serei eu uma aberração? ou dominam-me por ser deslumbrante?
preso nos ruídos que me parecem livres mas que não o meu preso no instinto da minha pobre existência preso com as minhas próprias cores mas nunca com a cor do céu porque essa nunca vi
olhem-me a alma e vejam a angústia e o desespero que aqui se encontram vejam o saber que posso mais mas que não me foi digno
as minhas asas foram trocadas por ganância e exibicionismo
tenham empatia e voem vocês para um dia me deixarem voar a mim