha imutável memória atormentada por falsas angustiadas imagens.
Maldito brilho que por vezes ofusca meu coeso e desejável leal raciocínio.
Fatos agora estáveis foram, por vezes, acontecimentos importunos, que propuseram ao meu bem estar uma obscuridade incontínua, porém intransigível.
Embora uma situação não muito clara e nítida a mim mesmo, pude perceber confessadamente o que de caótica maneira me ponderava – e que talvez ainda o faça - meu oneroso conivente dionisíaco.
Ainda não compreendo porém, se estou franqueado disto que mal posso interpretar; que nem mesmo sei se ainda existe legitimamente.
É tudo inevitavelmente sobre eles, os olhos que me acorrentam por anos em um relance de ódio freudiano; a mais esplêndida e simplesmente bela face de todo e qualquer universo: hei de conquistá-la em meus sonhos platônicos ou tristemente afogá-la em minha morte vividamente devotada em tê-la.