Sinto a areia entre os meus dedos. Sinto o cheiro do mar a invadir-me. Sinto a calma que me transmitem as ondas.
Um dia na praia. Um dia em que desaparecem os medos Em que a paz me-os tenta dissuadir Com as mais puras sensações.
Um dia em que me sinto eu Sem dar explicação.
Durante os meus dias, Este é o meu apogeu O mais alto ponto O maior clímax Da felicidade que sinto.
Respiro toda a tranquilidade Tento que esta fique em mim E me faça rugir em prol de viver...
Que em vez da sobrevivência Eu tenha que optar pela vivência Optar pela respiração voluntária E não apenas na involuntária por obrigação.
Basta querer. Arranjar poder. De me poder mover. E repor vontades E liberdades.
Respiração ofegante. A nostalgia lembra o proibido. A Saudade amassa e esbofeteia O ilícito, o ilegal, o que não tem.... A permissão de ser lembrado Para cá entrar e marca deixar.