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Fecha-se assim hoje mesmo, uma etapa longa e dura,
E agora sim, estou absolutamente são e convicto nos dizeres,
Compreendo toda esta longa etapa, até esta arquitectura
Não parei nem desisti, estou aqui para comigo viveres!

Preocupei-me cedo em ser puro, não com o não ser duro,
Meus gestos e minhas acções, são neutras e consequentes,
Penetrar no intimo das questões, levou-me ao cremadouro,
Não julgo gentes, nem compro amizades, das conscientes!

De que agora tenho ou não tenho saudades e recordações,
São dos carinhos destas gentes que são o que eu sentia,
Nas longas viagens me perdia de saudade e desvanecia,
Mas sempre as forças, na tortura, me levaram as ilusões!

Como tantos e outros jovens, jogando nesta vida de loucura,
Tantas vezes por eles e outras quantas por mim, eu aprendi,
Vi, suei e chorei, por tudo que passei e eu nunca me prendi,
Segurei sempre firme, o touro nos seus cornos, na aventura!

Propus-me porém a arriscar valores de gentes menos crentes,
Quando o mestre e sábio pai, me dizia olhando eu minha mãe,
Sempre esperaram para ver o que eu via, e preocupações além,
E ao encontro de tudo que diziam, eu fazia as asneiras constantes!

Eis que um dia, chorei de dor e o calor do lar, que nunca me abandonou,
Me trouxe de novo nas origens e aqui encontrei os valores, que bisquei,
Aposto-os agora a cada dia, quando a ti, também te encontrei, o amor começou,
Tudo que diziam meus pais e eu afirmava como inexistente, agora, mel, petisquei!

Autor: António Benigno
Código de autor: 2013.08.30.02.18
O olhar mais sóbrio, sobre este quotidiano,
Revela uma série de desvios, incontroláveis,
Ter responsabilidades é hábito mediano,
Centram-se nas necessidades, emergíeis!

Mostra-se o leme, entregue nas mãos sujas,
Se entendes o que digo, talvez até tu fujas,
Ouve-se as mais diversas, doentias, calamidades,
Entregues todos, ao antro, de irresponsabilidades!

Entremos no mundo diferente, sem valores,
Máquinas, controlam actividade dos motores,
Máquinas de desavinho, nas vidas dos condutores,
A central que comanda, é jogo só de bastidores!

Desgovernado povo, sem sítio para suas míticas cores,
Muda-se o tom de gentes, sem quaisquer pudores,  
Escolheres lugares, ou gentes, iguais aos modeladores,
Em tempo professores de culto, hoje sem valores!

Senhor prior, que nos ensina vivacidade e alerta,
Que nos prece segue, não é exemplo de galhardia,
É sim antro de filosofia e a porta não é mais aberta,
É convite de solidão, de gente sem luz do seu dia!

Completamente desorientadas e inapropriadas,
São hoje lei de exaustão, prisão e escuridão,
Esforços desajustados para fugas de milhão,
Povo sem tostão e governam maravilhados!

Autor: António Benigno  
Código de autor: 2013.08.01.02.13
Sputnik Andrade Oct 2012
No quiero amar a nadie porque cualquier persona podría ser mi padre, cualquier persona podría ser mi madre.

No es el miedo al error de Edipo.

Es el miedo a ser humano.

Porque todos somos sacos huesos. Y yo no sé si amo tu cara neblinosa, tus manos que tiemblan o la mecánica de tu rodilla o el lunar escondido en los pliegues de tu nuca.

Tal vez no es la piel. Tal vez es tu hígado, el color de la sangre machucada en los talones, la uña mal cortada.

Si Edipo hubiese sido mandado al extranjero, a hacer crecer los números en la Bolsa de Valores, jamás hubiese odiado a su padre, jamás hubiese amado a su madre.

Pero lo criaron para llorar, para pelear, para morir bajo el asfixiante peso del destino.

Yo no quiero amar a nadie porque es aceptar esa divinidad lejana, la negligencia de la carne, que somos débiles, tristes, pequeños, hermosos en detalle y nada más.

Vistos desde el monte Olimpo nos volvemos nada y piedras y musgo al lado de una camelia muy roja. Opacos, imperceptibles.

Yo no quiero amar, yo no quiero morir ni llorar ni sudar ni orinar bajo la sombra de un árbol resignado.

Yo no quiero *ser humano.
Sinto vontade de ver o meu País viver,
Como sinto vontade de ver as pessoas sonhar,
Desejo diariamente ver a submissão morrer,
E mais desejo que a perspicácia possa vingar!

Quero mesmo ver o meu país mudar,
Que todas as contas sejam transparentes,
Quero um país com cidadãos coerentes,
Sem rótulos, sem necessidade de catalogar!

Todos sejam cidadãos de primeira linha,
Que acordem em cada dia com vontade de vencer,
Que se veja o esforço de todos a aparecer,
Enfim, um Portugal digno que a todos convinha!

Que todos os angariados milhões sejam prosperidade,
Sejam semeados em benefício e para todos nós,
Se invista sobretudo nos valores da boa seriedade,
Na transparência leal de todos com todos nós!

António Benigno
Código de Autor: 2015012923340101
Natalia Rivera Nov 2014
Exijo que alguien me diga en donde está escrito que una mujer solo puede tener **** con una persona y si pasa de ese número automáticamente es puta. Si, este pensamiento es algo machista pero lo peor de todo es que es utilizado más en las mujeres que en los mismos hombres, me explico.

Las mujeres ven una mujer la cual se viste mostrando lo que le da la gana y rápido piensan en la palabra puta, cuando ven a otra mujer besándose con uno hoy y otro mañana piensan en que es una puta sin valores, cuando otra mujer tiene **** con más de 5 personas en dos meses lo que piensan es una puta que no se respeta. ¿Acaso creen que esta no es una actitud machista?
Mujeres que exigen igualdad entre hombres y mujeres pero critican a mujeres que se atreven a ser quienes son mientras que ellas están sentadas soplándose el culo y criticando. ¿Este pensamiento es tan poco prudente y es tan común hoy día, cual es el problema con que una persona, sea mujer u hombre, se sienta bien consigo mismo y decida tener una vida ****** plena? Son libres de hacer lo que quieran. Ellos escogen: con quien, con cuantos y en que lapso de tiempo lo hacen.

Pero como esta acusación estúpida radica más en las mujeres quiero concluir con esto. Mujer que me lees:
Si deseas vestirte con un traje corto y un escote en las tetas hazlo.
Si te gustan tres personas y tienes la oportunidad de besarlos a los tres hazlo.
Si quieres tener **** hoy con uno y mañana con tres hazlo.
Hazlo, olvídate del que dirán las personas porque seas casta, virgen y pura o puta, atrevida y coqueta hablaran de ti.

Natalia Rivera.
Um terceiro terço livrado de fúria e de autoridade,
Um homem duro bêbado e por demais vadio,
Procurando na noite prazeres de um defunto,
Sem vida, nem espaço para entrar em outra vida!

Se eu fosse assim escuro perdido pelos vícios,
E se eu me esquecesse mesmo, que eras mulher,
Procurasse nesses rabos oferecidos de saia,
Prazer, loucura, hábitos de gente vadia!

Se me pintasse de vida, e me vestisse de Gay,
Mostrando fantasias de pouco valor,
Coisas que mesmo feitas, eram coisas de contentor,
Seria eu assim Homem de mais esplendor?

Porque não posso ser eu assim, roto por fora,
E dentro ter o meu maior tesouro, partilhando-to,
Cheiro de verdades, carinhos e cimentados valores!
Porque não podes ouvir a experiencia, que nunca te enganou!

Querer fluir pensamentos alcoolizados, de uma vida sem fé,
Sem alimento quarente algum, que permanece duradouramente?
Nem tu sabes, nem eu entendo o porquê de não teres esperança,
Porque duvidas-te de mim se só te contei verdades confirmadas!

Autor: António Benigno
Dedico este poema à vida de merda da gente que está perdida.
Ontem descia a colina, pelos caminhos da natureza,
Foi quem sabe o seu trilho, que me mostrou a beleza,
Desde as plantas, ao ar que lá respirei, me maravilhei,
Foi nessa viagem que descobri, que ali tudo eu farei!

O cheiro a vida e os animais descascados de preconceitos,
A paz que se sentia entrar nos seus ninhos, eram preceitos,
De cores de luz ardente, onde o sol encoberto de folhas,
Mostrava atos ou sentimentos que são nossas escolhas!

Não escolho de quem posso gostar, mas escolho preservar,
Não luto pelo amor, se não o posso cultivar, porque não ó é,
Mas se eu escolher amar entre as folhas eu vou me mostrar,
E se estiver por trás delas, alguém, também deixo brilhar. Pois é!

É umas mistura de sons e tons, numa bebida alcoólica,
Sente-se os cheiros e sabores, escorrendo pela goela,
Percorrem-se os melhores encontros, gente acolita,
Se não são seus valores, nem são dele, nem são dela!

Porém, esta minha caminhada, vale escuro abaixo,
Que entre o brilho da estrela do dia mais claro,
Se perdi, porque vi, o que não guardei e encaixo,
E já vale adentro, hoje teu abraço é o meu amparo!

Autor: António Benigno
Código do texto: 2013.07.21.02.07
Hoje apetece-me penetrar no fundo da vossa escuridão,
E desde já, uma palavra ao leitor passageiro de viagem,
Estas palavras, são minhas e de quem as consegue ler,
Não são para ninguém, a menos que as consiga querer!
A todas as almas negras da minha vida, peço calma,
Não podereis ter sabor de vitória, nem de mim glória,
Sendo pobre que nem riacho sem peixes, ou rico de gral,
Como pobre, sou feliz porque respiro o cheiro do amor,
Do amor que me consola e que como eu se sente rico!
Se fossem de riqueza os meus bolsos, eram as coisas mais simples,
Que teriam lugar em minha vida, pois só assim me deitaria feliz!
Por isso nem que o corpo me tirem, nunca nem assim me venderei,
Nunca a vós darei almas negras, o desdém de perder a minha honra!
Por mais pobre que sejam minhas vestimentas, há coisas que manterei,
Minha integridade e valores de amor verdadeiro, por amigos e meu amor!
Eles conhecem-me a mim e eu conheço-os a eles, e de vós a ideia não mudarei!
Por isso, dediquem-se a ter uma vida de utilidade, deitem-se à noite ignorantes!
Acordem de manha, pensando em vossas vidas, porque eu estou vivendo,
Apesar de pensarem que quero gritar e me despedir, é mentira agora e será.
Será assim, sempre, porque o destino de minhas mãos, depende de eu querer,
Daquilo que me dedico, eu sei fazer, e por isso faço para as merecer!
O céu agora é escuro, distinto do meu coração verde de esperança,
Não desejo a meus inimigos, pior do que aquilo que quero para mim,
Porém, eu sei que o homem, não faz justiça tão atempo, como a de Deus!
E agora vou dormir, continuar sonhando com os sonhos que de dia já vivi,
Sei que vou acordar na lembrança de alguém, de quem eu amo e me ama também!

Autor: António Benigno
Código de autor: 2013.07.15.02.05
Eu vi as nádegas da minha mulher sendo apertadas e abertas por mãos grandes e peludas enquanto um trombolho descomunal abria caminho à caverna escura que acredito nunca antes ter sido explorada.

Eu ouvi os ecos no corredor de nosso apartamento, de sons transmitidos pelo esgoelamento de suas cordas vocais delirantes e indiferentes à opinião da vizinhança. Provei o sabor acre da facada pelas costas sem derramar uma gota de lágrima ou de sangue.

Os braços estavam amarrados à cabeceira, sodomizada, num transe hipnótico engendrado pelo pecado. Não me viram entrando. Sentei-me numa poltrona, ainda imperceptível, quase inexistente, um magma quente borbulhava em meu estômago, um vulcão erodia em meu peito, sentia morrendo todos os meus valores, toda a minha compreensão de mim mesmo, faltava-me ar aos pulmões, faltava-me alma ao corpo, já não poderia ser compatível com a ideia de pecado, o ódio se apossava como um demônio em meu corpo obrigando meus braços a se moverem, um escravo arrastado por suas correntes, arranquei minhas roupas, meu pau ereto desprovido de qualquer amor, de qualquer sentimento humano, erguia-se pelo horror, pelo prazer perverso que se apoderava das minhas ideias, o que estaria por vir me excitava.

Aquele homem diante minha indiferença. Seu pau broxado pelo terror da minha imagem. Meu pau duro como uma muralha impenetrável, pontiagudo como uma estaca, atravessou seu peito como uma lança, empalado pelo ânus até a boca. Mudo como um peixe fisgado pelo arpão. Castrado engoliu seus próprios testículos.

Ela com a pele esfolada em músculo crú, estuprada como uma puta barata pelo meu punho a atravessar sua boceta seca, amarrada com suas entranhas gosmentas e fedidas de mentiras e recoberta por fezes, esquartejei em treze parágrafos seu falso discurso . Deixei sua cabeça largada ao canto daquele quarto sujo.

Estancaram-se me encarando. Nenhuma reação, nenhum movimento.
Cuando el mirlo, en lo verde nuevo, un día
vuelve, y silba su amor, embriagado,
meciendo su inquietud en fresco de oro,
nos abre, *****, con su rojo pico,
carbón vivificado por su ascua,
un alma de valores armoniosos
mayor que todo nuestro ser.
No cabemos, por él, redondos, plenos,
en nuestra fantasía despertada.
(El sol, mayor que el sol,
inflama el mar real o imajinario,
que resplandece entre el azul frondor,
mayor que el mar, que el mar.)
Las alturas nos vuelcan sus últimos tesoros,
preferimos la tierra donde estamos,
un momento llegamos,
en viento, en ola, en roca, en llama,
al imposible eterno de la vida.
La arquitectura etérea, delante,
con los cuatro elementos sorprendidos,
nos abre total, una,
a perspectivas inmanentes,
realidad solitaria de los sueños,
sus embelesadoras galerías.
La flor mejor se eleva a nuestra boca,
la nube es de mujer,
la fruta seno nos responde sensual.
Y el mirlo canta, huye por lo verde,
y sube, sale por lo verde, y silba,
recanta por lo verde venteante,
libre en la luz y la tersura,
torneado alegremente por el aire,
dueño completo de su placer doble;
entra, vibra silbando, ríe, habla,
canta... Y ensancha con su canto
la hora parada de la estación viva.
y nos hace la vida suficiente.
¡Eternidad, hora ensanchada,
paraíso de lustror único, abierto
a nosotros mayores, pensativos,
por un ser diminuto que se ensancha!
¡Primavera, absoluta primavera,
cuando el mirlo ejemplar, una mañana,
enloquece de amor entre lo verde!
Leydis Aug 2017
Que no triunfe la traición,
que no revuelque el amor.
Que vivan las batallas,
las que arman el espíritu
aunque el cuerpo este desmigajado,
de esas que abren nuevos capítulos.

Que se despejen las brumas,
las vinchas que añudan
que se imponga la sabiduría
que se alce la harmonía.

Que vuelen los sueños
que encuentres su ecos,
que retumben por el cielo, la infinidad, y el universo,
que reclamen su puesto,
que retornen dispuestos
a hacer realidad cada uno de ellos.

Que lleguen amores que tengan valores.
Que sean tenaz, libres y en paz.
Que hablen con agrado en los labios,
que besen pausadamente,
que sepan sus besos a dulce granada,
que besen con entereza, espontaneidad y firmeza.
que en ello, rompan murallas de sospecha,
que manden las farsas a Seol.
que vengan con cantos, poemas o himnos,….
que alegren el alma,
que moren en la calma,
que quemen la cama,
que amen por todo lo alto,
con respeto y sin cuentos de hadas.

Que respiren ilusiones.
Que se duchen en pasiones…,
que sean cultos y eruditos de la vida.

Que vengan con una sola misión…..
luchando por ti y por la cima.

LeydisProse
8/3/2017
https://www.facebook.com/LeydisProse/
Eis um dia que nasceu ele e a fé de acreditar que o bem é o desígnio da sua vida nasceu também com ele.
Nos vários propósitos de cada um chegou o desígnio de mudança, que afinal outrora já por ela se suplicava.
O facto é que realmente o mundo e o homem perderam a consciência e todos os valores que nos faziam querer em sermos verdadeiros e de verdade morreram.
Na verdade, talvez este seja agora um desafio diferente. O tempo e a fome haviam crescido de tal ordem que a mudança desejada pedia luxúria, extravagância de afetos ocos e imbecilidade. Porém a mudança chegou.
Todos este cérebros de superioridade, incalculavelmente desvanecidos se deram conta de um problema quase comum. No entanto navegam-se mares, percorrem-se montanhas para perceber que o ditado amor que temos por as coisas que dizemos nossas tem de facto mais valor que a vida do corpo e também da alma de alguns. Tanto paço para estas cabeças ocas perceberem que temos de servir-nos do que abusamos tratar como nosso do que nem é de todos.
Bem seria acreditar que se devia assumir a posição de tratarmos o problema comum. Ligar os cérebros no tratamento desta doença vitoriosa.
O mal é sermos coniventes com ela e acreditamos que estamos a comandar esta geringonça global.
Vamos sofrer uma goleada histórica.
Muito me espanta, bons comportamentos de gente honesta, experimentado no caminho certo.
O que eu espero agora é que a consciência da soberania se não perca nos senhores definidos e intitulados sobramos. Não são grupos separatistas que vencerão está guerra. Quem irá vencer esta guerra é a natureza que criamos, ou tenhamos de vir a criar.
Estamos muito longe do mundo certo, e de início escolhemos o caminho mais longo do sentido incorrecto.
Obrigado aos que nos fazem acreditar mas ninguém pode carregar esta cruz sozinho.
Protejam-se e sejam solidários independentemente do desfecho.
Bem hajam
Autor: António Benigno
Código de autor: 2020.03.20.18.03..22.33.03.01
Valeria Chauvel Mar 2020
En los tiempos donde el sol huele a muerte
y en las noches barre por las casas,
nos acompaña como un fantasma
la guerra que en silencio vierte
incertidumbre en nuestras almas.

Hierve entre los hombres
un silencio prolongado
y las voces se hacen plomo,
negros augurios que carcomen.

Hoy tengo más miedo a la vida que a la muerte,
que si de riquezas se trata,
te entrego mis ojos
y que se desvanezcan ante la filantropía
como sombra de una utopía.

Temo por nosotros, por la humanidad
como un desolado ensueño surrealista.
Temo por la oscuridad que acecha,
de nuestras almas, la cara fría.

Hoy tengo más miedo a mi miedo que nunca,
cuando en la noche la esperanza trunca,
y desconfío.
Desconfío de la sombra que nos corroe.

Mis manos tiemblan cuando pienso,
pero al escribir se ponen firmes.
Mi moral, mis convicciones.

Vocifera una jauría inquieta,
el murmullo de la desesperación,
cuando veo a rostros hundirse en el vacío,
avivando la hoguera.

En el pasado vi escarlata que cubría la tinta.
Sobre los hombres sin derechos llovía,
el desgarrador improcedente vestigio
de un espacio sin salida.

Se habla de una conspiración
y se escudriña a un culpable,
pero no se habla de lo que desvela
la tragedia ante nuestras vendas.

Necesito saber que el burgués
no se llevará el pan
y que entre los muertos
no caminará la prole.

¿Será la vida digna de ser un fin?
si no es más que una guerra,
yo soy un zapato viejo e inútil.

Como geografías insulares en la ciudad
me retiro de las calles y renuncio.
Renuncio a ti, a nosotros, a mí misma,
y me niego a la enfermedad.

Nos miro y lloro a la injusticia
y a la vida calumniada.
Quiero creer en la humanidad.
Quiero creer en las personas
y naturaleza como estirpe del mismo oro.

Quiero creer que ganaremos
a quien irracionales dijo que éramos,
o parásitos de la vida misma,
y a la historia volcaremos.

Nos ganaremos a nosotros
como conquista, como humanos,
como el sentido a nuestro vacío.

Me arrodillo.
Me arrodillo ante calles desiertas
y por primera vez en mi vida rezo
y no es a Dios.
Rezo a la humanidad.
Rezo por valores que vivan
como virtud de nuestras almas,
aunque amenace la enfermedad.

— The End —