Madrugadas sempre foram solitárias,
Noites escuras e chão frio.
Mente ociosa pensando no mar,
Consciência cansada, mantida por um fio.
Cheiro de café passado, esfriando,
Som de dois pássaros se amando.
Luz azul me mantém acordado,
A memória dos seus olhos me mantém atado.
Suas fotos me tiram o sono,
E meus pensamentos me impedem de sonhar.
Versos perdidos, voando sem dono,
Alma exausta, que só sabe te amar.
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