Acordei com o cantar de avezinhas afinadas, Olhei para o tempo sem pedir nada, O riacho leva agua abençoada, Acordei, esqueci mágoas…
Junto a roseira vi uma borboleta, Seu tamanho era tao pequeno, Se saciava num cardo mariano. Olhei para o meu limoeiro florido, Lagarto esverdeado meio esquecido. Caminho entre vinhas formosas, Suas folhas esverdeadas, Joaninhas atarefadas, Pedras graníticas e xistosas…
Olho para o céu azulinho, No meio da videira esta um ninho, Bem no alto do mais nobre pinheiro, Esvoaça um milhafre sorrateiro. Me espanto e tudo me apaixona neste vale encantado, Deus e o mundo seja Louvado…